madwthlove

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I don’t mind spending every day Out on your corner in the pouring rain Look for the girl with the broken smile Ask her if she wants to stay a while

SHE WILL BE LOVED ↳ hellcheer mixtape

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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝖘𝖕𝖔𝖔𝖐𝖞 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @sofremaisqueajuliette 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝕸𝖔𝖓𝖘𝖙𝖊𝖗 𝕭𝖆𝖑𝖑

Aquelas estátuas estavam atraindo a atenção de Madison durante a noite toda e ela não entendia exatamente o motivo. Toda hora sentia vontade de deixar o baile e explorá-las, olhar para seus rostos de pedra... Mas não era bem uma curiosidade. Elas atiçavam seus sentidos. Teria aquilo a ver com o vampirismo? Elas aparentavam estar chorando sangue, mas como aquilo seria possível se não havia vida nelas? Teria Drácula criado um tipo de ilusão? Enquanto andava por ali seu estômago fez um embrulho estranho. Fome. Ugh. Aproximou-se da bela imagem de uma mulher e a olhou por alguns segundos. "Me desculpa, senhora estátua, mas tenho que provar uma teoria..." pediu antes de esticar o dedo e lambuzá-lo nas lágrimas espessas. Ao provar seus novos sentidos temporários não lhe deixaram dúvidas: era sangue. O- ainda por cima. Intrigada e assustada ela resolveu testar outras. Os tipos sanguíneos tinham sabores diferentes, como doces derretendo em sua boca. "... The actual fuck?" disse, franzindo as sobrancelhas. Suas mãos tremiam tamanha fome e ela suspirou, decidindo said dali, mas no meio do caminho encontrou Julieta. "Ei Julie... Você tem um poder relacionado a sangue, certo?" perguntou, sem aguentar a curiosidade "Você consegue me dizer se existe sangue correndo dentro dessas estátuas? Porque posso jurar que elas tem até tipos sanguíneos diferentes. Não me pergunte como sei, mas eu juro!" Sentiu um calafrio só de pensar que podiam ser pessoas transformadas. Aquilo era de um sadismo nível Rainha de Copas, como se já não bastassem os malditos garçons sem cabeça.

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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝖘𝖕𝖔𝖔𝖐𝖞 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @meninafantasma 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝕸𝖔𝖓𝖘𝖙𝖊𝖗 𝕭𝖆𝖑𝖑

Assim que foi anunciada a valsa, Madison se animou. Amava todos os tipos de dança e ao saber que precisava de um par, seu instinto foi procurar alguém que conhecia. Claro, o destino lhe deu uma colher de chá colocando Orianthi Soul bem ali. Maddie tirou os botões dos olhos e os guardou, não querendo parecer tão monstruosa, não na frente de Rory. Então puxou a mão da jovem, logo segurando-a pela cintura e abrindo um sorriso alegre. "Me concede a honra dessa valsa, Rory?" disse, sua voz mais aveludada e sedutora do que o normal. Seus olhos devoraram a figura feminina, tão linda, charmosa e naturalmente cativante. Se no dia a dia a Hatter já tinha fome pela Soul, naquela noite o vampirismo a fazia sentir muito mais. Seus sentimentos estavam aflorados e ela se sentia capaz de ousadias que normalmente não diria por medo. "Às vezes eu queria você só pra mim." confessou "Mas tudo bem, é um bom começo te ter por essa valsa."

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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝖘𝖕𝖔𝖔𝖐𝖞 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @fantasticaylin 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝕸𝖔𝖓𝖘𝖙𝖊𝖗 𝕭𝖆𝖑𝖑

