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@jxngwho

I've been hoping all this time for Phum to have someone by his side.

WE ARE THE SERIES (2024) - Episode 12

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Minho não sabia nada sobre a vida do amigo, mas estava óbvio que o mesmo tinha alguns traumas que o impediam de ter relações interpessoais, sendo essa a razão pela qual o lufano era o seu único amigo. E apesar de ambos já serem amigos, o moreno ainda continuava muito distante e inseguro com a sua presença, algo que poderia entristecer o loiro se o mesmo não prezasse tanto a amizade deles e o tempo do outro garoto. Ele esperaria o tempo que fosse necessário para conquistar a confiança total do amigo, e mesmo que isso eventualmente nunca acontecesse, não importava, Minho continuaria perto do outro, amando e respeitando do jeito certo. Ao perceber que o grifano se encolheu com o seu toque, afastou-se e deu espaço para que o outro se sentisse confortável novamente, contudo, por algum motivo, tudo aquilo pareceu desencadear um medo e desespero no moreno e o Shin se sentiu culpado. - “Hey, Jung, está tudo bem. A gente não precisa ir na enfermaria, ok? Eu prometo que não vou obrigar você a ir, tudo bem?” - ele tentou acalmar o outro do jeito que podia, sendo que a sua maior vontade era de se aproximar e abraçá-lo para lhe dizer que estava tudo bem e que ele estava ali e não lhe faria mal, contudo, sabia que isso só pioraria a situação. Aquele toque tinha sido um impulso por parte do loiro, que se deixou levar pela preocupação, porém, ele jamais invadiria o espaço do outro novamente, ia esperar pacientemente pelo dia que o amigo se sentisse confortável e lhe desse abertura e autorização para tocá-lo. - “Você está com fome? O que quer comer? Eu posso ir na cozinha e pegar alguma coisa para você comer.” - começou a questionar o outro, numa tentativa de o distrair e trazer de volta para a realidade, se bem que, ele realmente estava se disponibilizando para fazer qualquer coisa pelo amigo. - “Você gosta de assistir filmes? Qual o seu favorito? Tem um monte de filmes trouxas legais que podemos assistir juntos, se você quiser.” - ele continuava a bombardear o outro de perguntas, ao ponto de achar que talvez estivesse exagerando e que tudo aquilo tivesse o efeito contrário do que queria. O seu olhar ainda estava sobre a figura assustada do amigo, e apesar da preocupação, ele ainda esboçava um sorriso gentil e caloroso, assim como o seu tom de voz permanecia suave e tranquilo.

Ele não entendeu bem como e quando o outro se prontificou ajudar a chegar em sua cama, talvez por estar com dor demais para prestar atenção nessa aproximação, mas algo em si se alegrou em receber a ajuda, contudo, essa fagulha de felicidade logo se esvaiu dando lugar ao medo de estar sendo um fardo para Minho, este que poderia estar passando com seus entes queridos mas que estava com um garoto problemático. "N-não.. Eu, hmm-.." A fala morreu ali mesmo ao perceber que o outro estava erguendo a mão para lhe tocar e, como um reflexo de um passado não tão antigo assim, acabou se encolhendo. Sabia que o Shin nunca faria nada para lhe machucar, mas graças aos maus tratos e abusos físicos sofridos por sua família, era inevitável não reagir dessa forma. Jungwoo ergueu lentamente o olhar para fitar a face estupidamente bela do colega quando este o informou de que passaria o Natal em Hogwarts, seu coração acelerou ainda mais. Ele queria sorrir, queria abraçá-lo, talvez até rir, não sabia explicar a sensação que acontecia dentro de si, mas apesar de serem boas, permaneceu imóvel intercalando o olhar entre aqueles olhos tão amáveis e o sorriso encantador de Minho. Em contrapartida ao que começou a sentir, o grifano estremeceu com a breve menção de ir até a ala hospitalar. Automaticamente segurou a mão alheia quando este foi arrumar sua franja. "Não! Por favor, não!" Suplicou enquanto se afastava do loiro, temendo que Minho insistisse em levá-lo e, naquele instante, o medo de ser tocado começou a dar sinais novamente, o que o fez afastar a mão do loiro. Madame Pomfrey sempre que o via, o forçava a tirar sua máscara, e por um momento, algo em sua mente o despertou, e se essa fosse a ideia de Minho? O grifano entrou em estado de alerta e pânico, se afastando ainda mais até bater na parede, as mãos erguidas em frente ao corpo na intenção de se defender e os olhos arregalados, olhando cautelosamente para a figura do outro, observando cada movimento do Shin.

