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Memory is a way of holding on to the things you love, the things you are, the things you never want to lose.
-- Kevin Arnold
(Bistrita, Romania)
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BILL SKARSGÅRD as COUNT ORLOK in NOSFERATU (2024), dir. Robert Eggers
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There’s something about arriving in new cities, wandering empty streets with no destination. I will never lose the love for the arriving, but I’m born to leave.
(Charlotte Eriksson, Empty Roads & Broken Bottles; in search for The Great Perhaps)
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Até onde a dor e a compreensão por amor vão? Até onde a dor de cada atitude, de cada palavra, de cada momento infeliz por amor, vai? E até onde a compreensão de todas essas atitudes se estende?
Por que quem amamos nos machuca tanto? Por que quando o amor bate na nossa porta é sempre de uma forma amaldiçoada e nunca de uma forma bonita? 5h04 da manhã e me pergunto se o problema sou eu. Por que o amor comigo é tão complicado, sendo que eu nado com tubarões por quem eu amo?
Eu entrego o que tenho, o que sou, o que restou. Eu atravesso oceanos com os pulmões queimando, arrasto minha pele sobre espinhos, mordo o próprio orgulho até sangrar—e ainda assim, nunca é suficiente. O amor me olha de cima, me observa em ruínas, mas nunca estende a mão.
Eu aprendi a medir o amor pelas feridas. Se doeu, então foi real. Se ardeu, então existiu. Se partiu meu peito ao meio, então valeu a pena. Mas por que o amor nunca me escolhe para ser a exceção? Por que nunca me encontra de forma gentil, nunca me envolve com braços que não pesam como correntes?
Dizem que o amor tudo suporta, mas até onde suportar é amor e não desistência de si mesmo? Até onde essa espera cega não é só a insistência em um porto que já afundou?
Talvez amar seja isso: insistir até perder a própria forma. Mas se o amor é mesmo tão grande, por que é sempre eu quem diminui?
Sara.
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Desde que te conheci, eu vivi indo do paraíso ao inferno sem descanso.
- R@y
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