Não era muito difícil saber qual o pecado capital definia Madison Hatter. Tranquila demais para ser governada pela ira, inveja ou luxúria; energética demais para ser levada pela preguiça; desprendida demais para ser soberba ou avarenta. Claro, como todas as pessoas ela tinha uma pequena dose de cada um desses pecados, porém o que a governava era a gula. Gula em todos os seus sentidos, ela queria experimentar todo tipo de magia, expandir sua habilidade para ter grimórios e grimórios preenchidos, queria experimentar todas as bebidas, emoções, sensações e situações que o mundo tinha a oferecer. Mas naquele momento, ao entrar na sala, ela sentia fome. Havia uma mesa lotada de doces lindos e coloridos e outra... Cheia de pequenos animais, como esquilos, hamsters e coelhos presos em uma redoma mágica, brincando felizes. Ela era uma vampira pela noite, conseguia sentir o cheiro do sangue correndo nas veias daqueles pequenos animais e a fome gritava dentro dela. Virou-se para a mesa de doces e procurou por alguns de seus quitutes favoritos, mas mesmo depois de devorar vários a sensação permanecia. Relutava em sequer olhar para os animais e foi nesse momento que ouviu batidas na porta. Alguém que iria conhecer sua versão daquele pecado... Maddie não tinha vergonha de nada, então não se importava. Além do mais ter alguém para conversar poderia ajudá-la a se distrair. "Pode entrar!" disse, depois de tirar os botões mágicos que havia colocado nos olhos e enfiá-los em um bolsinho de seu vestido de boneca. Aylin Fantastic entrou e Maddie sorriu, acenando em cumprimento. "Oi!" estava animada, afinal, seguia a Fantastic em todas as redes sociais e adorava suas dicas de moda. Contudo, Aylin estava realmente fantástica, linda, cheia de vida, com sangue correndo em suas veias e fazendo o lado vampira de da Amoris se contorcer de vontade. "E-eu gosto muito do seu trabalho." gaguejou, tentando iniciar uma conversa e se distrair daquele desejo faminto e pecaminoso e torcendo para que seu olhar não a denunciasse.

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𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝖘𝖕𝖔𝖔𝖐𝖞 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @fahriyeromanov 𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝕸𝖔𝖓𝖘𝖙𝖊𝖗 𝕭𝖆𝖑𝖑

Poucas coisas eram capazes de deixar Madison Hatter triste de verdade, mas assim que saiu do castelo para tomar um ar e foi até o jardim, o sentimento a domou por completo. Sua habilidade mágica a fazia sentir a presença de magia e naquele momento ela sentia algo novo, estranho. Havia um certo tipo de vida naquelas estátuas, de mágica. Mas a Hatter não conseguia ler mentalmente nenhuma propriedade dentro delas; como se fossem objetos mortos-vivos, enfeitiçados, porém ao mesmo tempo ausentes de magia. Ela se aproximou de uma delas, de um belo homem alto esculpido em pedra e tomou um pequeno susto quando o choro sangrento da estátua se intensificou, como se estivesse percebendo estar sendo observada ou pedindo socorro. Maddie se afastou, levando a mão ao peito e estranhando a ausência de batimentos de seu coração causada pelo vampirismo temporário. Iria sair dali o mais rápido possível, mas na pressa acabou esbarrando em Fahriye com força, quase fazendo com que as duas caíssem no chão. "Desculpa." murmurou "Queria tomar um ar, mas essas estátuas são muito..." queria achar uma palavra para definir. Sabia que a Romanov era uma pessoa bastante desconfiada, já tinham tido conversas sobre isso, então não guardava seus pensamentos para si perto dela. "Estranhas. Muito estranhas. Eu sinto que são mágicas, mas não consigo enxergar que tipo de magia." confessou "Nunca me senti tão estranha na minha vida."

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“I call the Jesus wood!” Grace Van Dien as Scarlett in V for Vengeance (2022)

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if you 𝑠𝑎𝑦 𝑦𝑜𝑢 𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑚𝑒 𝑚𝑎𝑑𝑙𝑦, I’ll gladly be there like 𝑎 𝑃𝑢𝑝𝑝𝑒𝑡 𝑜𝑛 𝑎 𝑆𝑡𝑟𝑖𝑛𝑔

ℳ𝑎𝑑𝑖𝑠𝑜𝑛  ℋ𝑎𝑡𝑡𝑒𝑟'𝑠 string doll costume !

A fantasia não tem um significado que vá muito além do fato de que Maddie gosta de bonecas de porcelana e achou que combinava com o conceito wonderlander de botões nos olhos. No entanto, com o beijo do vampiro recebido e o véu de sangue que faz com que ela pareça estar sangrando em partes do rosto em vários momentos... Bem, ela se tornou um tanto mais assustadora do que o pretendido. E estranhamente faminta.

