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☾ taehcng ☽
O oscilar da cabeça era característico, a negativa era clara de que ele não estaria falando sobre aquilo novamente em nenhum momento tão cedo e ninguém podia culpar o menino por ter aberto a boca em uma parte onde não devia no prego, e agora ele tinha dois problemas em seu bolso, sendo que um estava mais perto do que ele queria. Ou então, mais longe do que ele desejava. “Eles têm cogumelos para todos os cantos por lá, você sabia disso?” o resmungo veio quase como uma reclamação, sendo que aquela noite ele tinha sido o único exagerando naquilo para falar alguma coisa. Com receio, virou-se em direção a Minjoon, ainda encolhido foi se aconchegar ao lado do mais velho. Não tinha nenhum barulho vindo do lado de fora da casa, as luzes estavam acessas e nada físico para que Taehong pudesse temer, mas ele ainda sim sentia medo de alguma coisa; e tinha certeza que aquilo vinha de dentro. “E-eu não sei se eu consigo mais ficar longe de você, hyung,” a fala ficou abafada contra o braço alheio, escondido ali.
Quando ouviu o menino mencionando os cogumelos, já percebeu com o que estava lidando ali. Provavelmente ele não queria estar dizendo tudo o que despejara sobre Minjoon, e não era como se o mais velho pudesse ficar aproveitando o momento tanto daquele jeito. Era quase como se estivesse se aproveitando de Taehong. No entanto, perdido em pensamentos, acabou arregalando um pouco os olhos quando percebeu a maior aproximação do garoto, incerto se deveria fazer alguma coisa, ainda mais ao ouvir o seu pequeno comentário que fez o coração de Minjoon pular uma batida. Engolindo em seco, o menino decidiu que não faria mal acolhê-lo num momento daqueles, tentativamente passando um dos braços ao redor de Taehong para trazê-lo mais para perto de si, sem saber exatamente o que deveria dizer. Não devia se confessar naquele momento, mas não pôde se segurar. Havia uma possibilidade dele nem lembrar daquilo depois, de qualquer jeito. "Eu nunca consegui, pra falar a verdade."
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☾ taehcng ☽
Sabia que estava praguejando a falta de perguntas alguns segundos atrás, mas tudo o que ele queria naquele momento era que eles ficassem ali em silêncio até tudo aquilo sumir, toda a situação estranha que havia sido criada entre os dois simplesmente desaparecer. Não podia mentir dizendo que era feliz tentando ignorar a existência de Minjoon, mas pelo menos não parecia tão doloroso do que estar perto dele e não ser do jeito que verdadeiramente queria. “Eu não consigo parar de pensar em você,” respondeu, usufruindo ainda da sinceridade sem nenhum tipo de filtro que estava dominando a sua mente; não era como se ele tivesse alguma coisa para perder de qualquer modo. “Fui ao prego procurar… Alguma coisa para me distrair, eu sei que eu não deveria. Eu sei!” os olhos fechados com força, demonstrava como ele estava incomodado de estar na própria pele naquele momento, de ter feito o que fez aquela noite. “Eu pensei que ia ajudar a esquecer. Nem que fosse um pouquinho. Mas ao invés disso, me trouxe direto pra você.”
Se qualquer coisa, nunca imaginaria que a resposta que ganharia de Taehong seria uma daquelas; pequenas palavras que deixaram Minjoon totalmente sem saber o que dizer, o rosto completamente inexpressivo. Se preocuparia com a própria falta de reação se não estivesse tão perplexo ou se seu coração não estivesse batendo fortemente no momento, o som sendo mais alto que sua respiração em seus ouvidos. A língua passou pelos lábios, na intenção de umedecê-los, mas ainda estava incerto do que deveria falar ou fazer, os olhos ainda fixos sobre Taehong. Queria dizer que se sentia daquele jeito também -- que não parava de pensar no mais novo a nenhum momento --, mas tinha quase certeza de que aquilo não estava sendo dito com lucidez, e Minjoon estava um pouco preocupado. "Taehong... O que você fez? No prego, quer dizer" perguntou, ao invés de reconhecer as coisas que ele dissera, tentando descobrir se aquilo era coisa do momento ou não.
