Uma paixão transcrita por meio de suas próprias conturbações.
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tempo: o maior dos diálogos
- (...) Amanhã a noite você vai estar desocupado, rock star?
- Vou sim, pesquisadora.
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1. observação
Quando leio essas coisas em um dia comum me parece mais enjoativo que torta de chocolate com cobertura de merengue.
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Um texto fatidicamente perdido que precisa ser guardado mesmo 100% fora do contexto
Um beijo, mil reações e a história para uma vida
*sem revisão 14/11/2016
Aquela segunda foi um dia completamente sem pretensões, acordei as 9h após uma noite mal dormida e o único plano era almoçar com meu pai e estudar físico química, passei algumas horas ouvindo música e vendo as noticias do dia, as coisas típicas de um feriado a pessoas como a mim.
O dia foi conturbado, a volatilidade do meu pai supera até isótopos de hidrogênio: Ele pode explodir alguma emoção a qualquer momento e eu não sou diferente, então como em qualquer reação química para gerar equilíbrio ocorre troca de moléculas, eu e meu pai ofensas... Neste mesmo tempo, um garoto muito doce e insistente me chamou para sair e havia 5,45 no meu bolso, logo, não pagaria nem um sorvete com esse dinheiro, recusei imediatamente o convite, não que não quisesse ir, apenas não teria como, afinal mesmo que algumas coisas sejam meramente simbólicas ou não façam tanta diferença, odeio ser dependente, ele se incomoda um pouco com isso, porém algumas coisas são intrínsecas a mim e nem as leis da física com Kepler, Galileu, Newton e Einstein juntos mudariam. Eis que entre umas discussões consegui o dinheiro para sair: Cerca de 3h após o convite e em meio a muitas mensagens de insistência, agora finalmente eu poderia ir ao cinema e o dia terminaria bem, com alguns beijos, conversas, meiguices e brincadeiras, adjetivos que ilustram grande parte dos dias que estamos juntos. De repente quando confirmei que sairia, entre as mensagens uma dizia mais ou menos: "Te dou duas opções:Ou vamos ao cinema, ou você fica um tempo aqui em casa comigo e vamos ao cinema amanhã" o dia estava frio, minha cabeça doendo e eu extremamente nervosa, aquela proposta de passar o tempo na casa dele me parecia mais tranquila, pois além da paz que ele me proporciona naturalmente, estaríamos num local aparentemente mais tranquilo, então optei em ir até lá, sai correndo da casa do meu pai e fiz de tudo para chegar o mais rápido possível em minha casa, no banho comecei a pensar no que estava fazendo, visto que a ideia de ir a casa de um garoto de repente não é a das mais ortodoxas, minha mãe me mataria, mesmo que eu não fizesse absolutamente nada além de conversar, óbvio que não só conversaríamos simplesmente por eu ser viciada naquele beijo que só aquele menino (que nem é tão menino assim) tem. Me arrumei para sair, disse aos meus familiares que ia ao cinema, engraçado como me arrumei simplesmente para ir até a rua debaixo ou a casa onde ele mora, então nos encontramos e fomos ao mercado comprar chocolate, como ele ama me causar hiperglicemia, em breve serei diagnosticada com diabetes, as coisas ficaram tão atípicas que até a funcionária do supermercado elogiou a nova (que também não é tão nova) cor dos meus cabelos. Chegar até lá foi como um filme de ação, poderia ser flagrada pela minha mãe a qualquer momento, pois minha janela é de frente para rua onde está situada a casa dele, felizmente depois de muitas averiguações: Missão concluída, chegamos até o nosso destino. Fiquei extremamente tímida no início, sem saber o que fazer, o que falar, deixei isso bem nítido também, não sei lidar com ambientes novos... Eu só olhava para os objetos com o desenho da Hello Kitty enquanto decidíamos o que fazer, em alguns minutos havíamos escolhido um filme, ele me chamou para deitar, pegou o cobertor, tirei meu sapatos, deitamos e nos abraçamos, aquela