Sou escritora amadora, estava procurando um lugar pra postar minhas coisas e resolvi usar o Tumblr mesmo. Escrevo textinhos poéticos e umas historinhas. Uso qualquer pronome.
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4 dias, 4 longos dias foram o suficiente pra tua memória me destruir novamente, 4 dias que passei perto de ti depois de tanto drama. 4 longos dias. Senti sua falta em segredo de mim e tive tempo de a tua memória esquecer por 4 meses, 4 longos meses, e então, conversamos, por 4 curtos minutos e você me era familiar novamente, 4 curtos minutos foram oque bastou pra relembrar tua memória, me lembrar o jeito que sorria comigo, o jeito que tocava meu rosto e colocava meu cabelo atras da orelha, o jeito que eu te implicava pra tentar demonstrar oque sentia, o jeito que eu radiava nos finais de dias que eram nossos, eu e ti e mais ninguém. Hoje se passo mais de 4 minutos ao teu lado, quero arrancar os cabelos, gritar aos 4 ventos o quanto te odeio. Mas a verdade, que eu custo admitir, é que sinto sua falta, sua memória ainda é famíliar pra mim, ainda me lembro do seu cheiro, vez ou outra nas madrugadas silênciosas quando o sono não me vem. Tua memória me perturba, queima meus pensamento e me queima pro dentro de raiva, então acendo um cigarro quando seu cheiro me vem derrepente, pra queimar minha garganta no lugar. Ainda me pego querendo te mandar mensagem te contando de algo que sei que iria gostar, apaguei seu número me conheço e conheço meu potencial de me sabotar, e tive a certeza de estar melhor, a certeza de que teus sorrisos não me pegariam dessa vez, mas bastantam 4 longos dias pra provar que eu estava errada, 4 longos dias com tua memória sendo revivida, um pesadelo em pleno sol, te ver pelos lugares que um dia ja foram nossos, e lembrar de toda a dor insuportável e o amor cru e imperfeito que a mim foram proporcionandos por ti, 4 longos e cansativos dias. Talvez mais 4 semanas sejam o suficiente pra tua memória se dissipar, talvez mais 4 longos meses, minha mente é imprevisível tal qual vc. 4 cigarros depois ainda penso em vc, 4 copos depois ainda quero vc, espero te esquecer em breve, tua lembrança me doi muito, seu pensamento me rodiando machuca, trago 4 vezes e lembro como era isso quando era eu e você. Mas a verdade é que eu e você nunca existiu, eramos 4, você, eu, ele e teu orgulho, sempre fomos 4. Escuto as 4 músicas que mais me lembram de ti, e penso nos 4 lugares mais lindos que fomos juntas, 4 passos de dança da valsa improvisada no meu quarto, 4 notas e você dança sozinha e eu assisto, assisto você sendo você, a você que me encantou por tanto tempo, agora parece que essa você nunca existiu, 4 dias, 4 notas, 4 de nós.
