I'm a dancer in the darkness. I'll crack every joint in my body and come close to your bed. I'll horribly steal your heart and dominate you. Madelinne Binoche-Orman, 18 years old. A truly queen? A misunderstood child? Or just that bitch.
Don't wanna be here? Send us removal request.
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“Você anda meio sumido. Ou, talvez, eu esteja. Parece que fazem anos que não conversamos.” A sua intenção era assustar levemente o amigo, chegando silenciosamente atrás dele; pelo menos, acreditava ter conseguido ficar quieta o suficiente, já que a tendência era tagarelar na presença daqueles que tinha algum afeto. Alguns passos foram necessários para aparecer na visão do moreno, um sorriso brincalhão nos lábios da Binoche-Orman, claramente achando o que fizera muito engraçado. “De qualquer forma, não lembro de ter te visto durante o Dia dos Namorados. Andou me evitando só porque enviei uma rosa? É tão difícil assim aceitar o meu afeto pessoalmente?” O lábio inferior ficou abruptamente trêmulo, como se, em algum momento, fosse chorar por aquilo. Não passava de uma de suas piadas, no entanto. Fingiu limpar lágrimas imaginárias, como se sequer a menção de ser ignorada magoasse profundamente seus sentimentos.
@casskane
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Era estranho estar naquela situação. Sempre fora boa em resolver problemas, mas os problemas dos outros e não os seus próprios. Isso porque quase nunca se metia em problemas e quando se metia, não costumava dar o braço a torcer. Sempre achava-se a certa, a dona da razão, por tal motivo reconhecer seus erros era um passo doloroso e delicado. Reconhecia que havia errado com Madelinne. Tinha dito coisas horríveis que colocavam a amizade em jogo e apreciava demais a amizade com a garota para simplesmente virar as costas e jogar tudo no lixo. Tentou dar um sorriso ao avistar Madelinne e indicou o assento a sua frente. “Ainda não, mas podemos aguardar juntas.” Proferiu, endireitando ainda mais sua postura. Não estava acostumada com aquele clima entre ambas. A amizade sempre fora recheada de risadas e confidências, nunca de silêncio esquisito e olhares não dados, como estavam no momento. “Nossa última conversa não foi legal.” Admitiu, embora fosse óbvio para ambas. “Eu disse coisas das quais me arrependo, Maddy.” Confessou, sem conseguir olhá-la nos olhos. Tão difícil engolir o orgulho! Não era um pedido de desculpas, mas tratava-se do primeiro passo.
“Oh, que bom.” Sentia-se estranha estando perto de Faheera, principalmente pela natureza da última conversa que tiveram. Sabia que não deveria possuir tais sentimentos, afinal já haviam compartilhado tanto, assim como não poderia negar que ainda possuía imenso carinho pela jovem, mas uma parte de si tornava-se cautelosa naquele momento. Ficou aliviada quando a outra quebrou o silêncio, mas sentiu-se hesitante diante das palavras alheias. Não era um pedido de desculpas, não que esperasse um, de qualquer forma. Sabia que não tinha sido gentil quando estava com a cabeça cheia de pensamentos, então acreditava que os acontecimentos contribuíram para que a negatividade que sentia antes ficasse, com o tempo, mais suave e tolerável. “Tudo bem. Estávamos ambas envolvidas em nossos próprios dramas, principalmente com a forma que tudo aconteceu.” Um sorriso apareceu em seus lábios, mesmo que fraco. Queria abrir-se para a outra, contar como tinham sido seus últimos dias e como sentia a falta da presença alheia. Talvez, antes de soltar um monte de palavras e sufocá-la, devesse começar com o básico. “Eu sinto muito, sabe? Não deveria ter mencionado aquilo. Foi cruel da minha parte. E não estou falando isso só para você me perdoar ou para aliviar minha culpa... Só queria que você soubesse.”
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A previsão do tempo diz que o céu fechou O poder da vitória vai curar a dor O temporal agora vai cair em mim A chuva da v i t ó r i a vai reinar no fim
Não precisava ser um gênio para observar o caos estava apropriando-se sobre a escola que Madelinne Binoche-Orman tanto gostava. É claro que grande parte daquilo tinha sido sua culpa, principalmente levando em consideração as fofocas que tinham surgido graças ao que tivera com o amigo do ex-namorado e a gravidez que tinha mantido em segredo de todos. Tudo bem que, com os seus envolvimentos não tinha sido exatamente justa com aqueles que amava, mas uma parte de si ainda preocupava-se com o que estava acontecendo. E, principalmente, como o tal do -E ainda possuía controle sobre a vida dos adolescentes.
Estava na hora de dar um basta. Por mais que agora tivesse entrado em trégua com aquela loira (que nem merecia entrar nos pensamentos da asiática), ainda acreditava que era mais que uma rainha; sim, uma protetora daqueles que não estavam em condições de proteger-se. Foi em uma manhã um tanto chuvosa que decidiu que descobriria quem era o -E, afinal as autoridades francesas estavam demonstrando ser, no mínimo, inúteis. Tinha algumas cartas não jogadas, que poderiam ser consideradas desesperada para os observantes.
