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MM
"Ele é debochado, né?"
É uma ambiguidade entre gostar - ou ter gostado, por muito tempo - e entre entender que numa relação onde o outro se relaciona com o mundo a partir das suas próprias inseguranças, se chega num ponto onde quando se aproxima muito perto dessa pessoa, é você que vira o objeto dessa insegurança.
Suas sombras se acentuam, pois qualquer resquício de sua sombra, não é acolhido pelo outro, e sim, apontado como um traço que o quer lhe fazer mal, ou que lhe ameaça. Se você é quieto, na verdade está escondendo coisas. Se você disse tal palavra, quis dizer tal coisa. Se você tem relações profissionais e conversas no privado, você está escondendo, traindo.
É cansativo, e energeticamente drenante o fato de você ser esse alvo. O tempo todo.
Solução? Não sei, mas antes de tudo, sei que o espelho se encontra quebrado Sim, o espelho das expectativas. Não sei nem se um dia desses os cacos se unem novamente.
Sei que é um aprendizado para que acima de tudo, eu saiba a minha verdade, os meus motivos. E o porquê estou aqui.
Estou pela experiência, e não por parecer algo. Nunca por estar em tal "momento" no meu trabalho. Pois a vida é minha obra.
O Núcleo é sobre abraçar as experiências do outro. Nesses momentos, inclusive: vejo o disparate do ego. Parecer cool, e querer que o outro corresponda a seus desejos cool's.
Agora, meu destino.
Traçado: volto com força.
A força de Hércules. Sim, o que vem do Magma.
Passarei o meu caminho e continuarei criando espaços. Essa é minha missão.
Aqui, acaba as justificativas.
Não preciso, nem devo me justificar. Desaforo, quando se justifica, dá o direito a outro de que se perca o respeito. Pois você, come na mão.
Falta força. Mas Léo, fique tranquilo. Você veio a terra para que a experiência lhe ensine a estabelecer seus limites, suas crenças e suas direções. O erro, é o primeiro caminho para o acerto.
Não há de ter mais compaixão por quem não lhe tem por você.
Estabeleça seus limites, suas crenças.
Sem. Medo.
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Para lembrar
Ontem eu senti amor,
Amor pelo meu trabalho, amor pelas pessoas...
No final do dia é como se eu tivesse alcançado aquela sensação de amor aos meus afetos que sempre tenho quando tomo cogumelos mágicos.
Um trabalho que fez sentido... Aí a importância da a atração, das escolhas...
Obrigado Anna e Lucas
Para meu eu do futuro não esquecer os passos da jornada
Eis a situação: Anna, uma modelo lindíssima, agenciada pela Ford. Lhe acompanho desde os tempos da Aro. Tem um rosto único. Seu corpo? Desenhado... Consegue ter um corpo alto e fino, assim como o mercado fashion pede, e ainda sim, consegue ser uma completa gostosa. Manter os dois atributos ao mesmo tempo é algo que é quase raro, com algumas exceções, que tive o prazer de conhecer.
A beleza de Anna também reflete no interno. Querida! Empolgante! Apaixonada pelos detalhes, pelas cadeiras, pela cor vermelha da geladeira... O doido é como Anna abraçou meu trabalho desde o momento que botou o olho no meu instagram. Primeiro, quis fazer fotos, - que até esse presente momento não aconteceram - e depois me recomendou para atualizar o material de Lucas, seu noivo. O que falar de Lucas? Neuro divergente interessantíssimo. Carrega um afeto da maneira dele. Apaixonado por filosofia, me fala de Nietzsche, de Schopenhauer. Cada clique que faço, a foto sai pronta, perfeita. Lucas é um ser abençoado. Nasceu com a beleza, e com o intelecto. Trabalha com os dois. Suas tatuagens por todo o corpo lhe tornam mais interessante.
A sensação de trabalhar com os dois, por algum motivo, me fez me sentir em casa. Sensação essa, muito boa.
A vida tem me dado esses encontros, assim como também me sinto em casa trabalhando com meu amigo Conci.
