sometimes it's not about scruples. sometimes it's about survival.
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bxsh-schrv:
Após alguns meses passados desde o início da Seleção, escolher e marcar encontros já não era mais algo tão difícil para o herdeiro. Claro que nunca tinha os considerado algo maçante, afinal, gostava da companhia de cada uma delas, ainda que algumas fossem mais… complicadas que outras. A de Veronica Karsten se mostrava na parte de companhia que não lhe traziam muitas dificuldades em conseguir aproveitar o momento e conhecer a outra melhor. Depois do encontro dos dois no lago, com uma boa dose de divertimento e trocas, e a conversa no salão de festas durante o ano novo, não foi complicado para ele conseguir decidir aonde iria leva-la em um próximo encontro. Parecia até mesmo óbvio que pedisse que um café da tarde fosse servido para os dois no jardim de inverno, a fim de tentarem aproveitar o por do sol do inverno de Angeles. “Espero que eu não a decepcione, sendo assim.” Ele brincou com a outra assim que a porta fora aberta. “Além disso, espero não ter feito você esperar tanto assim, também estava bastante ansioso para nosso encontro essa tarde. Creio que o por do sol se fará valer pela espera.” Pelo menos era o que parecia, já que da janela de seu escritório podia ver alguns raios se abrindo pelas nuvens do inverno. “Podemos ir?”
por mais que soubesse que o príncipe tinha mais outras vinte e poucas moças para cortejar, veronica não podia deixar de ficar ansiosa para que fosse novamente sua vez de passar um tempo com ele. não só por querer conhecer mais dele, mas também por simplesmente adorar as conversas que tinham. a brincadeira dele arrancou dela um riso divertido “acredito que você me decepcionar seja praticamente impossível, alteza.” respondeu bem humorada, mas sendo sincera. na verdade, sebastian não precisava de muito para impressioná-la. negou com a cabeça levemente ao falar “de forma alguma, alteza! e fico muito honrada em saber que também ansiava por nosso momento...” admitiu com as bochechas corando levemente “o pôr do sol certamente será um ótimo acréscimo, mas é pelo nosso encontro a minha maior ansiedade. só de poder vê-lo, entretanto, toda espera já valeu a pena.” comentou em um cortejo que saíra natural. não tinha sentido tentar esconder do príncipe seu interesse por ele, afinal, especialmente por ser genuíno. assentiu, então, com a cabeça, ao que seu braço entrelaçou no dele “como foi seu dia, alteza? muitos compromissos burocráticos, ou pôde aproveitar um pouco do belo dia que fez?” questionou casualmente, interessada em saber como era a rotina do príncipe, visto que o povo geralmente só via as partes de festas e eventos reais, mesmo sabendo que havia muito mais para a vida de um príncipe. e, se fosse para um dia desposar sebastian, veronica também gostaria de saber quando poderia acompanhá-lo, no que poderia ajudá-lo, e principalmente, como poderia relaxá-lo após dias estressantes.
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thegardenofeve:
por mais que tentasse, Everdeen não conseguia entender nada na aula de espanhol. a mesma cara que fazia quando não entendia nada mais nova reproduzia na sala, onde a maioria parecia estar aprendendo, olhou para o lado, encontrando @kvrstcn. tentou chamar a atenção dela, com a mão para baixo e balançando no ar. ❛ — ei, você entende o que tá acontecendo? eu não posso ser a única a estar mais perdida que filhote de bezerro. ❜ perguntou pra ela em um tom mais baixo que a voz do professor, para passar despercebida.