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☾ taehcng ☽
Nem a aproximação do outro fez com que erguesse a cabeça, ainda na mesma posição, se qualquer coisa apertando mais dos joelhos contra o próprio perto. Quando ouviu o chamado do mais velho, demorou um pouco para poder atendê-lo, sabendo que teria que o fazer de qualquer jeito, mas a experiência com a água não foi muito boa. Ao tentar bebericar do copo, sentiu como se todo o estômago estivesse se revirando com a hipótese de estar recebendo mais alguma coisa em qualquer tempo dali para frente, o que fez o moreno devolver o corpo de imediato para Minjoon. “Eu não consigo…” ainda falava baixo, diferente do tom que usara quando chegou batendo na porta do mais velho. “Me desculpa, hyung.”
Observou de perto enquanto o menino pegava o copo, esperando por algum tipo de reação dele, e não era como se já não estivesse esperando que ele devolvesse o mesmo intocado. Um suspiro baixo lhe escapou quando ouviu o pedido de desculpas de Taehong, esticando-se para deixar o copo na pequena mesa de centro antes de novamente se virar para o mais novo, incerto do que deveria falar. "Tae..." o apelido lhe escapou quase que sem querer, e Minjoon engoliu em seco, forçando-se a deixar as palavras saírem. "Por que você... Precisava me ver?"
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☾ taehcng ☽
Não receber nenhuma resposta do outro parecia ser ainda mais doloroso do que ser bombardeado com um bando de perguntas que ele não sabia como responder. Para a infelicidade de Taehong, o efeito que antes dominava a sua mente parecia estar diminuindo e ele sentiu-se imediatamente mais exposto com o reconhecimento daquele fator, o que foi o suficiente para que ele se encolhesse totalmente na lateral do sofá, trazendo os pés para cima do mesmo ao abraçar seus joelhos com força, a testa encostada ali enquanto ele sentia a boca salivar. Acreditava que era uma das reações pós-consumo do fungo que havia atormentado sua cabeça, mas parcialmente também acreditava que era o constrangimento submergindo.
Infelizmente, Minjoon não demorou tanto tempo quanto gostaria no processo de encher um copo d'água para Taehong, logo estando o carregando na direção da sala, para o menino. Por mais que ainda estivesse receoso, sentou-se ao seu lado, uma distância considerável entre os dois quando pigarreou baixo, tentando trazer a atenção do menino para si de onde ele estava quase tentando se esconder de Minjoon. "Taehong? Sua água" disse, a voz suficientemente calma quando estendeu o copo para ele, comprimindo um pouco os lábios. Não gostava do estado em que ele se encontrava. "Bebe tudo, por favor."
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☾ taehcng ☽
Deixou que ele o puxasse, tentando fazer o que podia para ajudar com que a situação não acabasse sendo desastrosa para os dois e quando ele o guiou para dentro de sua casa, Taehong não disse mais nada naquele meio tempo. A cabeça indo se encostar contra o ombro do mais velho quase como se fosse acostumado com aquele toque todo, quando fazia muito tempo que não ficava de fato tão perto assim do loiro mais do que o necessário. Se qualquer coisa, culpava a noite da tempestade que era quando se lembrava de tudo ter mudado. “Eu precisava ver você,” foi sincero quando disse aquilo, os olhos cerrados quando ele não tinha a menor intenção de se mover do contato alheio ao menos que ele o fizesse por conta própria. “Não me pergunta porque,” continuou com a voz ainda baixinha.
