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larissa-sbueno-blog · 5 years ago
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Apuração e desconstrução de matéria desinformativa: “Maísa Silva teme perder o namorado para outro homem”
Por: Larissa Schneid Bueno
Na quinta-feira (21), o portal de notícias de famosos “TV Foco”, publicou uma matéria desinformativa afirmando que a apresentadora Maisa Silva tinha se “desesperado” após descobrir que o seu namorado “virou” gay. 
Após a repercussão, o site responsável por toda esta desinformação removeu a matéria, mas não impediu que outros sites reproduzissem a falsa informação com manchetes diferentes, como o site de notícias “Diário Prime”:
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https://diarioprime.com.br/tv-online/tvfamosos/maisa-silva-teme-perder-o-namorado-para-outro-homem/. 
A notícia sensacionalista surgiu após a apresentadora ter feito um tweet relacionado ao seu namorado e ao amigo dele no Twitter, em tom de brincadeira:
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https://twitter.com/maisa/status/1197301846420930560
A notícia chegou na Maisa através do comentário de uma seguidora que colocou o print da notícia em um tweet aleatório da apresentadora, para que assim, ela pudesse notar a mentira:
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https://twitter.com/hazzabirrento/status/1197494610588848128?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1197505832226828288&ref_url=https%3A%2F%2Fbhaz.com.br%2F2019%2F11%2F21%2Fmaisa-namoro-chernosite%2F
Minutos depois Maisa pronunciou-se dizendo:
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https://twitter.com/maisa/status/1197505832226828288?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1197505832226828288&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.portalt5.com.br%2Fnoticias%2Fdiversao%2Fgente-famosa%2F2019%2F11%2F271382-maisa-desabafa-apos-noticia-de-que-seu-namorado-seria-homossexual-virou-gay
A manchete usada pelos sites não chegaram nem perto do que realmente a apresentadora quis dizer, os veículos apenas tiraram proveito para deturpar e espalhar uma informação totalmente incorreta.
Após tudo isto, muitos seguidores se pronunciaram incluindo a cantora Marília Mendonça: 
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Por fim, a apresentadora brinca com os seus seguidores:
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Sobre a matéria:
1. Por quê é falsa? Porque foi uma informação totalmente distorcida do que de fato foi falado, o objetivo era fazer o leitor acreditar nessa informação, fazendo dela uma verdade.
2. Quais evidências apontam em outra direção? A linguagem utilizada na manchete e ao decorrer da matéria com as seguintes frases:
“Maísa Silva teme perder o namorado para outro homem”, ela não estava temendo nada, estava apenas falando algo que sabia e em tom de brincadeira.
“Mas nem tudo é um mar de rosa, na noite desta quarta-feira, 20, enciumada, Maisa Silva resolveu brincar e postar uma declaração em relação ao seu namorado: “Meu namorado tá namorando o nosso amigo demais gente KKKKK...”, ao mesmo tempo que o site alega que Maisa “teme” perder o namorado, alegam também que ela brincou, então é óbvio que a apresentadora está sendo sarcástica, por conta também das risadas que estão incluídas no seu tweet.
3. Links + discussão (incluídos ao decorrer da desestruturação da matéria desinformativa)
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larissa-sbueno-blog · 5 years ago
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Feira do Livro em Pelotas completa a 47ª edição
Por: Larissa Schneid Bueno
Aconteceu no último dia 30 de outubro a abertura de mais uma edição da tradicional Feira do Livro de Pelotas que continua até o dia 17 de novembro sempre das 13h às 22h na Praça Coronel Pedro Osório, com o tema “Saberes e fazeres, escrevendo nossa história”. No planejamento do evento 195 atividades artísticas estão incluídas, junto com a confirmação da presença de 50 autores que autografarão variados livros. Também haverá shows, teatros, músicas, danças, contação de histórias e muitas outras programações relacionadas à diversidade. 
Ao redor da Feira, haverá programações em prédios próximos, como no Museu do Doce e na Biblioteca Pública Pelotense. A presença da Fundação Cultural Palmares também está confirmada junto com o comparecimento de quatro escritores e a doação de 2 mil obras, promovendo uma oficina sobre romance histórico.  Em relação aos outros anos, a Feira de 2019 terá a ampliação de duas lojas especializadas, sendo 12 bancas ao total. Dez de Pelotas e duas de outro município, de acordo com o presidente da Câmara do Livro, André de Souza.