Um sorriso malicioso apareceu em seus lábios quando esboçava o plano. Em um jogo de xadrez, não era um mísero peão, por mais ingênua que tivesse parecido para aquela pobre pessoa que pensava que tinha Madelinne em suas mãos. A jovem também não era a rainha, assim como nenhuma peça. Ela que ditava as regras, os movimentos. E, se desejassem jogar contra uma mestre, que fizessem a jogada.
@gg-pontos
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Durante a aula de Biologia III Cedric Martin precisava dividir a bancada com Madelinne Binoche-Orman. Uma parceria inusitada para dizer o mínimo. Nunca teria a escolhido para tal mas não teve muita decisão para fazer quando a professora decidiu que montaria as duplas pelo ano todo. Não tinha nada contra Madelinne além do que já pensava sobre a maior parte dos colegas. Claro que ele sabia das fofocas e agora sobre o filho que ela aparentemente não tinha mais. Sabia também da briga com Genevieve mas nada disso o dizia respeito. Nunca iniciaram uma conversa e não achou que hoje seria o dia para mudar isso até ela começar a falar. Ficou até meio desconsertado. “É, hum, acho que sim. Eu to aqui a bem menos tempo então pra mim de fato passou rápido. Só não sinto a mesma emoção que vocês, talvez queira que acabe logo mais do que todo mundo” comentou em um tom meio indeciso, era novidade engajar uma conversa com a parceira sobre algo além de biologia. “Tu já sabe o que vai fazer depois daqui?” perguntou só por perguntar, aquele aprecia ser o tema preferido de todos durante os últimos meses. Estava sendo educado porque normalmente preferia trabalhar em silêncio. Mas se ia mudar suas estratégias porque não podia mudar um pouco como se relacionava com os outros? Nunca se sabe quem pode ajudar a desvendar algo essencial.
“É emocionante, é claro, mas não é como se fosse chorar com o fim. Infelizmente não sou do tipo que acredita que toda amizade construída nesses anos vá ser eterna.” Além das várias coisas que aconteceram durante o ano, que poderia garantir que foi um dos mais infernais que estava tendo durante toda a sua vida, mesmo que tivesse passado por dificuldades durante a infância. Claro que não deixaria o sofrimento tão explícito para Cedric, afinal mal tinham interagido desde que se conheceram e não tinham intimidade, não fazendo questão da abertura para expressar os sentimentos deprimentes e caóticos. “Faculdade, é claro, mas não em uma universidade aqui na França. Quero manter distância das minhas decisões de adolescente e dos problemas que eu tive, aqueles que foram expostos. Tenho medo de acabar encontrando alguém daqui, então acho que o exterior é o mais apropriado para mim. Talvez um dia eu volte.” Colocando em voz alta os planos, fazia bem mais sentido, por mais desesperado que soasse a medida. Nunca agradeceu nada o que a mãe tinha feito, mas naquele momento sentiu-se obrigada a reconhecê-la por ter obrigado a jovem a fazer tantos cursos de línguas durante a infância. Pelo menos, atualmente tinha mais de uma opção, o que aliviava o coração aflito. “E você? Faculdade, viagem, viver em um buraco em uma floresta?”
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[📲 to Maddy 💜 @15h06]: Eu estou em um café próximo ao seu prédio. Pedi o seu preferido também, que tal dar uma passada aqui se estiver disponível? Acho que precisamos conversar.
Guardou o celular no bolso e cruzou as mãos na mesa, remexendo em suas pulseiras. Madelinne sempre fora bastante próxima, o suficiente para considerá-la uma melhor amiga e a discussão que tivera com a mesma sempre voltava em sua cabeça. Tinha dito coisas horríveis, assomo havia ouvido também. Não queria ficar em uma situação ruim com ela, mesmo que ainda tivesse tomado todas as dores de Will. Reconhecia que não era legal e que em partes estava errada, mas achava que não valia a pena brigar por algo que já estava feito e não poderia ser mudado. A garota havia passado por tanto tempo com a revelação de sua gravidez que Faheera sentia a necessidade de conversar e dar o apoio que ela precisasse. Eram garotas, acima de tudo. E amigas. Sentia falta da personalidade de Madelinne também, de modo que ansiava pela amizade alheia. Por isso apenas aguardou até que ela respondesse ou de repente surgisse na porta do estabelecimento. Estava preparada também para ser ignorada, caso fosse a ‘não resposta’ dela. // @mcdelinne·
Estava surpresa com a pessoa que o celular acusava ter mandado mensagem. Hesitou em pegar o aparelho, tentando afirmar para si mesma que provavelmente tinha sido um erro. Faheera e Madelinne estavam brigadas há algum tempo, por uma razão de conflito de pensamentos e palavras mal interpretadas. Após alguns segundos questionando-se a respeito do próximo movimento, estendeu a canhota em direção do eletrônico, desbloqueando-o e, assim, abrindo o que temia. Esperava que a mensagem não consistisse em palavras duras e cruéis, mas não culparia caso a outra tivesse decidido fazê-lo; sabia que o clima entre ambas não estava os melhores. Surpreendeu-se mais uma vez ao encontrar um convite, a incredulidade presente nos olhos.
