Olá!! Me chamo Rhaissa, tenho 17 anos e criei esse Blog com intuito de apresentar conteúdos sobre meu universo favorito, que é o literário, e a diversidade existente nele. Aqui farei indicações, resenhas e opiniões sobre meus livros favoritos, com foco nos saficos!
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✿ Significado e origem da palavra "sáfico".
Na literatura, "Sáfico" refere-se à poesia sáfica, que é um estilo de poesia lírica associado à poeta grega Safo, que viveu na ilha de Lesbos no século VI a.C. Safo é conhecida por seus poemas líricos que expressam amor e desejo por outras mulheres, o que lhe rendeu a reputação de ser uma poetisa lésbica. Assim, o termo "sáfico" pode ser usado para descrever qualquer poesia, tema ou estilo artístico relacionado ao amor entre mulheres.
Já no contexto da sexualidade: "Sáfico" é usado como algo relacionado à "homossexualidade feminina". A palavra tem origem no adjetivo grego "sapphikós", que significa "de Safo". Ao longo do tempo, o termo "sáfico" foi adotado para descrever mulheres que sentem atração romântica ou sexual por outras mulheres.
É importante ressaltar que o termo "sáfico" não deve ser usado como um termo exclusivamente lésbico, como posteriormente era utilizado, já que o mesmo abraça todas as mulheres que gostam de mulheres em todas as siglas da comunidade LGBT, e nem sempre um relacionamento entre duas mulheres é um relacionamento lésbico.
Por exemplo: Um casal com duas mulheres lésbicas pode ser considerado um relacionamento lésbico (ou sáfico também, ja que nele estão mulheres que sentem atração por outras mulheres), já um relacionamento entre uma mulher bissexual e outra lésbica, ou simplesmente duas bissexuais e etc, é considerado um relacionamento SÁFICO.
Resumindo, sáfico é um termo utilizado para para se referir a todas as mulheres que amam outras mulheres independente de qual sigla ela esteja inserida. :)
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A história do livro "Os sete maridos de Evelyn Hugo" fala sobre a lendária atriz cubana de Hollywood que tinha memoráveis cabelos loiros e pele oliva, Evelyn Hugo. A atriz, que iniciou sua carreira muito jovem e com muita dificuldade alcançou o sucesso, sempre estave sob os holofotes — Seja protagonizando um filme vencedor do Oscar, um escândalo ou simplesmente aparecendo com um novo marido... Que até aquele momento, era o sétimo, pra ser mais exata. Prestes a completar seus 80 anos, a atriz decide contar sua verdadeira história, — aquela que ficou por debaixo do tapete durante toda sua carreira — mas isso com apenas uma exigência; que Monique Grant, uma jornalista até então desconhecida no seu ramo, fosse a sua entrevistadora. Ao embarcar nessa jornada, Monique vê que nada na vida da atriz foi realmente mostrado ao mundo e, principalmente, que nada é por acaso.
O livro em si trás a tona diversidade, mas ao mesmo tempo o preconceito que era praticado e normalizado na época, já que se tratava dos anos 60. O grande foco do livro foi o romance vivido entre Evelyn e uma outra atriz, a Celia St. James. As duas inicialmente se tratavam apenas de boas colegas de trabalho, mas com o tempo engataram um lindo romance escondido, porém, cheio de complicações e discussões. Existia diversos conflitos internos entre o casal, sendo um deles o fato de Evelyn sempre colocar sua carreira acima de tudo e todos, além de, pela época vivida havia muito preconceito no mundo contra os membros da comunidade LGBT, mas também continha o preconceito interno dentro do casal, ja que dentro da história, diversas vezes pôde ser visto ambas proferindo frases lesbofobicas ou bifobicas uma para a outra. As diversas brigas entre as duas, onde ambas saiam extremamente machucadas, levaram elas a se separarem e se reencontrarem apenas anos depois, quando se casaram escondidas do mundo e viveram cerca de 1 década unidas antes que Célia morresse de insuficiência respiratória. Evelyn se arrependeu pelo resto da vida por não ter ido atrás de sua amada antes.
O livro os setes maridos de Evelyn Hugo, foi uma obra que me tocou profundamente, pois se trata de uma história extremamente bem escrita, intrigante e que trata do amor de uma forma real e desmascarada, onde duas mulheres estão aprendendo a se amarem, a resolverem seus problemas internos e externos, e apesar dos problemas entre si, jamais deixaram de se amar... mesmo que o final tenha sido trágico de certa forma. Evelyn termina sua entrevista com Monique dando indícios de que terminaria com sua própria vida, já que havia perdido todas as pessoas as quais amava, e isso incluia sua filha. Dito e feito.
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