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Hoje, dia 5 de novembro, tomei um choque de realidade. No dia anterior, uma amiga da minha mãe e também madrinha da minha irmã, completou aniversário.
Quando éramos pequenos, eu e minha irmã desejávamos veementemente o dia de ir à casa da madrinha Cleo, que me adotou como afilhado também. Nas datas comemorativas, ela e o meu padrinho postiço sempre mandavam coisas legais para nós. Brinquedos, chocolates, cosméticos... fazíamos a festa.
Lembro das vezes que nós íamos até o Tucuruvi para vê-los. Lembro até hoje do cheesecake com calda de frutas vermelhas que a D. Cléo fez uma vez, do patê de tomate seco e do sotaque bem carioca do seu Zézinho.
Minha mãe passava horas conversando com a comadre, enquanto eu, minha irmã, meu pai e o padrinho subíamos as estreitas escadas em espiral. A região do Tucuruvi fica perto de um aeroporto e a gente adorava subir as escadas, ver os aviões "de perto" e depois ver as flores da Cléo e do Zezinho. Quando dava a hora de ir embora, já estava anoitecendo e a madrinha sempre entregava os presentes nesta hora e dizia para abrir os presentes em casa (nunca entendi o porquê).
Umas 17h30 do dia de hoje, minha mãe havia ligado para comadre e eu, sabendo que era ela, fui trocar meia dúzia de palavras... a voz e a entonação estavam irreconhecíveis. A madrinha Cléo já é idosa e agora sofre da mesma doença que um dia levou sua mãe embora: alzheimer. A Cléo que enviava felicitações animadas via telefone todos os anos, não tem mais forças nem voz para ligar mais.
O tempo vai passando e eu vou lançando para todos os lados as cascas inúteis das horas... não nos resta muito tempo. Sábado, vou ver a madrinha Cléo, lá no Tucuruvi.
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"É um solitário andar por entre a gente"
Começo esse texto sem título, apenas com parte de um belo poema de Luís Vaz de Camões. Porque, além de ser um lindo trecho, foi a primeira "frase pronta" que veio à minha mente ao pensar em escrever essas palavras. A minha republicação anterior a esse texto é um fantasma andando solitário num período que remete ao Halloween, e, juntando meu estado de solidão, decidi por fim escrever isso aqui. Agora são exatos 10:10 da manhã de uma segunda-feira e eu me encontro sentado em uma cadeira aguardando meu horário para entrar em sala, aliás, numa sala que não é fácil. Procurei também um e-book de SALMOS porque me sinto melhor ao entrar após ler alguma palavra de conforto e por fim, nada me conforta.
Me sinto solitário, a propósito, não me sinto, sou. Sou solitário e rodeado de pessoas, coisa que é bem comum nesse mundo moderno que vivemos. Estado tal qual é de forma opcional e ao mesmo tempo não: acho que há um certo bloqueio e, ao mesmo tempo, uma sede de fazer as coisas sozinho e provar a mim que não preciso de ninguém. Não acho que sou egoísta, só não gosto de pedir favores e quando peço coisas às pessoas, elas fazem de mal grado. Acho que o problema disso tudo sou eu. Queria entender onde estou errando.
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