com tantas garotas de origens diferentes, veronica ficara feliz em encontrar alguém que tivesse um passado em comum com o dela em eve. assim não sentia-se tão perdida, e sentia que podia de fato fazer amizade ali com as outras selecionadas. afinal, por ser uma sete sem ter tido muita educação em sua vida, recebera alguns maus olhares de algumas damas de castas mais altas, especialmente ao que falhara em suas primeiras tentativas de seguir as regras de etiquetas à mesa mostradas em aula. as aulas de espanhol, pelo contrário, não pareciam assim tão difíceis à karsten, pelo menos enquanto abordavam o básico da língua. era órfã sem sequer ter informações sobre seu pai ou mãe, mas não conseguia deixar de pensar que alguns de seus traços pareciam de herança latina, o que a fez ponderar se talvez ter alguma descendência pudesse influenciar em sua facilidade de aprender a língua. parecia loucura, mas tantas outras coisas também pareciam e eram realidade... sua atenção então foi chamada por eve, a quem ofereceu um sorriso por ter achado graça de sua fala. realmente não sentia-se tão sozinha ou deslocada perto da morena. “não quero me atrair azar dizendo isso, mas... acredito que até estou entendo um pouco, sim!” a felicidade transparecia em sua face ao empolgar-se sendo finalmente boa em uma daquelas aulas “quer que eu te ajude?” murmurou de volta para a outra furtivamente, tentando não atrapalhar o professor.
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cosmedamian:
Em dias normais, Damian tinha a segurança de fazer seus comentários desagradáveis na presença de funcionários que pouco ligavam para o que ele dizia, ou que não tinham argumentos, ou energia, para protestar. Não tinha percebido que, daquela vez, tinha deixado escapar um na frente de uma das selecionadas. Pior que isso: ao se virar de frente para ela, reconhecendo inicialmente a voz, percebeu que se tratava da maluca do outro dia, a representante de Zuni. ‘ Humpf, furar o olho dele… Era só o que me faltava ’ negou com a cabeça, rolando os olhos, sendo inevitável não se aproximar para que ela entendesse seu ponto. ‘ Será que dá pra parar de criar historinhas na sua cabeça? Eu quase tive de passar por uma investigação por causa dos seus gritos ’ não era uma cena que depunha em seu favor, afinal, ser capturado por guardas no interior dos aposentos de uma selecionada que não vestia nada além de uma toalha. ‘ Além disso, você nem faz meu tipo ’ mentiu, passando os olhos uma vez pela figura feminina.
“criar historinhas?!” a selecionada rebateu com um erguer de sobrancelhas e dar a seu olhar um leve ar de escárnio. com um riso desnutrido de verdadeiro humor, rebateu “quase? fico decepcionada ao saber que não passou por uma investigação de fato.” na verdade, também ficava um pouco aliviada por não ter tão cedo um escândalo associado a seu nome, já que certamente isso não seria bem visto para uma selecionada. entretanto, não queria dar o braço a torcer, e foi por isso que reforçou num resmungo “era o mínimo que poderiam fazer com um desenfreado que desconhece as boas maneiras de bater á porta antes de entrar....” a alfinetada dele, entretanto, foi recebida por ela com uma risada exclamada. não que veronica precisasse da afirmação dele de que era bonita, muito pelo contrário! mas quem era ele para dizer aquilo a ela?! especialmente depois do fatídico encontro?! cruzou os braços, então, ao rebater em um resmungo alto o suficiente para que ele ouvisse “imagine se eu fosse, então! teria me atacado antes mesmo de eu conseguir gritar pelos guardas, aposto, pela forma selvagem como entrou no meu quarto...” soltou o ar pelo nariz, então, olhando-o de baixo a cima e então desviando o olhar e empinando levemente o nariz em deboche. “o que posso dizer? ter bom gosto não é para todos.”
