Já faz algum tempo que eu não consigo expressar o que sinto. Eu vejo minha vida correndo a 300 por hora e eu sempre sem cinto...
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A vista daqui é tão linda. O céu tão azul, as nuvens tão brilhantes... Por um momento, por um momento inteiro, que me pareceram horas e horas, mas na verdade, duraram apenas alguns segundos, provavelmente dois, mas não mais que quatro, eu pensei, eu realmente pensei em soltar sua mão e pular. Pular dessa ponte, pular no meio dos carros, pular pro próximo capítulo, pra próxima etapa. E como se por telepatia, você apertou minha mão, como se me segurasse aqui nesse plano, nessa ponte, nessa vida. Você apertou minha mão me segurando do seu lado. Me segurando contigo, como se fosse meu protetor.
Eu adimirei o céu azul claro com nuvens brilhantes por conta do sol, eu adimirei o fluxo de carros com pessoas ocupadas vivendo suas vidas, eu adimirei você, que apesar de todos os seus problemas sem solução aparente, apesar do sol quente e da fumaça dos carros, você segurou minha mão sabendo o que eu estava pensando. Eu quero pular, mas ao mesmo tempo não quero deixar uma pessoa tão incrivelmente maravilhosa aqui sozinha.
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Mais uma vez encerro a noite tentando preencher meu vazio com pessoas que não sei quem são. Pessoas com histórias que podem ser inventadas ou não. Pessoas que vem de maneira intensa viver um amor que tem hora contada pra acabar.
Mais uma vez me vejo perdida nesse mar de pessoas que não conheço, de sentimentos que não sinto, de cores desbotadas e sem importância.
No meio de pessoas descartáveis, me sentindo descartável. É assim que deveríamos nos sentir? É assim que deveríamos deixar as outras pessoas se sentirem?
Eu beijo alguém estranho que não sei o nome, e fumo um cigarro enquanto olho pra próxima pessoa que vou perguntar sobre alguma coisa fútil.
Eu durmo com um cara desconhecido enquanto penso sobre a garota de cabelos azuis do banheiro do bar.
Eu acordo com uma moça loira do meu lado e ela diz que eu preciso me vestir e sair porque o namorado a está esperando na porta.
Eu tomo café da manhã com pessoas que gostam de ler e criticar os filmes baseados em livros.
Me apaixono no metro por uma moça com um Black platinado.
Almoço com uma amiga que reprova meus hábitos noturnos.
Encontro um cara legal, tão legal que queria que fosse mais que amigo. Mas não digo porque não posso destruir a vida alheia.
Volto pra casa me sentindo vazia. E durmo enquanto me pergunto por que as pessoas brilham tão intensamente em sua própria solidão.
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Você me destruiu com palavras gentis. Palavras que são o oposto do que eu gostaria de ouvir. Duras como pedras, cortantes como as suas facas recém afiadas.
Você poderia fazer um corte na jugular, acabar com isso, fazer a dor se esvair com a minha vida. Mas você me apunhalou na costela, com o cuidado de não atingir nenhum órgão vital.
Você é cruel. Mas talvez nem saiba disso.
E eu não sei como te dizer que eu ainda te amo. Como dizer que todo riso de felicidade é pra você. Todo esse esforço massacrante é por você. Toda essa vontade de viver é pra ser feliz ao seu lado.
Eu ainda sinto seu cheiro nos livros, nas roupas, nas pessoas aleatórias nas ruas. Já faz tanto tempo, mas ainda dói como se fosse ontem. Como eu posso seguir em frente? Como posso me apaixonar por outra pessoa se o seu fantasma continua aqui fazendo tanta presença? Como posso não chorar sabendo que não vou mais ver seu número me ligando, ou sua mensagem de boa noite.
Desculpa, eu não sei como superar o fato de que ainda sou total e completamente apaixonada por você.
Talvez tu nem saiba que tu é o amor da minha vida. Mas sabe que eu não sou o amor da sua.
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Era você.
Desde o sol no meu rosto de manhã, até o boa noite antes de cair no sono.
Desde o meu mundo todo colorido até o seu mundo, todo preto.
Desde que eu acordei. E não podeira ser diferente. Não poderia ser outra pessoa. Não poderia ser outro além de você.
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