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Imagem: Reprodução/Facebook
Este ano a Feira tem como figura ilustre a conceituada professora, historiadora e pesquisadora Fernanda Oliveira, sendo a primeira Patrona negra do evento. Nascida e criada em Pelotas, Fernanda é a pessoa perfeita para representar esse evento importantíssimo, cumprindo o seu papel como Patrona com total responsabilidade.
Tânia Margarida Bueno Schneid, 57 anos, residente de São Lourenço do Sul, há mais de 23 anos atuando como técnica contábil e concluindo o 10º semestre do curso de Direito na Anhanguera, conta um pouco sobre como foi a sua experiência na Feira: “É um dos eventos que eu mais adoro prestigiar, porque sempre tem novidades, tem muita coisa relacionada à cultura e inovações. Além da gastronomia envolvendo doces e lanches muito gostosos. Eu faço um lanche, assisto ainda a programação que tem... Este ano eu assisti à apresentação de jovens que eram alunos de uma escola pública a qual faz parte de um projeto onde eles cantam e tocam instrumentos musicais, sendo esta atividade acrescentada ao currículo escolar. Linda a apresentação! Fiz um lanche muito gostoso, super econômico, juntando a cultura, o conhecimento e o prazer. Maravilhoso! Sempre que eu tenho oportunidade, eu vou!”
O evento abre espaço também para estudantes fazerem sessões de autógrafos de produções autorais sob a orientação de professores, sendo uma forma de aproximá-los desse mundo literário de uma forma inovadora, como conta a professora Luciane Morales, moradora de Pelotas: “A sessão de autógrafos é sempre um momento muito importante, pois é ali que os alunos se sentem realmente autores e assumem efetiva e publicamente o protagonismo pelo trabalho desenvolvido.”
Jurema Veira Rêgo, artesã e moradora de Pelotas, conta sobre como o preço dos livros na Feira são mais "baratos” em comparação aos preços das livrarias, fazendo com que mais pessoas consigam ter contato com a literatura: “Sempre que posso vou prestigiar. Pra nós Pelotenses é maravilhoso porque a Feira é uma ótima oportunidade para que todos possam comprar livros mais baratos, uma grande oportunidade para todos. Acho que nas livrarias não tem tantas ofertas como no dia da Feira.”
Em uma enquete realizada no Twitter e no Instagram, a maioria das pessoas declararam que ainda não compareceram à Feira. Não esqueça que ainda dá tempo, ela se prolonga até o último final de semana do dia 17. Vale a pena fazer parte deste evento histórico. Para mais informações acompanhe as páginas no Facebook e no Instagram da 47ª Feira do Livro de Pelotas e acesse a programação completa para ficar por dentro de tudo.
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larissa-sbueno-blog · 5 years ago
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Entrevista com Giulia Perachi e Luize Baini sobre o âmbito jornalístico
Por: Larissa Schneid Bueno
A evolução na comunicação é constante, onde mudanças acontecem a todo momento, e os profissionais desta área precisam estar sempre na mesma sintonia, para que assim, consigam acompanhar estas transformações e fazer com que a informação chegue sempre de maneira ética para o público, não deixando a instantaneidade transformar-se em um caminho para fake news, pelo fato da rapidez na hora de passar a informação estar sendo cada vez mais exigida, gerando muitas vezes checagem insuficiente dos fatos na hora da publicação da notícia. Giulia Perachi e Luize Baini toparam participar desta entrevista para contar um pouco sobre suas trajetórias na carreira jornalística, aproveitando para falar sobre como anda o mercado de trabalho nesta área, a responsabilidade que o jornalista tem com a população e a transformação da comunicação na era da Web.
Giulia Perachi, atualmente repórter da RBS TV, rede de televisão afiliada à Rede Globo, já é conhecida nas telinhas gaúchas desde 2010, quando estreou no estúdio de televisão em Erechim, “Recém formada, fui convidada pela RBSTV para fazer um freela em Erechim. Eram só 5 meses que se tornaram 3 anos e meio, aprendi muito lá. Depois fui transferida para o estúdio de Novo Hamburgo e, em 2014, para Porto Alegre. Cada etapa foi fundamental para que eu pudesse crescer como profissional e como pessoa também”, conta.
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Imagem: Reprodução/Instagram giuliaperachi
1. Conte-me sobre a sua trajetória na comunicação.
Me formei em janeiro de 2010 pela PUCRS. Durante a faculdade, sempre dei muita importância ao estágio. Comecei a fazer estágio voluntário desde o primeiro semestre, passei por online, rádio e tv. Fui estagiária do SBT, onde fiquei por quase dois anos e fiz minhas primeiras reportagens para tv e apresentei a previsão do tempo. 