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Quando o lufano viu o estado em que o outro se encontrava, não demorou muito para que o seu sorriso animado se desfizesse e desse lugar a uma expressão preocupada. - "Hey, Jung?" - o tom de voz só deixou ainda mais expressa a sua preocupação. Ele logo se apressou em chegar no amigo e segurá-lo pelo braço, ajudando-o a caminhar até à cama e fazendo-o se sentar. - "O que está sentindo? Já foi na enfermaria? Já tomou a medicação?" - questionou preocupado, se abaixando na frente do moreno para ficar à sua altura. Os seus dedos desviaram a franja da testa do grifano para que enfim pudesse pousar a palma da mão sobre ela, numa tentativa de medir a temperatura do amigo. - "E não se preocupe com o meu trem porque eu vou passar o natal aqui, com você e cuidando de você." - respondeu, sorrindo amavelmente enquanto a sua mão sentia a temperatura de cada pedaço de pele da testa do outro. - "A sua testa está quente, talvez seja melhor irmos até à enfermaria para medir a febre." - sugeriu, arrumando de novo a franja do amigo e fitando os olhos dele com um sorriso suave nos lábios. E enquanto olhava no fundo daqueles olhos tão lindos e carregados de mágoas, Minho não pode deixar de imaginar no quão lindo deveria ser o seu rosto também.

Havia algo em Minho que sempre o alegrava, especialmente aquele jeito espalhafatoso do loiro que o deixava com uma vontade de sorrir abobalhado mas que por costume, reprimia. Com o passar do tempo, ele percebeu que a presença do outro em sua vida deixou de ser algo que queria evitar para algo que necessitava, causando uma sensação incômoda em seu coração e sua mente quando não estava com o Shin. "Minho...." A voz mansa e dócil do moreno se fez presente depois de um longo tempo. Ele quase permitiu que a vontade de abraçar o amigo se fizesse realidade, mas por norma sucumbiu acreditando fielmente que deveria se recompor. Passou tempo o suficiente com Minho para saber que o loiro era alguém caloroso e que gostava dessas coisas, mas temia descobrir que o outro não gostaria de seu toque e essa ideia o machucava, mas machucaria ainda mais se fosse verdade, então enquanto estava na imaginação, era uma dor que conseguia controlar. Jungwoo começou a falar novamente para perguntar o que o lufano estava fazendo ali quando uma onda de tosse seca o impediu de continuar a frase, ele se apoiou no criado mudo e colocou a mão na barriga, fechando os olhos com força. "Desculpe... O que está fazendo em Hogwarts ainda? Você precisa se apressar, vai perder seu trem."

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Já era natural ver um sorriso nos lábios do lufano, na verdade, nunca ninguém o tinha visto sério ou triste, contudo esse sorriso conseguia aumentar ainda mais quando via o grifano. Talvez fosse um pouco exagerado da sua parte dizer que estava com saudades do amigo quando eles tinham estado juntos no dia anterior, mas ultimamente, Minho sentia essas saudades constantes do outro garoto. - "Surpresa!" - exclamou animado, tirando as mãos que estavam escondidas atrás das costas e revelando um saco cheio de guloseimas, essas que não duraram muito tempo porque o saco rompeu e elas foram todas parar ao chão. É, a sorte definitivamente era inimiga do loiro. - "Os nossos doces!" - o lufano conjurou rapidamente um feitiço para apanhar todos os doces de uma vez, pousando-os numa mesa presente no dormitório. - "Acho que ainda dá para aproveitar alguns." - falou, apontando para a mesa com doces e coçando a nuca meio sem jeito por ter estragado a surpresa.