[ 📲 to fahe 👑 @15h07]: ok, estou indo.
A resposta foi breve, não demorando-se para sair do apartamento, em direção do lugar onde tinham combinado. Ao adentrar no café, vislumbrou a jovem, com seu estilo característico, que contrastava dos outros ali presentes. Por um breve momento, o coração de Madelinne ficou aquecido pela lembrança da amizade, confessando para si mesma que o sentimento era saudade. Aproximou-se um tanto hesitante, evitando que um sorriso aparecesse em seus lábios, mesmo que desejasse alargar os cantos dos lábios. “Oi.” Cumprimentou de forma simples, o olhar suave. “Já entregaram o pedido?”
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“Só agora caiu realmente a ficha que daqui a pouco estaremos formados.” Não sabia exatamente por que estava trazendo o assunto a tona, mas o coração apertou-se quase imediatamente assim que tocou no assunto. Já tinha algumas universidades em mente, mas nem todas localizavam-se na França. Viver tão longe dos seus amigos fazia com que uma parte de si desejasse chorar. Não que fosse confessar em voz alta, é claro. “É loucura, né? O tempo passou tão rápido.”
@gngstarters
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Passou os olhos pela frase e sorriu, assentiu pois acreditava nos que a asiática declarou. “Obrigado, eu desejo o mesmo para você.” Enfim levantou seus olhos da flor e o cartão para encarar Madelinne, a garota ainda fazia seu coração acelerar, no entanto, não conseguia ver um futuro saudável para ambos se voltassem ao que eram e não conseguiria confiar na garota cem por cento depois de tudo. Claro que ambos ainda estavam tentando ser amigos, mas para Will ainda era difícil e não deixaria de tentar ser, pelo menos, amigo da titânide. “Acho que deve ser esse o motivo por eu estar tão perdido.” Comentou em tom de piada, tentando esconder a verdade dentro das palavras ditas. “Sim, acho que se não for, a própria me busca no meu apartamento.” Comentou com uma incerteza porque ainda estava uma dança estranha entre os amigos, mas não deixaria de ir na festa que também era para comemoração de Patie. “E não é apenas uma festa para os odiadores dessa data.”
Não soube o porquê, mas Madelinne sentiu a frieza naquelas palavras, o sorriso positivo e confiante de antes sumindo aos poucos, principalmente quando o outro não estava tão otimista quanto a jovem tentava transmitir. Era uma tola, sabia disso, em tentar fazer com que voltassem a conversarem, pelo menos. Sentia saudades do outro, mas compreendia que era melhor se mantivessem certa distância. Aquele beijo com sabor de álcool que compartilhou com Nikólaos, que durou apenas poucos segundos enquanto estavam terminados, foi o que provocou todo o estranhamento de Will em relação à jovem. “Acho que somos dois, então. É... estranho comemorar sem você.” A confissão saiu em uma voz baixa, quase como se envergonhasse daquilo. E, se permitissem a sinceridade, estava mesmo, mas, independente do seu erro, não acreditava que tinha sido traição de qualquer forma. Mesmo com o evento recente da gravidez, a Binoche-Orman não acreditava que era capaz de causar intencionalmente sofrimento para qualquer amigo. “Você comprou algo para Patie? Comprei algo estranho, mas... Acho que ela vai gostar.” Um sorriso apareceu em seu rosto, verdadeiro, ao pensar na melhor amiga. “Então você não odeia?”
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— O bom do stand-up é que normalmente você conta histórias embaraçosas ou faz piadas quase que sem sentido com os outros. Mas não muda o fato de ser algo de certa forma estressante. Mas, bem, é bom saber que você não seguiria por esse caminho. - Deu de ombros depois de falar, odiava o fato de ser incrivelmente tagarela, principalmente quando estava com Madelinne, mas não conseguia controlar a vontade que tinha de sempre falar o que queria porque sabia que de longe, poderia chama-la de algo como amiga ou melhor amiga. Não que fosse admitir esse fato, entretanto. — Um abajur redondo, com tema da galáxia… Já considerou dar a ela uma daquelas toucas de animais malucas que ela ama usar? - Questionou de forma retórica. Apenas dando-lhe uma ideia. Arqueou a sobrancelha com um enorme sorriso pela modéstia dela, deu-lhe uma piscadela brincalhona. — Está surpresa com meu gesto? Sim, é bem incomum e boa sorte, não sei se terá próxima vez. Principalmente com a opção de fazer-lhe chorar, dificulta meus esforços para ser alguém legal/agradável.
