De ninguém para alguémuma pequena escritora que usa o app como rascunho
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A obra O Futuro da Humanidade, de August Cury aprofunda na vida de um estudante de medicina ao reconhecer sua ignorância pela convivência com um mendigo Falcão. O personagem percebe que a loucura de ser quem realmente é, é para os verdadeiramente sãos, e começa, aos poucos, perceber que nem tudo é aquilo que parece, que ser feliz pode sim ser uma escolha. Ao julgar de fora à literatura, é de forma um tanto impossível ser quem realmente somos, as pessoas moldam-se para serem aceitas, são falsas para serem aceitas, creio que se for verdadeiro muito provavelmente vai ser doloroso de escultar, pois a verdade dói, ela corrói a máscara de ferro da perfeição, penso nisso como, também, o amor, não é sobre amar uma pessoa perfeita, é sobre ama-la ao ponto de ver as imperfeições e aceita-las porque sem elas não seria uma pessoa que amo.
Agradavelmente, para falar de amor, é preciso conhecer-se, tal coisa que acho de certo modo repugnante, sim, repugnante, talvez seja medo, medo de falar sobre máscaras mas saber fielmente que tenho uma, que levo comigo para onde vou pois tenho medo de mim, é como conhecer uma pessoa qual tenho pavor porque sei que ela não existe, minhas opiniões, gostos, jeitos e desejos são moldados por quem tenho do lado, não por falsidade, mas por acreditar que sou algo que na verdade não sou, porque não faço ideia de quem eu seja. Ironicamente quando estou sozinha, crio situações na cabeça que acho que realmente sou ao olhar vídeos na internet, consigo facilmente acreditar que sou daquele mesmo jeito, e quando passo para o próximo, sou outra pessoa, a mesma do vídeo seguinte, não acho que isso seja ruim, o fato dos vídeos de entretenimento da internet, acho de certa forma divertido, ser algo que eu acho que sou, isso é bem embaraçoso, eu sei, me perco as vezes no personagem, como se uma hora eu amasse café e outra num piscar de olhos odiasse profundamente.
Há algumas coisas que conheço sobre mim, não sou uma pessoa ruim, eu gosto de ajudar, gosto de ser bondosa, prefiro mil vezes me magoar do que despejar algo ruim em alguém, pra mim pessoas são importantes, mesmo que muitas vezes essas pessoas não sendo recíprocas, penso de toda forma em não atrapalhar, não desperdiçar tempo, não ser inútil, porque eu preciso delas, sei que é um tanto feio de dizer mas sem as pessoas a minha volta, quem eu iria me espelhar? Eu não faço ideia de quem eu sou, não sei o que eu gosto, me sinto muito mal por isso, porque me sinto perdida, me sinto um grande ponto de interrogação.
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Saudades do que não vivi, tristeza pelo q quero fazer, angústia por não fazer e tédio pela tamanha covardia. Tudo e nada, só é entendível pra quem já teve tudo e não sentiu nada e pra aqueles que não teve nada mas sentiram tudo. Sensações de viver algo que nunca ninguém viveu, enfim, paz. Querer ser uma gota de chuva caindo no seu, o momento mais incrível da sua vida é quando cai no chão deixando de ser gota, enterro de lágrimas do céu.
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Anestesia
Sabe aquele sentimento de não sentir nada? Aquele em que a vida acontece e parece que você só esta olhando, não participa, não se arrisca, só vive. As tragédias acontecendo ao redor e você diferente das outras pessoas sabe lidar com elas sem se desesperar, como se visse a vida passando como um filme e mesmo assim continua estática, não quero decidir em que lado está, sou apenas uma ouvinte de reclamações do dia a dia e meus problemas não significam nada além de uma mísera dor de cabeça pros demais, contudo esse sentimento de anestesia sobre ser o suporte invisível de alguém
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Creio que a rejeição é uma das coisas mais assustadoras do homo sapiens, a indiferença dos centros das atenções. Algumas pessoas têm medos comuns, outras têm medos mais ilimitados, outras só têm medo, não de algo ou alguém, mas porque têm motivo pelo medo, pois vivenciam melhor ao lidar com medo, há pessoas que preferem serem temidas ao serem amadas, ou até o contrário, medo com certeza é o que move o mundo, talvez o que move não, mas é o que nos protege, entre muitas aspas. Certa vez ouvi de uma pessoa muito inteligente que, somos sucessores de homens fracos, medrosos e com apetite sexual mais moderado, visto que para ter um medroso precisa ter um corajoso, e a coragem é algo perigosa, como um jogo percentual, muitas chances, 50% sim 50% não, já o medo de certa forma ele te protege, os seres com apetite sexual mais brando e exagerado morriam pois esqueciam de alimentar-se ou de, até sobreviver, o mais moderado saberia como viver e ter prazer, somos o cuspe de evolução mais fodida que já existiu, e talvez isso não seja tão ruim.