Minjoon tentou não pensar em como toda a situação era tão cômica quanto era desesperadora, pois isso só o faria perder a noção do que estava fazendo ali. Tentando não prestar muita atenção no menino agora em seu ombro, andou com ele até o sofá após fechar a porta, dando um jeito de fazer Taehong se sentar ali, hesitando um momento por ter escutado sua fala. E quando abriu a boca para perguntar o porquê daquilo, teve que engolir em seco, sem saber realmente como reagir. Ainda continuou em pé, comprimindo um pouco os lábios por um momento. "Eu... Vou pegar água pra você" murmurou, se retirando dali o mais rápido possível na direção da cozinha, tentando agir como se aquilo não tivesse lhe afetado.
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☾ taehcng ☽
“Sim, você fez,” ele respondeu com a mesma birra de antes. Pelo menos Taehong tinha conseguido se segurar e não acabar dizendo que o menino tinha culpa por estar ocupando sua cabeça vinte e quatro horas por dia, mesmo antes do incidente que eles se permitiram colocar nos limites da cidade, como tinha percebido que estava sentindo a falta dele mais e mais a cada dia e como aquilo chegava a lhe dar dor de cabeça; o suficiente para ele procurar auxilio em algo tão banal como alucinógenos. Quando ouviu a pergunta dele, acabou bufando as mãos instaladas no chão quando tentou se levantar, mas o próprio peso era demais para si mesmo, ele percebeu quando caiu mais uma vez no chão, voltando a encarar o mais velho ali na porta com uma das mãos estendidas novamente, mas agora era um pedido de ajuda. “Me ajuda?”
Preferiu tentar não argumentar com Taehong naquele estado; afinal, não valia a pena, já que não receberia respostas coerentes, de qualquer jeito. Minjoon não estava exatamente no melhor humor para aturar Taehong daquele jeito, mas sabia que não tinha opção nenhuma além de ajudá-lo no que quer que fosse. Era fraco pelo mais novo e, infelizmente, sabia disso. Observou enquanto ele tentava seguir a fala de Minjoon, comprimindo um pouco os lábios quando o viu caindo, e isso o fez suspirar baixo, assentindo em silêncio para ele. Então, prosseguiu em estender a mão para o menino, fazendo força para puxar seu corpo, mais pesado do que deveria, e tinha a testa levemente franzida quando começou a ajudá-lo a entrar dentro da casa, uma mão ao redor de sua cintura só para apoio.
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☾ taehcng ☽
Em um momento de lucidez, Taehong imaginou que ele pudesse rolar para fora dali até chegar em sua casa, se esconder em algum lugar e fingir que aquela noite nunca aconteceu de maneira nenhuma, mas já era tarde demais quando a porta foi aberta e ele se lembrou exatamente por qual motivo tinha se arrastado até ali. O rosto de Minjoon que estava presente na maioria dos seus sonhos e pensamentos, o deixando conturbado o suficiente para levar Taehong a fazer qualquer coisa que fosse ser capaz de bloquear tudo aquilo; principalmente provar de substâncias suspeitas no seu caminho para casa. Aquele não era quem Tae usualmente era, mas a mente estava fora de condução fazia alguns dias. “E-eu não sei,” o tom saiu todo embolado, a língua mal funcionando pela dormência do que tinha comido não fazia muito tempo. O rosto que estava totalmente erguido na direção do mais velho, ajudava na tarefa de machucar o menor ainda mais por dentro com a visão que tinha do ex-namorado. “Acho que— Acho que eu fiz uma besteira, Minnie,” o apelido característico saiu sem ele nem mesmo ter o arrependimento de o conter, uma das mãos se erguendo para apontar o outro. “É culpa sua! Você tem que me ajudar! Shhhh Hansol não pode me ver desse jeito!”
Minjoon passou um longo momento encarando Taehong, mas foi só olhar no fundo de seus olhos que percebeu que ele estava diferente; alterado de uma maneira que Minjoon não sabia realmente como lhe afetava. Comprimiu um pouco os lábios quando ele começou a falar consigo, o apelido que ele utilizou trazendo sentimentos para Joonie que ele provavelmente não deveria sentir novamente, principalmente num momento como aqueles, e acabou erguendo as sobrancelhas, surpreso, quando ele lhe acusou. “Culpa... Minha? Mas eu não fiz nada. Céus, Taehong” bufou baixo, mas logo respirou fundo, pensando rapidamente em como podia ajudar o menino. No estado que ele parecia se encontrar, era difícil pensar em algo. Minjoon não sabia se tinha psicológico suficiente para aquilo. “Certo, que seja, hum... Você consegue se levantar e entrar?”
