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por: Carola S
as vezes sinto que estou desaparecendo. me olho no espelho e me deparo com uma miragem de algo que desconheço e não quero me aproximar, mas já próxima o suficiente a ponto de ter me tornado aquilo que me amedronta ao simplesmente passar os olhos em meio a um descuido. cansada de carregar o peso da mácula escura que reside em minha mente e coração, me deito em minha cama na esperança de aguentar mais um, dois ou três segundos. então apago em um sono profundo que ao acordar me pesa nas costas. por fim fico deitada um, dois ou três dias tentando recuperar o fôlego retirado do meu peito pelo peso de existir em minha essência, tão amarga que me toma a retorcer o nariz ao tocar a ponta da minha língua já acostumada com meu cigarro de amora tão doce que me faz esquecer a amargura do meu café sem açúcar que desce rasgando a garganta no intuito de não permitir mais que eu exponha toda a vulnerabilidade encontrada em minha pessoa por conta de todas as cicatrizes deixadas maldosamente em meu corpo.
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por: Carola S.
quando eu penso no meu casamento
eu imagino você no altar
quando eu dou um gole no meu café
eu lembro do sabor do café que você passava para mim
quando eu dou uma tragada no meu cigarro
eu lembro de quando você estranhamente dizia amar meu cheiro após fumar
quando eu leio suas cartas
eu aprecio cada letra sua
quando eu passo a língua entre meus lábios
eu imagino o molhado que seus lábios deixaram nos meus
quando eu me toco
eu imagino nossas noites mais selvagens
quando eu passo por uma joalheria
eu olho cada anel pensando em qual você gostaria mais
quando eu penso nos meus futuros filhos
eu imagino uma mistura linda nossa, mesmo que não possível
quando eu vou para a Tijuca
eu ando atenta, procurando por você em todos os lugares
quando algo grande acontece na minha vida
você é a primeira pessoa que eu quero contar
quando eu penso no conceito de amor
eu imediatamente penso no seu nome e no seu rosto
quando eu penso em onde eu quero morar no futuro
eu penso no seu coração, pois não há lugar melhor para morar
quando me questionam sobre qual é o meu nome favorito
eu respondo que é o seu
quando me pedem para pensar em qualquer pessoa
eu penso em você
quando eu toco outras mulheres
eu toco tentando te esquecer
quando está chegando meu aniversário
o único presente que eu quero, é você
quando eu quero ouvir sua voz
eu ouço aqueles áudios de você dizendo o quanto me ama
quando me perguntam o meu tipo de mulher
eu respondo que é você
quando eu penso em te esquecer
eu passo horas pensando em você
quando eu sinto que vou desabar
eu só quero que você venha me segurar
quando o assunto é felicidade
eu só consigo imaginar você
penso
penso
e penso
penso tanto em você
que as vezes quando eu olho para as estrelas
eu simplesmente consigo te ver
e você sabe o porquê
quando você pensar em mim
saiba que eu sempre estarei esperando por você
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Bram Stoker’s Dracula (1992) | dir. Francis Ford Coppola
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- Mário Dionísio, livro "Poesia Incompleta" (2009).
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por: Carola S
as vezes não tenho certeza se existo.
me olho no espelho e parece que não vejo nada
a miopia agonizante de uma mente perturbada
faz com que fragmentos de uma pessoa que não existe
se mostre em partes caóticas
de um espelho que foi quebrado
em meio a uma briga interna
em nome do meu pensar
do meu ser
do meu fazer
e do meu existir
as vezes parece que a vida está passando
e eu estou vivendo como figurante da minha própria história
no filme da vida me vejo coexistindo no mundo
sem saber o que é real e o que é minha imaginação tentando me sabotar.
parece muito esotérica a ideia de viver em prol de algo maior
parece também muita gastura viver só por viver
sem ter um porquê.
talvez tudo seja apenas um sonho
mas sempre tão real
onde a angústia tem lugar para morar
tão real que não pode ser banal
paralisada em meio a imagens que passam e repassam ao meu redor
ao mesmo tempo que as vejo a todo momento
nunca as vi.
e a sensação me persegue
como um animal faminto procurando a presa
e a presa da vez sou eu.
um ataque de sensações que me atormentam
e me fazem implorar para não viver.
talvez uma morte poética solde a paz que me falta
em meio a sequencial tormenta que minha mente maquina
ai lembrar de quando eu era apenas uma menina
e sonhava com as coisas boas que a vida iria me entregar
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