sensação foi incrível, o filme parecia legal também. Cerca de 7, 8,9 minutos depois, eu virei e nos beijamos, parecia inofensivo, mas durou o suficiente para mudar o rumo daquela noite. Os beijos ou o beijo, foi completamente intenso, não havia como parar, aquilo mexia comigo de uma forma: era excesso de serotonina, dopamina, ocitocina e adrenalina ou poderia resumir tudo isso com o efeito dele sobre mim. Cada mordida, beijo no pescoço e toques sobre meu corpo me deixaram fascinada, ele me envolve de um jeito doce ao passo que reascende todo o lado escorpiano existente em nós dois, é claro que racionalidade era palavra utópica ali, eu só o queria e ele a mim, então as coisas seguiram, em certo momento ele se ajoelhou e após uns beijos, tirou meu sutiã e a blusa, eu deitei e comecei a tirar a camiseta dele, seguimos no mesmo ritmo como tudo aquilo era incrível, enlouquecedor... Os olhares em minha direção, a maneira como ele me pega, me arranha, me domina, os beijos pelo meu corpo, especificamente como beija os meus peitos, os apertos, suspiros, a tentação que é tudo aquilo tornou uma simples segunda de novembro, um dia marcante por toda minha vida. Quando eu estava perto de ir para casa muito meigo ele foi, coloquei minha roupa, me ajeitei e sentei em seu colo, recebi carinho, beijos e estávamos completamente desnorteados, só sabíamos rir e dizer o quanto foi bom, não queria deixá-lo, muito pelo contrário, passaria uma noite ali vivendo o intenso e doce de ser, que é viver ao lado dele. Hoje quando abro a janela as coisas não são como antes, sempre sorrio e lembro que naquela casa a minha esquerda eu vivi um dos melhores momentos da minha vida.
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Minhas doce in(consciência).
Meu amor...
De todos os livros que eu já li a única resposta que eu gostaria de ter achado é o segredo de fazer o tempo parar e nos transportar a mundo que não fosse real. Meu sonho era poder pelo menos por um dia te proporcionar tudo aquilo que a gente sonhou sem que isso me causasse tanto medo e peso.
Me conforta o poder das palavras em transcrever sentimentos, pois eu sinto e penso tantas coisas com você. Nós temos conceitos diferentes, meus pontos de vista são mais pragmáticos que os seus, assim como seus olhares mais leves diante de situações cotidianas, a gente briga tanto e ainda sim, eu estou aqui te amando imensamente.
Eu gosto de imaginar minha vida ao seu lado, como seria ser a sua namorada, segurar suas mãos ao caminhar e ter certeza de que no fim da noite os nossos pensamentos seriam de um para o outro. Chega até ser infantil, porém confesso, o quão seria incrível perder a insegurança de que a qualquer momento pode vir uma terceira pessoa e acabar com tudo, afinal, eu seria completamente sua.
Não é fácil quando chega os finais de semana e ficamos distantes, já disse que em alguns momento eu olho a janela, nas situações mais aleatórias penso em você, sinto sua falta. É estranho chegar domingo a noite e fingirmos que não existiram aqueles dias, não comentar o que fizemos por haver uma lacuna tão grande em fragmentos da nossa vida pessoal. Eu realmente tenho vontade ironicamente, de almoçar com você em um domingo a tarde, assistir o pior programa de televisão que estiver passando, rir das memórias mais bobas que surgiriam em nossas cabeças.
Eu não decidi escrever esse texto pensando na vida real, mas realmente nos meus sonhos conscientes e inconscientes com você. Já se tem mais de um ano que eu te amo, por mais que eu tenha tentado fugir disso algumas vezes, fui enfeitiçada por um sentimento tão bom como o amor. O amor que eu sinto é uma das coisas mais bonitas que me deparei, tem um ar de pureza e inocência que contradiz meus próprios impulsos ao me deparar com um beijo seu. Garoto, eu lembro de ti e começo a sorrir mesmo sem perceber, quando as vezes penso como seria se casássemos me sinto tão bem e imagino aquele mundo todo colorido de propaganda de margarina.