“Não ando no mood para piadas, principalmente com a desgraça alheia ou minha própria. Na verdade, é meio autodepreciativo, se parar para pensar. Estamos precisando de um pouco de positividade ultimamente.” Ultimamente o humor dos alunos estava sendo afetado pelos acontecimentos, incluindo Madelinne, que tentava manter um sorriso no rosto apesar de tudo. Quem olhava para a asiática, que mantinha expressões suaves, mal sabe o quão pesado andava o seu peito, sentindo falta daqueles que tinha perdido. “Eu já tenho o presente, mas tenho medo de não ser o suficiente. Depois de Anne, não quero perder mais ninguém importante na minha vida. Não que eu tenha parado de lutar pela amizade dela, de qualquer forma. E, sim, sei que a Patie não é materialista, mas... Ultimamente ando bastante insegura.” Não tinham como culpá-la por aquele sentimento, relembrando o caos. Mesmo que fosse difícil, no entanto, a Binoche-Orman tentou não pensar na tempestade. Naquela noite, aproveitaria com diversão, algo que fazia muito tempo que não tinha. Os lábios alargaram-se, passando a canhota embaixo do olho direito, simulando que estava enxugando uma lágrima. “Posso chorar agora, já que não terá uma próxima vez? Espero que tenha lencinhos aí em algum lugar.”
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FLASHBACK.
Geneviève revirou os olhos enquanto ouvia a resposta da rival. Precisou conter-se muito para não responder da pior forma possível, quase mordendo a língua para se impedir. Era difícil para a d’Harcourt ser gentil com Madelinne e a atitude dela nunca ajudava em nada. Dava para entender o porquê dela trazer à tona o seu pior lado e aquele era um momento exemplar; não importava as boas intenções, ou que ela não estivesse a fim de briga, a Binoche-Orman sempre faria o possível para irritá-la. ❝ — Me perdoe se não acho que receber dicas de amizade de você acima de todas as pessoas é uma boa ideia.❞ — respondeu rispidamente, não acreditando na hipocrisia dela de dizer que Geneviève havia perdido amigos quando: a) tinha ficado com o melhor amigo do ex; e b) tinha engravidado do ex da melhor amiga. A d’Harcourt revirou os olhos novamente e entrou no apartamento, quase esquecendo as boas maneiras diante da atitude imatura da outra. Parada no meio da sala de estar, ela começou o seu difícil pedido de desculpas. ❝ — Eu não sou hipócrita, é por isso que eu estou aqui. Fui eu quem contei para o anônimo da sua gravidez, mas acho que já deve saber disso. Enfim, foi errado da minha parte, eu agi guiada pela raiva. Não me orgulho disso e sei que só piorei a situação entre a gente, mas mentir por aí é o que faz o -E ter mais munição contra nós e sei que usaria isso contra mim futuramente.❞ — iniciou, e por mais que fosse muito penoso para Viv admitir seus erros justamente para ela, permaneceu firme em seu olhar para Madelinne. Respirou fundo antes de continuar. ❝ — Eu sinto muito. De verdade. Não gosto de você e sei que o sentimento é recíproco, mas eu não tinha direito de fazer isso. Eu sei que desculpas não consertam nada, mas honestamente não ia conseguir andar por aí mentindo sobre isso. Eu estou tentando ser uma pessoa melhor e não é um processo linear, mas eu estou tentando. Enfim, se tiver algo que eu possa fazer…❞ — disse por fim, porém a voz quebrou no final e a d’Harcourt ergueu os ombros que ficaram imediatamente tensionados, esperando a resposta alheia.
FLASHBACK. “Você quer me julgar? Perdoou pessoas que fizeram coisas piores com você. Tudo bem que queira deixar o passado para trás, mas deveria aprender com os erros. Não que seja da minha conta, de qualquer maneira. É a sua vida.” Esperava que Geneviéve entendesse de quem Madelinne referia-se, porque estava cansada de ter que desenhar as coisas para que entendessem. Não estava entendendo o porquê da outra invadir a sua casa, se desejava culpá-la por erros que não sabia nem a metade. Estava ficando entediada quando a outra começou a falar, movimentando-se para o sofá e sentando-se nele. Escutou calmamente o que a loira tinha a falar, absorvendo cada palavra com calma, refletindo sobre o que a asiática deveria retrucar. Demorou alguns segundos para que encontrasse o apropriado, girando a taça de champanha com a canhota. “Não aceitarei o seu pedido de desculpas, Geneviève. Não importa o quão arrependida esteja, não posso perdoá-la.” Tomou um longo gole, fechando os olhos por um segundo antes de continuar. Precisava de um tempo para respirar, repensando se a próxima confissão deveria ser feita. Ao tomar a decisão, retirou o cristal dos lábios, fitando a jovem com um olhar cheio de melancolia. “Sabe, são quase todas as noites que durmo pensando no meu filho. O que não nasceu, no caso. Acordo pensando nele também. E, durante o dia, isso se repete constantemente. Tenho consciência que não é a sua culpa, afinal foi a minha decisão de ir na clínica. A partir do momento que expôs isso, que eu tive que dar um depoimento pelo que aconteceu, foi como se rasgasse a ferida que eu estava permitindo cicatrizar.” Era fácil para Viv pedir desculpas quando não era ela que sentira dores físicas durante dias, quando