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Enquanto não sai conto novo, que tal da uma lida nessa história foda ❤ Em um mundo pós apocalíptico, um vírus assola a humanidade, causando mutações e deformações genéticas em todo ser vivo infectado. Um sistema de colônias, protegidas por base militares bem armadas foi implatando em todo o mundo, como única forma de defender e assegurar a sobrevivência da raça humana. A única forma de sobreviver é trabalhando em equipe. https://www.spiritfanfiction.com/historia/hopeless-10041169
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Em cena (Aaron Taylor-Johnson)
Há quem diga que a vida de atriz é fácil. Principalmente no meu caso, sendo filha de diretor, “conseguindo papéis de mão beijada”. Mas não é assim um mar de rosas como pintam.
Desde que me formei, a dois anos, a pressão por ser a melhor, superar as expectativas me persegue. Tenho que me esforçar ao máximo, dar o meu melhor todos os dias para provar meu valor. A cada trabalho, tenho que lidar com, piadinhas, olhares tortos e julgamentos.
“Com papai diretor é fácil”. “Aposto que foi ele quem colocou ela aqui”. “Ele só trouxe ela porque é filha”. São só que mais ouço. É duro, principalmente vindo de pessoas do meio que eu sempre admirei, em quem sempre me inspirei. É frustrante ser tão desmerecida.
Estamos filmando um longa, no Canadá. Um drama de época, um casal apaixonado que vive um amor proibido. Minha personagem é a principal da história, o que já gera burburinho, já que meu pai é o diretor. Juro que passei pelos testes para estar aqui, ele não jogou o roteiro na minha mão do nada. Aliás, quem pensa que ele faria isso não o conhece, apesar de excêntrico, ele é extremamente rígido e profissional, é o primeiro a exigir que eu conquiste meu lugar por esforço próprio.
Mas as pessoas não querem saber, se interessam apenas em julgar. Todo o elenco vira a cara quando eu passo, ninguém se preocupa em interagir. Não sou convidada para os happy hour, a conversa sempre para quando estou me aproximando. Sou como uma alienígena, ou uma doente infecciosa. Fazer o que? Não se pode agradar a todos.
Apenas meu parceiro de cena, Aaron Johnson troca algumas palavras comigo. Acredito que mais por educação, o sujeito é um lorde com toda aquela cordialidade britânica. Sempre educado e sorrindo, além do sotaque que me faz tremer inteirinha. É quase que impossível manter o profissionalismo perto dele. Confesso que nas primeiras cenas de beijo, eu não consegui seguir a regra técnica, acabei me empolgando o pouco. Ele, gentil como sempre, deixou rolar e quando a cena acabou me informou gentilmente que não é de prache usar língua. Que fofo.
Vamos gravar hoje nossa primeira cena de sexo. Confesso que estou nervosa. Se eu não consigo conter um beijo, que dirá ver esse homem nu na minha frente. E ainda ficar nua na frente dele. Se não der merda, eu nem sei. O pior é que papai adora chamar o elenco para assistir todas a cenas, segundo ele, ensina muito sobre técnicas distintas de atuação e ajuda a identificar pontos a melhorar. Ou seja, todo mundo que me detesta, vai me ver nua, tentando não fazer merda e torcendo para que eu faça.
Como desgraça pouca é bobagem, a cena vai ser gravada em uma gruta, dentro da água. Está um frio absurdo, de bater os dentes. Meu parceiro, no entanto, conserva a calma e serenidade de sempre. Sorri e brinca com os companheiros, hora ou outra me olha e sorri. Tenho certeza que meu nervosismo é nítido, palpável.
Faço a prova de um figurino que vai durar um minuto, cabelo e maquiagem, idem. E aguardo, sozinha minha hora de entrar em cena.
- Não quis sair com o pessoal ontem? - Aaron se aproxima sorrateiramente, me dando um susto daqueles - Desculpe, não quis assustar. - leva a mão às minhas costas depois do pulo que dou
- Eu, não fui convidada.. - suspiro levando ao mão ao peito, ainda me recuperando
- Isso é ridículo. - Ele ri pelo nariz indignado - Você não precisa ser convidada, é só ir. Faz parte do elenco.
- Não costumo ir a lugares onde minha presença é indesejada. Além do que, eu me sentiria deslocada. Ninguém fala comigo, o que eu iria fazer lá?
- Eu falo. Poderia te fazer companhia. - da um de seus sorrisos mais fofos e pisca em seguida
- Você fala com todo mundo. Com certeza está no manual de conduta britânica. - disparo o fazendo rir - Entendi. Está desdenhando da minha companhia. Tudo bem, não vou mais insistir.
- Não, não é isso! - retifico encabulada
- Está na hora de vocês… - um contra regra nos avisa - Vamos trabalhar… - Ele sorri tirando seu roupão e caminhando para a beira do lago
Ao tocar a água, faz uma careta e abraça o corpo. Como eu temia, devia estar congelando. Ele então respira fundo e começa seu trabalho
*A cena começa com seu personagem sentado em uma pedra, esperando por sua amada. No caso, eu.*
Tiro meu casaco grosso e sinto meu corpo congelar instantaneamente. O frio é assombroso. Recebo os últimos retoques de maquiagem e me preparo para entrar em cena.
*Minha personagem se aproxima sorrateiramente, abraçando o personagem de Aaron por trás. Ele sorri e se vira, me abraçando.*
Apesar do frio, seu corpo permanece quente, o que me causa arrepios. Ele sorri e me olha nos olhos iniciando suas falas.
*-Achei que não viria, estava prestes a ir embora. - sussurra com seu sotaque britânico ainda mais carregado e toca meu rosto, me fazendo suspirar*
Me esforço para me manter na personagem e seguir o roteiro.
*-Foi difícil sair de casa. Papai deixou os criados todos alertas para me vigiar. - suspiro levando as mãos aos seus cabelos - Não importa, você está aqui agora. - sorri e segura meu rosto me beijando.*
Respiro fundo repetindo mentalmente: nada de língua. Ele sorri entre o beijo e envolve os braços por minha cintura. Isso não estava no roteiro, mas ok.
*-Logo estaremos livres desse sofrimento. Vou levar você daqui, vamos nos casar em uma pequena capela, e morar em uma casinha à beira do rio. - sussurra apertando meus quadris - Sei que não é a vida que merece e está acostumada, mas. -Desde que seja a seu lado. Terei uma vida maravilhosa. - sorrio deslizando as mãos por seu peito e tirando sua camisa*
Seu corpo perfeitamente desenhado, músculos definidos me provocam uma corrente elétrica imediata. Mordo os lábios e me aproximo lentamente, como o roteiro manda. É em momentos como esse que amo meu trabalho.