A noite de halloween será longa.

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tw: menção de droga do tipo boa noite cinderela

O choro era uma visão rara no rosto de Madison Hatter. Alguns poderiam dizer que sua falta de sanidade a deixava sem noção do que era infelicidade. Outros poderiam afirmar que ela escondia seus sentimentos atrás de uma faceta sempre feliz. E ainda haviam aqueles que poderiam afirmar que o segredo para tanta energia e alegria eram as pílulas opióides que tomava regularmente. Não havia resposta certa ou errada. Contudo, naquela manhã ela tinha a face molhada por grossas lágrimas. Quando conseguia parar de chorar logo começava de novo, como havia feito a madrugada inteira e depois enquanto se recuperava daquele pesadelo que tinha sido a noite anterior. Apesar de imprudente com muitas coisas, ela sempre era cuidadosa com suas bebidas, ficava de olho no copo e não aceitava nada que ultrapassasse seus limites. Na festa na casa de uns carinhas legais — não humanos, mas ainda atraentes e divertidos — que conheceram na Avenida Transylvania enquanto passeavam ela baixou a guarda. Era só um get together em uma casa! Além de tudo estava com Cecile, então tudo ficaria bem. Mas não ficou. Em algum ponto da noite seu copo foi batizado, ela tinha certeza, pois de uma hora para outra tudo pareceu distante e ela sentiu dificuldade de ficar acordada. Tentou avisar a amiga, puxá-la pelo braço, mas Ceci estava ocupada demais com uma maldita paquera para ouvir suas reclamações. Amedrontada, ela notou o olhar predatório de um vampiro sobre si, coisa que normalmente a atrairia por si só, mas naquele momento só lhe causou medo. Então fez a única coisa que lhe pareceu prudente: se escondeu em um banheiro no térreo da casa, desmaiou ali mesmo no chão gelado e ficou lá por horas, até acordar, vomitar tudo o que podia, ter de beber água da pia para se reidratar um pouco e deixar a casa quase ao amanhecer, sentindo-se abandonada, traída e desprotegida. Madison amava Cecile. Amava sem dúvida alguma. Talvez fossem parecidas demais para ter uma amizade saudável, mas de algum jeito elas tinham. Por que a Marmoreal a havia largado sem nem olhar para trás? Encarava as mensagens no celular, pensando se deveria abrir a porta ou não, até decidir que sim. A imagem da outra a fez chorar novamente, como se seus olhos fossem ridículas torneiras abertas impossíveis de se fechar. "O que você quer?" disse, em tom choroso "Eu precisei tanto de você, Lille. Por favor diz alguma coisa que me faça acreditar que você ainda se importa comigo." a fala soava dolorosa e triste, não raivosa como esperava que estivesse. Como queria que estivesse. Queria se deitar, mas não tinha certeza se queria a companhia da outra em seu quarto, então esperou pela resposta.

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A noite anterior havia sido um desastre. Não era como se Cecile tivesse escolhido ser uma amiga de merda mas ela simplesmente parecia não se importar o suficiente, o tempo inteiro. A ideia de sair com Madison era frequente, elas sempre estavam nos eventos mais insanos, nos rolês mais insalubres e cada dia mais loucas - fosse pelas faculdades mentais comprometidas ou pelas substâncias ingeridas, lícitas e ilícitas. Mas a pior parte sempre era quando elas perdiam o controle a diversão começava a se tornar um pesadelo. Não lembrava direito com o que havia se distraído, talvez fosse uma pessoa gostosa que lhe deu alguma migalha de atenção e isso fora o suficiente para lhe distrair de tal forma que… bom, ela foi uma péssima amiga. Não havia percebido que Madison estava passando mal… e mesmo sabendo que a Hatter havia sido sua única amiga e sua única salvação em diversas noites de bebedeira solitárias, ainda assim, não havia ajudado-a na última noite: não havia feito nada. E estava completamente arrependida, sabia que havia errado, e não apenas porque a pessoa em questão parou de lhe dar atenção!!!! Claro que não, não apenas isso. Apenas havia caído a ficha de que era uma pessoa ruim, uma amiga de merda. Inclusive pelas mensagens que havia enviado na noite anterior depois de ter percebido que a amiga havia ficado chateada. Carregava consigo um copo de água e uma poção de ressaca, era o que tinha a oferecer ali. Esperava que ela abrisse a porta do dormitório, depois de ter bombardeado o celular dela de mensagens. Mas até o momento? Nada. Estava lá há quinze minutos e nem sabia que Madison estava ali.