tivera que tomar remédios durante dias, porque os médicos ficaram verdadeiramente preocupados com Madelinne. Olhar-se nua no espelho ainda era uma grande dificuldade, porque tinha que olhar para a barriga, algo que a lembrava daqueles meses que gestou. Mesmo que estivesse envolvida pelas mais intensas emoções, teve que respirar profundamente para que tivesse coragem de prosseguir. “Eu entendo os seus sentimentos, verdadeiramente, mas você não veio até aqui por mim.” Não estava ali porque preocupava-se com o estado de Maddy, mas sim para aliviar o que quer que sentisse. Se não desse certo, provavelmente daria os ombros, sob um pretexto que tinha tentado fazer as pazes. A Binoche-Orman, em momento algum, acreditou que o pedido de desculpas era qualquer sinal de preocupação. “Acho que a melhor maneira não é a gente se perdoar e abraçar como se nada tivesse acontecido, como se a rivalidade não tivesse nos afetado diariamente. Durante muito tempo, enxergamos uma a outra como inimigas, alguém para culpar por problemas que não iniciavam conosco.” Sabia que muitas coisas que enxergava em Geneviève eram negativas, como se fosse algum demônio em sua vida. Tinha certeza que a outra a enxergava da mesma maneira. Era consciente que jamais resolveriam as pendências entra as duas, permanecendo, se assim permitissem, em uma luta por poder constante. Madelinne, no entanto, estava tão cansada de tudo. Não queria ter que planejar uma vingança só porque era o jeito que lidavam com os problemas no passado, sempre sobrepor a outra. Virou o resto do conteúdo, sentindo-o descer pela garganta. “Podemos fazer uma trégua. Sem mais vinganças. Sem querer colocar-se acima da outra a todo o momento. Sei que está tentando ser uma pessoa melhor, mas um pedido de desculpas não faz isso, por isso não farei isso também. Quer fazer algo por mim? Não finja que se importa. Só aceite a trégua e continuamos a partir disso, huh? Vemos como as coisas se desenrolam daqui para frente. Você não comenta mais a respeito de mim para qualquer um e eu faço o mesmo. Seguimos nossas vidas sem termos que nos preocupar uma com a outra, porque com esse -E já temos dor de cabeça o suficiente.” Um mínimo sorriso, estranhamente sincero, apareceu em seus lábios. Durou milésimos de segundo, mas foi o suficiente para que Madelinne sentisse que alguma coisa, no final das contas, poderia mudar. “É isso. Se quiser conversar um dia, podemos ver o que acontece. De qualquer forma, dizem que o tempo cura qualquer ferida. Espero que aconteça o mesmo com o nosso ódio.”
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onde: salão de festas do semiramis
quando: 13 de fevereiro, noite
quem: devon & @gngstarters
tw: sintomas de crise de abstinência
“ Quem falou que piriguete não sente frio nunca foi piriguete na vida! ” — anunciou entre risadinhas. Com as mãos sobre os braços trêmulos, Devon começava a se arrepender da escolha de vestuário. Era uma noite particularmente fria de fevereiro e, ainda que sua camisa possuísse mangas longas, o tecido rendado mostrava-se fino demais para oferecer a proteção necessária. Mas não era apenas aquilo, era? Ah, não… Os espasmos ligeiros possuíam outra origem a ser somada, ignorada até o momento por pura irresponsabilidade. A música, as bebidas, o ambiente de diversão tão familiar… funcionavam como gatilhos para a mente, trazendo à superfície um desejo quase doloroso pelos antigos vícios. Sentia a boca seca, então umedeceu os lábios com a língua. O suor das mãos foi transferido para as mangas enquanto as esfregava. Teimava em admitir, mas ir àquela festa tinha sido um erro. — “Será que alguém aí tem um casaco? Ou um blazer? A última opção é me enrolar no pano da mesa. E vocês sabem que eu não tô brincando.” — alertou, sobrancelhas erguidas naquele tom de gravidade irônica que lhe era tão particular.
“Ainda bem que fui uma moça conservadora durante toda a minha vida. Saias do joelho para baixo.” As palavras soavam como brincadeira, mas uma parte era verdade, pensando na criação que tivera. Os apoiadores do seu pai jamais olhariam com bons olhos uma jovem com uma saia muito curta, sendo um dos motivos para deixar o Instagram privado. Se um dia viesse a ir a público alguma das suas fotos, sabia que traria ainda mais problemas. Não estavam felizes já com a gravidez, ainda mais o aborto que realizara. Só de pensar no assunto o estômago embrulhava, mas não permitiria que a noite fosse estragada pelos traumas que carregava. “Felizmente sou a sua heroína e tenho um blazer, que vai ficar perfeito em você. Agradeça aos meus 1,75 e por eu prezar pelo estilo do que pelo conforto.” Retirou a vestimenta que estava apoiada sobre seus ombros, afinal tinha comprado propositalmente um número maior para que combinasse com a sua roupa. Repousou o tecido sobre o garoto, um sorriso iluminando o rosto de Madelinne assim que afastou-se para ver como tinha ficado. “Viu? Está incrível. Por favor, não vomite nele.” Deu um aviso sorrindo com a brincadeira, mesmo que no fundo estivesse falando sério. Não gostaria de receber de volta futuramente com uma mancha, ainda mais de algo desgostoso.