Por um lado, a vida vem sido boa, generosa. Por outro, passo por uma crise financeira que está drenando muitas vias.
Hoje, preciso de força. Amanhã, é outro dia.
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Sincronias que seguem a empolgação
Relações que impulsionam o Eros e vencem a depressão,
que desconfortam e fazem ir de encontro ao personagem,
que aliviam o primeiro degrau do Eros
Planejar e criar momentos incríveis e mágicos
Aproveitar as oportunidades de estar vivo
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Chegará um momento da sua vida que você adicionou tanto, que não há mais espaço lá. E é aí que você se sentirá preso. É quando a felicidade começa a desaparecer. Então é a hora de subtrair coisas da sua vida.
Bjorn Andreas
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4 de dezembro de 2024.
Embaralho as cartas.
Está na hora da bagunça, Léo.
O jogo é o mesmo, as cartas são outras.
Me encontro deitado no meu colchonete desconfortável, até dá pra sentir o chão.
Engraçado como a coisa toda é em espiral. Sinto que volto umas casas, mas agora em outro campo. Vai ser muito mais fácil ir para frente depois.
Diz Sêneca: "Deve-se aprender a viver por toda a vida"
Quero viver, sinto fome de presença. Não quero estar mais longe de mim. Quero ser minhas pulsões, por inteiro.
Os sonhos nos dominam, sabe.
Dream is destiny, eu sei. Mas...... algo não bate....
Por quê eles estão me acorrentado? esses sonhos? danadinho eles...
algo está me escapando a vista...
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Carta do Louco
Louco sou eu, de chegar até aqui. Claro, tudo culpa minha!
Peitei objetivos grandiosos, e agora me encontro encarcerado neles, pois não só adianta se chegar até eles, mas não deixar que eles lhe dominem.
Eaí? Basta ser louco, louco, louco, louco. Louco demais para embaralhar todas as cartas de novo. Louco demais para brincar com desapego de tudo que seriamente se planejou.
Pois, onde mora minha diversão? Onde mora meu propósito?
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Eyes on me
Realmente, o momento para concretizar quem eu sou, como me vejo e como sou visto , chegou. Pois sim, estão me olhando.
Esse ambiente desastroso de embriaguez e afetos superficiais está desmoronando, na mesma velocidade que eu mudo quem eu sou, ou... somente dou atenção pra quem sempre fui?
Eyes on me, again
Ir atrás somente do que me interessa verdadeiramente
Saber dizer não na mesma moeda do sim
Saber botar pontos finais... Gabriela, 19 anos.
Buscar pessoas com quem se pode ter experiências, trocas, momentos. e não uma única descarga de impulso noturno.
entender que nem todas pessoas podem entregar isso, mesmo sendo um rostinho bonito. será que não supervalorizei todos? se supervalorizei, botei acima do meu valor. meu valor deve ser o imã de atração.
o que quero?
sexo, amizade, troca, experiências, musa, fotografia, afeto, aprendizados, parceria de uma amizade pra vida
se estou tendo isso em uma relação, não se preocupar em de menos valia. ir atrás somente do que vem pela vontade
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Aprendiz
27 de Maio, Floripa, cabana do Kike.
Uma série de sonhos: um aprendizado de skate em uma pista, Muller indo viajar para SP com um brilho nos olhos ao ir para fazer um curso, eu voltando para uma sala de aula da escola (com a presença de Valentina, na qual não dou bola para seu eventual ego e foco no aprendizado), etc.
no ultimo sonho, na sala de algo acontece algo inusitado: sou chamado atenção pelo professor por estar conversando com um aluno que está rabiscando algo, quando me encontro com ele na mesa ele me questiona se vale a pena eu ser pego e chamado atenção por ele e eu respondo confiante: "toda arte é um risco, professor. " Logo ele se impressiona e o cenário muda para algo positivo, ele me fala: "você também tem habilidade para desenhos, não é?" eu logo falo que mais ou menos, porém "arranho".
mas questiono: não era o menino que estava desenhando, ou sou eu? quem é o menino?