*Deslizo os dedos por seu abdômen, e me aproximo um pouco mais, roçando os lábios por seu pescoço. Ele segura meus braços e sorri segurando meus cabelos. Beijo seu queixo e subo até seus lábios calmamente. Iniciamos um beijo terno e lento. Em seguida meus lábios retomam o caminho por seu pescoço descendo por toda a extensão de seu abdômen*
O corpo de Aaron começa a se arrepiar, e tenho a leve impressão de que não é pelo frio. O olho e ele está de olhos fechados mordendo os lábios de uma forma tão sensual. Me afasto um pouco e ele então abre os olhos, me encarando com luxuria. Se ele não fosse um excelente ator, diria que esse olhar era real.
*Sorrio mordendo os lábios e abaixo as mangas de meu vestido, sem a menor pressa. Ele segue me observando e sorrindo de canto. Retiro o vestido por completo lhe arrancando um suspiro. Me aproximo novamente, envolvo os braços em seu pescoço e volto a beijá-lo. Suas mãos passam a percorrer meu corpo nu, com uma firmeza quase real, ele me puxa ainda mais para si e aperta meus quadris me fazendo arfar. O beijo antes terno e doce, se torna quente e apaixonado*
Opa! Espera… Isso é… língua? Sério Aaron?
Apesar de espantada, não recuo. Apenas deixo o fluir o dançar de sua língua em minha boca. E o acompanho. Ouço os gritos de papai elogiando a “paixão e verdade” da cena. Se ele está contente com o resultado, quem sou eu para contestar?
*Ele sorri morrendo meu lábio inferior e se afasta para enfim se livrar de suas roupas*
Deus! Que corpo é esse? Que monumento. E maldito tapa sexo que não me permite ver tudo. Apesar de que, o volume já me dá uma bela noção. Belo material.
*Sorrio e puxo pelo braço o guiando para a água. Olhando para ele, entro lentamente sentindo o impacto gelado em meu corpo que eu abraço e sorrio mordendo os lábios. Ele sorri e me acompanha, envolvendo os braços em meu corpo sob a água*
- Seu corpo é uma escultura… - Ele sussurra em meu ouvido e morde o lóbulo da minha orelha. Ok, vamos improvisar? Tudo bem.
Sorrio agarrando seus cabelos. E envolvo as pernas em seus quadris. Ele segura minhas pernas e suga meus lábios em um beijo violento e nada técnico. Consigo ouvir os suspiros e sussurro de espanto das pessoas em volta. E os gritos vibrantes de meu pai, que acredita que tudo é permitido para trazer verdade a cena.
Bom, estamos trazendo verdade. Tanta verdade que sinto minhas paredes latejarem quando ele aperta meus seios tão forte, que não controlo um gemido agudo entre o beijo. Ele sorri e desliza as mãos ate meus quadris os quais ele agarra e me puxa junto a seu corpo como se quisesse nos transformar em um só. Não fossem os tapa sexo, ainda bem afixados, Eu poderia sentir sua ereção roçando em minha coxa.
As mãos dele percorrem meu corpo em um desespero incomum, e as minhas agarram seus ombros. Meu corpo estremece por inteiro, embora o frio que eu sentia tivesse desaparecido. Era como se aquela água estivesse em chamas.
- Prefeito! Ótimo! - papai grita eufórico - Vocês estão maravilhosos! Quanto fogo. - se anima e Aaron sorri me soltando - Agora, você a pega nos braços e a leva para a parede e lá, vocês se entregam de vez a essa paixão selvagem. Quero ver essa mesma química, esse mesmo desejo! - completa me fazendo rir e corar
- Muito bem. - Aaron sussurra me puxando para si, envolvo os braços em sua cintura e suspiro agarrando seus braços
- Caiu… - olho para baixo vendo que as únicas peça que nos impediam de ter um contato inteiramente pele a pele acabara de afundar
- Deixa… - Ele sussurra segurando minha nuca. E eu senti, senti seu corpo por completo, seu membro robusto entre minhas coxas, era, maior do que eu imaginava. E eu gostei da sensação. Apertei ainda mais seus braços e colei meu corpo ao dele, que sem qualquer aviso prévio me invadiu por completo ali mesmo
Mordi os lábios com força arranhando suas costas. Ele sorriu e sugou meus lábios assim que papai gritou o famoso “ação”. E foi aí que senti senti suas primeiras estocadas precisas. Mordi seu lábio inferior abafando um gemido. Ele apertou firme meus quadris e começou a sair da água, me levando onde papai queria que nos posicionássemos. Senti minha costas se chocarem contra a parede de pedra e soltei um grito singelo pelos arranhões das pontas.
Aaron levantou meus braços sobre os deles e roçou os lábios por meu pescoço até meus seios que ele sugou com desejo. Seus quadris guiavam os meus em movimentos prazerosos e eu já não continha os gemidos e suspiro. Ele me estocava cada vez mais forte e aperta seu corpo contra o meu, arranhando minhas costas na parede. Eu sequer me importava. Puxava com força seus cabelos, arranhava suas costas, apertava seus braços. Enquanto ele explorava cada centímetro do meu corpo com seus lábios e não interrompia seus movimentos, ao contrário os intensificava.
A essa altura, todos ao nosso redor percebiam que não se tratava de uma encenação. Alguns membros da produção tentaram alertar papai, eu ouvi. Embora não conseguisse, nem quisesse parar o que estávamos fazendo. Ele, no entanto pediu silêncio e permanecia exaltando o quanto aquilo estava perfeito.
Aaron certamente também estava ciente disso, pois ria entre os beijos cada vez mais vorazes e me estocava ainda mais forte. Eu sentia meu corpo ferver, minhas pernas bambas envoltas em seus quadris, rebolava segundo seu ritmo e gemia alto eu seu ouvido. Estávamos prestes a gozar quando papai finalmente gritou “corta”
Aaron suspirou agarrando meus quadris e me ajudou a levar os pés ao chão, se esvaindo de mim lentamente. Ofegante e um tanto frustrado. Escorou o corpo molhado em misto de água e suor, no meu na mesma situação e respirou fundo.