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“Eu quero um desse, pode pedir pro grande Sr. James Hook providenciar já! Ia encher o meu rapidinho.” ela riu, como se fosse uma grande honra ser frequentadora assídua de um bar de piratas. Para Madison até era, o local era caótico, divertido e de vez em quando aconteciam brigas do lado de fora que ela ia correndo feito louca pra assistir e gritar. Era certo? Só a Excalibur poderia dizer, porque a Hatter não sabia diferenciar o caminho da luz e das trevas nem que ambos lhe chutassem na bunda. Para ela estavam misturados. “Sempre estou precisando de uma coisinha, Tabby! Na verdade eu preciso de uma bota de salto plataforma... Você conseguiria? Pode ser de qualquer cor porque consigo pintar com tinta e purpurina. É pra uma fantasia!” contou, animadíssima com a ideia que tinha em mente “Obrigada!” agradeceu, pegando o copo e erguendo-o para que fizessem um brinde “Um brinde ao dia que você vai ser mais famosa e rica que a Magitech.”

– Cara, de novo? Eu vou te dar um cartãozinho de fidelidade daqui a pouco. Carimbe dez vezes e ganhe um shot. – Tabby perguntou ao ver Madison no bar dos Hook de novo. Ela entrou por trás do bar, desviando dos barmen e pegando um copo para si, começando a confeccionar algo parecido com um coma alcóolico e crise de hiperglicemia misturados. – Só vim pegar uma coisinha. Estou ocupada com umas chatices pro clube de teatro. Eles compram bastante. E você? Tá precisando de alguma coisinha? – Ela olhou para o copo, pensando que talvez exagerara, pegou um segundo copo e dividiu o líquido na metade, oferecendo o segundo copo para a Hatter. – Não quero me gabar, mas minhas imitações tão cada vez melhores. Um dia ainda faço um IWish que realmente liga e aí eu quero ver. 

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“Que coisas suspeitas? Me conta, me conta!” pediu, empolgada e embalada pelo abraço de Zorak. Madison, como sempre, estava eufórica, dessa vez por causa de um tal pirulito com pedrinhas que estouravam na boca e... aparentemente eram alucinógenos. Ela devia parar de confiar nas gosmas coloridas que vendiam coisas em barraquinhas suspeitas, mas aí qual seria a graça da vida? “O quê?” perguntou, preocupada “Zozo, se apaixonar dóóóói!!! Pelo menos dizem por aí que dói. Não faça isso!” pediu, como se ele tivesse controle sobre isso. “Espera, a Yuzi?” parou para pensar, o ambiente brilhando em luzes coloridas que se sobrepunham às memórias que tinha de conversas com a amiga. “Ela já sabe? Sabe eu não sei se...” começou, perdendo-se na frase. “Como você sabe que está realmente apaixonado, Zorak? Pelo que dizem é algo sério, mas nunca senti.” fez bico “And I caaaaaaan’t fucking kill you! You’re my friend, your idiot!” continuou, a voz saindo mais fina do que antes enquanto dava soquinhos no peito alheio. Estava surpresa com aquela nova informação, já que não sabia de nada entre os dois amigos e Yuzi certamente teria lhe contado se soubesse ou reciprocasse. 

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O diabo está nos detalhes. Nunca foi fã de bebida alcoólica, mas em um evento tão especial como Halloween Town, ele permitiu-se dar esse luxo ou idiotice. Iria depender do desfecho desta noite. Foi inexplicável como ficou feliz e animado quando avistou Madison e suas madeixas cor de ouro. - Aí está você, minha querida. - falou para chamar atenção da outra, aproximando-se dela o suficiente para puxa-lá para um abraço caloroso. - Eu estou bêbado, eu fiz algumas coisas suspeitas horas atrás… E acho que eu ‘tô apaixonado pela Yuzi. - confessou pela primeira vez em voz alta, tornando aquilo mais real e um pouco assustador. Ninguém gosta de ser rejeitado ou não ter reciprocidade. - The apocalypse is coming, MadMad. Kill me now, I beg you.

