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Vamos Fanficar
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larissatol · 1 month ago
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Torneio Galático: A Seleção
Capítulo 00 - Introdução
Ela era professora, formada em outras coisas, mas amava ensinar. Amava também seus animes e coleções de pelúcias de Pokémon. Mas nada superava seu amor por Cavaleiros do Zodíaco. Beirava o ridículo. Todos os mangás, muitos deles autografados pelo dubladores brasileiros, action figures, bonecos, álbuns de figurinhas, ía aos shows dos cantores das aberturas e shows comemorativos das músicas temas. Sem contar com os cosplays. Nenhum excepcionalmente bom, mas diversas tentativas foram feitas para alcançar seu amado Camus, o mestre de Aquário, seu cavaleiro favorito.
Maldita peruca.
A peruca nunca ficava do jeito que queria.
Elmos foram 5 ou 6 (se contar o que reformou por completo).
Era uma pena que o fanatismo pelo anime diminuiu nos últimos anos e menos gente se importava com a história e seus personagens.
Mas não a Netfliz. A gloriosa (ou famigerada) Netfliz estava na fase de transformar tudo o que era anime clássico em Live Action. Alguns deram certo, como One Piece, outros nem tanto, como Death Note.
Cavaleiros do Zodíaco já havia sofrido sua cota nos últimos anos. Teve Saintia Shô (mangá melhor que o anime), Soul of Gold (meio méh, mas a dublagem ficou muito boa), versão nova do anime com um CG feio e história toda estranha da Netfliz e um péssimo, horroso, destrutivo filme em Live Action para os cinemas.
Então quando a rede de Streaming resolveu anunciar que produziria uma série em Live Action, a notícia foi recebida com certo receio. Especialmente depois de dizerem que o elenco seria escolhido em estilo High School Musical: A Seleção, Bandas Rouge e Broz. Ou seja, um programa em estilo Reality Show, com jogos, votação de público e jurados para escolher Athena, os cinco de bronze e os doze de ouro. A nível mundial.
Financeiramente fazia sentido, apesar de existir custos para a produção, serviria de “esquenta” para a série oficial e, com tantos homens atraentes “batalhando” pelo posto de Cavaleiro de Bronze ou de Ouro, mulheres poderiam se interessar bem como homens se digladiando por quem os representaria (os executivos não estavam mirando nos grupos LGBTQ+ e ainda bem, pois quando faziam era da maneira mais inorgânica, desrespeitosa e mal feita, pelo menos assim, com alguma sorte surgiriam os ships amados pelos fãs sem o dedo podre da Netfliz).
Olivia nem sonhava com a possibilidade, mas sua amiga, Tamara, que morava no interior e que parecia ter fogo no… em partes onde não bate o sol, simplesmente não a deixava em paz e a convenceu de pelo menos se inscrever. Tamara era uma criatura enigmática de caráter confiável, mas sanidade duvidosa. Ainda assim, uma amiga para se contar quando a ideia era ligada à personagens 2D afeminados, só sua capacidade de manter uma rotina de sono que deixava a desejar. 
-Se inscreve nessa bagaça logo, se eu morasse aí já tinha feito a inscrição ontem! - ela mandou áudio no meio de bater a massa para uma encomenda.
-E eu vou me inscrever para o que, Athena? A única coisa com treze anos em mim é minha coleção de mangás.
-Mulher, você não leu as regras, não? Esquece idade dos bronze boys, vai ser tudo com vinte. Os de Ouro, seus trinta.
-Ainda assim, Athena não é meu rolê…
-Não falei pra tu fazer Athena…
-Não.
-Sim.
-Mas…
-Foda-se!
-Mas…
-Faz logo ou eu vou fazer para você.
-Taquepariu viu.
Algumas semanas depois, no Ginásio do Ibirapuera, uma grande fila se encompridava, serpenteava pela volta do ginásio, passava os portões externos e dobrava a quadra. Gente de todo canto do país que pôde veio para a seleção. Dos países da América do Sul, apenas o Brasil sediaria a seleção, então outras nacionalidades estavam por lá. Língua não deveria ser o problema, já que todos deviam ter competência absoluta no Inglês.