- Isso foi… - papai se aproximou fazendo meu corpo gelar. Aaron encostou o rosto no meu e fechou os olhos prevendo uma bronca - Simplesmente fantástico! Quanta paixão, quanta verdade. Quanto tesão! Vocês foram brilhantes. - sorriu dando um tapa nas costas de Aaron - tragam roupões para os dois. Não quero que eles peguem um resfriado. - disse dispersando as pessoas que nos olhavam espantadas.
- Ele é completamente maluco. - sussurrei para Aaron que me olhava incrédulo
- Ele é seu pai… - ponderou rindo
- Por isso mesmo. Eu tenho conhecimento de causa. Ele não bate bem. - sorri e olhei para baixo percebendo que ele ainda estava animando
- Vai levar um tempinho… - sussurrou escorando a mão na parede e analisando meu corpo junto ao seu - E essa visão não ajuda muito… - fechou os olhos erguendo a cabeça
- Então, eu vou precisar disso. - suspiro pegando o roupão de uma das meninas da produção
- Nossa! - ela analisa o que Aaron estava tentando desfazer e me olha rindo - Nossa! - repete antes de sair
- Nossa! - repito e visto o roupão enquanto ele abre os olhos e ri
Obviamente esse acontecido não me tornou mais querida entre o elenco. Os cochichos continuaram e eu podia imaginar o tipo. Ao terminar as filmagens do dia, seguimos para o hotel. Todos combinavam sobre ir a uma boate e obviamente nem fui mencionada. Honestamente não me importei. Não fazia questão alguma de estar com nenhum deles, a não ser Aaron que curiosamente foi convidado, e ninguém estava odiando.
Ele perguntou se eu queria ir, em sua companhia e eu recusei. Disse que estava cansada e que iria ver um filme qualquer e dormir. Pareci desamponta-lo. Mas não estava mesmo afim de ser o assunto da noite, e assistir. Fui para meu quarto, pedi comida. Preparei um banho de espuma. Estava prestes a entrar quando ouvi batidas na porta. Suspirei, coloquei meu roupão e caminhei desanimada para atender.
- Atrapalho? - Aaron estava escorado à porta e me analisou de cima a baixo
- Eu estava prestes a entrar na banheira. - mordi os lábios sorrindo
- Quer companhia? - sorriu de canto entrando
- Você não ia sair com o pessoal? - fechei a porta e me virei o analisando
- Não ia ter graça… - se aproximou segurando minha mão - Aquele banho, vai rolar ou não? - sorriu levando a mão livre a minha nuca
- Não sabia que você era saidinho desse jeito. - sorri e mordi os lábios
- Depende do estímulo. - ele me puxou para um beijo intenso. Passei meus braços sobre seu pescoço correspondendo prontamente.
Ele apertou meus quadris com firmeza e me puxou em direção ao banheiro. Senti uma fisgada nas costas e suspirei me afastando. Meu pescoço também estava um pouco dolorido.
- Acho que dei um mal jeito. - esclareci notando seu olhar confuso - Aquelas pedras, eu acho.
- Ah, pobrezinha. Me sinto culpado agora. - sorriu malicioso me puxando para a cama e me virando de costas para ele. - Deixa eu ver o que posso fazer… - começou a massagear meu pescoço
- Você é bom nisso. - suspirei sentindo meu corpo se arrepiar e relaxar instantaneamente
- Eu posso fazer o serviço completo. - roçou a barba em meu pescoço puxando meu roupão para baixo - Garanto que vai te relaxar como nunca. - alcançou o óleo corporal que eu tinha sobre o criado e fez sinal para que eu me deitasse na cama. Eu prontamente obedeci - De costas, e tira o roupão. - piscou tirando a camisa - Não quero sujar. - se sentou espalhando um pouco de óleo nas mãos
Mordi os lábios e me deitei como ele pediu. Ele sorriu e despejou um pouco de óleo em minhas costas, suspirei sentindo o líquido frio e ele riu. Suas mãos firmes começaram a massagear meu pescoço, descendo por minhas costas até os quadris. Onde ele despejou mais um pouco de óleo e deu uma atenção especial, apertando firme e estimulando com delicadeza. Voltou a subir as mãos e descer, e repetir os movimentos.
- Tão macia… - sussurrou em meu ouvido despejando um pouco mais de óleo em meus quadris. O líquido escorreu por minha virilha me causando um arrepio gelado.
Ele levou as mãos massageando cada local por onde o óleo escorreu, me provocando um gemido involuntário. Seus dedos estimulavam meu clitóris, me fazendo arfar e apertar os lençóis.
- Relaxa… - voltou a sussurram em meu ouvido sem parar o que estava fazendo. As sensações que suas mãos me provocavam, deixavam meu corpo mole e inerte, um calor percorria minha pele me fazendo suspirar - Vira… - ele tocou meu ombro e guiou meu corpo para o lado
Nunca me senti tão exposta e vulnerável e ao mesmo tempo tão excitada com isso. Ele analisou minuciosamente minha imagem nua a sua frente e sorriu mordendo os lábios.
- Realmente é uma escultura. - despejou o óleo entre meus seios e começou a espalhá-lo com a mesma precisão. Seus dedos grossos estimulam meus mamilos rígidos, eu fechei os olhos e suspirei sentindo seu toque, era bom demais.
Senti o líquido escorrer por meu abdômen até minha virilha novamente. Mordi os lábios e gemi baixo ainda de olhos fechados. Suas mãos percorreram todo meu corpo, estimulando divinamente cada centímetro, era como se cada canto onde elas passavam fervesse em chamas.
Soltei um grito abafado ao sentir seus dedos embebidos em óleo me penetrarem lentamente. Uma de suas mãos me dedilhava e a outra estimulava meu ponto G de uma forma que eu nunca senti igual. Voltei a agarrar os lençóis me contorcendo em um tesão absurdo e dessa vez ele apenas riu.
Senti seus lábios tocarem meus seios enquanto suas mãos continuavam o magnífico trabalho. Agarrei seus cabelos quando ele sugou um de meus mamilos com força e investiu em movimentos pesados com as mãos dentro de mim. Minhas paredes latejavam, meu corpo tremia tamanho o prazer.
Ele já estava sobre mim, estimulando meus mamilos e me fazendo gozar em seus dedos. Quando agarrei seu membro rígido por sobre a box, que agora era a única peça que ele usava. O estimulei da maneira que pude enquanto me contorcia de prazer em suas mãos. Meus gritos e gemidos já saíam descompaçados o fazendo investir ainda mais nos movimentos. Seus lábios sugavam cada pedaço de pele entre meu pescoço e seios.