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Paixões
Faz tempo que não sinto paixão, a falta dela, tornaram para mim a minha arte difícil, tornei minha vida em volta disso, envolta de amor, e tornei minha arte também. Sempre achei que eu fosse o romance e sem o romance eu não sabia quem era, sem romance não era ninguém. Vieram até mim crises, períodos difíceis, mas arrisco dizer que eles se foram, pelo menos por enquanto. Arrisco dizer que comecei a ver que tenho mais do que romance a oferecer, arrisco dizer que talvez seja capaz de mais que isso, arrisco dizer que isso não é a única coisa que sei fazer, arrisco dizer que algo mudou, e arrisco dizer que foi para melhor. E oque disse sobre paixão, permita-me retirar, ou melhor, reformular, sinto paixão sim, o tempo todo, talvez não por pessoas, mas sinto. Sinto paixão por cada nota de cada uma das minha musicas favoritas, sinto paixão por cada palavra de meus livros favoritos, sinto paixão pela arte, não somente a alheia como tenho aprendido a amar e enxergar o valor na minha própria, sinto paixão a cada coisa nova que me arrisco a fazer, a cada texto iniciado, sinto paixão ao descobrir cada coisa nova sobre mim, talvez finalmente tenha arriscado conhecer a mim mesma, talvez finalmente esteja aprendendo a olhar e amar minhas feridas e imperfeições tanto quanto amei a de tantas pessoas, talvez eu tenha finalmente me visto, talvez eu tenha finalmente me achado dentro de mim e descoberto que não preciso tão desesperadamente do amor alheio, pois tenho amor na arte, e amor à arte. Acho que finalmente descobri, o grande amor da minha vida é, e sempre foi a arte. Sempre esteve comigo e sempre vai estar, eu a vivo, a respiro, a admiro e a amo como se eu precisasse dela para viver, porque preciso, é nela que me encontro, é nela em que finalmente sou feliz. A arte é meu destino, e eu o cumprirei com um sorriso no rosto e brilho nos olhos, pois enquanto a tiver, jamais estarei sozinha, enquanto a tiver serei completa, enquanto a tiver, a viverei de corpo e alma e me entrego totalmente a ela pois a arte não é só minha paixão, é minha vida, é meu destino e meu amor, ela nunca vai me deixar, e nem eu irei deixá-la. Eu sou a minha arte, e eu a amo com todo o meu coração.
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Fogo
Sinto o fogo incandescente do inferno na minha alma Queima como nunca queimou e dói como nunca doeu Sinto queimando minhas veias, minha pele Sinto por trás dos olhos dentro da cabeça
Me tira a sanidade, me enlouquece Minha pele por baixo das minhas unhas Grito, esperneio e ele queima Queima e queima De dentro para fora sinto a dor, me machuca, me dilacera, me destrói
Arranco meus cabelos, rasgo a pele do rosto Meus braços minhas pernas E ainda queima como o inferno dentro de mim Por trás dos olhos, dentro da cabeça por todo o corpo Queima e queima
Clamo por alguém, mas ninguém vem a meu socorro Não tenho voz, o silencio de fora ensurdece Na minha cabeça gritos, gritos e gritos Meus gritos Ninguém vira por mim, ninguém nunca vem
Novamente, só eu e minha alma arruinada Eu arruinei Eu ateei o fogo que me queima Eu me arruinei Eu me trai, de novo e de novo
Não me escute, sou apenas uma louca que não sabe o que diz Não a como pensar direito Não com a mente carbonizada
Escorrem pelo meu rosto lagrimas pretas As cinzas escapam Das minhas mãos escorrem sangue E minha cabeça ainda queima
Não importa o que eu faça nunca para de queimar Posso abrir meu pescoço com a maior faca que tiver Ainda queimaria em agonia Ainda choraria minhas cinzas
Mergulhada no meu sangue Perturbada pela minha cabeça É assim que sempre foi É assim que sempre será
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Veneno/Caneca bonita
A algum tempo atrás, me deram veneno em uma caneca bonita Ela era preta, e um tanto pequena, tinha detalhes verdes como pequenas flores desenhadas, ou eram corações vermelhos? Pelo menos era assim que eu a via
A algum tempo atrás, me deram veneno em uma caneca bonita O engraçado é que, não tinha cheiro de veneno, nem mesmo gosto Cheirava como uma linda primavera, o gosto era doce como morango
A algum tempo atrás, me deram veneno em uma caneca bonita E sim eu sabia quando bebi Mas nunca pensei nas consequências, a caneca era realmente linda