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a selecionada de zuni ficara completamente inquieta após receber o convite do príncipe para mais um encontro. podia dizer que seu coração disparava em animação para conhecer os tão bem falados jardins de inverno, mas ficava bem claro que o verdadeiro motivo de sua agitação e sorrisos empolgados era a chance de, mais uma vez, ter a companhia do príncipe só para si em uma oportunidade de conhecê-lo melhor. afinal, gostando tanto do que vinha conhecendo dele, mal podia esperar por mais. dessa vez a ajuda das criadas não foi tão desconfortável, agora que havia encontrado assuntos em comum com elas e também criado alguma intimidade, e apesar de ainda manter-se fiel a seus gostos e mostrar quem realmente era, veronica permitira que as mulheres dessem seu toque de arrumação. os minutos pareciam arrastarem-se com os ponteiros do relógio que a selecionada acompanhava avidamente á espera da batida em sua porta, e quando a ouviu, veronica não demorou mais do que dois segundos para atender a porta, sorrindo largamente para @bxsh-schrv, sem esconder sua animação. “vossa alteza! fiquei tão feliz quando recebi seu convite hoje! confesso que passei o dia todo esperando por esse nosso momento.” admitiu em um riso, em seguida brincando em relação ao horário combinado para o encontro “eu podia até mesmo jurar que o sol estava tirando onda com a minha cara ao teimar em demorar para se pôr...”
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FLASHBACK
bxsh-schrv:
“A senhorita precisa mesmo conhecer meus antigos tutores e dizer isso a eles.” Brincou ele. “Sempre costumava ter a intenção de aprender, mas me perdia no meio do caminho indo para alguma brincadeira ou decidindo pregar uma peça em algum dos meus amigos. Eu tinha muita intenção e interesse em aprender, só me faltava, talvez, a disciplina para conseguir chegar as salas.” Explicou com um dar de ombros e um sorriso para lá de travesso antes de acabar rindo da brincadeira alheia sobre envenenamento. “Do jeito que não domino tão bem, acho que me manterei longe de qualquer tentativa ou pensamento sobre isso. Não acho que flores seriam de muito uso em um reinado, mas é um conhecimento muito interessante para se estabelecer uma conversa.” Afinal, era para assuntos tranquilos como aquele que Sebastian partia quando se via frente a alguma figura importante da qual não conseguia lidar bem, ou na qual a conversa anterior pudesse ter sido embaraçosa demais. Conhecimentos considerados como aleatórios sempre podiam ser muito úteis e não poderiam ser descartados assim tão facilmente. A fala a respeito da mãe trouxe a ele alguns sentimentos bons no peito. Gostaria que ela estivesse por ali, talvez o guiando por todo aquele caminho, talvez lhe falando sobre como era passar por tudo aquilo estando do outro lado e lhe dar sempre os melhores conselhos do mundo a respeito da vida. Gostaria de ter o rumo que sempre lhe fora dado pelos pais. “Acredito que ela também iria adorar isso. Às vezes me pego imaginando como seria ainda tê-la aqui. Minha mãe era uma mulher doce como uma mãe precisa ser e firme como ser uma rainha requer. Gostaria que todas vocês pudessem ter conhecido ela.” Orgulhava-se de ser filho de quem era, principalmente por recebido da mãe a educação mais simples, os conhecimentos dela de quando ainda era somente uma menina do interior de uma das províncias de Illéa. Não sentia um peso ao falar dos pais, ainda que lhe doesse saber que nunca mais os veria. Sebastian sabia precisar, não somente por ele, mas por Mia, pelo governo e pelo país, lidar com isso da melhor forma possível. Um sorriso largo apareceu em sua face quando começou a pensar sobre o próximo encontro dos dois. Um por do sol não era tão bonito quanto o nascer do sol no jardim de inverno, porém seria igualmente incrível caso bem planejado. Ainda que o herdeiro mal conseguisse pensar quando seria a próxima vez que veria a selecionada em um encontro a sós. “Então irei leva-la lá da próxima vez. Irá adorar todas aquelas pequenas e muito cheirosas flores.” Apontou como algo certo, afinal, era a única certeza