Desde de Novembro de 2016 eu fico imaginando viagens ao seu lado e de fato, segue o mesmo roteiro: os momentos mais felizes que nós poderíamos viver juntos. Apesar das nossas diferenças, é inegável o quanto a gente combina quando se trata de amor, nosso romantismo seria excessivamente meloso, doce e cheio de jeitos tão nossos que eu confundiria com sonho. Fico pensando na gente observando os espaços, tudo que houvesse ao redor, comentaríamos aqueles detalhes que as vezes só nós dois juntos conseguiríamos perceber e haveria tantos beijos.
Não sei até que ponto isso se tornará real ou farão parte da minha mente completamente apaixonadinha por você, mas sei que nunca deixarei de pensar em ti. Eu te amo mais do que eu deveria e ter admitido isso pra mim, talvez tenha sido uma das maiores libertações, porque gosto de te habitar um pouquinho em mim.
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O penúltimo dia do ano, nosso último dia
Você pode me bloquear e me tirar do seu mundo de todas formas que quiser. Você pode conhecer uma pessoa nova, me esquecer completamente e eu ainda estarei aqui. Sabe, eu sinto muita inveja de ti, pois o que me prende é um sentimento importante, enquanto você é livre para um mundo de perspectivas, ou seja, o caminho para me esquecer é tão mais claro. Você sai por ai, talvez fique com outras pessoas, realmente não tenho ideia, pode se deparar com várias surpresas da vida e eu não, infelizmente eu posso ter dias legais, contudo, sempre há uma parte da noite completamente voltada a ti. É estranho o quanto eu te amo, eu amo tanto você que choro como uma boba só de pensar em definitivamente te perder, imagina agora... É tão certo que se eu fosse a menina de um ano atrás, teria valorizado muito mais o tempo em que estivemos juntos, porque ter te namorado foi tão incrível. Poder sentir o cheiro tão bom do seu perfume, seu carinho, seu beijo foram experiências que me tornaram muito mais viva. Lembro do seu sorriso, minha expressão se mistura entre ternura e saudade, pois de fato é uma característica tão sua, assim como seu pescoço e até mesmo o cotovelo macio. Juro que pode passar o tempo que for, nunca vou esquecer você. Torço tanto pela sua felicidade e morro de inveja da pessoa que vai te fazer feliz como eu nunca consegui.
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365 dias
29 de Novembro de 2016
Terça-feira, mais um dia comum, está frio, acordei no mesmo horário de sempre e fiz as mesmas coisas. Folheei meus livros, ingressos antigos e não consegui parar de ouvir Feels like we only go backwards.
Após realizar minhas tarefas, me arrumei e fui ao encontro dele. Eu estava com tanta saudade, precisava daquele abraço, daquele beijo. Nos encontramos as 16h30, ficamos no carro do pai dele, engraçado como aquele lugar já tem certa marca de nós dois. Eu estava chateada, pois talvez fosse meu último dia de aula em química, mas após algum tempo ao lado dele eu havia esquecido completamente disso.
Ele estava sonolento, parecia a mim, tão bonitinho... Até que começamos a nos beijar, bom... Acho que tratar exatamente sobre isso me parece tão óbvio. Estávamos tão carinhosos, ele fez carinho em mim, me ajudou quando tive uma reação alérgica de repente, claro que, brincou com a chatice que são as minhas alergias, além de ter notado bastante meu perfume.
Esse garoto me surpreende como ninguém, perto de sairmos da casa ele me beijou inesperadamente, disse que ao descer as escadas o único pensamento dele era: “Eu preciso beijá-la”. Foi um beijo breve e igualmente intenso, inesquecível.
Ao pegarmos o ônibus para irmos a escola, ironicamente o cobrador só possuía troco pra mim e então combinamos que eu pagaria as duas passagens para assim não ficar sozinha e no próximo ônibus ele faria o mesmo, porém, na segunda parte do trajeto eu tentei pagar a minha e não deu certo, por fim, ainda houve uma cena dramática por causa do meu jeito orgulhoso. Eu tenho vontade de fotografar a carinha de bravo dele, é tão linda e apaixonante, não sei descrever, só lembrar e sentir saudade. Conversamos pouco tempo na escola, ele continuava carinhoso e cheio de pequenos detalhes que o faz muito especial. Quando eu o olhava se afastando de mim para ir a aula, sentia muita falta.