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Experiências ruins moldam o jeito de ver o mundo. Pessoas sofridas que tanto lutaram pra conseguir sobreviver, pessoas que foram vítimas de outras, inocências tiradas, quando se vê o mau de perto, e vê o quanto o ser humano é sujo, ignorante e imundo, espera-se que a fé nessa espécie acabe, e como não acabar? Porém é nesse momento que você sente o quão é importante é o livre arbítrio, a escolha de ser e fazer o que bem entender, visando as consequências. Experiencias ruins faz ficar em alerta a todo momento, toda hora é um possível ataque, sempre uma exclamação.
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O que fazem pessoas confusas?
As primeiras palavras sem levam impacto e de alguma forma um anseio, nesse momento a adrenalina do novo consome e cria-se uma pequena fantasia de como de fato é, moldando todos os traços no momento em que o interesse esteve em alta e a dopamina do corpo em excesso, mas é passageiro... A confusão da mente vai machucá-lo por
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Fim?
Eu tô com medo, to com medo de não resistir, de não aguentar, o silêncio dos lábios não refletem as discussões na mente. Sinto que estou prestes a fazer algo que vou me arrepender, a impulsividade de pensar coisas negativas sobre mim, a dúvida do " e se... " me desgasta, me puno mentalmente por pensar o início do fim e o fim do nada, a tristeza me consome. Cada dia que se passa eu confirmo ainda mais que sou uma sugadora de tristezas dos outros, de todos, é como se eu vivesse a vida das pessoas e sentisse por elas, cada sentimento, mas eu, eu não sinto nada, sinto mediocridade ao pensar em mim, não serei amada, e muito provavelmente não terei um amor, não suportariam minha confusão, minha bagunça. Acho que meu fim está próximo, não sei até quando vou suportar, espero que minha crise não me sufoque tanto. Sabe, eu queria ser abraçada, queria que me enxergassem, mas não acho que mereço, eu sei de coisas, que me infernizam ao saber, penso e repenso mas não adianta, me culpo, não sou merecedora de afeto, tal coisa me corrói, mas não tem oq se fazer, eu não sei se aguento mais, na verdade não sei se quero mais.
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O novo sempre é algo assustador, e é bem assustador pensar sobre isso, as mudanças são constantes, são rápidas e só nos cabe viver o agora, mesmo que o agora doa, o agora do futuro vai doer um pouquinho menos
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Cansada, cansada de tudo, cansada de todos , cansada de provar, agora só deixo o pau quebrar e fico na minha, não vou mais discutir ou opor minha opinião, eu estou cansada. Foi anos e anos de tentativa de ser ouvida no mínimo mas agora chega, eu não aguento mais isso, como não aguento mais omitir e fingir q não tá acontecendo nada, porque está e está me corroendo, a fama de forte já se foi, sou forte, sou fraca, sou humana, provar que estou certa ou errada não muda muita coisa na minha vida, as pessoas estão me cansando ao ponto de não querer mais a presença de ninguém, acho que no final ficar sozinha nem é tão ruim assim.
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Sentir
É preciso entender algumas coisas pra ser uma pessoa psicologicamente " bem " uma delas é que a procura da felicidade é apensas uma ilusão consumista do mundo, que n sentir medo, raiva e tristeza é sim antipatia, sentimentos são temporários e ser feliz o tempo todo com certeza não é bom, é preciso sentir tristeza as vezes assim como é preciso ser feliz, sentir medo é claramente um alerta do corpo para que mantenha em segurança, a raiva é um descarte de hormônios que precisam ser liberados, então não se sinta mal por não ser feliz o tempo todo, o mundo é um grande comercial e absolutamente tudo é falso e querer ser assim também é torturante, nós somos humanos e sentir é o nosso primeiro instinto.
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É incrível como pessoas machucadas ferem pessoas amáveis, foi de ambas partes, ele confuso e eu intensa, mas quando vc se foi eu percebi q eu quem tinha sido ferida com o pouco caso em dias q só queria uma alma ouvinte e a falta de interesse em me ter por perto em seus dias de ser falante feito isso vc apenas se foi, me deixou, não disse nada, e eu aqui cheia de amor a dar esperando sua atenção, colhendo o máximo de migalhas possíveis de vc, então já digo que pra mim já basta, eu vou sofrer por vc, vou chorar horrores, pensarei em vc dias e dias, mas quando eu melhorar saiba q n receberá de mim nada de que foi proposto antes, sem palavras, sem atenção, sem apego, será apenas um estranho que atravesso a rua para n encontrar.