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blxxdred​:

  𓂃                                                      O drink sendo derrubado e a expressão raivosa da garçonete fizeram com que Esmeray não demorasse em se esconder atrás de Madison, como se ela fosse um cavalheiro em armadura que iria protegê-la de todo o mal. Assim que a vampira se afastou, ela riu alto. “Essa foi por pouco! Achei que íamos virar picadinho.”, limpou o suor invisível da testa, agora afastando-se um passo da garota, cambaleando. “Sim, estou! Ele é lindo, tem um rosto… feral.”, a Red semicerrou os olhos e utilizou as mãos para imitar garras, rindo novamente. “Mas eu acho que ele não me quer, porque eu o chamei de ‘au-au’ e ele não me deu bola… talvez porque era um vampiro? Eu não consegui distinguir.”, ela suspirou, sentindo-se chateada consigo mesmo. “Você não pode fazer isso, porque vai olhar na cara dele e se apaixonar também.”, ela encostou as costas contra o balcão, inclinando-se e levando uma mão no peito, e outra na testa, como se tivesse acabado de ser atingida por uma flecha do Cupido. Vendo um drink abandonado no balcão, não demorou em tomá-lo em sua mão para bebê-lo. “Já sei! Podemos sim dançar! Porque dai ele vai como eu sou linda, e vai me querer. É o plano perfeito!”

“Eu também! Lanche de vampiro, que destino horrível!” reclamou, embora fosse fascinada pelas criaturas, não queria morrer nas mãos delas. Ou talvez...? Não! Não queria. “Outch... Se ele era vampiro então deve ter ficado ofendido mesmo.” fez uma careta, que continuou ali diante da outra afirmação da Red. Mas então Madison riu “Eu ia contestar, mas assim, tenho fraco por vampiros e talvez quisesse roubar ele de você mesmo. Ou você dele, eu nunca sei pra onde vão minhas vontades ao longo da noite!” comentou empolgada, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Por mais que não estivesse tão bêbada, sentiu que era a hora de ficar. “Ei!” chamou o garçom “Me dá um daqueles com o esqueleto de açúcar que derrete. O verde!” já tinha provado várias bebidas e aquela era a que a deixava mais enérgica. O bartender, sem entender nada, lhe entregou a bebida que com certeza tinha sido preparada para outro cliente e ela lhe deu uma piscadela sugestiva antes de virar-se para Esme. “É claro que é! Não só ele, todo mundo vai ver que você é espetacular e aí ele vai vir atrás porque é sempre assim.” disse, bebebdo sua bebida quase toda de uma vez e mordiscando o restinho do esqueleto de açúcar que antes decorava o copo. “Ei, Vem cá de novo!” chamou o bartender com o dedo “As músicas estão ótimas, mas estão faltando go-go dancers, então eu e minha amiga... Ellen, eu sou a Madelaine e nós somos dançarinas profissionais na nossa cidade. Só que como você é gatinho vamos dar uma palhinha de graça.” tagarelou, puxando a mão de Esmeray para ajudá-la a subir no balcão antes de seguí-la. Algumas pessoas e seres de várias espécies se viraram para ver a movimentação. “Ok Reddie, escolha uma música pra a gente dançar e encantar o amor da sua vida!”