Eu já estava explodindo de desejo quando ele finalmente enterrou por completo seu membro robusto dentro de mim. Agarrei seus cabelos e gritei seu nome rebolando loucamente. Ele puxou meu cabelo e sugou meu lábio inferior, mordeu meu queixo e desceu repetindo os gestos até meus seios novamente. Lá ele brincou como quis, sugava, mordia, apertava e não parava de me estocar firme.
Agarrei seus braços e me coloquei sobre ele cavalgando freneticamente. Ele sorriu apertando meus seios e com a mão livre deu um tapa forte em meu quadril. Tombei a cabeça para trás e gemi em resposta o fazendo repetir o gesto algumas vezes. Isso me excitou de tal forma que passei a quicar em seu membro e pedir por mais.
Ele agarrou meus cabelos e me virou bruscamente, me posicionando de quatro para ele.
- Mais? Você quer mais? - balbuciou entre dentes com seu sotaque britânico rouco e ainda mais sexy - Diz… - sussurrou em meu ouvido e puxou meus cabelos com força - Pede mais… - mordeu o lóbulo de minha orelha me fazendo tremer de tesão
- Quero mais… muito mais… - apoiei os braços sobre a cama e mordi os lábios - Ahw… mais… - gemi alto quando ele me preencheu por completo de forma violenta e deliciosa - Ahw… Aaron…
- Isso… diz meu nome, delícia… - puxou novamente meus cabelos prendendo meu corpo contra o dele, se enterrou em mim com mais força me causando espasmos fortes e gritos agudos ecoando seu nome pelo quarto
Sua mão livre hora agarrava meus seios, hora estimulava meu clitóris tornando suas estocadas ainda mais prazerosas. Meu corpo tremia, se contorcia, arrepiava sem controle. Meu cérebro parceria ter desligado, ou explodido. Eu já não via coisa alguma, apenas sentia um prazer descomunal e incrivelmente intenso. Era como se minha alma tivesse abandonado meu corpo e atingido uma especíe de nirvana intenso.
Ele não parava, estocava, apertava, estimulava, sussurrava sacanagens em meu ouvido, que em seu sotaque rouco assumiam um tom ainda mais erótico. Os orgasmos que eu atingia pareciam não ter fim. E eu não queria que tivessem. Agarava seus braços com o resquício de força que me restava e implorava por mais e mais. E ele me atendia, me levando à loucura até finalmente se desmanchar dentro de mim.
Deixei meu corpo se desmontar sobre seus ombros, completamente sem forças, meus pulmões ardiam pela falta de ar. Ele sorriu ofegante e tirou meus cabelos enxarcados de suor do rosto. Depositou um beijo terno em meus lábios e me suspendeu em seus braços.
- Acho que vamos precisar daquele banho agora. - sorriu recuperando o fôlego e caminhou comigo em direção ao banheiro. Eu apenas sorri e deitei minha cabeça em seu ombro fechando os olhos.
Voltei a abri-los com a água quente tocando meu corpo. Ele sorriu me olhando e começou a ensaboar meu corpo ainda trêmulo e fraco. Apoiei minha cabeça na borda da banheira e o observei sorrindo.
- Vai continuar desdenhando da minha companhia, agora? - Ele sorriu se encaixando sobre mim e beijando meu pescoço
- Eu jamais me atreveria… - entrelacei os dedos em seus cabelos o puxando para um beijo
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Fã (Aaron Taylor-Johnson)
A noite fria de Londres era uma tortura à parte. Já fora da boate eu, eu me enrolava em meu sobretudo preto e praguejava por não ter seguido meus instintos de ficar quieta no hotel.
Celular descarregado, nada de táxi a vista. O jeito seria ir andando. Já se aproximava da meia noite e as ruas começavam a ficar desertas. Tudo escuro à minha volta, eu mal enxergava um palmo diante do meus nariz.
A não ser é claro pelo homem sentando em um banco, do outro lado da rua. Impossível não ver, não reconhecer. Cheguei a esfregar meus olhos, duvidando do que estava vendo. Não podia ser ele.
- Ah, meu, Deus! Não acredito. - me aproximo lentamente, tentando não assustá-lo - Aaron Taylor-Johnson?? Me diz que não é uma miragem!! - prossigo e ele suspira
- Oi… - acena desanimado - Desculpe se soar grosseiro, mas não estou no clima pra fotos hoje…
- Ah, ok. Tudo bem. - sinto um balde de água fria sendo derramado sobre mim nessa noite gelada - Eu entendo, mas… Não é da minha conta, eu sei. Mas, você quer, sei lá. Desabafar?
Suspiro e ele me encara surpreso. Me sinto meio boba por ter dito aquilo. Mordo os lábios constrangida e ele sorri de canto. O que eu, sem noção alguma encaro como um convite para me sentar ao seu lado.
- Prazer, meu nome é Sofia… - lhe estendo e abro meu melhor sorriso. Ele tira lentamente a mão do bolso da jaqueta e aperta a minha, o choque térmico é instantâneo já que ele ferve como brasa e eu, natural de clima tropical estou com os dedos quase gangrenando pelo frio - Brasileira… - suspiro percebendo sua estranheza ao sentir meus dedos gélidos
- Sofrendo com o frio? - sorri de canto guardando novamente a mão no bolso
- Eu que não gostava de calor. Nunca implorei tanto por um raio de sol. - disparo o fazendo gargalhar - Olha aí a risada que eu adoro! - solto sem perceber o fazendo corar - Desculpe a indiscrição. É que eu te admiro muito, e pra mim é surreal te encontrar assim. Eu ainda nem acredito.