A algum tempo atrás, me deram veneno em uma caneca bonita Não fez mal na hora não mesmo, pelo menos não da primeira vez Sim, foram farias vezes
A algum tempo atrás, me deram veneno em uma caneca bonita E ele me corroeu com o tempo, mas eu não parava de beber E toda vez doía, queimava como o inferno, a dor me deixa noites e noites acordada, mas eu o adorava, não queria parar
A algum tempo atrás, me deram veneno em uma caneca bonita Parei de beber quando a caneca quebrou, para falar a verdade, não sei direito como aconteceu, talvez eu a tenha derrubado, ou ela caiu sozinha, mas sei que me cortei cantando os cacos, ainda não consegui recolher todos Disseram que seria melhor assim, provavelmente estão certos
A algum tempo atrás, me deram veneno em uma caneca bonita Ainda me recupero dos danos, já faz alguns meses, ainda dói como o inferno mas estou quase lá, de vez em quando piso em cacos perdidos da caneca, os cortes sempre são profundos Pode parecer loucura, mas eu sinto falta as vezes
A algum tempo atrás, me deram veneno em uma caneca bonita Eu odeio essa maldita caneca e esse maldito veneno, ainda consigo sentir o gosto se me concentrar, odeio isso As vezes desejava que não tivesse veneno na caneca, ou até uma caneca diferente talvez com detalhes azuis ou amarelos
A algum tempo atrás, me deram veneno em uma caneca bonita Talvez devesse ter sido mais esperta, parado no primeiro gole, ou nem se quer ter dado o primeiro gole, talvez eu devesse Mas acredite, é mais fácil falar do que fazer
Bebi veneno de uma caneca bonita Jurei a mim mesma nunca mais fazer isso, as consequências são piores do que imagina, as sequelas são drásticas, as vezes os cortes da caneca ardem, ainda não cicatrizaram completamente, não ajuda quando vez ou outra eles se abrem de novo Espero não achar esse veneno por aí até que eu esteja saudável, caso contrário não sei se conseguiria cumprir minha promessa
Parece que quase não sobram cacos perdidos da caneca, talvez eu tenha progredido. Acho que estou mesmo me recuperando.
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Saudade
É quase irritante a maneira como você tem pairado minha mente ultimamente, tão irritante que meu cérebro tem tentado achar maneira de barrar isso, venho destacando todos os teus defeitos, todas as suas falhas para dar um jeito de afastar seu pensamento, mas é sempre inútil, inútil, pois você me aparece em sonhos, sonhos esses que destacam tudo de incrível em você, sonhos esses que ficam presos na minha memória durante dias, sonhos esses que me fazem sentir saudade, saudade do seu cheiro que é so seu, do seu toque que é quase tão doce e suave quanto seu beijo, saudade da sua risada, não faz ideia do quanto eu amo sua risada, saudade de não conseguir desviar meus olhos de você enquanto você diz algo inteligente, saudade das borboletas no meu estomago me deixando enjoada e ansiosa quando você sorri, saudade de como me sinto perto de você, você tem uma espécie de espirito livre que eu jamais tive, sinto que podemos fazer tudo, saudade dos seus elogios repentinos, do seu jeito descontraído, das suas brincadeiras, da maneira como podemos conversar sobre tudo, saudade de você.
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Vida
Meu coração chama, enquanto meu corpo clama e implora por algo. Qualquer coisa, só quero sentir algo, só quero sentir vida. Quero sentir e saber que estou viva. Preciso de vida, vida correndo pelas minhas veias, vida percorrendo meu pescoço, meu corpo, minha alma, me tirando o ar, me tirando da dor constante, me arrancando de tudo isso. Na ponta dos teus dedos, nos seus braços, seu pescoço, é dessa vida que preciso, da vida que poucos podem me dar, da vida que você me faz sentir, mesmo por uma noite, mesmo que por um instante eu a quero. Quero que me faça sentir essa vida, quero sentir algo, me faça sentir algo me faça sentir viva de novo, me traga de volta e me faça ficar, mesmo que por uma noite, mesmo que por um instante, me tire o ar. Preciso de você, preciso dessa sensação, de toda essa vida de tudo que me faz sentir, mesmo que por uma noite, mesmo que por um instante seria o suficiente, qualquer coisa de você é o suficiente. Não posso prometer não ir embora no fim, mas pode prometer estar aqui quando eu precisar voltar?