Muito embora soubesse que deveria voltar para a casa pelo final do ano, não porque desejavam sua companhia nas datas comemorativas mas porque era sua obrigação estar pela residência a fim de ajudar nos preparativos, ele também estava ciente de que o pai e a madrasta detestariam que regressasse doente, afinal, seria outro problema para eles lidarem e Jungwoo já era uma presença pouco aclamada por seus familiares, estando doente era ainda pior. Por esse motivo, ter ficado em Hogwarts foi a melhor escolha, sem contar que poderia ter mais privacidade uma vez que todos os seus colegas não estavam pelo colégio. Então era de se esperar que desse um salto de sua cama, quase caindo da mesma, ao ouvir a batida na porta. Rapidamente alcançou sua máscara e a colocou enquanto caminhava para abrir a porta e encontrar ninguém menos, ninguém mais, que Shin Minho. Se não fosse pela face coberta, o loiro teria visto a surpresa em seu semblante, ainda que os olhos arregalados pudessem denunciar. "Minho?"

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i just want you for my own, more than you could ever know. make my wish come true, all i want for christmas is you.

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Este ano o Natal seria um pouco diferente para o lufano. Após muito insistir com os pais, estes que ficaram pouco felizes com a decisão do filho, conseguiu convencê-los a deixá-lo passar o Natal em Hogwarts. A razão pela qual estava fazendo isso? Bom, ela tinha um nome e sobrenome: Lee Jungwoo. Quando o loiro soube que o amigo estava doente e passaria o Natal sozinho no castelo, não teve como ficar indiferente, na verdade, ficou até bastante animado por ter a oportunidade de passar aquela celebração junto dele. A verdade é que desde aquele dia na enfermaria, onde Jungwoo cuidou de um Minho machucado, a amizade dos dois garotos foi crescendo cada vez mais ao ponto do moreno confiar suficientemente no loiro e não fugir mais. E era em nome dessa amizade e carinho imenso que o lufano tinha subornado um grifano com doces para ajudá-lo a entrar na sala comunal da grifinória. - "Obrigado." - agradeceu ao outro garoto, sorridente e simpático como sempre, seguindo por fim as indicações que lhe foram dadas e caminhando até ao dormitório do Lee. Ainda pensou em entrar sem bater, para a surpresa causar um maior impacto, contudo, preservava bastante a privacidade do amigo e também não o queria assustar ou afugentar com abordagens mais invasivas. Então com um sorriso singelo nos lábios, ansioso por ver o amigo, bateu à porta e esperou o outro responder-lhe.

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SEUNGKWAN STORY OF EROS 🏹 SEASON'S GREETINGS 2022

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don’t waste your time ‘cause i’ll let you down, you better off alone. you better run from me

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A surpresa mesclada com o susto estavam nítidas na face do oriental com aquela aproximação. Como havia acontecido? Não havia contado a ninguém sobre o que queria, não que conversasse muito com os demais alunos, no entanto, ali estava Shin em sua frente. Jungwoo franziu o cenho sentindo a boca de seu estômago formigar, e essa sensação tomou conta de sua derme, completamente nervoso e confuso com a súbita aparição do lufano. Não sabia como agir e nem o que falar, queria ser tão gentil quando Minho estava sendo consigo, mas havia uma grande barreira para que o Lee se envolvesse com qualquer um e os muros eram fortes, possivelmente, inquebráveis. Apesar disto, não queria soar rude, indiferente ou frígido a cerca do comportamento do loiro. Ele soltou um suspiro de leve e encolheu os ombros, desviando o olhar da face angelical e dócil do menino para o saco que o mesmo carregava em mãos. Já havia visto muitos alunos com feijõezinhos de todos os sabores, contudo, eles ingeriam os mesmos e não brincavam, como o faria se nem nunca provara um? O moreno franziu o cenho, expressando a confusão em sua face quando voltou a encarar o menino não muito longe de si. Jungwoo tombou a cabeça para o lado, questionando-o de forma não verbal sobre como aconteceria o jogo.