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(( @minjxon ))
Taehong via quatro pés em sua frente e ele podia jurar que dois daqueles o pertencia, ele só não fazia a menor ideia de quais eram realmente seus ali no chão enquanto pisada no que parecia ser uma forma engraçada em sua cabeça; o corpo era leve como se ele estivesse, de fato flutuando, mas ele ainda podia sentir as pedras incorretas abaixo dos próprios pés enquanto ele tentava encontrar o seu caminho. Se o perguntassem ele mentiria; mas os cogumelos encontrados no caminho do prego até a cidade tinham feito mais do que bem para a mente do rapaz que andava tão pesada ultimamente que ainda era uma surpresa sua cabeça não estar no chão, muita preocupação para alguém tão pequeno, ele acreditava. Alguém tão pequeno. Para ter a si mesmo feito aquela comparação, Tae provavelmente não estava em seu melhor estado. O destino era incerto até ele erguer o rosto e se deparar com uma porta familiar, não era a de sua casa, mas fazia o mesmo trabalho como se fosse. Certo de que, se ele acabasse descendo a sua e surpreendesse o irmão mais novo em seu estado atual, aquilo lhe traria ainda mais consequências, foi esse o único motivo que o guiou até a madeira onde os punhos bateram com veemência. Claro que não tinha nada a ver com o fato de que Minjoon era a única coisa que rodopiava a sua cabeça desde que eles se encontrado outro dia, e se os pensamentos fossem ainda maiores enquanto estava ali, de pé em frente a porta dele. Mais uma vez os punhos foram contra a porta, antes do Kang decidir que o corpo estava pesado demais e deixar-se cair sentado bem ali, rente ao batente da casa.
Depois de ter quase caído mais de quatro vezes e batido alguma parte de seu corpo em algum canto da casa em vários momentos, Minjoon tinha certeza de que aquele não era o melhor dia de sua vida. Provavelmente seria melhor se ele apenas ficasse quieto num canto e não incomodasse mais ninguém. Ou foi o que ele pensou quando deitou em sua cama e fechou os olhos, sendo interrompido cerca de dois minutos depois por batidas em sua porta. Após alguns segundos esperando, no entanto, ela parou, e Minjoon pensou que conseguiria se livrar de quem quer que estivesse ali dessa vez. Mas antes que pudesse tentar dormir novamente, as batidas voltaram a soar pela casa, e o menino grunhiu baixo quando se levantou da cama, resmungando consigo mesmo até abrir a porta. Assim que o fez, acabou erguendo as sobrancelhas quando viu o menino sentado bem aos seus pés, e por um momento não soube realmente o que dizer. “Taehong?” chamou, a confusão clara em sua voz. “O que está fazendo aqui?”
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☾ taehcng ☽
No segundo em que as coisas ficaram mais reais, foi quando Taehong pode sentir a sua consciência voltando; mesmo que os pensamentos de quão errôneo estava sendo naquele momento ainda não tivessem chegado inteiramente, ele teve a curta visão dentro de sua mente que aquele ali era Minjoon, o próprio Minjoon que tinha destruído toda a sua confiança uma vez, independente de quão difícil podia ver o outro tentando melhorar a situação entre os dois. Quando o beijo foi quebrado por ele, todos os pensamentos voltaram de vez, e apesar de ainda ter tornado a mover os lábios contra os do mais velho em um segundo beijo, não demorou para estar se afastando, as mãos caindo primeiramente para a sua nuca, e então os seus ombros. Tae tinha a própria fronte pressionada contra a do loiro e os olhos fechados antes de tomar um pouco de espaço e deixar as mãos caírem dele. “I-isso…” ele não conseguia nem ao menos brigar com Minjoon naquele momento. “Você precisa me deixar ir, hyung,” foi o que ele conseguiu murmurar antes de se afastar completamente, não esperar por nenhuma resposta antes de estar de pé e acelerar o passo para dentro da cerca novamente. Taehong nem ao menos fez sua supervisão se alguém estava por ali antes de pisar fundo em direção a própria casa, deixando a mão destra se erguer para ter o indicador pressionando o lábio inferior que formigava. Todo o corpo formigava. E ele não sabia se estava pronto para aquilo tudo mais uma vez.