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Merda. Foi o que pensou quando viu Madelinne lhe chamando. A festa que a própria organizou estava começando a ficar insuportável. Jeanne pensava que depois de um mês, as coisas estariam mais fáceis mas o coração ainda doía, mesmo que menos do que antes. Não tendo outra opção para não parecer uma criança diante dos outros, a influencer girou o corpo e fitou a amiga com um erguer de sobrancelha. A própria Jeanne havia encomendado um presente para Maddy porém foi algo feito automaticamente, quando se está tão acostumada a fazer as coisas que não lembra que estava brigada com a melhor amiga. Lembrar que estaria comemorando um ano de namoro naquele dia também não estava deixando as coisas mais fáceis. “Seria mais fácil de aceitar, se fosse.” Sua voz ainda soou um pouco séria apesar de não estar sendo verdadeira. Gostava de presentes sentimentais mais do que qualquer outra coisa e mesmo que não conseguisse ver dentro da caixa dourada, podia sentir que era algo do tipo. Pegou o presente e então manteve o olhar nela. “Só isso?”
“Só queria que soubesse que te amo, okay? Independente do que aconteça.” Um sorriso breve apareceu em seus lábios, um pouco mais feliz que Anne tinha aceitado o presente. O coração de Madelinne tinha suavizado um pouco mais, acreditando que talvez tivesse alguma esperança para salvar a amizade, apesar de tudo. Mesmo que tivesse uma fama de manipuladora (que não fazia ideia de onde tinha surgido, na verdade), a verdade é que procurava ser o mais verdadeira o possível com os amigos, fazendo o máximo para não feri-los. A partir do momento que errou com a melhor amiga, ainda de uma forma horrível, jamais tinha se perdoado, mesmo que não tivesse várias vezes tentado falar com ela para ver se conseguiria recuperar o que tinha perdido. “Eu sei que errei muito, mas queria falar que sinto muito. E que entendo se você não me perdoar.” Não pediria desculpas mais uma vez, não quando já sentia-se horrível com tudo o que tinha acontecido. Era a última vez, a última esperança. Não incomodaria Anne com aquilo novamente.
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Era esquisito ter que tratar Madelinne de outra forma que não uma grande e fria indiferença ou uma igualmente fria rivalidade. Não era nada fácil fazer uma trégua com a Binoche-Orman sair do plano das ideias até o mundo material, porém ao ver que a outra se esforçava para ser minimamente agradável, Geneviève disse para si mesma que também ia tentar. O elogio não parecia completamente sincero, mas a d’Harcourt decidiu não começar uma briga, ainda mais no local onde se encontravam. Não, se iria começar algum conflito com a rival seria por algum bom motivo, o qual ela esperava que não acontecesse naquela noite. Já tinha muito com o que se preocupar. ❝ — Obrigada.❞ — agradeceu com o melhor sorriso que conseguiu.dada às circunstâncias. ❝ — Você também fez uma ótima escolha de visual.❞ — devolveu, pois não admitiria ficar em dívida, mesmo que fosse em um mísero elogio. A atmosfera entre as duas começava a ficar constrangedora, portanto adicionou: ❝ — Não vai beber nada?❞ — perguntou.
“Obrigada!” Agradeceu de forma exageradamente feliz, como se estivesse realmente grata pelo elogio. Não desejava ser próxima de Geneviève, dado ao histórico dela, mas acreditava que manter um relacionamento pelo menos respeitoso era o mínimo que uma poderia oferecer à outra. Madelinne disfarçava os sentimentos negativos que ainda nutria pela loira com um sorriso nos lábios, fingindo que estava gostando da socialização. Mesmo que estivessem em uma trégua, não era obrigada a gostar daquilo, certo? Principalmente após a confissão que tinha sido a d’Harcourt que tinha revelado ao mundo a respeito da sua gravidez, o que ainda deixava a Binoche-Orman furiosa quando pensava sobre o assunto. Mascarava a raiva da melhor forma que conseguia. “Ah, sobre isso... Acho melhor ficar tomando apenas água hoje. Depois que bebe pensando ‘que mal pode fazer?’, é drogada, mal lembra o que fez por conta disso, aí descobre que está grávida, você começa a refletir sobre a decisão de tomar qualquer coisa em festas. Vou permanecer sóbria por algum tempo. É o mais seguro e não afeta minha habilidade de pensar racionalmente.”
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⊰ ─── ⚜️ Talvez fosse uma surpresa para muitos, mas Penélope simplesmente amava o dia dos namorados, muito provavelmente por conta de todos os presentes que ganhava, mesmo não estando em relacionamento algum. Mas, uma festa ainda era uma festa, então ela fizera questão de aparecer na tal celebração contra a data ou o que quer que fosse aquilo, só que de repente se pegou ouvindo os desabafos de Madelinne sobre algo que ela ainda não tinha entendido muito bem o que era, mais seguia ali, escutando tudo. - “Acho que usam o termo alcoolista agora, mas talvez.” - comentou movendo os ombros e deixando o copo com a bebida de lado. - “A pergunta é, qual o grande problema? O fato de todos acharem que você ainda está grávida?” - perguntou encarando a garota ao seu lado. - “São rumores, em algum momento algo maior vai aparecer. A sua gravidez abafou um pouco a história do meu estúpido noivado, e daqui a pouco outra grande fofoca surge.” - disse dando um pequeno suspiro, tinha planos para aquela noite, mas gostava de dar conselhos e tentar melhorar noites alheias.