Sentia algo diferente, isso não poderia negar, com a presença do Shin. Talvez porque o lufano era, contrariando grande parte do medo que levou Jungwoo a não se aproximar dele, uma pessoa amistosa e alegre. Claro que parte disto contribuía para que o moreno se sentisse assustado, não estava habituado aquele comportamento e nem mesmo em receber atenção de alguém cujo personalidade fosse enérgica como a de Minho. Os lábios de Jungwoo se entortaram em um meio sorriso, muito embora este acabasse por ficar escondido por trás da máscara, e assentiu de leve com a cabeça. Sem compreender muito, preferiu aceitar a resposta do mesmo. Mas a postura mudou em uma rápida fração de segundos quando ouviu a pergunta provinda de Minho, Jungwoo arregalou os olhos ligeiro e negou veemente. “Não! Não! Por favor, não é isso!” Exclamou encarando-o com um olhar visivelmente culpado. “É que.. Bom, não sei… Só não estava esperando isso…” Respondeu sendo sincero em suas palavras. O Lee não conseguiu evitar de sorrir perante o bico formado nos lábios alheios, achando adorável na mesma proporção que se tornara engraçado. “… Eu adoraria.” Concluiu, por fim. Não queria tirar conclusões precipitadas e, sem sombra de dúvidas, não era de sua índole julgar terceiros, então era melhor deixar que Minho ficasse na borda da linha de sua zona de conforto e ver aonde aquele jogo poderia levá-los.

Minho não conseguia parar de sorrir perante a presença do outro garoto. Era facto que ele sorria frequentemente e que todo o mundo era privilegiado com o seu belo sorriso, mas ele sempre sorria para as pessoas e nunca por causa das pessoas. A verdade é que Jungwoo nunca foi invisível aos olhos do lufano, este que o observou mais do que uma vez ao longo daqueles anos, porém, como se o destino não os quisesse juntos, sempre que tentava aproximar-se, algo acontecia. Contudo, ali estavam eles, depois de tantas tentativas falhas, o destino parecia estar finalmente dando uma oportunidade para eles se aproximarem e o loiro iria não só aproveitar como também criar outras oportunidades para que aquele contato entre eles se pudesse transformar numa amizade. E depois de tantas tentativas, era normal que estivesse ansioso, com medo que o outro negasse a sua presença, porém, para sua felicidade, o moreno aceitou. Foi impossível não reparar na relutância do outro garoto ao aceitar, então, já ciente da personalidade do mesmo, o loiro tentou ser o mais cuidadoso possível na sua abordagem, não querendo assustar e afugentar o outro. - “Eu prometo que vai ser divertido.” - falou animado e sorridente, sentando-se ao lado do outro garoto e olhando rapidamente para o rosto quase totalmente coberto, porém, esse rapidamente demorou mais tempo do que esperava. Não era novidade para ele e nem para ninguém em Hogwarts que o grifano escondia o seu rosto, sendo que ninguém conhecia de facto o rosto da pessoa que se escondia por detrás da máscara, boné e dos óculos escuros ou franja em frente aos olhos, contudo, isso não era um impedimento para o lufano o apreciar. Ele não precisava de ver o seu rosto ou olhar nos seus olhos para o admirar, atrás de toda aquela camuflagem, estava uma pessoa com um coração puro e uma beleza incomum, e isso, era e é o que sempre importou para Shin Minho.

Com medo de deixar o outro desconfortável com o seu olhar, voltou à realidade e desviou a sua atenção para o saco que tinha em mãos, soltando um sorriso mais tímido que ninguém reparou por estar com o rosto abaixado. - “Eu vou explicar para você como se joga, é bem fácil.” - começou a falar, quebrando aquele silêncio que poderia ser constrangedor e incomodo para o outro. Retirou dois feijãozinho do saco e mostrou-os ao outro. - “Estes feijõezinhos têm vários sabores, alguns deles bem ruins, então a brincadeira é nós dois colocar-mos um feijãozinho na boca e tentar adivinhar o sabor que o outro tirou. Quem adivinhar mais vezes ganha, então a gente tem que ser bom disfarçando quando o feijãozinho for ruim.” - explicou animado, explicando também os vários sabores que poderiam encontrar no saquinho. - “Aqui, o seu feijãozinho.” - esticou a mão na direção do moreno e esperou que o mesmo abrisse a mão, timidamente, pousando ali o feijãozinho e o fitando de seguida com um sorriso largo no rosto. - “Aos 3 colocamos ele na boca.” - avisou antes de começar a contagem. - “1,2,3!” - o loiro colocou o feijãozinho na boca, assim como o outro garoto, este que foi mais meticuloso em colocá-lo debaixo da máscara, de modo a não mostrar o seu rosto. E em meio àquela brincadeira, em momento algum o lufano se importou com o facto de estar em desvantagem por não conseguia ver o rosto alheio, até por que, ele não se importava com o jogo e tão pouco se importava em ganhar. A única coisa que importava para Minho, era aproveitar aquele momento, criando memórias e oportunidades para que momentos como aqueles se pudessem repetir.