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Uma coisa que Madison amava sobre a Bread With Love, é que se eles estranhavam seu hábito de aparecer nas primeiras horas da manhã toda emperiquitada com roupas de festa e maquiagens coloridas, claramente vindo de algum evento que burlava o curfew, não comentavam nada. Muito pelo contrário, sempre foram gentis e com o tempo isso se tornou tão comum que ela já tinha o pedido separado. A faziam se sentir tão especial! Não era a toa que era um de seus estabelecimentos favoritos em Arthurian. “Toda vez eu ainda fico boba quando vejo que vocês já deixam meu croissant de chocolate e meu café me esperando!” riu alegremente enquanto pagava e sentava-se em um dos bancos próximos ao balcão. “Obrigada Ben, você é um anjo. Vou precisar disso pra ficar acordada naquelas aulas de defesa de...” deu uma pausa ao esquecer o nome da matéria “Essas que são pela manhã. Não é uma crueldade depois de tanto tempo tendo aulas só à noite termos esses treinamentos de manhã? Eu tinha uma rotina programada!” tagarelou. Sua rotina, claro, se resumia a dormir até pelo menos meio-dia, ir até a Mad Hats ver se o pai precisava de algum auxílio ou fazer suas monitorias obrigatórias. “Mas olha... Valeu a pena. Esses monstros sabem se divertir. Já saiu para passear por Halloween Town? Surpreendentemente os Zumbis sabem dar uma festa e fazem coreografias inacreditáveis.” e meio estranhas, visto que partes de seus corpos se contorciam de maneiras totalmente anormais.

O lado bom de estar sempre na Bread With Love era que ele começava a reconhecer os clientes regulares. Os velhinhos da vizinhança, os metidos a escritores com notebooks, as mães com as crianças a caminho da escola, os desocupados do meio da tarde, os casais que vinham no primeiro encontro, se casavam e seguiam aparecendo, sua história se desenrolando junto com a história do negócio. 

Embora não fosse comum, existia alguns clientes para quem era possível servir “o de sempre”.  Madison era uma dessas pessoas. Ela sempre entrava logo de manhã, não muito depois que Ben e o pai tinham começado a abrir o lugar. Assim, eles já deixavam tudo pronto para quando ela entrasse, sempre parecendo exausta, mas feliz. 

– Bom dia, Maddy. O de sempre, 13,67. – Ben disse, já registrando o pedido no computador e erguendo a bandeja. – Coloquei uma dose extra de expresso porque vi seus stories no Spellgram. Noite longa? 

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edennics​:

“ uh, ainda bem que você disse isso, topo tudo pra sair desse inferno. se eu ler mais uma palavra sequer, eu juro que meu cérebro vai derreter e sair pelo meu ouvido. ” pressionou suas têmporas, piscando pra tentar fazer sua dor de cabeça ir embora. virou para a outra, já juntando suas coisas como se a casa deles fosse fugir da halloweentown se demorassem mais um segundo. “ ah! eu já ouvi falar dessa. mas, eu vou admitir, nunca ouvi ela de fato. só ouvi essa parte porque todo mundo comentou. ” tentou buscar em sua memória se sabia qualquer outra parte da música, mas nada vinha à memória além da parte que mad cantou para si. “ podemos ir! adoraria ver a casa deles. até porque, como alguém viveria como jack e sally? e se o lugar for um chiqueiro? porque assim, o jack tem uma cara de fedido. embora… ele não tem cara, tem? ”

“Estudar faz isso com as pessoas.” deu de ombros, como se estivesse exalando sabedoria. “Ouvi esses dias, por curiosidade, mas... Não sei se fez meu gosto. Música non-maj às vezes é tão melancólica!” comentou, não conseguindo evitar o riso quando Eden continuou a falar. “Amiga o filme não é tipo... Romântico? Ele é apaixonado pela Sally e tudo mais... Eu acho. Não seja tão cética, deve ser um lugar legal.” defendeu, embora não fizesse ideia. Contudo os comentários da outra realmente entraram em sua cabeça. “Argh! Credo, eu não sei! Um crânio pode ser considerado uma cara? E realmente não sei se ossos são fedidos, não entendo nada de biologia. Vamos ter que ir e descobrir.” continuou “Se for horrível a gente foge pra outro lugar, o importante é sair daqui.”