Na volta para casa tudo parecia normal, contudo, acho que os olhares não conseguiam disfarçar o quanto a gente se encanta um pelo outro, em meio a diálogos havia tanta demonstração de afeto. Ao fim do trajeto, ele descrevia todas as minhas manias, retratava cada uma e eu ficava sem graça, coisas assim me deixam tímida a medida que me encantam, por tanto que ele me observa. Eu disse as coisinhas que eu gostava nele, que também ficou sem graça, mais uma vez, tão lindo... O sorriso tão doce, tão bobo. Nos abraçamos e eu disse o quanto eu gostava de suas mãos, até que descemos.
Como de costume o beijei e abracei, certamente não resistíamos a um beijo então, cada vez nos beijávamos mais e mais, nossos corpos se alinhavam e eu só queria estar ali eternizando aquele momento. Eis que em um abraço e ele diz bem baixinho em meu ouvido: “Amo você, tá bom?” e eu sem acreditar de tanta felicidade, respondi: “Eu também te amo”. Começou a garoar, o momento parecia perfeito, uma cena tão inesperadamente planejada e totalmente encantadora.
Parece exagerado, mas precisava tanto ouvir aquela frase, ouvir aquela voz dizendo que me ama. Porque meu amor não cabia mais em mim e assim passei a noite lembrando daquele momento incrível e como uma frase poderia mudar o significado de tanta coisa.
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Como folhas ao chão eu me vejo em uma noite perdida. Existe uma imensidão de questionamentos em minha mente sobre esse sentimento que insiste existir ao invés de induzir-me a dissociar dessa doce ilusão. Pareço me atrair ainda mais pelas instabilidades desse amor, definitivamente tão cruel.
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Uma paixão quase platônica pelo vizinho
Amores tendem a ser milimétricos, idealizados e lineares, talvez essa fosse a fórmula certa que eu não segui. Eu pensava numa pessoa que não sabia exatamente de onde era, idade e tampouco o nome, pensava em alguém que a única referência era a linha do ônibus e para fins de dramatização, ou não, eu namorava. As loucuras sobre esse garoto eram tantas a ponto de eu ansiar pela hora de voltar pra casa só para vê-lo de longe. Por destino ou não, eis que o conheci em um desses caminhos e definitivamente me apaixonei a ponto dele me causar a primeira raiva. O conheci numa sexta e passei o fim de semana louca para podermos nos encontrar segunda, no dia não conseguia pensar em outra coisa além dele, como uma menina boba fui até a escola, ignorei completamente as aulas e o resultado foi: Claro! Ele não apareceu e assim eu chorei de raiva, tanto pela ansiedade como a situação boba em que me encontrava e dessa forma eu experimentei o gosto da raiva (Até o momento desse texto a versão da história é que eu não havia ido e perdido a atividade de língua portuguesa, mas sim, fui pra escola e no dia em que perguntei o conteúdo passado pela professora era pra ter um assunto e acabar com a lacuna silenciosa do caminho até a feira). Hoje as coisas continuam confusas sobre esse amor apesar de tantas coisas vividas, pois os dois pensavam um no outro mesmo sem qualquer referência além de hipóteses através de roupas, detalhes, olhares pouco claros entre nós e parece incorrigível essa mania de viver um sentimento que não segue certa tendência. Não estamos juntos por razões que não importam aqui e a única coisa que sinto é um amor platônico quase reverso. Pensar nele é como uma fórmula matemática, passos de uma receita: Ouvir uma música completamente melosa dos anos 90 e ao invés de imaginar os detalhes, lembrar dos momentos mais intensos, da casa escura em uma noite fria e chuvosa, nossos beijos e as peças de roupas se espalhando pelo chão, depois de horas que se assemelham a minutos ir pro chuveiro só pra eternizar aquele momento da maneira mais romântica que conseguimos para enfim, terminar com aquele corpo e cabelo molhado, as gotas percorrendo as costas e típica cena da toalha infalivelmente sensual. Eu voltando para casa, dando volta para minha mãe não ver e os dois completamente anestesiados de amor como realmente um clipe dos anos 90. Até finalmente eu entrar com o cabelo meio molhado, desnorteada, resultado do mais real que havia em todo aquele sentimento, indo me deitar com o sorriso mais feliz que ele nunca viu. Como o fim de um sonho que parecia dar errado, eu desisti de todas as nossas aventuras e não, não acho errado, foi a atitude menos impulsiva que tomei. Porém o resultado disso é essa paixão quase platônica pelo meu vizinho, é sentir vontade e idealizar alguém que por um curto período eu tive, hoje não posso e acredito talvez não querer ter. Confesso o quão é bom pensar nele de madrugada e perder o sono escrevendo as 3h da manhã, sempre olharei aquela casa e sentirei amor. Assim como a primeira vez que senti raiva, esse é um sentimento relativamente constante e honestamente, nada possui uma ordem exata, vou assim: amar, odiar e idealizar as coisas que já vivemos.