Olívia estava completamente em outra dimensão, levou uma cadeira dobrável, edição comentada do Fantasma da Ópera para ler (capa dura e os caramba), óculos de sol, guarda-chuva, casaco, regata (ela morava e São Paulo, conhecia a treta dele com São Pedro), água congelada, sanduíche, bolo, salgadinho, bolacha, remédio para dor de cabeça (trinta batendo na porta), remédio para dor de barriga (ansiedade batendo na porta errada) e o que mais fosse necessário para garantir seu conforto pelas próximas horas em uma mala de rodinha. 
Seus fones tocavam a mesma música pela vigésima vez para criar o ambiente perfeito para sua leitura. A fila andava tão devagar que leria metade do livro tranquilamente antes de entrar no ginásio. Paz. Até uma gritaria criar burburinho suficiente para arrancá-la do seu mundo de papel. Mais para trás da fila uma confusão virou o show particular do público entediado da fila. Quatro caras brigavam. Três eram brasileiros, claramente um bando que já não conseguia mais olhar para baixo e enxergar os próprios joelhos, possíveis candidatos à Cavaleiro de Prata de Sofá-cama, Cavaleiro de Bronze de Churras e Cavaleiro de Ouro de Sou GG-visto-M. O quarto era o oposto, era branco com um certo bronzeado, alto e em forma, muito bem em forma. Mas era obviamente argentino a julgar pela camiseta do Messi e o seu espanhol rápido. 
Aparentemente Sofá-cama ficou de guardar lugar para ele na fila para que Messi-bonito fosse no Mc Donalds ali perto comer algo, mas agora que voltou, o brasileiro estava se fazendo de desentendido. Como o argentino era cabeça dura e também não queria adicionar mais três horas de fila ao seu dia, ele não aceitou a situação, foi então que Churras e GG-visto-M, com seu espírito de união, se juntaram ao coro do primeiro babaca. Olivia ficou incomodada. Especialmente ao perceber que outras pessoas da fila pareciam rir do argentino.
Ela se levantou. Desde pequena era muito bem capaz de projetar sua voz como bem quisesse, com a experiência de professora então, aprendeu como conseguir o controle da situação com um tom nem um pouco agradável. Mas naquele momento, nem seria necessário.
-Oi! Messi! - Todo mundo olhou para ela para ver se a confusão aumentaria - You are here with me, forgot? (Você está aqui comigo, esqueceu?)
Sua cara fechada e a pose de professora de fundamental de saco cheio fez os três Cavaleiros ficarem quietos. Messi-bonito parecia extremamente confuso e travou onde estava até GG-visto-M dar uma cutucada nele e fazer sinal de “vai com a doida lá”, ele foi, mas parecia com mais medo de Olivia do que com sair na mão com um ginásio de brasileiros. Enquanto ele se aproximava, Olívia se virou para os que estavam atrás dela na fila com uma cara que claramente desafiava alguém a reclamar do que ela fez. Todos ou desviaram o olhar, ou fizeram que não apressadamente com a cabeça. Ela voltou a sentar e abriu seu livro.
(As falas do Argentino com Olívia serão em Espanhol e, por isso, estarão em itálico, apesar de escritas em Português. Falas em Inglês estarão em negrito da mesma forma enquanto a história ainda estiver no Brasil)
O cara se aproximou sem entrar de fato na fila, parecia encabulado por ter sido “salvo” daquela maneira. Olívia olhou na cara dele e apontou com o rosto o lugar ao seu lado, depois dela na fila e voltou para o seu livro. Não deram 10 minutos e o argentino começou a ficar inquieto, já tinha muitas horas de pé antes de almoçar, mas sentar não era uma boa opção. O chão era duro como qualquer chão, só que Messi-bonito infelizmente não contava com um assento próprio avantajado. Se dependesse unicamente das curvas baixas traseiras para manter a calça no lugar, ela já teria deslizado suavemente e sem obstáculos até o chão. O pouco que existia era bem malhado, o que também não colaborava com a falta de acolchoamento da situação. Olívia suspirou incomodada, fechou o livro, abriu sua mala e tirou sua poltrona inflável e entregou ao argentino. Dois minutos depois ele já estava rodopiando mais feliz que uma borboleta ao sol enchendo-a de ar antes de fechar, jogar no chão e se deitar com um sorriso no rosto. Uma lágrima solitária escorreu pelo rosto de Sofá-cama.