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Maddie tinha a estranha mania de parar no meio do caminho do nada, especialmente quando estava pensando em alguma propriedade mágica nova que tinha absorvido por conta de sua habilidade e que precisava anotar em seu Grimório antes que o conhecimento se perdesse. Estava com o caderno ali na mochila e pensava se valia a pena parar e escrever tudo o que tinha descoberto sobre uma das plantas da estufa, o olhar perdido no nada, quando de repente teve seu precioso raciocínio interrompido por uma parede falante. “O quê? Claro que não! Minhas amigas tem bom gosto, ogro!” respondeu, arisca por não gostar do jeito que ele falou consigo. Era uma mentirinha do bem, já que... Bom, ela nem sabia definir o que seria “bom gosto para homens”, mas com certeza os pedantes como o Dunbroch não se encaixavam. “Tampinha?” respondeu, inclinando a cabeça para o lado, irritada. “Pois não tenho intenção nenhuma de me mexer. Se quiser ir, projeto de árvore falante, me carregue.” cruzou os braços. Ela não era nada boa com xingamentos, mas pelo menos sabia sustentar a pose irritada.

Ser alto era uma das alegrias da vida de Ewan. 

Algumas pessoas não gostavam quando as portas eram pequenas demais, mas era uma oportunidade para ele erguer os belos braços e passar por baixo dos portais, como se usasse o teto para se propulsionar para baixo. 

Também gostava de fazer bullying com pessoas baixas. Especialmente as que paravam no meio do seu caminho quando estava a caminho da aula. Ewan esperou que @madwthlove​ se movesse, mas ela só continuou, encarando-o enquanto ele sugava o canudinho de um milkshake - uma indulgência que se permitira já que não estava - e nem podia estar - malhando para o projeto verão ainda. 

– Uh… Oi? – Ewan disse, apertando as sobrancelhas. – Deixe eu adivinhar… Eu feri alguma amiga. Não foi minha intenção… Uh… – Ele olhou ao redor, desconfortável sob o olhar da outra. – Escuta, tampinha, eu só quero ir… – Ewan tentou se mover ao redor dela, só para ser bloqueado. – O que? Qual foi? Pelo menos diz alguma coisa! 

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GRACE VAN DIEN Spur Magazine

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"Não acredito que faria isso comigo, tsc." murmurou, uma expressão quase aborrecida no rosto. Ao entrar no dormitório alheio ela não fez cerimônia, nunca fazia. Madison era o tipo de pessoa espaçosa que dificilmente iria mudar. "Eu vou tentar convencer o Hook com excals. Os doces são pro meu amigo Harvey que às vezes é carrancudo demais e precisa de um pouco de doçura na vida." brincou, se aproximando do rapaz para ficar na ponta dos pés e apertar a ponta de seu nariz enquanto abria um sorrisinho alegre que logo desapareceu. Girou os olhos, buscando uma forma de se explicar. Sabia muito bem o que estava acontecendo: ela estava cedendo e o uso casual estava se tornando regular demais. Ela se sentou no sofá da saleta do apartamento, encarando o adorno da parede que mostrava cenários da cidade non-maj. "Sei lá, está me ajudando com as aulas, ok? Perdi o ritmo por causa do recesso, elas me ajudam a dormir menos e ter tempo pra estudar." o que sinceramente, não adiantava nada. Seus resultados não estavam melhores. "Não precisa se preocupar comigo, eu sei o meu limite." disse. Era verdade. O problema, é que ela não tinha um limite, iria até onde suportasse.

𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒇𝒐𝒓 @hcrvey  𝒂𝒕 𝒕𝒉𝒆 𝒂𝒄𝒂𝒅𝒆𝒎𝒚 𝒅𝒐𝒓𝒎𝒔

tw: drogas

Lá estava Madelin, mais uma vez batendo insistentemente na porta de Harvey Hook. Apesar da expressão de impaciência, não se incomodava de estar ali, ou de ser vista. Maddie com certeza não era nada boa em esconder as coisas. Estava ali porque queria drogas e companhia. Era fácil conseguir drogas em qualquer lugar quando se tinha fama de louca; em New Wonderland alguns lhe vendiam pílulas opióides achando que estavam ajudando-a, outros porque achavam que ela, como todos os Hatters, não tinha salvação. Mas foi no Castigo que ela conheceu uma pessoa que ironicamente se tornou seu traficante e amigo. Quando Harvey apareceu ela continuava com o olhar baixo e entediado, como se tivesse esperado por horas, mesmo tendo sido apenas poucos minutos. "Achei que fosse me deixar trancada aqui fora." resmungou. "Preciso de você. O que eu tinha acabou." apesar da frase estranha, seu tom não era sugestivo, apenas não queria dizer em voz alta que precisava de entorpecentes. Mas também era um pouco verdade, já que precisava do olhar não julgador do rapaz. "Eu te trouxe uns doces, aliás. Comprei demais lá na cidade, achei que fosse gostar." deu de ombros, finalmente abrindo um pequeno sorriso. "Aliás, eu queria alguma coisa mais... Forte... Só dessa vez. Você tem?"

