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Que saudade de um café.
Mas não qualquer café.
Café com gosto de fim de tarde.
Café que soa como estar sentada com meus pais e conversando sobre nossa semana.
Café que cheira a janta de mãe quase pronta.
Café que lembra casa. E saudade.
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Te amar acalma uma ferida em mim tão antiga que eu já nem percebia o quanto doía.
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E mesmo que fosse possível me conhecer por inteiro, ao final desse processo eu ja não mais seria a pessoa que era quando me conhecestes.
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Nós amamos conscientes de que aquilo que mais nos trouxe felicidade, um dia também trará a maior da dores.
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Eu estou bem sabe
Não me entenda mal, passei um longo... tempo.
Todos falam da depressão e ansiedade, mas não ha realmente como entender sem passar por isso em primeira mão
As noites mal dormidas, revirando na cama que parece forrada de formigas, com a mente a mil, pensamentos cruzando tão rapido que você mal acompanha o ritmo.
Ataques de ansiedade desencadeados por uma ida rápida ao dentista ou ao mercado. Ou simplesmente naqueles dias que sua consciência parece estar contra você desde o segundo que abre os olhos, te trazendo memórias, pensamentos, incertezas que te corroem lentamente.
A sensação de não conseguir sugar ar suficiente, como se não houvesse espaço suficiente no peito. O coração acelerado. As cócegas incomodas do suor frio escorrendo pelas costas.
E então o esgotamento constante, a sensação de não ter forças nem para respirar, muito menos falar ou levantar da cama.
O ar do quarto escuro que parece parado há uma eternidade contribuindo para o sentimento de estar sufocando.
E ainda sim, mesmo desconfortável na propria pele, não importa. Nada importa. Você não consegue se lembrar de uma única coisa no mundo inteiro que queira, algo que te faria sorrir por um segundo.
Algo que te fizesse sentir.
Então não importa. O ontem, o hoje, o amanhã. São apenas dias iguais sem importância. Repleto de culpa, solidao e vergonha.
São esses detalhes um milhão de outros mais. Os olhos secos. A dor no estômago que ja não sabe se é enjoo ou fome. As lagrimas que caem sem qualquer ruído ou reação. Os ataques de raiva.
Eu estava lá.
Eu não tenho certeza se saí.
Me sinto como se vivendo uma mentira. Eu faço exercícios, me alimento bem, passeio com meu cachorro, passo os fins de semana na fazenda.
Eu prometi que lutaria por mim. Dei minha palavra. E as vezes eu acredito que consegui, que estou bem. Mas se for honesta, em cada ação, cada pensamento, de cada dia, tem uma sombra que me acompanha a todo segundo. Eu a sinto como sentiria um membro fantasma. Bem ali ao meu alcance, mas ignoro sua presença.
Eu finjo que não a vejo.
Finjo que não seria tão facil quanto respirar, voltar para aquele lugar.
Ela está sempre me esperando de braços abertos.
Sempre ansiosa para me envolver.
E eu luto tanto contra isso. Eu sigo o roteiro ao pé da letra, cada linha, ponto e vírgula, porque tenho medo que assim que tropeçar, ela vai me pegar.
E não sei se sairei novamente.
-Divagações
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Eu procurava amores divinos em corações mundanos.
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E são os pequenos detalhes eu acho.
A forma como você morde a bochecha quando está concentrada.
O beliscar dos dedos sempre que está nervosa.
O jeito que olha pro ceu toda vez que começa a chover, como se fosse o dia mais bonito de verão.
As sobrancelhas erguidas e o olhar esbugalhado quando está intimidada.
Talvez também a dancinha saltitante que faz pela casa quando acorda num bom dia.
Com certeza o fato de cantar Have you ever seen the rain toda vez que tem medo dos trovões.
É por carregar um bolsinha com ração na bolsa pra caso encontre um animal de rua faminto.
Seu jeito teimoso quando dizem que algo não tem mais solução ou conserto.
Acho que quando teus olhos brilham cheios de orgulho ao falar dos seus amigos e da conquista mais recente deles.
E como fica adorável de nariz e bochechas vermelhas depois de ter um ataque de risos. Ou depois de chorar.
Por ser uma das ultimas pessoas do mundo a escrever cartas e dar flores apenas por dar, para fazer alguem mais feliz, mesmo que por um segundo apenas.
É sua certeza de que existe esperança até pro pior dos homens.
São mil coisas. Um milhão de coisas. E todas elas são você.