2. Como tu enxergas a área do jornalismo? E de que forma tu enxergas o impacto dele na sociedade?
Mais do que nunca, o jornalismo é fundamental para que possamos construir uma sociedade mais justa e lutar por um mundo com mais igualdade e respeito (aí em todas as áreas, humano, ambiental...) Em tempos de fake news e compartilhamento instantâneo, o jornalismo vem para trazer a informação correta e de credibilidade, por mais que alguns digam o contrário. Gosto muito de citar o exemplo das últimas eleições, quando houve uma divisão muito clara em torno de duas visões partidárias. Acompanhei as redes sociais de muita gente que criticou a mídia (dois dois lados) e todos, sem exagerar, acompanharam as apurações pela imprensa "tradicional".
3. Cada vez mais a internet está presente na vida das pessoas, onde o jornalismo passou e ainda está passando por transições para conseguir apropriar-se cada vez mais desta ferramenta midiática que chegou para ficar. Qual é a tua visão em relação a toda esta instantaneidade que a Web proporciona para o jornalismo?
É incrível e desafiadora ao mesmo tempo. A internet aproxima, deixa instantâneo... mas ao mesmo tempo pode distanciar, confundir. Por isso, a importância do jornalismo e dos jornalistas de verdade.
4. Qual reportagem foi marcante para a tua carreira?
Nossa! Aprendi um pouquinho com cada uma delas. Mas gosto de citar uma em especial. Acompanhamos o caso de uma mulher grávida de gêmeos que estava internada em um hospital sem UTI neonatal, numa pequena cidade do norte. Ela teve o parto adiado com medicamentos por três vezes, os bebês já corriam risco de vida. Assim que a secretaria estadual da saúde na época soube, através do nosso contato, que estávamos acompanhando o caso, a mãe foi transferida. Os bebês nasceram justamente quando um secretário disse que o parto não tinha urgência - tudo isso ao vivo no Jornal do Almoço.
5. Tu tens alguma inspiração no jornalismo? Qual (is)?
É difícil escolher alguém, procuro aprender com cada um! Glória Maria e Caco Barcellos são inspiradores. Gosto muito do jeito de contar histórias do Marcelo Canellas e do Regis Rosing.
6. O que te fez querer ser uma jornalista?
Acreditar que a informação correta pode mudar realidades.
7. Para ti, o que é uma boa reportagem?
Uma história bem contada, de forma clara, que provoque algum sentimento em quem a lê, ouve ou vê.
8. Além de todos os conhecimentos que um estudante de jornalismo aprende na faculdade, na sua opinião, quais outros podem contribuir para a carreira jornalística?
Todo conhecimento possível! Línguas, interesse por algum tema específico. Somos grandes generalistas no jornalismo de "geral", então é preciso estar sempre buscando coisas novas, lendo, se atualizando.
9. Quais as dificuldades que os futuros jornalistas podem encontrar no início desta jornada?
Eu vejo como desafios e, não só para os novos jornalistas, mas todos nós. A tecnologia nos exige cada vez mais criatividade, tudo muda muito rápido, mas traz muitas possibilidades também.
10. Qual a importância do diploma jornalístico para ti?
Fundamental. Na faculdade aprendemos toda a parte teórica, mas aprendemos também os valores éticos que devemos levar pra nossa profissão.
Luize Baini, também conhecida nas telinhas jornalísticas, formada pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), já atuou em diferentes emissoras: TV Nativa, TV Pampa, RBS TV, SporTV, SBT Rio, sendo atualmente repórter da TV Record, em Porto Alegre.
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Imagem: Reprodução/Instagram luizebaini
1.Conte-me sobre a sua trajetória na comunicação.
Me formei em jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas  (UCPel) em 2012. Sou pós-graduada em Comunicação e Imagem pela PUC-RJ e faço mestrado em Comunicação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Comecei a trabalhar em TV ainda nos primeiros dias de faculdade, na extinta TV Nativa (na época, afiliada da TV Record em Pelotas). O estágio me proporcionou conhecer diferentes áreas do telejornalismo (comecei como editora de vídeos, passei pela produção, até chegar à reportagem). Depois, fui para a TV Pampa trabalhar como repórter. Antes mesmo de terminar a faculdade, fui convidada a assumir uma vaga na RBS TV Pelotas, onde trabalhei por quase 3 anos, também na reportagem. No meu último ano na empresa, atuei ainda como apresentadora e editora do bloco local do RBS Notícias. Pedi desligamento da empresa para passar uma temporada no Rio de Janeiro, onde participei da cobertura da Olimpíada e Paralimpíada Rio 2016 pelo SporTV, canal esportivo da TV Globo. Antes de retornar ao Rio Grande do Sul, trabalhei ainda no SBT Rio, fazendo matérias para os programas locais e de rede. Atualmente, sou repórter da TV Record, em Porto Alegre.