que podia dar a outra. “Talvez só tenha sido um bocado precipitado, mas foi como me senti e se tem algo que quero manter ao máximo comigo, senhorita, é me manter fiel a quem sou e aos desejos de meu coração. Sei que algumas podem ver como a oportunidade de uma vida, algumas outras estão aqui por razões que ainda não sei mas espero mesmo que o retorno do público seja somente positivo. Espero ver o nome de todas as senhoritas que acabarem saindo após deixarem, com certeza, uma ótima impressão por aqui, em jornais com ótimas notícias.” Era um pouco esperançoso de sua parte, ele sabia, mas deseja que ao menos todas elas levassem alguma boa experiencia daquilo tudo e que pudessem somente tirar proveito de ser um ex selecionada. Lembrava-se bem das histórias da mãe a respeito de suas antigas colegas de Seleção e esperava que a futura rainha tivesse coisas parecidas para lembrar-se. “Exatamente, um pequeno sanduíche bem doce.” E então ele imitou os passos dela, separando suas bolachas com uma camada do chocolate e espetando o marshmallow no espeto. O fogo estava bom o suficiente para lhes aquecer um tanto e ser bem utilizado para assar os doces. Sebastian escutou a história da outra com um sorriso largo no rosto, prestando atenção ora no seu espeto, ora no rosto da morena. Era uma lembrança ao mesmo tempo triste e engraçada e ele pegou-se pensando de novo sobre a infância difícil que ela teve, contrastando com todos seus privilégios. “De fato, qualquer segundo a mais e ficam derretidos ou como pequenos pedaços de carvão. Mas entendo da teimosia, nunca deixo uma boa fornada de bolinhos passar só porque estão um pouco queimados. Às vezes, basta uma faca para cortar o fundo queimado e pronto, parece um bolinho tão perfeito quanto os outros.” Disse com um riso enquanto virava seu espeto e então acabou voltando a uma expressão séria, provavelmente não tida em seu rosto desde o momento que a senhorita Karsten havia chego ao seu lado. “Uma pena que isso não funcione com tudo, não é mesmo? Somente cortar as partes feias para algo novinho em folha.”
o sorriso divertido de veronica crescia ao escutar as histórias de sebastian, imaginando-o como criança, até tornar-se um riso com a admissão dele de que o principal impasse residia não nas aulas, mas em chegar até elas. “sinal de que vossa alteza era uma criança saudável e bem disposta, eu diria! afinal, é natural dos pequenos toda essa natureza arteira... pelo menos, vejo que é no que nos tange, porque admito que também não fui a criança mais disciplinada ou certinha...” admitiu com uma leve careta divertida. “o bom de ter crescido entre várias crianças é que nunca sentíamos tédio, estávamos sempre prontos para aprontar alguma coisa...” recordou-se em um riso nostálgico ao que negava com a cabeça, soltando por fim “pobres cuidadoras...” também acompanhou sebastian na risada em sua resposta à brincadeira de envenenamentos, confirmando divertidamente “é, tem razão, é melhor deixar essa parte para quem tem experiência... ou, melhor, não precisar usar dessa parte como um todo!” gargalhou baixo. “e tenho que concordar... flores são ótimas para puxarmos assuntos.” vega concordou ao que ofertou a ele uma piscadela e um sorriso cúmplice, implicitamente referindo-se a como haviam entrado no tópico mais cedo. um sorriso tenro pairou em sua face ao que admirava o príncipe falando sobre a própria mãe, e mesmo que veronica não soubesse na pele o que era aquilo ou tivesse com o que comparar, podia sentir pelo tom usado por ele como a outra havia sido uma boa mãe, quase como se pudesse tê-la como mãe também. a rainha era, afinal, a figura da mãe da população, e não era mentira que várias vezes a morena de zuni havia olhado para a monarca em busca de inspiração. mesmo longe, tangível somente nas telas das televisões, a rainha lucy parecia conseguir tocar o coração de todos quando falava. “gostaria de tê-la conhecido pessoalmente também... especialmente pela maneira como, mesmo que não pessoalmente, sinto que a conheci... sempre que a via na televisão, quando ela falava, era como se ela estivesse de fato ali diante de mim, sabe?” contou