Depois no último sonho entro numa reflexão, lembrando que o Léo do terceiro ano, tinha uma animação e uma energia na qual migrava de mesa e mesa, de grupo em grupo, simplesmente borboleteando por aí, sem preguiça se de se comunicar ou ser criança. Me comparo com meu eu atual, que se sente preguiçoso de conversar e migrar entre os grupos. Será que isso está também atrasando meu processo de aprendizado?
Será que o caminho é voltar a essa energia? Como manter a energia curiosa da borboleta e ao mesmo tempo o foco?
Numa das transições entre sonhos, passo por uma criança em colo de um adulto e mostro um carrinho para ela, ela sorri. Reflito sobre minhas amizades na infância.
Dia 29
Outro sonho: estou de novo em um local de aprendizado, agora em uma universidade.
O prédio dela é modesto, a entrada pelo menos, um prédio histórico normal. Mas pode ter certeza, para dentro há muita estrutura, das melhores. Informo isso para algumas pessoas na frentre.
Valentina se encontra na minha classe, de novo. Porquê???
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RESET
Dia 9/01 - RESET ENERGÉTICO
Vamos lá, sua força é instríseca na base, Léo. Não preciso de força total para ter força. A base já é forte. A força total é só um plus. Um a mais.
Vamos analizar essa trick, gerando força de quem se é, desde o começo? Sem drenar energia por não estar no "ápice". Por também não estar numa zona de "comparação" comportamental de um ideal criado para criar as expectativas dos outros e de um desempenho de si próprio?
Tive que resetar por um único motivo: a sujeira, novamente dos prazeres noturnos. Sei que existe uma aventura nos prazeres, porém, o que fica? Energia posta fora para alguém que talvez nunca mais se veja, porém, memórias fortes estilo Valentina, nenhuma.
Onde fica o flerte, a narrativa, a amizade?
Ali, Yasmin deu os sinais.. " Pode ser qualquer um! " - disse ela. O que esperar somente de ser objetificado como um prazer fugaz? Mas Yasmin também está perdida: "ainda não achei ninguém" - continua dizendo ela ao mesmo tempo que demonstra extremo afeto cambinando com auto afirmações volúveis. Se ainda fosse uma afrodite para me banhar com a beleza de um grande Eros como contraponto a objetificação. Agora, para frente, buscar com calma e meditação, para acalmar o orgasmo tanto no campo físico quanto no campo psiquico e sentimental. Que se goze com narrativas e histórias de conexão, prazer e amor.
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Intuição & Caminhos
Sobre querer ser o que as Grandes Esperenças nos gritam, é sobre trilhar um processo de intuição. Intuição, essa ferramente alinhada com o cosmos. Na separação do ego do atual momento encarnatório, pouco sabemos sobre. Mas ela sempre está lá, correta em seus fluxos.
Ontem, saio de casa com aquela intuição que chega beirar uma certa certeza, essa mesma certeza que iria reencontrar Valentina no fim da noite. Mudo até de camiseta para reencontrá-la.
A noite passa e nada. Mas aparece no bar aquela menina, que nos tempos de criança no colégio Roberto Silveira sentia uma atração daquelas mágicas, da infância, podendo dizer que foi uma das paixões e ideais femininos da minha criança. Lembro de ficar observando, observando e sempre triste pois nunca tive um mínimo contato. Uma admiração platônica de criança. Hoje, eu seguro de mim, da minha beleza, e me interessando por feminilidades mais fortes, ela não me parece mais tudo aquilo que representava para minha criança, e isso é curioso, pois é como se eu tivesse transpassado a projeção, me tornado maior, mas ainda sim gosto do ar de menina e da beleza dela, mesmo ela permanecendo num espectro um poouco mais menina do que mulher.