- Tudo bem. Eu só, lamento não tornar a experiência tão agradável quanto poderia, eu não estou nos meus melhores dias… Eu… - ele morde os lábios encarando o chão e me olha como se analisasse as palavras que diria a seguir - Minha esposa resolveu me deixar, por um mal entendido. Eu já tentei explicar, mas ela não quis me ouvir. Então, eu, não sei o que fazer…
- Nossa! - suspiro surpresa por ele resolver se abrir com uma perfeita estranha - É, uma situação complicada, não é? Mas, eu tenho certeza que ela vai voltar atrás. Ela não é nem doida de deixar um pedaço de mal caminho como você escapar. Eu não deixaria. Meu Deus, eu te agarraria com todas as minhas forças e não te deixaria nem respirar. - desembesto a falar e ele me olha constrangido - Às vezes eu não consigo segurar minha maldita língua… - encaro as mãos encabulada
- Eu estava precisando rir um pouco. - me olha de lado e ri
- Estamos aqui pra isso… - mordo os lábios me perdendo na imensidão de seus olhos azuis. Analiso minuciosamente seu rosto e então percebo que ele faz o mesmo, imitando meu gesto - A Sam é louca de deixar você solto por aí… - minha língua sem filtros dispara sem que eu perceba
- Certo. - ele se levanta rindo - Desculpe mais uma vez, não te dar atenção. Mas eu realmente acho melhor voltar para casa, e sei lá…
- Ou… Como eu sou uma pessoa muito evoluída. E gosto de fazer o bem. Posso te ajudar a ligar para a sua esposa e fazer as pazes… - me levanto o acompanhando
- Pessoa evoluída??
- O diabinho aqui na minha cabeça diz: agarra ele, você não tem nada a perder. Amanhã ele nem lembra de você. E o anjinho diz: olha como ele está desolado, você não pode se aproveitar da situação. Seja uma boa fã e fique feliz em vê-lo feliz. Como eu sou um ser de luz, eu decidi ouvir o anjinho. - a essa altura eu já nem me preocupava em causar uma boa impressão, já havia dito tanta bobagem, uma a mais não faria diferença
- Se você me agarrasse, eu teria que chamar a polícia. - ele se vira em minha direção e cruza os braços
- Ou isso… - dou de ombros o fazendo rir - Sempre quis ser deportada de algum país chique. - Mordo novamente os lábios atraindo seu olhar para os mesmos
- Você é maluca. - ele ri tirando o celular do bolso - Então, ser de luz. O que eu digo pra ela?
- Ah, você vai aceitar a ajuda. Eu estava esperando a polícia. - zombo o fazendo rir pelo nariz - Bom, eu não sei do que se trata o tal mal entendido, mas. É sempre bom começar dizendo que sente muito, mesmo não tendo culpa de nada. E então, seja sincero, diga o quanto ela importa pra você e essas baboseiras todas.
- Você me perdoaria se eu te dissesse essas baboseiras?
- Querido, eu te perdoaria se você respirasse na minha frente. Mas como eu não tenho essa sorte… Você precisa ser perdoado?
- Não exatamente… - ele suspira digitando algo e em seguida leva o aparelho ao ouvido
- Você não traiu ela não, né?
- Não, mas ela acha que sim…
- Como assim?
- O diabinho na sua mente. Uma modelo deu ouvidos a ele, ela viu e não gostou.
- Mas você correspondeu?
- Não. - suspira desligando o telefone e voltando a atenção para mim - Nós temos um trato. Se um dos dois, sentir atração por outra pessoa, a ponto de cogitar a hipótese de traição, vamos sentar, conversar e tentar resolver da melhor forma possível.
- Tipo, se separar?
- É.
- Então, ela acha que você quebrou o trato. Ou que você quer se separar. Então ela decidiu fazer primeiro.
- Eu não tinha pensado dessa forma…
- É uma hipótese.
- Talvez seja.
- E você quer? Você se sentiu atraído por essa modelo aí, a ponto de pensar em se separar?
- Não. - ele suspira e me encara fixamente por alguns segundos - Por ela não.
- Por ela não… - repito sorrindo de canto - Então liga pra sua esposa, e diz que não se sentiu atraído pela tal modelo, oras.
- Simples né? - ele ri voltando a discar
Seu olhar ainda me encara enquanto ele leva a mão livre ao bolso aguardando ser atendido. O diabinho na minha mente continua insistindo que eu devia agarrá-lo. E o olhar dele para mim, seus lábios convidativos em um sorriso de canto não colaboram para dispersar esses pensamentos.
Ele morde os lábios e suspira e eu não resisto. O puxo pelo colarinho e o beijo por impulso. Ele se assusta e se afasta um pouco, sem desprender nossos lábios por alguns segundos. O faz assim que atendem do outro lado da linha.
- Sam… - ele me empurra delicadamente e me encara de forma indecifrável - Eu, preciso. Nós precisamos conversar… - dispara levando os dedos aos lábios sem deixar de me encarar - Você não entendeu direito o que houve, eu… - permanece em silêncio por alguns minutos - Certo… Entendo… Mas nós… Está bem… Como você quiser… Boa noite. - suspira finalizando a ligação
- Não deu muito certo? - brinco e ele cruza os braços me encarando - Olha, me desculpa, tá? Eu vi você aí, parado na minha frente. E pensei: nunca mais vou ver ele de novo… E aí…
- Você fala demais… - suspira se virando
- Então… O que ela disse?
- Que conversamos quando ela voltar…
- E isso vai ser…
- Um ou dois dias, não sei…
- Certo… Então. Acho que eu vou para o meu hotel… - suspiro procurando por um táxi
- Onde você está hospedada? - se vira me encarando novamente
- No Hilton… - digo franzindo a testa
- Quer uma carona?
Eu pensei em recusar, mas algo em seu olhar me dizia que ele não estava oferecendo por um simples gesto de educação. Dei de ombros e o deixei me guiar até sua Land Rover preta, estacionada em um lugar ermo, provavelmente para fugir de paparazzis. Foi aí que percebi que tentar beijá-flor foi uma péssima ideia. Seria péssimo para ele ser visto beijando outra mulher sem pudor algum no meio da rua. Ele pode estar em crise, mas é casado.
Fiquei muda durante todo o percurso, tamanha vergonha que senti. Ele pareceu incomodado, mas também não disse uma palavra sequer. O silêncio se instaurou de tal forma que era ensurdecedor. Eu notava seus olhares sobre mim, hora ou outra. Mas permanecia imóvel, encarando a estrada. Constrangida demais para corresponder. A essa altura ele devia me achar uma louca bipolar.
- Entregue… - ele parou o carro na porta do hotel, desligou e suspirou batendo os dedos no volante
Não sei o que me aconteceu, era como se meu corpo estivesse paralisado. Eu o ordenava mentalmente para se mexer, sair logo dali, mas ele não correspondia aos meus comandos. Aaron me olhava e sorria, pacientemente a espera de qualquer reação. Ajeitei a gola de meu sobretudo, finalmente retomando o controle. Suspirei e levai a mão à porta.