[madwthlove]

"Exato! A verdadeira vitória é o cinismo que a gente ganha no caminho, or something like that." riu. A possibilidade de ganhar competições não lhe proporcionava nem metade da adrenalina e diversão que ela sentia enquanto tentava. "Bai. Um nome difícil de esquecer, pela sonoridade." sorriu "Yup. A última de seu nome, Madison Hatter, ou Maddie, Mads, Madelaine, Madelin... Enfim, o que preferir. Só não Maddox, é o nome do meu irmão e soa estranho. E tem que ter Mad no início, ou não atendo." deu de ombros "Provavelmente também já deve ter me visto dormindo pela Academia. Ou fazendo qualquer coisa menos assistir aulas." confessou, sem se importar muito. Sua reputação a precedida e ela não lutava mais contra isso. "Relaxa, eu sou extremamente resistente à frustrações. Além do mais eu fiz uma proposta que de qualquer jeito, pelo menos monetariamente, eu já perdi mesmo que ganhe. Então seja legal comigo, estou aqui para viver a experiência do cliente." deu uma pausa "E pra ver se você tem paciência para aguentar o meu falatório por todo esse tempo, Sr. So-Long-Probably-Not-So-Good-Bai. Nem todos conseguem essa proeza."

(madwthlove​)

Madison não iria admitir que tinha sido levemente distraída pelo sorriso charmoso do rapaz, isso nunca! Quer dizer, talvez mais tarde acabasse admitindo. Quem queria enganar? Era boca aberta mesmo… Mas no momento tinha que manter a compostura. “Eu acredito em padrões… Vi muita gente e muitos monstros perdendo.” riu levemente “Além do mais, se a sorte existe ela passa bem longe de mim, Sr… Acabei de notar que não perguntei o seu nome, mas tenho quase certeza que já te vi pela Academia. Um dos Long, né?” franziu a testa “Ou posso estar me confundindo. Além de azarada não sou muito inteligente também.” deu de ombros. Madison fazia esse tipo de comentário autodepreciativo com tanta frequência que soava totalmente natural, apenas atestando fatos em que acreditava. “Mas sou persistente. E estou tentando ganhar uma coisa aqui. Aposto que se eu aguentar vinte tentativas fico com metade das moedas. Você fica com a outra metade e a minha companhia, win-win situation. Agora se eu desistir antes pago o dobro. Ou sei lá, pode pedir outra coisa, mas acho que a proposta parece boa.”

“cada um pode fazer sua própria sorte, oras. tentar é sempre a parte divertida” afirmou quanto a moça se dizendo azarada, adorava motivar azarados e os dar o gostinho da vitória até o momento em que conseguia vencê-los e lucrar em cima disso, porém o comentário era sincero naquele momento, sorrindo gentil. “sim, sim. provavelmente dormindo em algum canto da academia ou causando alguma movimentação, mas sou eu sim. e meu nome é bai. ” se apresentou, fazendo uma pequena reverência com a cabeça “e você seria a senhorita hatter, correto?” perguntou concentrado, as mãos voltando a movimentação de seu jogo enquanto a ouvia.  o long suspirou, fazendo uma careta pensativa e analisando as possibilidades daquela proposta. de fato, era quase impossível sair perdendo, estava no controle de seu próprio jogo e, por mais que parecesse injusto ela oferecer o dobro, bem… era o dobro. e foi ela quem pediu por isso, não ele. “certo, então aceito sua proposta, mas precisa garantir que não vai voltar atrás vendo um ritmo ruim de jogo.”