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“Querido Trauma - Eu nunca mais fui a mesma depois que te conheci. Acreditei que certas coisas seriam passageiras, mas você fez uma fortaleza em alguma parte do meu cérebro, imagino que não tenha planos de partir. Você é um enorme filho de uma puta, me ferrou de tantas formas que não consigo nem numerar, nós na garganta, síndrome do silencio, medo, vergonha, apatia, sem falar da aversão a qualquer tipo de contato físico. As vezes me pego imaginando alguns dos momentos preciosos que você roubou de mim. Como me arrependo de ter prestado tanta atenção em você, meu presente era muito mais valioso que meu passado, onde você deveria ter ficado. Aquela vontade insaciável de ser sempre mais forte, não passava de uma covardia disfarçada de força, me afastei dos amigos, da família e até de mim mesma. Me apaixonei pela adrenalina e de qualquer outra coisa que me fizesse sentir viva, simplesmente por me aproximar da morte. Em minha solidão, me apaixonei pela luta pois ela transforma meu corpo frágil em algo mais forte, me apaixonei por lugares altos, pois eles fazem as coisas parecerem pequenas, inclusive os problemas e me apaixonei pelo universo pois ele é tão magnificamente belo que torna qualquer Trauma insignificante. É tão patético escrever para você, já que não passa de uma criação da minha cabeça. Criei a teoria de que seria fácil te destruir e as vezes quando estou bem até consigo te tratar como uma enorme piada. O trauma que se disfarça de fênix, é interessante como te derrotei mais de mil vezes, mas você sempre consegue voltar das cinzas. Só te digo o seguinte, vou te derrotar quantas vezes for preciso. Hoje tenho amigos, sou próxima da minha família e graças a minha nova visão de mundo, as vezes esqueço que você existe. Agora são muitas coisas contra você, não estou mais sozinha. Aos poucos vou deixando de carregar essa culpa pesada que não me pertence, não existo para sofrer por algo inexistente, eu não mereço esse inferno de castigo. Vai se foder, Trauma maldito! Me devolva o tempo, as experiências e momentos que perdi. Você estava lá, eu estava ferida e para não ferir eu tive que fugir. Quando mais porradas você me dava mais eu fortalecia. Você fez eu valorizar a vida e cada momento bom. Me ajudou a me aproximar das pessoas com o coração mais puro, tá que algumas vezes errei feio, mas de maneira geral, elas são incríveis. Você me queria enjaulada e eu desbravei o mundo. Sabe, eu não desejo nada demais, eu só quero ser normal. Queria acreditar em Deus, pois quem tem fé nele arranja forças do além. Queria conseguir escrever tudo que sinto, mas é impossível me livrar dos sentimentos. Queria conseguir chorar para lavar a alma, mais minha razão diz que lagrimas não resolvem problemas, então não deixo cair nenhuma. E para as pessoas que passam pelo mesmo que eu, digo, não pedimos para nascer, mas nascemos, não queremos morrer, mas no fim vamos morrer como todos. Toda essa vida é tão trágica, mas sabe de uma coisa… Mesmo durante a noite, temos a lua para iluminar. Encontre a sua e quando menos perceber terá forças o bastante para seguir em frente.”
— Teoremas do Tempo
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“Mas cara, as pessoas são tão vazias de conteúdos e tão cheias de futilidades que dá até preguiça de conhecer novas e mantê-las em minha vida. Eu até tentei me conectar com algumas, mas nada! elas não me tocam em nada, já cheguei a pensar que o problema era eu e talvez até seja, mas não é possível que só eu pense dessa forma, não é possível que não exista uma alma como a minha perdida por aí. As pessoas só falam de sexo, drogas e bebidas, só querem pegar sem se apegar e dar o golpe, só pensam em festas e lugares lotados de pessoas tão vazias quanto elas; vivem de aparências e acreditam que o corpo vale mais que a alma, que a beleza exterior é o que importa, mas de que adianta você ter um corpo sarado e uma mente doente? ser bonito, mas não saber manter uma conversa interessante? não me encaixo nesse mundo, esses dias até tentei achar meu lugar por aí, saí, encontrei pessoas e tentei conhecê-las, fracassei, elas não querem ser conhecidas ou talvez não exista nada pra conhecer nelas, estão vazias… estou em dúvida, não sei. Estou cansada. É raro encontrar quem ver além do que se é, ninguém mais senta pra assistir o pôr do sol, ninguém mais conta as estrelas, ninguém mais sente as canções, elas tocam, as pessoas ouvem, mas não escutam, perderam a sensibilidade. É triste. Dá pena de ver.”
— Caren B.
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“As palavras sempre ficam. Lembre-se sempre do poder das palavras. Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo.”
— A Menina que roubava livros.
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Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.
Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.
Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.
Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.
Certeza é quando a ideia cansa de procurar e pára.
Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.
Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.
Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.
Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.
Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.
Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.
Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.
Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.
Paixão é quando apesar da palavra “perigo” o desejo chega e entra.
Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não… Amor é um exagero… também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.
-Definições, Adriana Falcão.
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