É o último dia de trabalho do ano de 2024 no El Aguante e algumas coisas nesse dia recheado de uma magia sutil já vinham me alertando sobre eu poder conquistar e atrair o que eu quero somente com a força da minha vontade, e de estar aberto ao processo. Decido conversar com minhas amigas de bar mais velhas, Dani e Ester, sobre minha difilcuidade financeira e sobre querer trabalhar para investir no meu estúdio, e pela grata surpresa, fico sabendo que as duas são diretoras de uma empresa de consultoria com os melhores clientes de Porto Alegre e ganho indicações para o que eu estava precisando e possibilidade de galgar os próximos degraus que quero. Já vou entendendo que o universo guarda infinitas abundancias onde quer que estejamos, se estivermos disposto a mordiscá-las. Por algum motivo no ano de 2023, a vida me deu abundância sem eu me esforçar para tal, mas a medida que o ano chegava ao fim, essa mesma vida me tirou esse fluxo energético, me mostrando que a partir de agora se quero fluir preciso eu ir mesmo atrás com as próprias pernas. Foi como se alguém tivesse me dado um bicicleta de rodinhas de presente e agora chegasse o momento de tirá-las.
Olho para a menina no bar, a menina do meu passado e penso: posso eu falar eu que conheço ela desse meus tempos remotos? Entendo que agora é meu tempo de esforços. Então assim, quando ela aparece no caixa, pergunto se ela estudava na mesma escola que eu, ela ri e fala que não lembra de mim ; trocamos mais algumas palavras e ela sai da fila. Momentos depois vejo ela entrar no bar me olhando de canto de olho com aquela cara de olhos arteiros. Vejo ela perguntando algo para Dandara e logo vejo Danda digitando algo no celular dela: meu instagram, fico feliz. Assim, no caixa do bar, me encontro com o celular na mão olhando suas fotos... Um momento um tanto curioso pois ao entender que hoje posso o que quero, ou o que a minha criança interior sempre quis e continua querendo, sai esponteneamente um sorriso de canto de boca, e ao olhar para cima para averiguar a existência de uma fila se formando, lá está ela: Valentina.
Outro sorriso de canto de olho sai agora: minha intuição estava certa. O que eu não sabia é que iria vir um teste para ver se realmente estou tão certo das minhas intuições. Por algum motivo intuio que o certo é despistar Valentina e chamar Kassia, para sairmos dali e fazermos algo. Só o que o meu lado racional pensa: como vou fazer isso, se Valentina está ali e minha prioridade seria ela?
Dentro de um emanharado de questionamentos, me vem aquele sentimento de estagnar por não saber o que fazer. Fico pensando então que o certo seria saber se realmente Valentina estaria disponivel ali hoje para depois chamar Kassia.
No fim, por seguir a racionalidade, perco a janela exata de Kassia. Valentina sai com as amigas (o que eu mágicamente intuía, que não era realmente o dia de Valentina), e fico a ver navios com meus pensamentos. A intuição sempre está certa mesmo quando não segue a lógica.
A vida não é lógica. Fluir intuitivamente mesmo na existência de uma feminilidade deusa.
Não se deixar ser outro por alguém, jamais.
Bailar a dança do cosmos.
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???
Assim, na minha mesa de trabalho com duas garrafas de água e um pacote de Pringles, foi que dei start ao meu grande sonho: me tornar um grande fotógrafo de moda.
Se concretiza finalmente o espaço que dará espaço para novos espaços, assim por diante.
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Sala de Aula
Sou eu, em uma sala de aula. O sonho se ambienta nas salas de aulas do meu ex colégio Roberto Silveira. Estou com certas dificuldades de comunicação externa pois estou sem meu celular eventual, por algum motivo uso um daqueles antigos de teclado.
(comunicação lenta, problemas de se comunicar com o externo?)
A aula começa, e por algum motivo me sinto perdido. Um homem atrás de mim me oferece ajuda. Ele se apresenta como um dos professores da universidade, e me orienta a mandá-lo um email para ele analisar meus atrasos e dificuldades. Mas algo no ar dele é estranho, sinto uma certa malícia. Na minha frente, existe uma aluna, uma presença feminina. Ela conversa comigo de vez em quando, perguntando algo que outro. Falo do meu problema de comunicação e das pendências que não fiz no curso. Criamos ali uma conexão.
A aula começa a ficar estranha, aquele professor atrás de mim me desperta uma pulga atrás da orelha. O conteúdo no quadro começa a ficar embaçado, o que estava escrito antes se perde, formas estranhas começam a se desenhar.