- Você não quer entrar? - soltei antes de abrir e ele soltou um largo sorriso - Sei lá, você parece tenso. Talvez precise se distrair um pouco… - disse calmamente, tentando soar o mais normal possível
- Com sexo? - ele sorriu insinuativo. Suas palavras me pegaram completamente de surpresa. Acredito que ele tenha notado meu espanto e logo retificou - Eu estava brincando. É que você é tão espontânea que pensei… Deixa pra lá… - apertou o volante e encarou a estrada terrivelmente constrangido
Ajeitei meus cabelos e sorri pela situação ter se invertido. Eu havia feito Aaron Taylor-Johnson soltar uma piada suja e corar de vergonha bem na minha frente. Nem nos meus melhores sonhos algo assim seria possível.
- Eu ia dizer: tomar um vinho e conversar. Mas se você preferir… - pisquei o fazendo rir
Aaron olhou pela rua, certamente checando se não havia ninguém tirando fotos inoportunas. Deu partida novamente e seguiu para a garagem do hotel. Enquanto segui para o saguão onde peguei as chaves do quarto, ele me esperou na porta do elevador, cobrindo o rosto com a gola da jaqueta. Me senti num daqueles filmes policiais, onde os fugitivos fazem de tudo para não serem vistos.
Quando a porta do elevador se abriu, ele levou a mão até minha cintura, me guiando gentilmente para dentro. Não posso negar que senti uma corrente elétrica passar por meu corpo com esse gesto. Ele provavelmente percebeu, pois sorriu juntamente ao meu espasmo involuntário. Apertei mais que depressa o botão do meu andar e guardei as mãos no bolso do sobretudo, afim de evitar que ele percebesse o quanto eu tremia.
Ao entrarmos no quarto e o ar quente do aquecedor tocar meu rosto. Me livrei imediatamente do sobretudo espesso que cobria meu vestido frente única vermelho, milimetricamente justo. O depositei no sofá e respirei aliviada por sentir o ambiente agradavelmente quente. Me virei e Aaron estava encostado à porta, coçando sua barba perfeitamente desenhada e me encarando com ar de quem me analisava minuciosamente. Mordi os lábios ao sentir minhas bochechas corarem. Cruzei os braços sobre meu corpo, um tanto encabulada.
Ele percebeu que talvez estivesse sendo indiscreto e desviou o olhar tirando sua jaqueta de couro. A depositou no sofá e levou as mãos ao bolso analisando o quarto. Segui para o bar, peguei uma garrafa de wiskhy e dois copos. A abri e nos servi.
- Não tinha vinho… - sorri ao vê-lo arquear a sobrancelha
- Isso deve servir… - ele virou sua dose em um gole só e depositou o copo no balcão ao seu lado - Quente aqui, não? - afroxou a gola da camisa de botões em um jeans escuro que ele usava
- Clima tropical… - sorri dando um gole em minha bebida. Ele deu de ombros e se serviu de outra dose
- Você, está aqui em Londres a passeio? - caminhou pelo quarto deslizando o dedo na borda do copo
- Trabalho. - caminho até a janela, para observar as luzes. Londres é maravilhosa à noite, tão iluminada. - Sou decoradora. Vim atender a um cliente. - pelo reflexo, tenho a impressão de que ele está secando minha bunda. Sorrio e me viro o fazendo desviar bruscamente o olhar
- Interessante… - diz e vira toda a bebida novamente.
Sorrio e imito seu gesto, caminho até ele e retiro o copo vazio de suas mãos. Sirvo outra dose e me sento aginto seu copo. Ele sorri e se senta na poltrona a minha frente. Pega o copo em minhas mãos e toma outro gole, dessa vez mais singelo.
- Eu, moro em Nova York no momento. Mas não fico muito por lá, sempre viajando a trabalho. - completo chamando sua atenção inteiramente para mim, seus olhos fixos em meus labios, como se absorvsse cada palavra proferida por eles. - Sei como é… - sorri de lado sem tirar os olhos dos meus - É cansativo, não é?
- Um pouco. Mas eu gosto. Sempre sonhei em conhecer o mundo, então…
- Está vivendo o sonho… - da outro gole suave e me observa fazer o mesmo - E os, relacionamentos? Tem, alguém ou…
- Eu sou um desastre nessas coisas… - sorrio timidamente e ele arquea novamente as sobrancelhas demonstrando enorme interesse - Não levo muito jeito pra relacionamento. História clássica, um babaca partiu meu coração. Então eu, sigo partindo o de outras pessoas…
- Uau. - ele se ajeita na poltrona e sorri - Eu aposto que esse babaca deve estar bem arrependido hoje em dia. - solta me fazendo corar
- Quando eu voltar ao Brasil, vou checar isso.
- Foi por causa dele que você resolveu se mudar?
- Também… Ele era o que me prendia. Então, não sobrou mais desculpas.
- Então, foi melhor pra você. - ele sorriu tornando a completar nossos copos, só então percebi que a garrafa já estava quase vazia e o efeito já se fazia visível, tanto nele quanto em mim. Minha cabeça já começava a pesar, e os olhos dele, já começavam a se avermelhar em torno do azul pulsante o realçando ainda mais - Quer dizer, você saiu da sua zona de conforto. Consolidou uma carreira, realizou seus sonhos. E eu não sei como você era antes dele. Mas me atrevo a dizer que se tornou uma mulher incrivelmente atraente, sensual e segura. Isso é, muito bom. - completou dando outro generoso gole
- Bom, olhando por esse lado…. - dessa vez fui eu quem secou o copo em segundos. Senti minhas bochechas queimarem ao ouvir suas palavras.
Me levantei para pegar outra garrafa no frigobar, talvez rápido demais. Minha cabeça deu um giro de 360 graus. Eu perdi totalmente o equilíbrio e acabei caindo em seu colo. Suas mãos agarraram meus quadris com firmeza evitando que o desastre fosse ainda maior. Levei aos mãos ao seu peitoral firme e suspirei tentando desfazer a confusão de imagens em minha volta.
Aaron me ajeitou em seu colo, me colocando de frente para ele. Sem tirar as mãos do meu corpo, subiu uma delas até minhas costas, me puxando um pouco maia para si. Soltei um suspiro longo e fixei meu olhar eu seu rosto que agora conseguia ver nitidamente.
Ele ajeitou meus cabelos atrás da orelha e deslizou o polegar por meu queixo. Segurou firme minha nuca e aproximou o rosto do meu, roçando suavemente a barba em meu rosto. Sua respiração quente tocava meus lábios, me entorpecendo ainda mais pelo cheiro do álcool. A mão que não abandonou meu quadril o apertou forte, me fazendo arfar. Fechei os olhos e soltei um longo suspiro, depositando as mãos em seu peito.