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Resposta
Eu não quero parecer uma pessoa tão egoísta, apesar de eu ser. Minha mente precisa de paz, após tantas confusões na qual me deparei em torno de sentimentos inexplicáveis. Você atendeu com raiva e isso me foi bom, parece que pela primeira vez eu estou conseguindo fazer você me esquecer, não digo por mim, porém acredito ser bom pra ti, se ver livre de tantos vendavais, carnavais e quarta feira de cinza. Eu espero que seja feliz, pois eu gosto tanto de você, é um sentimento maravilhoso só que ao mesmo tempo conturbado suficiente para deixarmos dissolver.
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Talvez tenhamos um sentimento que quando se reflete desajusta a razão. Um fio de luz que ao se propagar desalinha o caminho. Amor que ao se manifestar confunde até as palavras mais claras.
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21/10/2016
-O que significa "fofo" pra você? -Significa não poder dizer que estou completamente apaixonada por ti.
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A despretensão de uma noite de quinta-feira.
Era uma quinta-feira, feriado e mais uma vez meus familiares haviam saído, pensei em ler ou tentar assistir alguma coisa. Ao mesmo tempo conversava ao celular e ele insistia em me ver um pouco, após algumas relutâncias, o chamei para ficar comigo na escada. Duas semanas antes, viajei para conhecer Inhotim junto com a faculdade, perto de ir embora entrei numa loja de lembranças do museu. Ali continha muitos objetos entre chaveiros, lápis, canetas e livros caríssimos, dentre eles avistei cartões postais e imediatamente decidi comprar para dá-lo, pois sabia que seria especial e no mínimo inusitado. Ele também havia comprado um presente para mim em uma visita a Liberdade, logo, escolhemos essa desculpa para nos encontrarmos. Já tão enfatizado inúmeras vezes as horas passaram e eu não percebi, quase seis horas se foram e nós dois na escada conversando sobre tantas coisas, principalmente sobre a vida, relacionamentos e curiosidades. Mais cedo eu entrei em seu twitter e li posts antigos e constrangedores, assim resolvemos retomar aquela leitura, confesso ter achado engraçado como ele podia ser tão bobo. Perguntei sobre as histórias de cada resposta daquelas redes sociais de perguntas que nunca se consolidam. Conheci grande parte dos breves relacionamentos e confusões que ele se envolveu, enquanto ele ressaltava que não fazia nada (quase sua frase principal) eu brincava, ria e soltava frases irônicas, foi simples e ao mesmo tempo tão legal. Certo que mesmo tentando apenas sermos ótimos amigos, nos sentíamos atraídos um pelo outro e em alguns momentos nos beijamos, segundos que transformaram-se em mágicos, eternos segundos. Minha irmã chegou e se juntou a nós, ao mesmo tempo que os diálogos se tornavam divertidos eu queria que ela saísse, pois sempre quero estar sozinha com ele. Então depois de um tempo ela se foi, já estava ficando tarde e estávamos cansados, porém, aparentemente não queríamos sair. Ele disse que ia embora, descemos alguns degraus, entretanto continuávamos estáticos e resolvi sentar, estávamos a conversar, brincar e eram tantos sorrisos desentendidos. Eis que definitivamente nos beijamos, abraçamos sem que esse processo seja tão rápido como parece, pois, nossas despedidas são sempre eternas. Aquele momento foi tão incrível que no dia seguinte nos vimos novamente. Ficamos na sala da minha casa dando continuidade a noite passada, seguimos cada detalhe do roteiro: conversas, sorrisos, abraços, brincadeiras e aquela atração presente entre a gente que tentamos controlar até o momento que se torna imensamente incontrolável. A noite se foi e ao fim de semana eu sentia sua falta , pensava nos momentos juntos e o que eu teria dizer é como cada dia ao lado dele se eterniza em minha mente, aumentando ainda mais meus sentimentos.