Muitas horas depois, estavam entrando no ginásio. O argentino a ajudou a guardar suas coisas na mala depois de ter dobrado a poltrona inflável. Um grupo de cinquenta pessoas, na ordem da fila, foi selecionado, todos ganharam seus crachás e ficaram na área de espera com cadeiras com encosto. Seriam os próximos para uma dinâmica que os eliminaria aos poucos, sobrando apenas os candidatos com algum potencial. O grupo de Olivia incluía não apenas Messi-bonito, que pelo crachá agora sabia que se chamava Pablo, como também os três Cavaleiros do Sedentarismo. Foram mais duas horas até serem chamados. A área do credenciamento e a da dinâmica foram separadas por uma cortina preta que cortava a quadra do ginásio ao meio e ia bem alto, apenas conseguiam ouvir alguns barulhos aleatórios vindo do outro lado. Quando cruzaram, não viram mais do que três mesas, uma ao fundo, centralizada, com os que deviam ser os cinco “recrutadores”, outras duas mesas enormes ao lado contavam com quase todos os elmos das 88 constelações, além da coroa de Athena, todos em qualidade duvidosa e bem batidos, mesmo vistos à distância.
-Boa tarde, todo mundo. - um recrutador mais jovem disse da mesa ao fundo em um microfone - Para começar, quero que caminhem, com calma - muita ênfase no calma - até a mesa de elmos e vista aquele para o qual se inscreveu. Caso o que você selecionou já tenha sido escolhido por outra pessoa, você pode pegar outro, mesmo entre os de Cavaleiros e Amazonas de Prata e de Bronze. Ou, aguardar ao lado de quem vestiu o elmo que deseja e aguardar.
Olívia fez uma careta, ela finalmente entendeu como conseguira se inscrever apesar de ter escolhido um personagem masculino. Provavelmente aproveitariam o momento da seleção para já pescar os personagens menores. Mas para quem nem estava levando a sério suas chances, Olívia não tinha problemas em fazer papel de idiota e ser descartada logo de cara. Ela sairia feliz puramente por ter irritado alguém com a sua teimosia. Olívia estacionou sua mala junto com as mochilas alheias e esperou por quem fosse pegar o elmo de Aquário. Surpreendentemente, GG-visto-M foi quem o pegou, vestiu e foi para o centro do espaço, parado, altivo e feliz. Ela parou ao lado dele, o sorriso dele aumentou já que ela foi a única a fazer isso. Olívia sorriu aquele doce sorriso sem mostrar os dentes, mas os olhos eram de criança encapetada, pronta para fazer da vida daquele sujeito um inferno pior do que o da cozinheira do Aldebaran. Observando seu entorno, não muito longe, Pablo vestia o elmo de Capricórnio e lhe lançou um olhar confiante, ela retribuiu dando de ombros, não sabendo interpretar se sua vontade devia ser de dar um soco na cara dele ou de achar fofo. Ao lado dele, Sofá-cama parecia muito desconfortável.
Câmeras, luzes e microfones esquisitos estavam por todos os lados, a gravação já havia começado. Um recrutador mais velho, cara de quem chupou limão azedo, levantou com um microfone na mão. Andou por todos os lados encarando e avaliando os candidatos. Ele fazia isso lentamente, aproveitando a câmera que o seguia para dar seu showzinho. Ninguém falou nada nem se mexeu. Ninguém parecia intimidado também. Por fim, ele parou no centro olhando a todos com ar de superioridade.
-Vamos começar! Venha até mim os que dividem o elmo de Áries! - sua voz era tão desagradável quanto seu rosto.
Apenas uma pessoa se aproximou. Era um garoto de não mais que 14 anos, ainda não teve sua espichada natural e parecia a travessura em pessoa. Ele parou na frente do recrutador com um sorriso sapeca.
-Número 580! - O recrutador velho gritou depois de olhar o crachá do rapaz.
Um terceiro recrutador começou a vasculhar o computador e depois gritou de volta:
-Robson Cruz! 13 anos! Brasil!
O recrutador mais velho o olhou de baixo até em cima.
-Você veio mesmo para fazer Mú?
O garoto se remexeu ansioso antes de responder.
-Ele é o mais legal, por que não?