Minjoon sabia que aquilo tudo era bom demais para ser verdade. É claro que não poderia se ver naquela situação por muito mais tempo, pois logo Taehong estava impedindo que o beijo continuasse da maneira que gostaria. Minjoon teve que comprimir bastante os lábios para impedir um resmungo de lhe escapar, o fato de estar ainda extremamente próximo dele lhe causando sensações que não saberia explicar. Engoliu em seco quando ouviu as palavras do menino, e em questão de segundos, não tinha mais a testa dele colada na sua, mas sim acabou abrindo os olhos para vê-lo se afastando na direção da cerca antes que Minjoon pudesse dizer qualquer coisa. Foi deixado ali, sem saber o que fazer, os batimentos cardíacos a mil por hora quando bufou baixo consigo mesmo, uma mão indo para os próprios cabelos e os empurrando para trás, mas não foi o suficiente para diminuir a temperatura de seu corpo. Sabia que o que Taehong havia dito era somente a verdade, mas Minjoon não podia concordar com aquilo. “A esperança é a última que morre” acabou murmurando consigo mesmo, um suspiro pesado lhe escapando quando os braços se juntaram ao redor dos joelhos, voltando a observar a paisagem da cidade destruída, logo abaixo.
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☾ taehcng ☽
Se lhe dissessem aquela manhã que pela noite era aquilo que Taehong estaria fazendo, ele iria da cara da pessoa e continuaria descrendo que aquilo aconteceria, mesmo ali quando ele percebeu que o outro já ocupava o lugar. Mas no momento em que pode sentir os lábios de Minjoon contra os seus, era como se a porta que tinha lutado tanto para fechar depois de tanto tempo tivesse se escancarado e daquela vez ele duvidava que conseguiria bater a mesma fechada outra vez. Foi por isso mesmo que ele se entregou; céus, Taehong não tinha um momento de felicidade em muito tempo e ele podia se deixar aproveitar aquele curto abismo que existia entre o próximo estado enlouquecedor que ele entraria; não tinha como ignorar, de qualquer jeito. Foi por isso que ambos os braços se ergueram, o suficiente para os ter em volta do pescoço de Minjoon e não se importar se aquilo estava o puxando em sua direção, se fosse para ser lúcido; ele nem ao menos teria ficado ali para começo de conversa.
Quando Minjoon sentiu o toque característico dos braços de Taehong ao redor de seu pescoço, seu cérebro parou de funcionar por um instante. Incerto se deveria ou não continuar com aquilo por muito mais tempo -- afinal, já era um milagre que o mais novo retribuíra sua iniciativa --, a hesitação de Minjoon fez com que ele quebrasse o beijo momentaneamente, mas logo estava retomando o mesmo com uma força de vontade um pouco maior, o corpo se movendo para mais perto de Taehong até poder sentir a lateral de sua coxa tocando a dele. A mão, que antes estivera em seu rosto, desceu até sua nuca, acariciando o local levemente, e esperava bastante que sua mão não estivesse tremendo.
