lienotlie
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Lie's
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colocando meus pensamentos nesse canto da internet
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lienotlie · 1 month ago
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Não gosto de comemorar meus aniversários
Vou ser bem sincera que a única coisa boa é comida boa e presentes, de resto já faz muito tempo que eu não curto comemorar meus aniversários. Assim, quando se é criança, essa data é toda especial e mágica, mas hoje faltando dois dias para completar 25 anos não consigo mais sentir tudo isso.
Desde da minha adolescência meu aniversário não é mais legal, a minha psicologa me perguntou de onde isso pode vir, mas venho logo dizendo, não encontrei nenhum trauma ou experiencia de aniversário horrível, simples assim, acordei um dia e comemorar aniversário não era legal.
Deve ter uma explicação, mas no momento não consigo ter certeza de nada. Eu penso que pode se atribuir ao fato de eu odiar ser centro das atenções, ou que talvez os aniversários se tornaram um lembrete de que o tempo passa muito rápido e eu continuo parada em algum lugar. No final eu atribuo a culpa ao inferno astral, acho mais fácil!
Esse aniversário em especial, a minha cabeça parece estar em outro lugar. Enquanto as pessoas, amigos e família, ficam me cobrando comemoração. "O que você quer fazer?" ou "Onde vamos?", a única coisa que eu queria era uma pausa.
Comemorar aniversário cansa, mas espero que nos próximos anos eu encare essa data de algum jeito mais leve. Afinal é um dia especial, né?
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lienotlie · 1 month ago
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meu primeiro texto é confuso e cheio de sentimentos que talvez você vá ou não entender
Há anos eu quero escrever algo para internet. Nunca tive um tema especifico que queria seguir, acho que conteúdo que eu queria escrever sempre mudava dependendo do que eu estava vivendo ou da minha idade, mas o que nunca mudou foi o motivo para não escrever: medo. Esse medo de escrever me fez sempre dar um passo para trás e nunca aparecer no mundo.
Não lembro muito bem com que idade eu comecei a ver a escrita como algo legal e que podia fazer parte de quem eu sou. Na pré-adolescência, lá com meus 10 a 13 anos, comecei meu primeiro diário, era uma mistura de colagem, relatos do dia, adesivos e comentário sobre as coisas que eu gostava. Naquele monte de informação e coisas de criança, eu estava tentando entender meu lugar no mundo e, ao mesmo tempo, criando meu próprio.
Meus diários foram evoluindo e fui escrevendo mais e mais sobre meus sentimentos confusos, porque tudo no papel ficava mais claro do que dentro da cabeça. Em um caderno eu reunia tudo sobre mim, o que eu descobria e o que eu vivia, desabafos de adolescente e opiniões fortes. Aos poucos eu fui criando uma escritora dentro de mim, mas ela só escrevia para si e queria evoluir mais.
Na minha adolescência viver na internet já era uma coisa, todo mundo expondo suas ideias e opiniões, para aqueles mais tímidos, a opção do anonimato ajudava fazer parte, mas nem assim eu conseguia. Tive vontade de escrever fanfics, mas fiquei com medo de não serem boas o suficiente e levar comentário maldosos. Queria escrever um blog, mas não achava que tinha algo de interessante para compartilhar. Nunca postei muita coisa na internet, de Orkut a Instagram, estive em muitas redes sociais (ainda estou) de modo pessoal e anonimo, e mesmo assim participei muito pouco. Segui assim até hoje, com quase 25 anos.
Uma parte minha tenta me convencer que eu gosto de ser assim reservada, low profile e acha esse negócio de se expor na internet uma besteira. Mas certas coisas na minha vida não fazem sentido com essa descrição. Eu sou uma pessoa criativa, e gosta de compartilhar conhecimento, escolhi fazer faculdade de jornalismo e sou apaixonada pela profissão, sou uma pessoa idealista, tenho minhas opiniões e gosto de discutir com pessoas interessadas.
Uma hora se esconder do mundo, onde você quer tanto viver, vai te deixando doente. Tive uma época muito ruim com a depressão e ainda luto todos os dias contra a ansiedade, mas quando você chega no fundo do poço, só existem dois caminhos a se tomar. Ou você fica lá, ou olha para a única direção possível e vai aos poucos subindo. Fui atrás de terapia, fui crescendo, superei um medo de cada vez, e aos poucos estou chegando perto de alguém que eu sempre quis ser. Hoje estou escrevendo aqui um texto todo confuso, com ideias que surgem e não se fecham, e muitas pontas soltas, mas tem tudo de pessoal e para mim isso é o mais importante.
Ainda espero que não chegue em ninguém rs mas como eu disse, estou matando um medo de cada vez. Estou cansada de esconder o que penso e o que eu sinto, então se do nada você chegou ao fim desse texto (coragem hein?), aviso que planejo voltar mais vezes. Não prometo textos bons, nem boas reflexões, talvez até mais confusão, mas vão ser meus sentimentos genuínos. E quem sabe você esteja testemunhando o péssimo começo de uma escritora, ou apenas mais uma crise dos 20 de uma mulher desse século!
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