O velho virou para trás:
-530 eliminado! Tire o elmo, deixe na mesa e se sente na primeira fileira daquela arquibancada - disse nada educadamente apontando para onde o rapaz agora nada sorridente devia se sentar.
E assim seguiu-se os próximos signos, todos tinham pelo um interessado naquele grupo. Quando chegou a vez de Capricórnio, o jovem Robson era o único sentado na arquibancada, os demais foram convidados a se retirar do ginásio. Pablo e Sofá-Cama se aproximaram do recrutador. Com uma batida de olho, ele gritou:
-567 eliminado! - e apontou para a saída.
E lá se foi Sofá-Cama, rumo ao horizonte de São Paulo. Mas o velho encarava Pablo com muita atenção. A postura impecável, expressão determinada como pedra.
-Número 534!
-Pablo Ortiz! 27! Argentina!
-Retire o elmo e sente-se com o garoto - finalmente alguma satisfação na voz.
Pablo olhou para Olívia enquanto caminhava para a mesa de elmos. O orgulho no olhar. Acenou afirmativamente para ela como que para incentivá-la. Ela cumprimentou de volta.
-Aquário!
Ela e GG-visto-M se aproximaram. A atenção do velho foi direto para ela. Levemente debochado, ele disse:
-Você é uma mulher, sabia?
Olívia olhou para os próprios seios e depois para o recrutador sem mudar a feição mal-humorada, mas seus olhos e sobrancelhas passaram que se sentia ofendida.
-Essa é uma acusação muito séria a se fazer.
O recrutador parecia confuso. Robson gargalhou, outros seguraram o riso, incluindo Pablo. Pronto, Olívia podia sair dali de cabeça erguida sabendo que irritou a pessoa que mais queria.
-E o que você tem que a faz um bom Mestre Camus para essa geração? - o velho parecia que queria usar a língua afiada dela para criar uma situação divertida ou dramática para o Reality Show, estava no olhar dele o desafio e ela aceitou.
-Um diploma de Mestrado. - ele ergueu as sobrancelhas - Brincadeira, eu ainda estou terminando de escrever a tese. - tudo isso dito sem mudar sua expressão séria e ligeiramente incomodada, apenas o olhar mostrava sua diversão.
O recrutador olhou para GG-visto-M, o homem estava tão nervoso que o cabelo do Hyoga de sua camiseta estava molhado de suor. O que não ajudava a visão já que a estampa já estava rachada por ser usada no tamanho errado de corpo. O recrutador torceu o nariz. 
-568 eliminado! - e assim, mais um Cavaleiro do Sedentarismo foi derrotado.
-533, sente-se na arquibancada.
Olívia, chocada, se virou nos próprios calcanhares e foi se sentar junto de Pablo e Robson. O garoto estava de boca aberta, Pablo parecia satisfeito por ela ter sido aprovada. O restante da seleção passou como um borrão para Olívia, sua atenção apenas foi capturada por Churras, que portava o elmo de Misty de Lagarto. Por um breve instante ela imaginou a cena do banho na praia sendo realizado por Churras e isso fez ela acreditar que o Inferno existe. Felizmente sua candidatura foi rapidamente eliminada e assim, os Três Cavaleiros do Sedentarismo  poderiam se encontrar do lado de fora e seguir seu caminho até a poltrona mais próxima. Com tudo encerrado, outro recrutador se aproximou, uma câmera logo atrás dele.
-Parabéns aos três, vocês e os outros selecionados receberão as informações sobre a próxima etapa, devo avisar que ela será realizada ao longo de dois meses de Julho e Agosto, por isso recomendo que se não puderem se comprometer, já deixem a produção avisada.
Ele foi embora e lhes foi indicado que pegassem seus pertences e saíssem do ginásio para que próximo grupo pudesse entrar. Robson pegou os números de celular de Olívia e Pablo, se despediu com um abraço esquisito e saiu correndo para encontrar a mãe que o esperava não muito longe dali. O garoto tinha um sorriso de orelha a orelha, apesar de não compreender como havia passado e sido eliminado ao mesmo tempo.
-Bom, acho que já posso voltar para o hotel então - Pablo disse para si mesmo.
-Olha, se você quiser tem um shopping aqui perto, a gente podia comer algo - Olivia respondeu dando de ombros.