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☾ taehcng ☽
Já estava cogitando a possibilidade de se levantar dali e correr de volta para casa, provavelmente evitar Minjoon em todos os encontros dos rebeldes dali para frente e nunca mais dirigir a palavra ao outro pelo o que tinha acabado de fazer, ele provavelmente também achava toda aquela situação não favorável para onde eles se encontravam no momento. Porém, como sempre, Taehong foi completamente surpreendido e para alguém que costumava se próprio citar como um verdadeiro leitor de momentos, ele nunca estaria esperando a ação que o mais velho fez em seguida. E só aquilo lhe trazendo tantas memórias, tantos pensamentos que só os lábios alheios e aquele lugar em especifico poderiam trazer. Derreteu como se estivesse sendo colocado dentro de uma fogueira — ironicamente o corpo se esquentando de imediato como se ele estivesse realmente dentro de uma. Os ombros relaxaram no momento que ele moveu os lábios contra os de Minjoon em uma ação tentativa, tomando o reconhecimento de onde ainda era familiar para si mesmo, independente de quanto tempo tivesse passado. A destra foi se apoiar em uma das pernas do loiro, afim de inclinar o rosto em sua direção e não perder o contato ainda.
Ficou um tanto surpreendido quando pôde sentir Taehong retribuindo o seu beijo sem nenhum tipo de resistência, e é claro que Minjoon não reclamaria nem um pouco por isso. Agradeceu mentalmente pelo feito dele, podendo sentir sua mão presente em sua perna, e apenas usou aquilo como uma confirmação de que ele queria aquilo tanto quanto o próprio Minjoon. Não demorou a estar aprofundando um pouco mais o beijo, por mais que o ritmo calmo ainda existisse; por mais que estivesse tentando levar as coisas o mais devagar possível para não assustar muito Taehong, cada célula do corpo de Minjoon estava agitada, e seu corpo esquentava a cada segundo que se passava, parte pelo fato de estar finalmente beijando Taehong, depois de tanto tempo, e parte pelas memórias que o ato e o local lhe traziam.
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☾ taehcng ☽
Era como se todo o ar fosse drenado dos pulmões de Tae naquele momento, enquanto ele encarava Minjoon e duvidava que fosse conseguir desviar a atenção nos próprios minutos que se passaram, estático no mesmo lugar, até os dedos haviam parado de se apertar no próprio braço quando ele foi capaz de digerir sobre o que o outro falava, mas a cabeça ainda dava voltas nos mesmos lugares. Isso porque se sentia exatamente do mesmo jeito, só que nunca teria coragem o suficiente para admitir aquilo em voz alta ou para si mesmo. Sendo noventa e nova por cento do tempo guiado por seus instintos, culpou os mesmos quando se viu inclinando o corpo na direção do mais velho até que estivesse suficientemente perto dele para pressionar seus lábios juntos. Era um erro, definitivamente. Mas era um erro que Taehong estava com as palmas das mãos coçando há muito tempo para ter; e na lista de erros que ele já tinha listados em sua vida, aquele era provavelmente um dos que ele dificilmente se arrependeria. “Céus… E-eu…” seu momento de bravura não iria durar muito, obviamente. Logo estava voltando a se afastar do outro, com espanto saindo até da sua voz provavelmente. “E-eu não… Não deveria. Eu— Me d-desculpa, ah.”
Não era como se Minjoon pudesse pensar em qualquer coisa que aconteceria após sua pequena confissão. Se Taehong não imaginasse que ele pudesse ter aqueles sentimentos mesmo depois de tanto tempo, ele com certeza teria uma ideia mais bem formada agora. E mal conseguiu se preparar para o momento em que sentiu a aproximação maior de Taehong e, então, os lábios dele nos seus próprios, fazendo Minjoon arregalar ligeiramente os olhos, surpreso. E passou um longo momento daquele jeito, até quando o “beijo” foi quebrado. Continuou encarando o mais novo enquanto ele se embolava com suas palavras tentando pedir desculpas pelo feito, e Minjoon só via um problema naquilo tudo: o fato de que estavam separados naquele instante. Sem nem pensar direito, Minjoon apenas negou com a cabeça veementemente e, num único movimento, acabou com a distância entre os dois, levando uma das mãos para a lateral do rosto de Taehong e deixando que seus olhos se fechassem no momento em que capturou os lábios do menino nos seus próprios, desta vez iniciando um beijo que esperava que fosse correspondido, seu coração batendo fortemente dentro do próprio peito.