nostálgica em um sorriso, ao que seu olhar desviava por instantes do príncipe para a fogueira “a rainha lucy sempre foi uma grande referência para mim como mulher... e hoje, é também para que eu seja uma boa mãe e... talvez, rainha.” admitiu em um baixo riso, não querendo parecer pretensiosa, porém sendo honesta em suas palavras. voltando o olhar a sebastian e suas orbes azuis, afirmou “com um casal real como seus pais, também não me restam dúvidas de que vossa alteza será um ótimo rei para nosso povo.” e era verdade, falava aquilo de coração, especialmente após poder conhecê-lo pessoalmente, mesmo que pouco ainda, podendo ver claramente o quão preocupado sebastian era com seu povo. algo imprescindível para um bom rei, e algo que sem dúvidas illéa era grata por ter. o tom nostálgico então deu lugar a um totalmente empolgado ao que em sua face o sorriso espelhava o crescente no rosto do príncipe enquanto combinavam sobre o próximo encontro. assentiu veemente, sem conter seu sorriso, confirmando “mal posso esperar!” e, de fato, seu coração já palpitava com o pensamento de poder ver sebastian novamente, especialmente tendo-o como guia para conhecer um lugar tão precioso do castelo. às palavras seguintes de sebastian, as quais veronica ouvia atentamente, a selecionada de zuni assentiu levemente para indicar que o entendia. “assuntos dos coração são sempre... excepcionais.” afirmou em um breve riso. assuntos do coração, era como se não houvessem palavras ou racionalidade que os pudessem explicar, até porque, por vezes, não havia explicação. quanto a agradar a todos, não era segredo o quão difícil - quase impossível - isso era, tanto que ela tinha certeza de que o príncipe sabia bem disso. assim, com um leve suspiro, falou tentando manter a leveza em seu tom “infelizmente acredito que não seja possível agradar a todos, como um ditado antigo diz: ‘quem quer agradar a todos acaba não agradando nem a si mesmo’; mas admiro vossa positividade... acredito que possa ser o melhor pensamento para que chegue o mais próximo do seu objetivo...” e fazendo uma pausa, veronica tocou o braço alheio delicadamente para enfatizar suas palavras “desde que não sacrifique nisso sua própria felicidade!” afirmara com um sorriso e as sobrancelhas levemente erguidas. “algo que talvez soe egoísta, mas que é uma das maiores verdades que já ouvi, é que você precisa estar feliz para poder fazer os outros felizes.” comentou. “sendo também uma das selecionadas, acredito que, apesar das circunstâncias, todas sairemos daqui contentes meramente com a oportunidade de ter conhecido vossa alteza. não só como príncipe e futuro rei, mas principalmente como a boa pessoa que é.” continuou deixando que seu coração falasse ao mesmo tempo que esperava que suas palavras pudessem trazer certa calma a sebastian, acariciando levemente seu braço com o polegar de forma tão natural que nem se dera conta. e assim persistira, apesar de seu sorriso, assim com o dele, ter se reduzido a quase nada diante das palavras mais sérias. suspirou pensando naquelas palavras, até que como uma luz que voltava a acender no breu, seu sorriso voltou a despontar, tenro, ainda que pequeno, ao que apertou levemente o braço dele para dar-lhe algum ânimo ao dizer. “temo que, infelizmente, não possa mesmo ser feito o mesmo com tudo, mas... no final das contas, o que seria do doce se não conhecêssemos o amargo? às vezes as partes queimadas ou ruins são essenciais para que percebemos o quão bom o restante é. inclusive, na vida: se não fosse pelos maus momentos, talvez não apreciássemos tanto os bons momentos; ou talvez sem eles, não nos tornássemos as pessoas que somos hoje.” e, assim, sentira pelo leve cheiro de açúcar queimado que seus marshmallows haviam passado um pouco do ponto, visto que sua atenção fora desviada completamente deles para o príncipe. “ops! essa foi por pouco!” riu ao que retirava o doce quente entre as bolachas, aos poucos derretendo o chocolate. esperando que o príncipe fizesse o mesmo, veronica ergueu seu doce na mão, sorrindo, e assim propondo uma espécie de brinde improvisado “aos doces momentos da vida!”