2. Como tu enxergas a área do jornalismo? E de que forma tu enxergas o impacto dele na sociedade?
É impossível resistir ao jornalismo sem amar a profissão. Ser jornalista significa não ter rotina e, muitas vezes, ter que abrir mão de compromissos pessoais, feriados e finais de semana de folga com a família. Significa também ter que lidar com baixos salários e a falta de reconhecimento na profissão. Mas, em troca, você recebe a oportunidade de conhecer pessoas maravilhosas e contar histórias incríveis. Nada é mais gratificante do que ver a confiança de alguém depositada em seu trabalho. O jornalismo tem o poder de transformar a vida das pessoas. É isso que me motiva todos os dias: poder lutar por uma sociedade mais justa.
3. Cada vez mais a internet está presente na vida das pessoas, onde o jornalismo passou e ainda está passando por transições para conseguir apropriar-se cada vez mais desta ferramenta midiática que chegou para ficar. Qual é a tua visão em relação a toda esta instantaneidade que a Web proporciona para o jornalismo?
Acho que a web pode ser uma ótima ferramenta para o jornalismo diário, mas é preciso tomar alguns cuidados. Ao mesmo tempo que a informação circula com maior rapidez, também favorece a disseminação de fake news. Com tanta notícia falsa sendo divulgada pelas redes sociais, o trabalho da checagem de fatos tornou-se ainda mais importante. É dever do jornalista esclarecer os fatos, e pensar em maneiras de combater a desinformação. 
4. Qual reportagem foi marcante para a tua carreira?
Já foram tantas tragédias marcantes, crimes, acidentes... Mas prefiro lembrar das boas histórias! Com certeza, o momento mais feliz da minha carreira foi a cobertura das Paralimpíadas. Foi muito especial poder conhecer, conversar e mostrar as histórias de atletas do mundo todo que, apesar de tantas dificuldades, participam das competições com muita garra e determinação. 
5. Tu tens alguma inspiração no jornalismo? Qual (is)? 
Tenho. Muitos! Mas a minha principal inspiração hoje é o Pedro Bassan, repórter da TV Globo. Adoro a forma como ele aborda os assuntos e compõe as reportagens. É sempre muito criativo e sensível em seus textos! Toda vez que está passando uma matéria dele na TV, paro para observar como a história está sendo contada. Adoro assistir telejornais de diferentes emissoras e observar as reportagens. Cada repórter tem seu estilo, sua forma de chamar a atenção e conquistar o telespectador. Acho que buscar inspiração em outros colegas é uma forma de fugir da zona de conforto, tentando ser a cada dia melhor. 
6. O que te fez querer ser uma jornalista?
Nunca tive dúvidas de qual profissão escolheria. Venho de uma família de comunicadores (meu pai e minha irmã são jornalistas, e meu irmão, publicitário). Cresci vendo eles exercerem a atividade com tanta paixão e empenho, que também acabei despertando este fascínio. E acho que isso faz toda a diferença: amar o que se faz. Sem amor, trabalhar vira uma obrigação, e não um prazer. O que mais me encanta nesta profissão é a possibilidade de viver diferentes histórias a cada dia, transitar por vários meios (do mais humilde ao mais luxuoso), conversar com muitas pessoas e aprender um pouquinho sobre tudo.
7. Para ti, o que é uma boa reportagem?
Uma boa reportagem, para mim, além de seguir os preceitos da profissão (como ouvir todos os lados de uma notícia) é aquela que descomplica os fatos e desperta o senso crítico da população. Hoje, há tanta informação inútil circulando por aí… Acredito que o nosso dever, enquanto jornalistas, é produzir conteúdo relevante e de qualidade. Em meio à correria do dia a dia, e a tantas bobagens que chegam a todo instante pelas redes sociais, o desafio é despertar a atenção das pessoas, fazer elas pararem para pensar no que é realmente importante. “-O que será que ele quis dizer com aquilo?”. Temos que marcar o público de alguma forma, fazer com que ele reflita sobre a mensagem que estamos tentando transmitir.