Os lábios de Aaron tocaram os meus com uma calma tortuosa, deslizando suavemente. Eu os abri com a mesma lentidão, permitindo que sua língua quente finalmente tomasse passagem. Seu gosto era algo como licor de menta, talvez pelo wiskhy que ele ingeriu, ou porque em meus sonhos era assim e meu subconsciente quis manter. Seus lábios quentes ditavam um ritmo suave, mas faminto que eu seguia prontamente. Sua mão apertou meu quadril com ainda mais força, me causando um gemido abafado entre o beijo. Que ele correspondeu sorrindo e mordiscando meu lábio inferior.
Em seguida o sugou com força retomando um beijo, agora mais feroz. Minhas mãos apertavam seus braços firmes e eu acelerei o ritmo intenso do beijo, o fazendo puxar levemente meus cabelos. Mordisquei seu lábio inferior, como ele havia feito antes e deslizei as mãos até a gola de sua camisa. Ele sorriu roçando os lábios por meu queixo e apertando meu corpo firmemente contra o dele.
Abri o primeiro botão de sua camisa e olhei em seus olhos, em um pedido de permissão para prosseguir. Ele agarrou meus quadris e subiu as mãos por minhas coxas as apertando e se ajeitou na poltrona analisando meus movimentos. Nossa respiração, embora descompassada, parecia sincronizada uma ao outra. Abri os botões seguintes, deixando a mostra seu peitoral e a tatuagem com o nome da esposa. Só então me toquei do que estava fazendo e quem estava a minha frente.
Hesitei um pouco, me afastando e ele suspirou um tanto frustrado. Segurou minhas mãos e as beijou gentilmente. Era nítido que ele queria aquilo tanto quanto eu, e também havia se esquecido de qualquer outra questão. Ele então segurou meu rosto o unindo ao dele e deslizou o polegar por meus lábios, suspirando novamente. Timidamente, eu voltei minhas mãos ao seu peito, tentando decidir se prosseguia ou não com aquela loucura. Ele, no entanto estava mais que decidido. Tomou meus lábios com ferocidade e apertou minhas mãos contra seu peito, como quem pedia para que eu continuasse o que estava fazendo.
Prontamente obedeci, arrancando sua camisa e deslizando minhas unhas por seus músculos perfeitamente desenhados. Algo que o causou arrepios e o fez soltar um gemido rouco. Perceber o quanto eu o excitava me fez sorrir. Deslizei os lábios por seu queixo, trilhando um caminho de beijos por todo seu peitoral. A pele por onde eu passava se arrepiava por completo. Abri lentamente sua calça, analisando sua reação. Já que eu estava ali, prestes a fazer aquilo. Seria perfeito, inesquecível.
Sem pudor algum, arranquei a peça de roupa rapidamente, junto com a boxer branca que ele usava. Parei por alguns segundos analisando seu membro robusto e pulsante. Ouvi um sorriso tímido vindo de sua direção o olhei mordendo os lábios antes de abocanhar toda sua extensão de forma voraz. Em resposta, ele soltou um gemido rouco e agarrou meus cabelos os prendendo entre as mãos em um rabo, afim de ter uma ampla visão do que eu estava fazendo.
Deslizei a língua por toda sua ereção, enquanto a estimulava com as mãos. Ele puxava meus cabelos e gemia palavras desconexas, tombando a cabeça no encosto da poltrona. Sorri o olhando maliciosa antes de sugar sua cabeça intensamente. O ouvi soltar um palavrão entre dentes e o vi morder os lábios de olhos fechados. Suas mãos agora ditavam o ritmo que eu devia seguir, e por alguns segundos o deixei ter o comando. Em seguida era em quem ditava o ritmo,voltando a percorrer seu membro ainda mais rígido com a língua e o sugando com destreza.
O corpo de Aaron tremia e eu podia garantir que ele gozaria a qualquer instante. Mas antes que isso acontecesse ele me puxou pelos cabelos, me trazendo novamente ao seu colo. Agarrou minha cintura e me beijou com firmeza. Em poucos segundos, meu vestido estava no chão, junto à minha lingerie. As mãos dele apertavam meus seios e seus lábios exploravam cada centímetro da minha pele. Eu puxava seus cachos totalmente bagunçados e gemia baixo eu seu ouvido.
Soltei um grito involuntário quando senti seus dedos invadiram minhas paredes pulsantes, as estimulando divinamente. Apertei as unhas em seus ombros e mordi os lábios afim de conter os próximos que poderiam sair. Ele, não parecia estar interessado em conter coisa alguma, um a um, penetrou todos eles em movimentos circulares e ritmados me fazendo contorcer de tesão. Eu já não controlava meu corpo, ele tinha vontade própria. Tremia a cada estímulo, minha respiração pesada, minhas mãos suadas. Eu já não estava em mim, era como se estivesse flutuando. Senti minhas costas se chocaram com o chão. Em seguida, os lábios de Aaron tomaram o lugar de seus dedos, me fazendo agarrar com força o carpete. Meus gemidos já saim incontroláveis por minha boca, tudo o que eu tentava dizer não fazia sentido algum. Meu corpo se mexia em espasmos tão prazerosos a medida que a língua quente de Aaron dançava dentro de mim.
Eu agarrei costas e um esforço enorme e soltei um grito enorme de prazer imenso sentindo meu corpo explodir em um orgasmo inexplicável, ali em seus lábios. Suas mãos apertavam meus seios e ele limpava calmamente todo o líquido que eu havia jorrado. Em seguida seus lábios trilharam um caminho tortuoso de beijos por meu corpo inerte e trêmulo. Pararam para brincar com meus seios, mordiscando, sugando, lambendo. Agarrei seus cabelos e envolvi as pernas ainda bambas em seus quadris. O puxei para um beijo selvagem e ofegante.
Entre os beijos e toques quentes, senti seu membro me invadir com urgência e firmeza. Soltei um gemido rouco e arranhei suas costas. Ele apertou meus seios, estocando com força. Seus lábios sugando meu pescoço e subindo até o lóbulo da minha orelha, que ele mordiscou antes de balbuciar algo que eu não entendi direito. Com minhas pernas ainda envoltas em sua cintura, movimentei os quadris rebolando intensamente. O fazendo gemer baixo e sorrir, aumentando a velocidade de suas estocadas.