Alice Sukiennik se levanta revoltada com o conteúdo da aula e se retira, indignada, vai embora. Mas eu conheço Alice, ela é professora do curso. Comento com alguém que se realmente uma professora que conhece as diretrizes do aprendizado se indigna é porque existe algo de errado ali. Quem são esses professores?
De repente, aparece dois homens com tons sombrios na sala como se chegassem para ajudar o professor. O ar fica macabro. Tem algo de errado ali, eles estão infiltrados?
Por enquanto eu sei que a possibilidade de sair sem ser abordado é possível, mas algo me intuí que depois isso não será mais possível. O que eles querem levando aquela aula até o final?
Decido fugir. Saio da aula e sento em um dos morrinhos de grama na frente da sala. Porém, me sinto covarde. Tenho que voltar, pois minha amiga - aquela presença feminina - está lá ainda. Preciso ajuda-la. Se estivesse sozinho, minha atitude de sair não teria sido um problema. E meus materiais?
Volto e com muita rapidez olho tudo o que tenho que pegar e falo com ela. Olho pro quadro e o conteúdo não existe mais. Pego na mão um dos objetos dos homens que parece ser um capacete.
Quando estou saindo novamente da sala, carros policiais estão a espera para pegar os criminosos, realmente estavam infiltrados. Os outros alunos também fogem.
Atrás de mim sai uma menina loira que também estava na sala, quando estamos quase no fim do corredor, um dos criminosos grita para ele algo do tipo: " - Eu lembro do que fiz com teu pai! " E por algum motivo sei do que ele está falando e pego afetuosamente no braço dela para seguirmos em frente e para que ela não dê ouvidos ao que ele está falando. Por um momento me questiono: como posso ser mais amigo dessa meninas? Poderia fazer algo além do que fiz ali naquele gesto? Isso só o afeto cria ou eu teria como acessar isso instantaneamente?
Então, já no canto de toda confusão, olho para minha mão: está o capacete. É um capacete militar antiquíssimo, lindo, parecendo mais um item de antiquário. Sei que pertencia a trupe dos infiltrados. Teriam sido eles militares, conservadores? Penso que pelo menos fiquei com o capacete.
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Conchinhas e Afetos
Faz algum tempo que ando experimentando uma fluidez nas relações que quebram todo o formato pré existente estabelecido que vejo em minha volta, no qual aprendi desde que encarnei. Mas não somente sobre quebrar padrões; mas sim um diálogo mais elevado da minha masculinidade.
Em pouco tempo, conchinhas somente por afeto. O teor sexual se encontra ali, sempre, mas não é o principal, não é a porta de entrada. Pode se tornar a porta de saída, mas os polos foram invertidos. Em pouco tempo duas conchinhas se formam pelo carinho, e a porta de saída da tensão sexual nem precisou se cumprir.
Claro que todas essas portas as vezes se misturam como as escadarias de Hogwarts e não se sabe mais por onde entra ou onde sai.
Estou me embaralhando.
Sem rótulos. Quero cada vez mais amar as pessoas sem interesses. Amar para cultivar afetos verdadeiros.
Ontem, naquele apartamento da Santana, ali, eu e quatro meninas, vejo que meu afeto está expandindo; bolhas, gêneros, crenças. Amo incondicionalmente esses momentos.
E por algum motivo, o feminino me cura.
De onde vem essa cura? O que cura em mim?
Só sei que me torno melhor.
Talvez seja mesmo o momento de trabalhar essa base antes de querer me relacionar erroneamente de novo com alguém.
Saber dar afeto, saber ser amigo, me curar pelo feminino. Cumprir essa jornada de conhecer feminilidades sem mirar o irreal, para que um dia se conecte com o ideal, organicamente.

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Janelas obsoletas.
É incrível como certos movimentos acontecem sempre dentro da energia que predomina no presente. Como uma dança mágica, os fatores acontecem exatamente dentro da narrativa que tem que ser, e não a que eu desejo ser.