{ the end }
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cosmedamian:
‘ Se até aquela McKledon conseguiu casar, acho que nenhuma das outras precisa se preocupar ’ meneou a cabeça, repuxando um dos cantos da boca ao mesmo tempo em que ignorava o fato de que seu comentário pudesse estar sendo ouvido por ouvidos indesejados. ‘ I mean, quem ia imaginar que alguns homens se contentam com os restos de outro? ’
tudo bem que a mckledon não era sua pessoa favorita e a eliminação da mesma não foi tão má notícia para veronica, porém dado o primeiro encontro que tivera com o homem, era um tanto inevitável que tivesse certa má impressão dele e, por conseguinte, fosse tentador sempre ir contra ele. talvez ele sequer tivesse notado seu suspiro exasperado com o comentário a respeito da ex-selecionada, porém quando soltou a frase seguinte, veronica ergueu as sobrancelhas e fechou o livro que tinha sobre o colo em um estalo, fazendo sua presença ser notada, caso não tivesse sido antes. começou com um pigarreio antes de alfinetar, baixinho “realmente... e quem iria imaginar que o príncipe teria dentro do próprio castelo tantos tentando furar o olho dele, não é mesmo?! o senhor certamente parece ter um gosto peculiar e um interesse inegável por selecionadas...”
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seongaeri:
STARTER 001 | por conta da chuva, nossos chars acabam procurando abrigo num mesmo local e precisam passar as próximas horas juntos num local frio e sem mantimentos com @kvrstcn
Caminhava todos os dias, sem exceção. Seu costume era sempre no período matutino ou mais à tarde. Naquele dia, porém, Amara acabou tendo mais compromissos do que o esperado. Poderia ter decidido fazer qualquer outra coisa, mas a inquietação em ficar à toa ou num ambiente cheio acabou a convencendo a fazer uma caminhada. Havia pego o mesmo caminho de sempre no intuito de voltar logo, porém, o tempo pareceu mudar numa mínima questão de minutos. A chuva alcançou a monarca asiática bem antes do esperado, estando ainda longe demais dos palácio para considerar uma boa ideia voltar correndo. Por sorte que se lembrou da existência de uma estufa mais à frente, parecendo ser sua única saída no momento. Se considerou bastante sortuda ao encontrar o local aberto, correndo para o interior e suspirando com certo alívio. A chuva batia forte contra o vidro da construção, parecendo aumentar a cada momento passado. Apesar de ser um ambiente bem fechado, o vento frio vindo das janelas alcançava facilmente sua pele. Não estava usando vestes muito quentes, isso somado ao fato de que estava ensopada dos pés à cabeça. Teria ido procurar o que mais havia por ali caso um súbito barulho não a houvesse assustado. Não haviam sido os trovões, mas sim a porta se abrindo. Em poucos segundos avistou uma moça entrando correndo no local no mesmo estado que o seu. Pigarreou de leve a fim de ser notada pela mesma, se aproximando. “Acredito que esse não tenha sido nosso dia de sorte.”