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☾ taehcng ☽
Já podia esperar por aquilo acontecendo, não podia? Era claro que nenhum dos dois havia, de fato, superado o final de relacionamento imposto pelo próprio Taehong quem estava ali novamente se encolhendo só para não chegar perto do mais velho mais do que deveria, afinal ele tinha princípios na própria cabeça. Mas foi só ouvir as palavras alheias que era como se aquilo simplesmente não existisse mais, ainda um pouco confuso com o contexto que eles estavam, era óbvio que Taehong iria mais a fundo para saber os pensamentos alheios. “C-como assim?” pediu, os olhos ligados no rosto dele como se existisse algum magnetismo ali.
Minjoon estava se segurando para não sair dali, por mais que provavelmente fosse o certo a se fazer. E mesmo que não estivesse olhando diretamente para Taehong, sabia exatamente o tipo de confusão que estaria estampada em seus olhos. Minjoon não queria lidar com isso. Mesmo assim, deu de ombros mais uma vez, incerto do que dizer. “Eu acho que... Só vou realmente poder me considerar solteiro quando eu te deixar ir” engoliu em seco, virando o rosto para fitá-lo e reunindo toda a coragem que tinha para deixar as próximas palavras escaparem. “E eu não quero te deixar ir. Ainda não.”
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☾ taehcng ☽
Taehong não sabia o que estava fazendo, em geral ele nem ao menos deveria ter ficado ali para começo de conversa. Era muito mais saudável se simplesmente tivesse dado a meia volta e ido para qualquer outro lugar antes que o mais velho se quer notasse sua presença, mas não era o que parecia que o destino estava reservando para ele; no final das contas “fácil” nunca tinha sido uma palavra para descrever a sua situação de vida de qualquer jeito. Os lábios se comprimiram quando ouviu a resposta dele para o que havia falado, já tentando caçar qualquer outro assunto para que não ficassem ali no meio de uma tensão que tinha iniciado, porém a atenção foi captada pela continuidade da fala de Minjoon. Por mais que a mente estivesse tentando se fazer de desentendida perante a nova onda de informação, o coração ia por um caminho completamente contrário quando tomou as rédeas das emoções e subitamente batia mais forte dentro do peito. “Mas você está solteiro, não está?” arqueou uma das sobrancelhas, avaliando o rosto do outro. Definitivamente, se Minjoon estivesse se envolvendo com alguém, Taehong saberia. “Por que você achou que ele iria apitar?”
Minjoon sabia que deveria apenas parar de falar e, preferencialmente, sair dali e deixar que Taehong tivesse um momento de paz com os próprios pensamentos, mas era um pouco tarde demais. Já havia deixado as palavras escaparem e sabia que seria questionado. Por isso mesmo, nem se surpreendeu quando as perguntas de Taehong lhe atingiram, fazendo o menino fechar os olhos momentaneamente, assentindo para a primeira questão dele. Aliás, estava solteiro. Só o seu coração que não aceitava esse fato. Quando voltou a abrir os olhos, passou a mordiscar levemente o lábio inferior enquanto dava de ombros. “Não sei” o tom de voz era baixo, e ele engoliu em seco, tentando não dar para trás com aquilo tudo. “Acho que... Eu posso até estar solteiro, mas... Na minha cabeça, essa não é minha situação atual. Nunca estive realmente solteiro.”
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☾ unattainablegreen ☽
“Eu prefiro pensar que ela significa vida”, disse mais para si do que para o outro. Não era incomum que ela escutasse a inferência mais simples da sua cor, mas isso a incomodava um pouco. “Mas, e se alguém o encontrar?” perguntou com um riso abafado escapando entre os lábios.