-Você me entende? - Ele perguntou espantado.
-Entendo, se você falar mais rápido que isso, não. E não me peça para falar nada em Espanhol porque vai sair cada atrocidade que terei pena das suas orelhas. Você me entende?
-Algumas palavras eu não tenho ideia do que sejam, mas entendo sim - ele respirou fundo, colocou as mãos nos bolsos da calça jeans super skinny que usava - Esse lugar ainda está muito longe?
-Coisa de vinte minutos andando.
-Vamos então - ele se ofereceu para levar a mala de Olívia, mas ela recusou.
Foram caminhando em silêncio por um tempo, mas aos poucos quebraram o gelo. Pelo o que ele contou, Pablo nunca foi muito fã de Cavaleiros, mas seu irmão mais velho era apaixonado e se pudesse se inscreveria como Aiolos, só que ele era médico e tinha começado a trabalhar em um hospital muito bom em Buenos Aires, então não tinha como. Pablo era formado em contabilidade, mas não tinha um emprego depois que saiu do último por questões… políticas. Acabou que seu irmão pediu que ele tentasse, pagando as passagens e hospedagem para ele. Como Pablo admirava muito o irmão e não tinha o que fazer, pegou essa seleção como questão de honra.
-Você também achou essa seleção de hoje muito estranha?
-Bom, se vamos ficar dois meses com todos os pré-selecionados, acho que faz sentido ter sido assim hoje. Provavelmente na edição eles vão aproveitar para criar intrigas.
-Intrigas?
-Drama.
-Faz sentido. Vão fazer isso com você, certeza.
Olívia soltou um muxoxo concordando enquanto mordia um pedaço da pizza que estavam dividindo.
-Você vai seguir mesmo assim?
-É, entrei nessa sem qualquer esperança. O tempo para a seleção final não vai pagar nada, mas conseguir algum contrato que seja já me ajudaria bastante.
-Você não queria ser professora?
-Ainda quero, mas vai demorar e eu não conseguiria juntar dinheiro para comprar uma casa para a minha mãe.
Pablo soltou um risinho.
-Que foi?
-Você é mestre e aluno agora? Mamãe!
-Ah, cala boca, hermano!
Ele riu mais alto.
-E o que você vai fazer nesse tempo?
-Adiantar o mestrado, curso de teatro, nutricionista e ir na academia todo dia. E você?
-Eu ia tentar aprender esgrima e alguma luta corpo a corpo. Mas porquê curso de teatro?
-Bom, na seleção final eles devem testar se conseguimos atuar, não acha? Mas agora que você falou, aprender algum estilo de luta parece uma boa.
-E eu vou atrás de curso de teatro também.
Os dois suspiraram resignados. Seria muito trabalho para algo que eles nem queriam de verdade. Trocaram telefones e cada um foi para o seu canto se preparar.
XXXXXX
Ok, Fic de Fichas porque essa bagaça vai ter muito personagem! Aquário e Capricórnio vocês já conhecem, Câncer, Gêmeos e Escorpião eu já tenho. Falta agora um rival para cada e pelo menos dois de cada signo que falta, cavaleiros de bronze e Athenas. Uma Athena tem que ser uma babaca com um Seiya baba ovo nela, quem fizer a melhor babaca (pensando que é um Reality Show) vai poder escolher eliminar alguém do programa em qualquer ponto da história. Aceito sugestões de Jogos e Dinâmicas para ajudar com o sistema de pontuações. Podem mandar links de vídeos de jogos de outros países, tudo vale! Se tivermos “espectadores” suficientes, pretendo fazer votações com vocês. Mesmo os personagens que serão derrotados podem ser repescados para participar como um outro personagem na gravação da série, então na ficha você pode colocar qual personagem fora os Golds, Bronze e Athena gostariam que esse personagem representaria. Lembrem que o rolê é mundial! As sugestões não precisam seguir as nacionalidades do anime, só razoavelmente a aparência. Mas se tivermos um oriental querendo a vaga de um personagem de origem ocidental pode virar parte da trama assim como a Olívia querendo fazer o Camus! Modelo de Ficha Nome: Idade: Nacionalidade: Profissão/Formação: Cavaleiro: Cavaleiro Secundário: Aparência: Personalidade: Porque entrou para o programa: É isso, até!
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