Torceu o nariz diante do termo, estranhando como soava. “Alcoolista parece que é um esporte, como futebolista, mas entendo porque mudaram. Alcóolatra tem toda a carga negativa.” Deu de ombros, afinal ninguém na sua família tinha sofrido com o vício, então não é como se tivesse propriedade para falar algo sobre. O questionamento fez com que desejasse contar o que tinha feito com que ficasse grávida, mas ainda não tinha certeza se poderia confiar em Penélope, mantendo isso para si. A verdade é que o álcool trazia o pior de Madelinne, então a probabilidade de sequer experimentar um pouco durante a festa era quase nula. “Estava conversando com Patie esses dias e aí surgiu a ideia de eu usar a fofoca em meu benefício. Esses dias consegui que uma secundarista levasse minhas coisas porque menti que carregar peso não era bom para o bebê.” Mentiu, uma risada escapando dos seus lábios. “É o que espero, na verdade. As pessoas vivem de fofocas, não me surpreenderia.”
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Will não esboçou surpresa ao ver uma garota do primeiro ano entregando uma rosa, deveria ser um dos inúmeros presentes que receberia ao longo do dia, não mentiria para si mesmo sobre o rastro que deixava ao passar por um grupo de meninas, sempre conseguia ouvir suspiros ou elogios por seus olhos. Ele estava acostumado a ser agradado. Com cuidado para não se furar, agarrou o caule da flor e estava prestes a por em seu armário que deixaria ali até saísse um odor desagradável, poderia ser taxado por insensível, mas o que faria com as rosas? Jogaria fora no mesmo instante? Em sua mente era bem pior, sabia que a dona daquele presente, ou dono, poderia estar esperando a sua reação. Antes que pudesse completar a ação de deixar a planta jogada ao esquecimento, ouviu a voz suave de Madelinne, não conseguiu conter um sorriso por nostalgia que tais palavras lhe causavam. “Happy valentine’s day!” Retribuiu com um sorriso, não se movendo e rapidamente seu olhar recaiu sobre o bilhete, apenas notando o objeto quando Maddy comentou. “Ah, sim…” Ao constatar que era a própria remetente em sua frente, ficou sem reação por um momento, por mais que lutasse seus sentimentos não mudaram em relação a mulher. “Obrigado.”
“Eu realmente quis dizer o que falei no bilhete, sabe?” Depois da sua fala, um silêncio constrangedor tomou conta, fazendo com que questionasse se tinha falado algo errado. Talvez ainda fosse muito cedo, afinal ambos ainda não tinham superado completamente os eventos que sucederam o término. Por um momento, arrependeu-se do ato de entregar a rosa, acreditando que não era apropriado. Uma parte de si, no entanto, sentia falta da proximidade que tinha com William, mesmo que não fosse comentar em voz alta. A atmosfera estranha que os rondava não era recente, mesmo que lutassem para tentar fazer com que mantivesse normal. Haviam coisas que apenas o tempo poderia curar. “Fazia um tempo que não passávamos essa data juntos.” Tentou quebrar aquilo da melhor forma, um sorriso aparecendo em seus lábios. Estava um desastre para diálogos no último momento, então assim que percebeu o que tinha feito, fez uma careta, sabendo que não tinha sido cuidadosa como planejava. Era uma tola talvez em tentar recuperar o que tinha perdido, mas tentaria ao máximo. A segunda tentativa (ou terceira, se reconhecer o erro da rosa) foi formando-se precipitadamente em sua mente, dessa vez mais decidida que não falaria alguma besteira. “Então, como está sendo? Vai na festa da Anne depois?”
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— Seu humor é contagiante, talvez devesse trabalhar com stand-up? - Arqueou as sobrancelhas junto com o questionamento para dar ênfase. — Como se eu gastasse meu tempo com essas coisas… Oh, mas eu passei esse tempo procurando um presente para patie. - Piscou rapidamente algumas vezes ao completar a frase, sabia que tinha soado incoerente e não conseguiu evitar o desconforto. Mudou a postura desleixada para uma mais séria, ele se render aos clichês? Não era algo agradável de se ouvir, principalmente quando estava tentando fazer algo fora do seu normal. Fez careta e depois pôs um sorriso brincalhão no rosto. — Você, sua idiota. - Disse tentando não soar rude enquanto tirava a mão com a rosa escondida atrás das costas e a estendia em direção da outra, antes dando um leve toque com a flor na testa da morena só para fazer-lhe entender a brincadeira e então, entregar-lhe. — Feliz dia também dos que não namoram.