mesmo no inverno, o jardim de illéa era florido, e isso simplesmente fascinava a selecionada de zuni como jardineira e apaixonada por plantas que era. tendo a bênção do príncipe para tal, usufruía de seu tempo livre após as aulas da manhã para poder admirar de perto as espécies que habitavam o jardim. entretanto, ao contrário dela, seu guarda parecia estar completamente entediado com tal monotonia, de forma que até durou bastante em seu posto, mas vendo que a selecionada não iria a lugar nenhum e também não parecia correr risco, pediu a licença a ela para uma rápida visita ao toalete. sem preocupações e entretida com suas flores, veronica não viu problema algum e o dispensou. e tudo parecia perfeitamente pacato, ao menos, até os ventos começarem a soprar fortes e as nuvens nublarem completamente o céu antes azul de inverno de illéa. entendendo o suficiente de tempo como alguém que já vivera em lavouras, sabia que era sinal para abrigar-se, e logo! o trovão que ecoou em seguida, rapidamente acompanhado de um clarão no céu, deixou ainda mais claro como a chuva estava logo ali. seu instinto sendo correr para abrigar-se, foi para o lugar mais próximo que tinha em sua vista, o qual era a estufa. ainda que de vidro, a estrutura era segura o suficiente, ao menos por ora... até porque com os pingos grossos de chuva molhando suas vestes tão rapidamente, não precisou de muito para começar a sentir o frio quase congelante que vinha com o vento. seu desespero por abrigo e o alívio ao abrigar-se do vento e da chuva eram tamanhos e tão opostos que a selecionada sequer notou que outro alguém abrigava-se ali, só percebendo a companhia diante do pigarreio, que a fez dar um sobressalto. não precisou de muito também para perceber que se tratava de uma realeza, e então mesmo que desarrumada, veronica ajeitou a postura para cumprimentá-la em uma clássica reverência. “vossa alteza!” e, com um pequeno riso, vega concordou “infelizmente, acredito que sim. porém jamais poderia imaginar que o céu se fecharia tão abruptamente! se bem que eu estava bastante entretida com as flores, então... talvez realmente tenha sido desatenção minha...” admitiu com certa timidez. vendo que a outra também parecia ter sido pega pela chuva, adiantou-se em tirar o próprio manto dos ombros e estender a ela “por favor, vossa alteza, use isto! você parece estar com frio!”
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Emeraude Toubia getting ready for the 2019 TCA Winter Press Tour on February 05, 2019 in Pasadena, California.
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dashlcncstr:
@kvrstcn
Se havia algo que Dash desgostava na seleção era o furor da mídia a respeito do evento. Ainda não tinha dado a entrevista a respeito para os jornais e sequer pretendia, mesmo com a pressão dos seus colegas para fazê-lo. No entanto, a mídia não ficava em cima dos funcionários do castelo, claro que eles o questionavam sobre as escolhas de Sebastian, mas era com as selecionadas que a pressão era maior. Sempre que encontravam a oportunidade de atormentar uma das meninas eles estavam ali, em cima delas como abutres a espera de uma refeição. Não foi surpresa quando uma multidão de jornalistas cercou Veronica. Talvez porque a garota estivesse chamando a atenção nos bailes e Sebastian dedicasse a ela um tempo a mais do que para as demais. Fosse o motivo que fosse, Veronica foi cercada por uma multidão de jornalistas, todos querendo saber como era a relação dela com o príncipe, se acreditava que seria a próxima rainha, os guardas tentavam a todo custo afastar os abutres, mas não conseguiam, foi quando Dash aproximou-se e puxou Veronica pelo braço, afastando-a da multidão. “ desculpe, senhores, mas ela não dirá nada sem autorização da coroa. ”
pessoas, perguntas, flashes... a forma como a multidão de repórteres a recebeu a fez petrificar. esquecendo-se até mesmo do que fazia por ali, a selecionada de zuni até tentara ouvir e responder alguma pergunta, mas eram tantos dividindo sua atenção que ela simplesmente não conseguia discernir uma voz da outra. pareciam ter pegado também seu guarda acompanhante de surpresa, que precisou chamar por ajuda dos outros colegas para conter os repórteres, porém ainda estavam longe de conseguir livrá-la daquele bolo de jornalistas que havia se formado ao redor dela. quando sentiu alguém a puxar pelo braço, a selecionada apenas deixou-se ir. para quem servia discretamente o suficiente para não ser notada pelos patrões, a transição para “centro das atenções” estava sendo difícil para veronica. por mais que já estivesse conseguindo familiarizar-se com a ideia de ser observada constantemente, mesmo que várias vezes se esquecesse disso, ser cercada por tantas pessoas e microfones e câmeras era completamente outro nível! não disse uma palavra sequer até que estivessem longe o suficiente da multidão para que todo o barulho não passasse de algo ao fundo, respeitando o que fora dito por dashiell, e também por estar em um tipo de choque. “obrigada.” foi a primeira palavra que saiu em sua voz, baixinha, direcionada ao loiro. parecia mais um pigarreio que limpara a garganta e a despertara do transe para agradecer propriamente “obrigada por me ajudar com aquelas pessoas, senhor lancaster... e-eu... eu nem sei como fui parar lá, ou de onde elas vieram.” explicou, ainda olhando em volta como se quisesse se certificar de que não surgiria mais algum repórter do além.