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Habitante do meu mundo paralelo
Eu estava preparada pra dormir quando numa playlist aleatória toca uma música que desde a primeira vez que ele disse lembrar de mim me marcou e ao fim, talvez de algum modo traduza nós dois. Tão sintomático como qualquer reação humana, cada frase me lembrava uma característica dele, o garoto que nunca disse o nome nos meus textos. Comigo é a mistura de romântico do século XVI com o mais explicito que os autores do século XX pudessem escrever. Começaria pelo olhar doce, a forma como me olha poderia traduzir seus melhores e piores sentimentos por mim, não sei... Mas as vezes as palavras não falam tanto como seus olhares. O sorriso é a parte mais irônica: geralmente significa uma brincadeira subentendida, nada tão ingênuo, porém confesso que o sorriso de canto dele mexe sempre com meus sentidos, me recordo milimetricamente de cada parte e de como em seguida morde os lábios. O corpo é muito bonito! Ele é alto, moreno e tem ombros largos, seus olhos são castanhos escuros, grandes e levemente puxadinhos, seu rosto possui pequenas marquinhas. O pescoço tenho quase um inexplicável fetiche, no lado esquerdo há três pintinhas tão charmosas. Gosto muito das costas e as pernas, os braços e principalmente a boca que definitivamente eu amo beijar. A pele é tão macia e o corpo tão quente, acho maravilhoso quando me aquece. Ele é o menino mais carinhoso que já conheci e é inegável assumir isso, está disposto a passar a noite ouvindo minhas histórias desinteressantes como se fossem fatos incríveis, me ajuda, norteia até mesmo quando nada faz sentido, me acolhe de modo tão fraternal, um amigo que nunca quero perder. Confessamos aquilo que ninguém saberia, temos laços fortes. Acredito que se tornarão ainda mais ao longo do tempo e ao invés do inconfessável se transformar em algo ruim, nos une ao eterno. Seus presentes traduzem tão bem o quão romântico é, cheio de simbolismos, detalhes... Gostaria de ser tão criativa como ele. Faz de um dia triste algo marcante, deixa um bilhete com meu chocolate preferido no portão pra eu ficar melhor, coloca num pote as estrelas e num envelope nossas fotografias. Já havia dito outras vezes de como parecemos musicalmente, apesar de termos referências diferentes e claramente através dele fui apresentada a melhor série também. Eu teria tanto mais a dizer, porém sentimentos são difíceis de transcrever. Sei que tenho uma partezinha específica dele e ele de mim. Ah, esse garoto... Superficialmente parece o tipico menino bonito que conquista qualquer garota de 13 anos com o jeito doce como toca violão. Aparenta ser o mais bobo da turma de amigos, aquele que brinca sobre tudo, contanto pouco diz sobre o que pensa ou o que sente, traz aquela dúvida do que de fato ele acredita. Não é a pessoa que leva a vida mais a sério, porém se preocupa com a família de uma forma que raramente eu conheci, é protetor e brincalhão. Com seus gatinhos e cachorro faz muitos terem inveja, é um amor escancarado, tenho medo de quando um deles falecer, pois sei que sofrerá muito e eu também. Tantas faces de um alguém unico, capaz de me transformar num mar de sentimentos e me destruir num terremoto de confusões. Ele é o mais perto e mais distante do que sou, temos traços de personalidade tão opostos que em algum sentido nos torna iguais.