Há duas semanas me encontro cansado, exausto, de todo esse modus operandi que predominou por muito tempo nos últimos meses, e mesmo estando cansado dele, não posso negar que foi um fluxo onde me rendeu muita coisa e muita gente. O curioso é que no exato momento em que me canso dele, todas as portas que estavam abertas se fecham. Nada mais acontece, mesmo nos dias que gostaria de fluir novamente.
"Me desculpa por não estar tão disponível, Léo." diz Frances.
Tento lidar com a frustração. Mesmo sabendo que tudo estava esclarecido no começo, sobre ficarmos com outras pessoas e não perdermos nossa amizade, leve como uma pena, como sempre foi. Fluir sem expectativa é maravilhoso porque traz pérolas como foi Frances. Mas no momento que depositei o mínimo de expectativa, sinto toda energia tornando-se densa, pesada.
O erro foi não ter adentrado a janela em seu exato momento em que estava aberta. Depois tudo se torna obsoleto, memórias afetivas sem o entusiasmo?
Quem é o Léo?
O Léo que não adentra as janelas é um mero fantasma nas mentes dos outros. Uma mera possibilidade sem nenhuma energia do entusiasmo, se torna cansativo.
Minhas janelas não estão se tornando caminhos, mas sim estão se tornando obsoletas, como fantasmas que não se sabe se são exatamente reais, somente aparições.
Minha missão é:
Adentrar as janelas, coragem para mergulhar sem esperar o momento perfeito. Se jogar e agir com as cartas que se possui na mão.
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Jogos mortais.
Espaços grandiosos, cheios de vida, bonitos, amplos.
O mais curioso é que esses espaços com grande carga energética se encontram em uma iha, e que surpreendentemente se rodeia por um mar de lava, fogo.
Elemento fogo de novo em meus sonhos me trazendo a sensasção de um grande poder, mas ao mesmo tempo um grande perigo.
Acontece que essas pessoas vão avançando nesses espaços como se seguissem um ritmo crescente de ocupação. Todas felizes, curiosas.
Antes começar a caminhada para o espaço a frente, verifico que a porta do próximo espaço está aberta. Corro para fechar e dou uma encarada no funcionário do lugar, pois ninguém pode ver ainda que a partir dali o caminho se torna um jogo mortal. Se a pessoa não souber passar por ali e escorregar nos caminhos estreitos que mais parecem um jogo do Mário ou de Crash Bandicoot, ela morre, trágicamente afogada em lava. Ninguém pode saber ainda, mas os próximos caminhos serão mortais. Quem não tiver a capacidade de passá-los, se destruirá, deixará de existir. Não há outra maneira...
Mas ninguém pode saber ainda.
Antes de começar o avanço coletivo para esses próximos espaços, ninguém pode saber. Uma menina a quem por um acaso contei sobre, deixou escapar informações. Funcionários me alertam. Olho para ela com um olhar de pena: “Porquê você foi abrir a boca?” Mas já é tarde demais, derrubam ela para o fogo e o corpo afunda, dissolvendo-se em lava enquanto ouço o barulho da sua pele queimar e vejo sua boca e seus olhos abertos afundando lentamente no mar de lava. Trágico.
Porém, estou numa posição de dono do lugar? Ou de guia?
Quem resistirá quando eu passar por esses caminhos estreitos e vulcânicos?
Quem estará do outro lado?
Por ora, sei que os que não tiverem a capacidade de chegar do outro lado, queimarão e desaparecerão ao ponto de não sobrar nem cinzas de sua existência.
Avante, o caminho é esguio, porém cercado de muito poder. A força será tanta que o fogo da tocha incendiará os que não tiverem a capacidade de permanecer ali. O caminho será trabalhoso, mas estou chegando nele. A porta está logo a frente. Estão todos reunidos no saguão esperando meu próximo passo. O espaço já foi tomado, consagrado. Não estou mais a procura dos espaços vazios. Já dominei os espaços que precisava. Agora preciso dominar o fogo. Ainda há muito mais pela frente.
Acharei as terras onde se encontram o Magma Rosa?
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