[CLOSED]

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{ past ; 13 yo | present ; 16 yo | future ; 25 yo }

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your muse reaction to a love misunderstood with my muse

Minho caminhava animadamente em direção à biblioteca enquanto carregava um saquinho com misturas dos seus doces favoritos. Tinha-se tornado quase um hábito diário o loiro ir à biblioteca somente para encontrar Jungwoo estudando sozinho na mesa de sempre, então, mesmo que aparentemente fosse contra a vontade do moreno que esses encontros acontecessem, eles aconteciam pela força de vontade e persistência do lufano. O Shin adentrou a biblioteca e quando chegou perto da mesa onde o moreno se sentava habitualmente sozinho, viu que o mesmo estava acompanhado de uma garota grifana. Uma parte de si ficou feliz por ver o outro perto de alguém que não fosse ele, acreditando que o mesmo pudesse estar fazendo outras amizades, mas havia uma outra parte dentro de si que o deixou inquieto, principalmente quando viu a garota soltar uma risada e pousar a mão sobre a de Lee. Aos poucos o sorriso costumeiro de Minho foi desfazendo-se e uma expressão confusa moldurou todo o seu rosto. Ele nem sequer conseguia ver o rosto do grifano por que estava coberto pela máscara e o chapéu, porém, sentiu-se triste ao imaginar que o mesmo podia estar sorrindo e apreciando o toque e companhia da garota. Completamente confuso com aquele sentimento, Minho deu meia volta e saiu dali o mais discretamente possível, olhando cabisbaixo para o saquinho de doces na sua mão.

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hey i'm ugly and you're pretty, so if we become a couple, we'd be pretty ugly

Hey, não fale essas coisas! Não sei se era para ser uma piada ou algo sério, mas de qualquer modo, não fale isso. E em todo o caso, mesmo não sabendo quem é você, me deixe corrigir para você: if we become a couple we'd be a double pretty.

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Posso colocar uma foto sua na entrada da minha casa pra quando as pessoas vierem me visitar, terem um motivo pra aplaudir?

Porque iria precisar da minha foto para as pessoas aplaudirem? Tenho a certeza que você é mais do que motivo suficiente para elas aplaudirem, porque tenho a certeza que você é uma pessoa igualmente maravilhosa.

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let's watch squid games but every time someone dies, we have to kiss

Assim, eu não costumo sair beijando as pessoas enquanto assistimos algo juntos, a menos que essa pessoa seja importante para mim e eu goste dela de um jeitinho especial. Me desculpe se a minha resposta o/a magoou, mas eu nem sei quem é você, então seria um pouco estranho eu aceitar, entende? Espero que sim e mais uma vez me desculpe.

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Assim, não tenho nada contra, as vezes sofreu com alguma mulher ou alguma coisa assim mas aí um homem querer dar pra outro homem? Eu acho que isso é falta de caráter e vergonha na cara dele.

Se você não tem nada de bom para falar, por favor, não fale. Sabia que pode guardar esses pensamentos apenas para você? Sabia também que se esforçar um pouquinho, pode mudar esses pensamentos errados? Somos todos diferentes e está tudo bem, não precisa ser tão cruel assim, porque eu acredito que você consiga ser melhor do que isso. Existem muitas coisas erradas no mundo, mas amar alguém e querer entregar-se de corpo e alma não é uma delas, sabe? Antes de serem dois homens, são dois seres humanos que estão apenas vivendo as suas vidas, buscando felicidade e que acima de tudo merecem ser respeitados. Então por favor, não faça isso de novo. Se você quer continuar com esses pensamentos e não está disposto a entender os outros e se reeducar, o problema é seu, mas jamais volte a falar isso em voz alta com o intuito de magoar quem apenas quer ser feliz. Lembre-se: não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizessem consigo.

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