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Corações partidos
Mesmo que você se vá, terei a ti, gravada em mim, assim como terei todos os outros, todos deixam algo. Tenho em mim gravado tuas manias, tuas falas e tuas dores. Mesmo que você se vá, suas manias ficam para mim, ficam em mim, mesmo que o sentimento se vá você permanece aqui, sempre estará aqui, sempre terei as memórias gravadas na mente e suas manias que peguei sem perceber. Mesmo que você não esteja aqui seu impacto esta, você teve impacto, todos tem impacto. Tenho em mim a marca de cada pessoa que passou, as que ficaram e as que foram. Já me doeu, já sofri, já chorei, já me privei, mas consigo entender que isso agora sou eu, cada mania, cada gosto cada gesto copiado sem perceber, virou parte de mim, virou parte do meu ser. Por isso não me arrependo de nada, pois, todas as dores e corações partidos que passei, fazem de mim quem sou, fazem de mim artista, fazem de mim sonhadora, fazem de mim poeta. Oque seria de mim se não fosse minha arte? Oque seria de mim se não fosse os corações partidos? Oque seria de mim se não fosse o amor? Minha cruz e minha dadiva. Oque seria de mim sem eu mesma? Minha maior inimiga e melhor companhia. Quem entende melhor minha dor e felicidade se não eu mesmo? Nas ainda não parece suficiente. Por isso escrevo, escrevo para mim, e para todos os meus corações partidos que caminham comigo para aonde vou. Pois, eles são eu, e eu não seria nada sem mim.
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Pessoas :(
Por diversos motivos me encontro querendo me rasgar ao meio. As coisas mudaram, tudo mudou. Me encontro evitando tudo, pessoas, emoções, sentimentos e sensações. Procuro a ti dentro de mim e não te encontro, não posso procurar a outro, pois, parte minha sabe que aqui ele nunca esteve. Não saber onde você está me deixa perdida. Me procuro dentro de mim e não me acho. Na verdade, sinto que estou em você. Não é o correto e sei disso, mas por tempos senti que fosse. Oque fazer agora? Penso em me encontrar em mim, mas por onde começar? Estive em pessoas por toda a vida, sempre foi meu jeito de viver e sentir, dentro de pessoas, dentro de sentimentos, dentro de amores e de dores. A vida toda fiz pessoas de morada e agora me encontro na rua, vagando sozinha, a procura de alguém para morar, abdicar de mim para morar neles dói, machuca, então procuro rezando para não encontrar ninguém, porém, o frio e a solidão doem também, quase tanto quanto, então encontro outra morada que aquece e conforta me preparando para em breve perde-lá e o ciclo se segue. Volto para a rua, para o frio, para a solidão enquanto caminho rezando, pedindo, implorando para um dia trombar comigo mesma e finalmente fazer de mim minha própria morada e cessar o sofrimento constante. Porém, as preces parecem nunca serem ouvidas.
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Sonho/Inicio de primavera
Sonhei com você noite passada, como já fiz em várias outras. Sempre que sonho contigo, é real, real como se você realmente estivesse lá, às vezes dói acordar e ver que você não está com teu jeito, tua voz e teu sorriso, às vezes acordo feliz, esses sonhos sempre são felizes e leves com um ar belo de início de primavera no final da tarde, tem tom de pôr do sol e perfume de flor. Hoje eu beijei você, ou melhor, você me beijou, não foi a primeira vez, mas eu sempre sinto como se fosse, foi totalmente inesperado, na verdade, e é isso que eu gosto em você, a maneira como sempre me surpreende. E teve tom de pôr do sol e perfume de flor como início de primavera no final da tarde, depois que foi embora tive que ter certeza de que não estava sonhando de novo. Sempre que estou com você é como se estivesse sonhando, você me tira da minha realidade com seus sorrisos, e conversas que parecem não ter fim. Você tem tom de pôr do sol e perfume de flor, você é como início de primavera no final da tarde, é confortável e belo, na mesma medida que é intenso e emocionante, nunca saber o que vem de você torna tudo mais divertido, nunca sei quando você vai me surpreender e eu acho que é disso que eu precisava, um sonho com tom de pôr do sol e perfume de flor, como início de primavera no final da tarde.