8. Além de todos os conhecimentos que um estudante de jornalismo aprende na faculdade, na sua opinião, quais outros podem contribuir para a carreira jornalística?
Desde a faculdade, o futuro jornalista deve se mostrar um profissional atento, mantendo-se atualizado sobre o que acontece no Brasil e no mundo. Por isso, a dica é ler MUITO! E sobre tudo: economia, política, cultura, saúde… Ter essa “bagagem" irá ajudar muito na hora de construir as reportagens. Além disso, buscar inserção no mercado ainda durante a faculdade, sem dúvidas, faz toda a diferença na carreira. Então, se você tem afinidade com alguma área, seja ela TV, rádio, impresso ou web, não perca tempo! Busque um estágio, peça para acompanhar alguém que você admira… agarre com todas as forças essa oportunidade! Pergunte muito, demonstre seu interesse e tenha vontade de aprender. Com certeza, você será um profissional muito mais preparado. E na hora de encarar o mercado, as chances de conseguir um emprego serão bem maiores.
9. Quais as dificuldades que os futuros jornalistas podem encontrar no início desta jornada?
Infelizmente, trata-se de um mercado muito competitivo e cada vez menor. Vivemos tempos sombrios. Com a crise que ainda assola nosso país, temos observado diversos veículos de comunicação enxugarem suas redações. Mas para os bons jornalistas, sempre há espaço no mercado. Acredito que o diferencial, hoje, é ter experiência em diferentes áreas. Ser um profissional completo, que escreve texto para jornal impresso, por exemplo, mas que também está pronto para entrar ao vivo na rádio, se for necessário. Ser multifuncional é essencial para sobreviver nesta profissão.
10. Qual a importância do diploma jornalístico para ti? 
Jornalistas com diploma são muito mais preparados para encarar a pressão e os desafios diários da profissão. Não é a toa que estuda-se 4 anos. Aprendemos primeiro a teoria, para sabermos o quê e como colocar em prática. Quem devo entrevistar? Como abordar o assunto com o entrevistado? Qual a melhor forma de construir a matéria? Quais informações devo selecionar, e quais posso deixar de lado? Aprender - e exercitar - exemplos como estes, durante a faculdade, é essencial para formar jornalistas críticos,  capazes de fornecer informações com ética e credibilidade, e questionar os problemas enfrentados pela sociedade com muita responsabilidade e profissionalismo.
Construção de perguntas:
Tu achas que o jornalismo esta sendo ameaçado pela quantidade de tecnologias que estão surgindo, onde qualquer pessoa que tem acesso a elas pode produzir informação, sem necessariamente ter um diploma?
Quais são os maiores desafios na área jornalística?
No teu ponto de vista, quais são as áreas do jornalismo que estão sendo mais concorridas atualmente?
Conte-me como é a experiência de trabalhar na tua área atual.
As entrevistas foram feitas via e-mail com duas jornalistas que são donas de histórias e opiniões distintas, mas que tem em comum o amor pelo Jornalismo. Tendo dois pontos de vista, eu consegui mostrar outras opiniões em relação ao âmbito jornalístico.
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Assembleia sobre o Future-se é realizada no CLC
Proposta lançada pelo Ministério da Educação foi levada para debate entre professores, estudantes e servidores da educação.
Por: Larissa Schneid Bueno
Na última quinta-feira do dia 29 de agosto, a tensão estava presente no saguão do primeiro andar do Campus Anglo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) com uma assembleia organizada pelo Centro de Letras e Comunicação (CLC) sobre o Future-se, uma iniciativa do MEC apresentada em julho deste ano, com interesses privados a fim de aumentar a autonomia administrativa das universidades e instituições federais, incentivando a captação dos seus recursos privados. A maioria destas instituições encontram-se em desacordo com este projeto que visa desqualificar tudo o que já foi conquistado, querendo interferir diretamente no controle financeiro da educação. Esta discussão resultou na deliberação de dois posicionamentos, de acordo com as três categorias que estavam presentes no local. Por fim, em uma decisão por unanimidade, o CLC posicionou-se contra a aprovação desse projeto e pediu o manifesto do Consun em levantamento ao programa, concluindo a assembleia com muitos gritos e aplausos.
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Estudantes do centro de Letras e Comunicação da UFPel durante a assembleia. Imagem: Divulgação/Facebook
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