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Não tinha muito ao que se fazer, não passava nada na mente de Anna além de tensão, deitada no chão do quarto imaginava as piores torturas que acontecia fora do convento cujo viveu por toda sua vida e agora está aqui prestes a deixar tudo pra trás, havia sido adotada, se perguntava quem em plena consciência adota uma garota de 17 anos. Madre Joana
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Todas as pessoas fogem da realidade de algum jeito, alguns de jeitos mais convencionais, outros de jeitos mais únicos e estranhos, acho que as vezes a realidade é tão dura e crua que não faz muito sentido querer vivê-la e criar um mundo só seu é muito mais interessante, porém não é real, essa é a pior parte, a ilusão criada pela nossa mente de coisas praticamente impossíveis possam virar realidade faz com que a vida seja como andar de olhos fechados a espera de uma situação que você queira que aconteça mas mesmo sabendo que abrir os olhos verá que não há nada de tão interessante assim, e quer saber tá tudo bem a solução real é não criar esperanças do mundo real.
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Particularmente, eu acho incrível ler sobre o amor, ver ele acontecendo, os olhares, os simples toques, os sacrifícios que os casais fazem para se amar, as vezes tão proibidos e reprimidos mas quando se olha nos olhos... Bom, os olhos não mentem, eles são as janelas da alma e por isso sou tão fascinada pelo amor, mesmo não acreditando que um dia eu poderia ser amada, que alguém me olharia como os casais apaixonados ou que se sacrificaria por mim, que entendesse meu silêncio constante e respeitasse minha dor, por isso eu vivo por esses casais que se amam, vivo para ver eles se amarem sem intensão nociva mas sim para ver e saber que nem tudo e todo amor está perdido.
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Lembranças
Lembranças são com certeza o grande motivo da dor e alegria das pessoas, elas te mostram a verdade e caiba você aceitar ou não, mas tem algo em comum nesses sentimentos de dor e alegria, ambos passam e apenas esse rastro de lembranças fica. A alegria passageira faz lembrar o momento tão especial vivido, já a dor, bom, a dor não é tão passageira assim, ela se estaciona entre sua casa e faz questão de te lembrar do que aconteceu todos o dias até entender que ela não vai passar, e quando finalmente não se importa mais com ela, ela se parte e procura outra vítima para tamanha melancolia, assim ela se torna novamente uma lembrança de que a dor passou.
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Ao abrir os olhos pela manhã, sentiu a luz da manhã passar pela janela e atingir seus olhos, estava um dia nublado e com alguns sinais de chuva. Sentou-se na cama coçando seus olhos devido a luz e aos poucos as memórias do dia anterior inundou sua mente, eram tantas perguntas que queria fazer, tantas coisas que não sabia, mas mesmo assim não sabia o que perguntar e porquê perguntar.
Então levantou-se da cama e novamente percebeu a jarra de água gelada na mesinha ao lado da cama, o que era mais estranho era que a água foi trocada pois havia mais quantidade mesmo depois que tomou no dia anterior, estava assustada pois com certeza alguém entrou no quarto e principalmente no prédio, sabia que não estava sozinha mas aquilo de alguma forma a confortava já que era ela a intrusa naquele lugar.
Ao abrir a porta do banheiro, olhou-se no espelho e se viu toda descabelada, uma parte dela gostava de estar assim, livre, já a outra lembrava das ordens de seu pai que exigia perfeição da jovem. Assim, tirou o vestido branco longo que vestia e sua calcinha que mais parecia com de uma senhora de 60 anos e entrou no box do banheiro, a água quente lavava os requisitos de cansaço mental e organizava ali seus pensamentos. Tais pensamentos um tanto intrusivos que não faziam sentido algum, o seu desejo era começar uma vida nova sem seu passado atormentando o presente. Planejava fazer daquele prédio um lugar bom como um hotel e aos poucos evoluindo sua vida e esquecendo tudo o que aconteceu aos poucos.
Saiu do banho e vestiu a mesma roupa, saindo do banheiro viu a porta que ainda não sabia oq tinha atrás, ainda deduzindo ser um closet, puxou a maçaneta mas a porta não abria, mesmo usando a força não conseguia, pensando bem sua força não se comparava com o peso da porta de madeira bruta. Vendo que não iria conseguir abrir, saiu do quarto mas não antes de arrumar a cama como era obrigada desde a infância.
Ao sair daquele quarto parecia que havia outro mundo lá fora, o quarto era fresco e limpo, mas ao passar da porta o frio gelado e a poeira clara evidente corria pelo corredor que se estendia até as escadas para descer para o segundo andar. Agradecia mentalmente ao Dr.Colin pela ajuda ainda que seja meio estranho o lance da água pela qual sua mente resolveu ignorar.
Desceu até a cozinha e começou aos poucos limpar o cômodo, sabia que logo Dr. Colin chegaria e ansiava por trocar de roupas além do ronco ouvido de longe por qualquer um da sua barriga. Dr. Colin ao vê-la sentada no chão esfregando o piso para ficar mais branco possível
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sabe, eu realmente tenho a chama da esperança queimando em mim,acredito
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