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Garota na Piscina
Eram cerca de 10h quando Olivia acordou, assim que abriu os olhos sentiu sua cabeça pesar. Ela estava totalmente destruída da festa do dia anterior. Passou mais uns segundo na cama, tomando coragem para levantar-se e dar de cara com o desastre de devia estar sua casa. Respirou fundo e se levantou, assim que se sentou na cama sentiu a cabeça doer mais e uma tontura. Ela definitivamente estava de ressaca, levantou da cama, caminhou até o banheiro que tinha em seu quarto, jogou uma agua no rosto e olhou seu reflexo no espelho, ela estava terrível como suspeitava, tinha olheiras enormes e algo preso em seu cabelo, decidiu que ia dar um jeito nisso, depois de tirar algumas pessoas que deviam ainda estar na sua casa, e arrumar o grosso da bagunça, mas, assim que se virou para sair do banheiro, achou ter visto algum tipo de vulto na janela do quarto, ela se aproximou um pouco e pensou em ir olhar, mas desistiu pois pensou que não era nada.
-Meu deus, eu nunca mais quero beber assim, que horror- disse se afastando da janela e indo em direção a portas para descer a escada.
Descendo as escadas, ela viu que havia duas pessoas deitadas ao pé da escada que provavelmente só apagaram lá, já na sala tinham mais duas dormindo no sofá, pensou com ela mesma “essas pessoas com certeza vão acordar com torcicolo” deu uma leve risada de seus pensamentos, e foi em direção a uma gaveta onde guardava sacos de lixo.
Ela andou pela sala, catando algumas latinhas, saquinhos, plásticos e outras coisas que tinham pelo chão, depois caminhou até a cozinha que tinha uma mesa cheia de garrafas de vidro de cerveja vazias, começou a pegar uma por uma e colocá-las no saco com cuidado pra não quebrarem e rasgarem o saco, mas acabou esbarrando na mesa e derrubando algumas garrafas no chão.
-Não, não, não. Merda. - disse vendo as garrafas caindo e quebrando no chão, olhou na sala para ver se ninguém havia acordado e voltou a cozinha para catar os cacos, colocou o saco no chão, resolveu catar os maiores com a mão então se ajoelhou com cuidado pra não se cortar. Já havia pegado quase todos quando cortou a mão e jogou tudo no chão de novo.
-Porra. Qual é meu problema? Que merda está ardendo. - disse pressionando o corte que devia ser um pouco profundo, pois não parava de sangrar. Foi em direção a pia e colocou a mão embaixo da agua corrente, fazendo uma expressão de dor, depois de alguns segundos de baixo da agua, o sangramento diminuiu e ela amarrou um pano pra estancar, quando olhou pra frente na janela e reparou em algo que não tinha reparado antes, tinha uma pessoa na piscina boiando, parecia uma garota, na noite passada na festa tinham muitas pessoas que Olivia não conhecia, mas ela não lembrava daquela garota em particular, por mais que ela parecesse estranhamente familiar. Aquela garota parecia muito estranha, a quanto tempo ela estava lá boiando? Será que estava bem?
-EII GAROTA, VOCÊ TA BEM? - Gritou Olivia preocupada, porém não obteve nenhuma resposta da tal garota, então ela fui até a porta da cozinha que dava pra piscina e estreitou os olhos, ela estava com um pouco de medo do que ia ver se chegasse mais perto, mas foi mesmo assim, afinal, ela não podia só deixa a garota aqui. Então ela começou a andar lentamente em direção a piscina, enquanto repetia baixinho para si mesma
-Tomara que não seja um corpo, tomara que não seja um corpo, tomara que não seja um corpo- então ela chegou perto o bastante para ver nitidamente o que estava a sua frente, mas ela ainda não conseguia acreditar naquilo, não era só o corpo de uma garota morta na sua piscina, na sua casa, era o seu próprio corpo, ela era a garota morta na piscina, ou alguém extremamente e assustadoramente parecido com ela.