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Quando 17h30 significa 18h
Eu preciso registrar tudo o que se passou e que não tive tempo de dizer...
Confesso que pensava nos seus beijos há um tempo, mas sabia que era errado e incontrolável. Quando te chamei pra me ver foi porque fazia tempo que você não me chamava, além de termos combinado que quando eu tivesse tempo avisaria.
Desde quinta passada quando nos encontramos pela manhã eu ansiava por mais um encontro, nossa conversa foi tão legal, engraçada e seu beijo em minha bochecha, abraço tão meigos; aqueles minutos tão breves.
Hoje eu só havia combinado comigo não me privar de fazer o que sentia, racionalmente eu deveria hesitar, mas minha mente não deixava. A conversa na escada foi divertida, gosto de te irritar e suas caretas bobas, você é o melhor amigo divertido do mundo, fiquei aliviada por notar que só o via como amigo mesmo.
Entretanto, quando me levou ao quarto fiquei confusa, não porque faria algo, contudo aquele ambiente era tão propício: dia frio, porta fechada, todas as confissões em dias anteriores. Surpreendentemente foi apenas uma conversa divertida e suas cartas são as melhores, respirei aliviado novamente.
Até que a luz se apagou e fiquei muito perdida, ainda bem que foi rápido, mas a partir dali eu vi que a tendência era eu te querer cada vez mais, estávamos meio deitados, as vezes você chegava tão perto de mim, não disfarcei minha insegurança sempre desviava o olhar.
Então eu sussurrei: “Você ainda gosta de mim” e ficamos desconsertados instantaneamente, seus olhares me bagunçaram tanto, suas palavras me deixaram tímida, nós dois perdidos num mar de sentimentos confusos. Você beijou o canto da minha boca e não sabia o que fazer, foi uma reação de medo, porém quando fechei os olhos mesmo não sabendo o que aconteceria, seu beijo foi a melhor coisa.
Eu amei os seus beijos, seus abraços, seus toques em meu pescoço e toda a nostalgia deste dia, parece um sonho adolescente no qual estou imensamente encantada, nunca vou esquecer do quanto você fez meu coração disparar.
Não, nunca daremos certo se vivermos algo concreto, visto que toda a magia dos momentos tende a ser maior por não sabermos quando será novamente, sim, nós amamos sofrer, viver esse amor idealizado, confuso.
Amo esse doce/amargo de ser sua Mel Agridoce.
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Da razão ao porquê.
Há dias que você me soa indiferente como se fosse um trecho que passou, um alguém que me marcou apenas. Há dias que decido te esquecer totalmente, apagar seu número, perder completamente o contato. Alguns dias quero tê-lo como meu melhor amigo confidente, sabe aquele sentimento fraternal? Da gente sair para vários lugares, tirar várias fotos e recordar sempre dessa amizade? Tempos que recordo da nossa história também, das nossas últimas férias... Estranho imaginar que foi esse ano, não tem tanto tempo assim, entretanto estamos tão longe. Desde então, não penso em você todas as noites, mas as vezes penso uma noite inteira. Não penso sempre nos seus beijos, mas as vezes eu queria relembrar como são. Não penso constantemente nos momentos que dizia que me ama, mas as vezes eu gostaria de ouvir. Por quê? Por que eu não consigo te esquecer? Por que sinto tanta saudade? Por que há momentos que eu apenas quero ser Mel, a sua Mel? Por que eu não consigo apagar você e nós de mim? A única resposta que possuo é de amar me refugiar neste personagem que criamos, neste mundo paralelo que só nós dois conhecemos. Neste eterno universo que existirá até mesmo quando não estivermos aqui. Acho que te amo, a Mel te ama.
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Eu preciso
Eu amo você. Sim! Eu penso em você mais do que deveria, sinto ódio, raiva; sinto saudade, amor (muito subentendido).
Acho triste o fato de não haver uma mínima possibilidade de darmos certo, porque realmente não daria, mas não muda o fato de que ainda sinto algo por você e toda vez que fico longe isso se evidencia mais.
Mas também não posso te privar de viver... E é por isso que me mantenho longe, porque eu preciso te esquecer.
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