“Vida... É uma boa concepção. Gosto do jeito que você pensa” assentiu para a menina, um pequeno sorriso aparecendo em seus lábios, e então franziu o nariz para a possibilidade que ela levantou, dando de ombros brevemente. “Então não tem mais jeito. Vou ter que me jogar de um prédio.”
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☾ taehcng ☽
“Então porque nós não estamos sabendo de nada?” ele questionou, as palavras acentuadas como se estivesse demandando uma resposta imediada do outro, por mais que talvez nem ele mesmo sabia daquilo. Taehong pelo menos era intruso para se meter na conversa dos rebeldes que guiavam o grupo na maioria das vezes, Minjoon podia ser esperto, mas raras eram as vezes que o via se envolvendo sem ser chamado de verdade. Por estar olhando diretamente para o mais velho, conseguiu ver o sorriso dele e isso o fez estreitar os olhos brevemente. “Vou fingir que eu não tô vendo você rir da minha desgraça, hyun— Minjoon,” ao contrário de quando eles estavam na frente da sua casa, Taehong não tinha nenhum motivo para se referir ao mais velho com tal honra e respeito naquele momento. “Ainda tô com dor de cabeça, e fazem alguns dias,” o Kang quando começava era difícil se conter, e era mais fácil falar com Minjoon do que ele se lembrava que fosse, talvez porque sabia que agora ele não iria lhe olhar com todo o tom repreensivo que os outros costumam. “Dizer que eu estava solteiro também foi complicado,” as palavras saíram com a mesma velocidade que ele só teve de se arrepender. Os olhos pressionados com força fechados. “Quer dizer— E-eu… Uh, nós— Eu não…” Tae respirou profundamente para conseguir se recompor, soltando seus joelhos em seguida, mas podia sentir os altos das bochechas já esquentando mais do que deveriam. “Faz tempo que ninguém me perguntava esse tipo de coisa. Só isso.”
Por mais que quisesse esclarecer todas as dúvidas de Taehong, ele sabia tão pouco quanto o próprio menino, e a única coisa que pôde fazer foi, mais uma vez, dar de ombros. Era claro que Minjoon estava perdido na situação, mas o garoto não iria atrás de informações quando ele não havia sido comunicado de nada. Provavelmente sabiam que ele não concordaria com nenhum tipo de ataque. Comprimiu um pouco os lábios no instante em que pensou que o pronome de tratamento escaparia da boca de Taehong, mas logo o seu nome voltou a ser mencionado e ele preferiu ficar quieto, apenas sorrindo de canto com sua fala. Não era como se Minjoon não fosse aproveitar os pequenos momentos que podia para fazer tal coisa. E estava ouvindo calmamente as coisas que Taehong jogava em sua direção, um tanto feliz por ele estar conseguindo conversar civilizadamente consigo depois de tanto tempo, mas no momento que o escutou mencionando o estado civil que fora questionado antes, o próprio corpo congelou. Ficou parado por um longo momento, não imaginando que o outro teria a mesma dificuldade que a si mesmo para dar uma resposta concreta àquilo, mas acabou engolindo em seco, tentando ignorar a maneira com que ele driblou a situação. "Eu também" murmurou, os olhos ainda bem fixos à sua frente, não tendo certeza se deveria deixar aquilo escapar. "Tive problemas respondendo essa pergunta, quer dizer. Pensei que ia apitar, por algum motivo" riu abafado, mas não tinha humor algum ali, levando uma das mãos para a própria nuca, coçando o local por puro hábito frustrado. "Mas então... Não apitou. E eu não sabia como me sentir."
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☾ unattainablegreen ☽
“Sério? Cor legal”, os olhos dela brilharam um pouco, já que sempre se admirava um pouco ao conhecer pessoas que eram cores incomuns. “Também tenho um desses. Muito bem escondido”
“Obrigado, eu acho. A sua também, aliás. Me lembra natureza e tudo o mais” riu abafado, incerto se estava ofendendo a menina com o seu comentário, e assentiu brevemente depois. “O meu fica tão bem escondido que até eu mesmo esqueço onde foi parar, às vezes.”
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