Era simplesmente a coisas mais assustadora que já havia visto na sua vida, ela se aproximou mais, ficando à beira da piscina e puxando a garota pra mais perto, ela queria ter certeza de que a garota era real, ela tocou no rosto da estranha que era idêntico ao seu, e era real, aquilo tudo era real, ou era um grande pesadelo extremante realista, Olivia acabou molhando o machucado recente de sua mão, mas aquilo não era nada comparado ao pânico e extremo terror dissociativo que era, ver seu próprio corpo sem vida. Um milhão de coisas passam por sua cabeça, ela tentava relembrar os acontecimentos da festa no dia anterior, pedia pelo amor de deus para aquilo tudo ser um sonho e ela acordar naquele momento, ela estava prestes a surtar, gritar, sair correndo, chorar, qualquer coisa que o pânico completo tomando conta do seu corpo a mandasse fazer, quando um barulho de dentro da casa interrompeu sua cadeia de pensamentos, ela se lembrou que tinham mais 4 pessoas lá dentro. Não tinha certeza se devia mostrar isso para eles, então entrou correndo em casa, dois deles estavam acordados, ela rapidamente acordou os outros dois. Eles fizeram algumas perguntas, como, porque ela parecia tão assustada, e oque tinha acontecido com a mão dela, ela respondeu rápido e sem paciência que só estava de ressaca e acabou se machucando, e quando finalmente tirou todos de lá, respirou fundo e voltou a piscina, mas, pra sua surpresa, não tinha ninguém lá. Olivia ficou confusa por um momento, mas logo isso se transformou em alívio, de depois em uma crise de risos, tudo aquilo de repente tudo parecia muito bobo.
-Não acredito que fiquei mesmo assustada, eu realmente devo estar ficando louca, não vou mais beber assim definitivamente- Olivia ainda ria um pouco quando reparou bem na piscina, haviam pegadas de agua, como se alguém tivesse acabado de sair de lá, lentamente a seu alivio foi se esvaindo enquanto seguia as pegadas com os olhos, lentamente, uma por uma, quando seus olhos encontraram a figura que outrora esteve na agua em pé, no canto do quintal pingando e com uma feição assustadora que ela não conseguia desvendar – e nem queria – a encarando, ela deu um grito, em completo pânico e pavor, quando sua replica que se movia surpreendente mente rápido se aproximava dela, ela tentou correr, mas infelizmente não foi o bastante, ela foi encurralada, na parede, não tinha pra onde correr.
Aquela coisa se aproximou de Olivia lentamente depois de a deixar sem saída, e ficou extremamente próxima ao seu rosto quando colocou a mão em seu pescoço e começou a o apertar, ela conseguia sentir a mão molhada e gelada a deixando lentamente sem ar, fez um calafrio passar por seu corpo. Aquilo tudo era perturbador. Olivia agarrou a mão em seu pescoço com toda a força que conseguiu juntar, em uma tentativa desesperada de lutar pela sua vida, mas, sua “gêmea” mesmo tendo a aparência de um cadáver frio, pálido, molhado e inchado tinha uma força surpreendente, quase sobre humana. Sua replica começou a erguer Olivia, que estava quase fraca demais para continuar lutando, a cena era simplesmente, ela estava sendo morta por uma figura idêntica a ela, e não tinha nada que ela pudesse fazer, a última coisa que veria seria ela mesma se destruindo, chegava a ser quase poético se fosse trágico e assustador. Ela já havia desistido de lutar, não tinha mais forças. Piscou algumas vezes, perdendo a consciência e dando seus últimos suspiros. Ela piscou 1, 2, 3 vezes e abriu os olhos, estava em seu quarto, eram por volta das 11h e ela tinha acabado de acordar. Tudo tinha sido só um pesadelo. Nunca sentiu tanto alívio na vida.
-Foi só um sonho, meu deus fui muito real- levantou-se e foi até o banheiro do seu quarto, jogou uma água no rosto, se olhou no espelho, tinham marcas de estrangulamento em seu pescoço, olhou sua mão, tinha um corte que parecia recente, olhou pela janela tinham pegadas recentes de água envolta da piscina.
Notas: Escrevi "Garota na Piscina" a mais de um ano, e essa é a versão rescrita que escrevi recentemente, essa é a primeira historia que eu escrevi então ela ta bem mais ou menos mas espero que tenham gostado!