Agarrei seus braços e segui seu ritmo. Ele me levantou me colocando sobre ele e mordiscou meu lábio antes de apertar meus quadris. Apoiei minhas mãos em seu ombro e comecei a rebolar em seu colo suavemente. Ele passou a roçar a barba em meu queixo, pescoço, lábios. E agarrou minha cintura com firmeza, ainda me estocando com uma precisam que me fazia tremer de prazer. Comecei a quicar segundo seu ritmo e mordi seus ombros ao sentir mais um orgasmo se aproximar. Ele segurou meus quadris voltou a sugar e mordiscar meus seios me fazendo gritar e apertar ainda mais minhas unhas em suas costas.
Nosso corpos já minavam suar, minhas pernas já não tinham força, meu corpo formigava e ele ainda estava sobre mim, estocando cada vez mais forte. Aguardando meus cabelos e explorando meu corpo com suas mãos enormes e firmes. Eu juntava todas as minhas forças em meus quadris para acompanhar seu ritmo. Ele me ergueu novamente, envolvendo minhas pernas em seus quadris, caminhou comigo até a cama sem se mover de dentro de mim. Permaneceu em movimentos firmes e precisos, cada vez mais rápidos. Respiração ofegante, gemidos roucos e descontrolados, corpos suados e trêmulos. Eu me vi entregue a mais um orgasmo, ainda mais potente e sublime, e dessa vez ele se desmanchou junto a mim em perfeita sintonia. Sussurrando meu nome enquanto agarrava minhas costas e nos deixavamos cair na cama. Ofegantes exaustos.
Quando os raios de sol invadiram meus olhos por uma fresta na cortina. Percebi o braço de Aaron sobre meu corpo nu, me virei assustada o fazendo acordar. Suspirei sentindo minha cabeça latejar.
- Merda… - praguejei quando ele colocou as mãos no rosto em sinal de desespero - Eu acho que nós, bebemos demais… - suspirei tentando justificar o que tinha acontecido
- Não foi a bebida. Foi porque a gente quis. Eu quis, você não? - ele me olhou de lado esfregando os olhos
- Quis…
- Então… Rolou. Não precisa justificar. - esfregou os olhos se levantando
- Ok… - o observei confusa enquanto ele pegava suas roupas do chão - Então, tá…
- Eu… - suspirou pegando o telefone do bolso da calça - Sei que vai soar meio rude, e cafajeste. Mas eu preciso ir pra casa. Tenho, uns assuntos pra resolver. Eu só não quero que você pense que eu sou um babaca, então… - apanhou o bloquinho de papel e caneta em cima do criado e me entregou o telefone - Eu vou deixar o meu telefone aqui. Você, por favor salva o seu. E assim, que eu, puder eu te ligo, ou você me liga… - disse anotando o número
- Você vai me ligar…? - disse salvando o número e ele me entregou o papel
- A não ser que você não queira. Eu só preciso, você sabe…
- Certo. - analisei o número desconfiada
- É o meu número mesmo, você pode ligar pra confirmar…
- Meu celular está descarregado…
- Então, eu sugiro que você carregue. Porque eu vou ligar pra confirmar… - sorriu se vestindo - Eu preciso mesmo ir. A gente se fala… - ele suspira caminhando até mim e deposita um beijo na minha testa, pega sua jaqueta sobre o sofá e abre a porta
- Ei… - Me levanto e corro em sua direção, assim que ele se vira, o agarro pelo colarinho e o beijo intensamente.
Suas mãos envolvem minha cintura me puxando ainda mais para si. Ele leva uma das mãos a minha nuca e acaricia meu rosto, tornando o beijo ainda mais quente e terno. Sua mão livre desliza por minhas costas nuas até meus quadris que ele aperta com delicadeza. Deposito as mais em seus ombros e me desprendo lentamente de seus lábios.
- Pro caso de você não ligar. A lembrança tem que ser mais completa… - sorrio me afastando
- Eu vou ligar. - ele sorri de lado e pisca antes de sair
Fico alguns minutos parada na porta, tentando me convencer de que aquilo havia acontecido mesmo. Olho a garrafa vazia em cima do criado, meu vestido jogado no chão, a cama desfeita. E bom, me parece bem real. Sigo para o banheiro sorrindo. Tomo um longo banho de espuma, me envolvo em uma toalha e me jogo na cama. Os lençóis ainda têm o cheiro dele. Não foi um sonho, foi real. E mesmo que ele não ligue, que eu nunca mais veja. Será uma lembrança incrível, que eu vou guardar pra sempre. Já me considero uma pessoa de sorte. Com esse pensamento, adormeço.
Ao despertar, quase ao anoitecer, pego meu telefone e o carrego despretensiosamente. Aguardo alguns minutos e o ligo. Os apitos de mensagens, ligações perdidas e os milhões de ícones das redes sociais explodem no visor. Retorno as ligações importantes, respondo as mensagens. Abro o feed do Instagram para me distrair. Na barra de solicitações, lá está ele.
“Aarontaylorjohnson está te seguindo”
- Ok… - suspiro um pouco tensa.
“Aarontaylorjohnson curtiu suas fotos”
- Certo… - solto o telefone na cama, e levo as mãos ao rosto, trêmula - Não é nada demais… - suspiro e o telefone começa a tocar, número desconhecido
Agarro o pedaço de papel que ele me deu e o número coincide. Suspiro nervosa e imóvel encarando o visor. A ligação cai. Ele liga de novo, meu coração parecer querer saltar do peito, minhas mãos começam a suar. Parece que vou ter um colapso. Na terceira ligação finalmente tenho forças para atentar.
- Alô… - digo em um tom quase inaudível
- Olá, ser de luz… - sua voz do outro lado da linha sai em um sorriso
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Sempre houve uma conexão entre nós, somos amigos desde que me entendo por gente. Somos o equilíbrio um do outro, somos o porto seguro, o caminho de volta para casa, cuidamos um do outro. Somos como irmãos, nos protegemos, nos defendemos, nos sacaneamos. Nossa amizade é forte, inabalável... ...E de repente... Tudo mudou.
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Sinopse... Sempre houve uma conexão entre nós, somos amigos desde que me entendo por gente. Somos o equilíbrio um do outro, somos o porto seguro, o caminho de volta para casa, cuidamos um do outro. Somos como irmãos, nos protegemos, nos defendemos, nos sacaneamos. Nossa amizade é forte, inabalável... ...E de repente... Tudo mudou.
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