“As piadas acabariam, não sou tão criativa para isso.” Torceu o nariz, como se a sugestão do outro tinha sido algo real. “Tenho que entregar o presente para ela, mas farei isso apenas amanhã. Espero que ela goste. Você comprou o quê? Acho que dentre todos os amigos, é a Patie que tenho mais dificuldade em encontrar algum presente.” Piscou confusa com o que o outro estava oferecendo para Madelinne, permitindo que uma risada escapasse pelos lábios. Não esperava que algo como aquilo aconteceria, principalmente partindo de Héktor, que dificilmente expressava sentimentos, mascarando-os de acordo com seu desejo. No entanto, ficou feliz, aceitando a rosa com gratidão, mantendo um sorriso tolo nos lábios, ainda sem saber o que falar para o amigo. “Obrigada, Hék.” Estava feliz com o amigo, o coração aquecendo-se com a ação. “Realmente não estava esperando. Eu sei que sou uma pessoa incrível, simpática e carismática, então obviamente eu receber algo não é a surpresa, mas wow... Não sei o que falar. Se você fazer isso de novo futuramente vou chorar.”
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Ver Maddy naquela festa fora uma surpresa agradável para Jun. Há tempos buscava uma chance de falar com ela, conversar com a garota. Claro, a maioria dos problemas com ela haviam sido resolvidos, havia concordado com o aborto e decidido deixar para lá toda a história com Jeanne, afinal já tinha acontecido, não havia nada a ser feito e revirar e questionar o passado apenas poderia trazer mais dor para todos os envolvidos. E Jun estava cansado, tão cansado de todo o drama. Cansado de… sofrer. Havia passado muito tempo remoendo a suposta morte da amiga, sofrendo por ela e por sua perna, depois seu plano de vingança fora por água abaixo quando engravidou Madelinne. Não. Estava cansado de dor, traumas e de usar as pessoas. De qualquer forma, avistou Madelinne e não hesitou em se mover em direção a ela, parando logo ao seu lado. “Estou preocupado com essa bebida, Maddy.” Proferiu para ela, a voz em um tom brincalhão fazendo alusão a última vez em que estiveram juntos em uma festa e beberam. “Acho que não vou beber hoje. Talvez você devesse fazer o mesmo. Dá para odiar os dias do namorados sem álcool, certo?” Indagou para ela, cruzando os braços e resistindo ao impulso de tomar um copo nas mãos. // @mcdelinne
“Acho que dadas às circunstâncias e ao que passamos, eu ficaria preocupada se nós não achássemos qualquer álcool bem duvidoso.” E estava sendo sincera em suas palavras. No Halloween, quando tinha prometido que esqueceria os problemas com bebidas, acabou drogada e bêbada, o que foi terrível para ambos. O resultado apareceu algumas semanas depois, quando passou mal dentro de um elevador. Na atualidade, uma noite que tinha acontecido vários meses atrás refletia nos relacionamentos que estava tendo com os amigos, impactando-os de diferentes formas. Não conseguia encarar Jeanne, principalmente por ter ficado furiosa com as insinuações, mesmo que compreendesse os motivos que estavam por trás delas. Era uma jovem que tinha sofrido muito, tanto romanticamente quanto por parte de Madelinne. A asiática, no entanto, era capaz de provar que a vingança, no final, não levava a lugar nenhum, apenas continuando um ciclo que se tornava viciante. Devia ter aprendido com The Last of Us 2. “Acho que ficarei sem tomar nada. Infelizmente. Vai ser difícil aguentar a data sem querer chorar em algum momento pensando quão bem eu estava ano passado.”
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“Preciso falar com você. Por favor, Anne, não corra de mim, não dessa vez.” Foi a primeira coisa que proferiu assim que os olhos encontraram-se no meio da festa, o peito pesado com os sentimentos que estavam guardados a algum tempo. Tinha passado o tempo todo pensando em como pediria perdão para Jeanne depois de tudo que tinha feito, pecados que foram regados por álcool e drogas. Madelinne desejava segurar na mão da outra, mas sabia que seria um abuso de sua parte, afinal havia problemas demais para serem resolvidos. “Tenho um presente para você, mas a parte mais importante disso é que desejo que abra no apartamento, quando estiver tranquila. Essa data é um caos para todo mundo.” Entristecia-se ao pensar que era o primeiro dia dos namorados em muito tempo que passava sem alguém ao seu lado, nunca pensando que chegaria naquele ponto. Para alguém que tinha a vida inteira planejada, esperando que casaria com William num futuro, estava completamente perdida. “Sei que você me odeia e o presente não é um colar de diamante ou a chave de um carro, mas não jogue fora.” Soava como uma desculpa, mas a Binoche-Orman jamais teve qualquer intenção de comprar coisas assim para a amiga, ainda mais sabendo o quão superficial uma relação poderia ser se fosse baseada em valores capitalistas. Para pessoas que viveram a vida envoltos de riquezas, objetos poderiam perder facilmente o valor. “Por favor, dê uma chance.” Estendeu a caixa dourada em direção à outra, esperando que fosse aceita. // @anneblnc
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