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Historia nova
Acho que vou postar uma historia minha aqui no lugar de um texto. To meio devagar com os textos e não quero ficar sem postar nada aqui. A historia seria de terror, tipo um one shot inspirada em uma musica que eu ouvi. Enfim é isso
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Mais ou menos um mês
Faz mais ou menos um mês que eu to tentando te esquecer
Querida, você não faz ideia do quanto é difícil
Faz mais ou menos um mês que eu tento me convencer que não gosto mais do seu sorriso
Faz mais ou menos um mês que meu peito doi ao pensa em você
Faz mais ou menos um mês desde que eu percebi que estávamos distantes
Faz mais ou menos um mês que eu tento me convencer de que eu te odeio
Eu queria tudo aquilo de volta, os presentes, o tempo e o cuidado que tive contigo, mas não posso ter
To tentando me acostumar a não te ter por perto
As vezes eu só queria bater nesse seu rostinho lindo, mas eu nunca faria isso porque nunca conseguiria te machucar
Você foi meu primeiro grande amor, não sei como me desapegar disso
O pior é quando você aparece nos meus sonhos, parece que eu consigo te pegar e abraçar, acordar deles dói muito pois sei que não posso fazer isso
Eu tento correr mas parece que seu pensamento sempre me alcança
Faz mais ou menos um mês que me engano dizendo que não gosto mais do seu sorriso
Faz mais ou menos um mês que eu me engano dizendo que não gosto do jeito do seu cabelo
Faz mais ou menos um mês que me engano dizendo que não sinto sua falta
Faz mais ou menos um mês que me engano dizendo que não sinto falta da sua voz
Faz mais ou menos um mês que me engano dizendo que não sinto falta do jeito que olhava para mim
Faz mais ou menos um mês desde que eu me engano dizendo que te odeio, mas no fundo eu sempre soube que não era verdade, e isso é o que mais dói
Não importa oque aconteça, parece que nunca vou deixar de gostar de você
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Faz algum tempo que não escrevo
Faz algum tempo que eu não escrevo
Semanas? Meses? Difícil dizer quando se perde a noção de tempo.
Ando passando por momentos confusos e sombrios, difícil explicar
Faz algum tempo que não escrevo
E por isso me sinto distante de mim, perdida
Sou uma escritora não sou? Ainda posso me chamar assim? Será que algum dia eu já pude?
Faz algum tempo que não escrevo
E me culpo muito por isso
Isso aqui era meu mundo, o local onde eu podia me expressar, mas parece que foi a tanto tempo
Faz algum tempo que não escrevo
Sinto que estou me abandonando, não sei direito quem eu sou
Talvez eu nunca soubesse bem na verdade
Faz algum tempo que não escrevo, me sinto perdida
Perdida em pensamentos, sentimentos, seções, pessoas
Perdida dentro de mim mesma, me afogando dentro de um grande mar, me sinto sem ar
Faz algum tempo que não escrevo
E na verdade tem sido difícil, difícil lidar com tudo sem explodir, sem gritar
E como se o mundo todo estivesse nas minhas costas ou eu fosse o pilar principal de uma grande e importante construção, se eu ceder tudo desmorona em cima de mim, pessoas se machucam, e a culpa será minha
Faz algum tempo que não escrevo
E não sei o que fazer, ou para onde ir
Dizem que eu deveria fazer oque eu quiser, mas oque eu quero?
Tudo é tão inconstante e mutável, nada nunca fica igual a como era, é difícil lidar com isso
Faz algum tempo que não escrevo
E estou cansada, cansada de me dizerem o que fazer, mas também perdida sem as ordens e regras.
Cansada de carregar tudo sozinha, mas para quem eu falaria?
Cansada de sentir demais e sentir pelos outros, mas se isso é quem eu sou como mudar isso? Consigo mudar isso? Isso é mesmo quem eu sou?
Quem eu sou?
