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De repente, por alguma razão inexplicável, possivelmente a proximidade num espaço tão apertado, o clima fica elétrico, carregado de expectativa e excitação. Minha respiração se altera conforme meu coração dispara. Ele vira a cabeça pra mim ligeiramente, os olhos escuros cor de ardósia. Mordo o lábio. — Ah, foda-se a papelada. — resmungou ele. Ele se atira em cima de mim, empurrando-me contra a parede do elevador. Quando me dou conta, uma das mãos dele já está apertando com força minhas mãos acima da minha cabeça. Puta merda. Sua outra mão agarra meu cabelo e o puxa para baixo, deixando-me com o rosto virado para cima, e seus lábios colam nos meus. Não é exatamente doloroso. Solto um gemido em sua boca proporcionando uma abertura em sua língua. Ele aproveita inteiramente o espaço, a língua explorando habilmente a minha boca. Nunca fui beijada assim. Minha língua afaga timidamente a dele e as duas se unem numa dança lenta e erótica se encostando e se sentindo. Ele levanta a mão para segurar meu queixo e me mantém no lugar. Estou indefesa, as mãos presas, a cabeça imobilizada e os quadris dele me comprimindo. Minha nossa. Ele me quer. Christian Grey, deus grego, me quer e eu o quero, aqui, agora, dentro do elevador. — Você. É. Muito. Gostosa — murmura ele, cada palavra um staccato. O elevador para, a porta se abre, e ele se afasta de mim num piscar de olhos, deixando-me em suspenso. Três executivos de terno nos olham e dão um sorrisinho ao entrar. Minha pulsação está nas alturas, e sinto como se tivesse apostado uma corrida ladeira acima. Quero me encolher e segurar os joelhos… mas isso é simplesmente óbvio demais. Olho para ele. Parece muito calmo e tranquilo, como se estivesse fazendo palavras cruzadas do Seattle Times. Que injustiça. Será que minha presença não o afeta em nada? Ele me olha de rabo de olho, e delicadamente dá um suspiro profundo. Ah, afeta sim — e minha pequenina deusa interior se agita num delicado samba vitorioso. Os executivos descem no segundo andar. Para nós ainda falta mais um. — Você escovou os dentes — diz ele, me olhando. — Usei sua escova. Seus lábios se contraem num sorrisinho. — Ah, Anastasia Steele, o que eu vou fazer com você? A porta abre no primeiro andar, ele pega minha mão e me puxa para fora. — O que será que os elevadores têm?
50 tons de cinza (via 1coluna-tthy-blog)
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De repente, por alguma razão inexplicável, possivelmente a proximidade num espaço tão apertado, o clima fica elétrico, carregado de expectativa e excitação. Minha respiração se altera conforme meu coração dispara. Ele vira a cabeça pra mim ligeiramente, os olhos escuros cor de ardósia. Mordo o lábio. — Ah, foda-se a papelada. — resmungou ele. Ele se atira em cima de mim, empurrando-me contra a parede do elevador. Quando me dou conta, uma das mãos dele já está apertando com força minhas mãos acima da minha cabeça. Puta merda. Sua outra mão agarra meu cabelo e o puxa para baixo, deixando-me com o rosto virado para cima, e seus lábios colam nos meus. Não é exatamente doloroso. Solto um gemido em sua boca proporcionando uma abertura em sua língua. Ele aproveita inteiramente o espaço, a língua explorando habilmente a minha boca. Nunca fui beijada assim. Minha língua afaga timidamente a dele e as duas se unem numa dança lenta e erótica se encostando e se sentindo. Ele levanta a mão para segurar meu queixo e me mantém no lugar. Estou indefesa, as mãos presas, a cabeça imobilizada e os quadris dele me comprimindo. Minha nossa. Ele me quer. Christian Grey, deus grego, me quer e eu o quero, aqui, agora, dentro do elevador. — Você. É. Muito. Gostosa — murmura ele, cada palavra um staccato. O elevador para, a porta se abre, e ele se afasta de mim num piscar de olhos, deixando-me em suspenso. Três executivos de terno nos olham e dão um sorrisinho ao entrar. Minha pulsação está nas alturas, e sinto como se tivesse apostado uma corrida ladeira acima. Quero me encolher e segurar os joelhos… mas isso é simplesmente óbvio demais. Olho para ele. Parece muito calmo e tranquilo, como se estivesse fazendo palavras cruzadas do Seattle Times. Que injustiça. Será que minha presença não o afeta em nada? Ele me olha de rabo de olho, e delicadamente dá um suspiro profundo. Ah, afeta sim — e minha pequenina deusa interior se agita num delicado samba vitorioso. Os executivos descem no segundo andar. Para nós ainda falta mais um. — Você escovou os dentes — diz ele, me olhando. — Usei sua escova. Seus lábios se contraem num sorrisinho. — Ah, Anastasia Steele, o que eu vou fazer com você? A porta abre no primeiro andar, ele pega minha mão e me puxa para fora. — O que será que os elevadores têm?
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