Faz algum tempo que não escrevo
Espero voltar logo
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Para a garota com olhos de avelã
É inebriante a sensação de estar com você, mesmo sobrea é como se eu estivesse nas nuvens, como se o tempo não passasse, ou passasse rápido demais, quando vejo já é o fim do dia, você vai embora e eu sinto que preciso de mais disso, mais desse sentimento dessa seção boa de estar perto de você, de ouvir sua voz, rir das suas piadas, ouvir sua risada que é quase como musica pra mim, de ter conversas profundas sobre coisas bobas e rir dos nossos traumas como se eles não nos afetassem mais, aprender mais sobre você e o jeito leve que você leva a vida, quanto mais te escuto falar mais quero saber, quero saber sobre seus gostos, suas experiências, o que te alegra e o que perturba, o que você mais ama nesse mundo e o que mais odeia, o que te faz rir até a barriga doer e o que te faz chorar até quase desidratar, seus melhores dias e os mais sombrios, quero aprender teu jeito e sua melodia pra poder te cantar, sempre que acho que te decifrei você me surpreende com algo inesperado que te faz ficar cada vez mais interessante. Queria poder te dizer tudo isso quando estou com você, mas não consigo achar as palavras, é como se elas fugissem de mim, enquanto eu me perco na imensidão dos seus olhos, que me encaram e então eu tento te passar isso com o olhar, ao mesmo tempo que tento ler o seu, mas acabo me perdendo ainda mais, mesmo que me tire as palavras gosto de como faz eu me sentir, como se eu fosse mais do que realmente sou, como alguém realmente importante de alguma forma. Difícil é não se encantar com você e todo seu jeito, com suas opiniões e suas ideias. Acabei me apegando as suas manias, alegrias e dores, definitivamente não me arrependo disso, só espero não ter que me desapegar tão cedo uma outra vez
-Amy Brenson
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Um pouco sobre mim
Oi, meu nome é Maria Eduarda, pode me chamar de Madu, MD, Duda, como preferir, tenho 17 anos, sou bissexual e assexual. Sou escritora amadora, escrevo texto poético, e historias, os textos costumam ser mais românticos ou meio melancólicos, e minhas historias geralmente são de terror. Gosto de livros, terror, filmes slasher, minha franquia favorita é Scream (meus favoritos são o 1 e o 5), estudo bruxaria, sou fã de herois em um geral mas principalmente da Marvel, minha serie favorita é The Boys (mentira é Supernatural mas The Boys é a segunda), infelizmente cai em queerbaiting e sou destiel shipper, meu personagem favorito de spn é o Castiel, gosto de Sitcons, minha favorita é Modern Family (me identifico mais com o Mitchell do que gostaria), gosto de Heartstopper (como qualquer jovem frutinha hj em dia), Taylor Swift, Lana Del Rey, King Princess, Paramore e outros cantores populares entre o povo animado, gosto de She-ra, devo ter alguma especie de hiperfoco em true crime, meu cabelo é rosa (nesse momento ele ta mais pra loiro do que rosa pq faz tempo que não retoco), tenho 12 cachorros e 5 gatos, cozinho pros meus amigos quando to estressada, gosto de ler hqs (inclusive estou aceitando recomendações de hqs de terror), minha data favorita da vida toda é o hallowen (sinto no hallowen a mesma coisa que as maioria das pessoas sentem no natal), meu top 3 de series do mcu são Loki, Moon Knight e Falcão e Soldado invernal, a maior parte das minhas roupas são ou de herois ou só completamente preta, sou fã de Percy Jackson mas ainda não terminei de ler os livros, gosto de B99, Jão e sou completamente apaixonada pela Casey de Atypical.
É visível que minha personalidade gira em torno de ser lgbt e obras da cultura pop que eu gosto, enfim eu não sou a pessoa mais interessante do mundo mas vc pode me seguir no tt que é @amy1950_ caso vc se interesse pela minha pessoa por causa de algo que escrevi aqui, se vc me destetou de cara mas acaba gostando da minha escrita, não sai daqui por favor juro que não vou postar muito sobre coisas da minha vida pessoal.
Enfim, é isso, espero que gostem do que vão ver nesse perfil :)
Edit: minha serie favorita não é mais Supernatural nem The Boys e sim Good Omens, Hannibal e Sandman
Edit2: meu cabelo é vermelho agora e descobri que o motivo da minha personalidade girar em torno da cultura pop é pq fui feita de corpo e alma pra cursar cinema e audiovisual
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