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bxsh-schrv:
{FLASHBACK}
“Não exatamente.” Soltou o outro com um riso nos lábios. “Quer dizer, sempre tive interesse e sempre tentei aprender tudo o que me era ensinado, porém não posso dizer que sou um bom conhecedor das plantas. Na verdade, sei o nome de algumas. Sei reconhecer as plantas que nomeiam os nossos salões e algumas ervas também. Não muito além disso.” Admitiu. Sempre fora um ótimo aluno, prestava atenção ao máximo nas aulas que tinham, quando as frequentava e não somente escapava das mesmas para brincar com os filhos de funcionários. “Ah, com toda a certeza. Momentos com minha mãe são guardados com muito zelo e além disso, tudo o que aprendi com ela também guardo. O jardim e inverno é quase tão peculiar quanto a biblioteca, com todos os volumes tão… diferentes.” Era um apaixonado por livros, ainda que suas mais recentes leituras não fossem do tipo que lhe traziam unicamente o prazer da leitura e sim possuíam um intuito por trás. Sempre mantinha seu volume favorito na mesa de cabeceira no quarto. “Posso tentar leva-la lá num próximo encontro, o que acha?” Sugeriu, afinal, era uma das áreas que dificilmente conseguia um convidado sem ser do conselheiro ou família real entrar. Até mesmo os funcionários que adentravam o espaço eram seletos. O jardim de inverno pertencia às rainhas de Illéa, um espaço muitíssimo especial no futuro para uma das selecionadas. Sebastian esperava que sua futura esposa apreciasse a jardinagem tanto quanto sua mãe apreciava. “Ai a senhorita me pegou, não sei bem o nome delas, mas de fato são belas.” Afinal, havia dito a outra que seu conhecimento possuía alguns limites. Era um bom aluno quando focado mas nem sempre estava focado, de fato, nas flores quando conversava com a mãe. “Não se sinta dessa forma. Tudo isso é muito novo para muitas de vocês, irão conseguir compreender melhor as coisas com o tempo. Respeite seu tempo para aprender, até mesmo os mais sábios e estudados reis e rainhas às vezes passam por algumas vergonhas. E a confiança é uma das coisas que mais prezo, saiba disso, senhorita Karsten, por isso sempre.” Sebastian tentou tranquilizar a outra com um sorriso gentil. Não havia pensado que era ela quem o achava um carrasco. Ele se colocava naquela posição, e ao ouvir a outra agradecer por não ter sido eliminada, acabara se sentindo um pouco mal por aquelas que eliminou sem muitas horas de participação. “Compreendo senhorita e não senti como se a senhorita achasse isso, sou eu quem acho, de certa forma. De fato precisará restar somente uma, mas acho que, mesmo ao fim, não conseguirei me acostumar com as eliminações. Parece que estou sendo um carrasco, ceifando a participação das senhorita e até mesmo desenhando a forma de vida após tudo isso.” Tinha, de fato, feito aquilo baseando-se nas suas próprias impressões e no que seu coração tinha mandado, mas não o deixava nem um pouco tranquilo a respeito da situação. Provavelmente não conseguiria até o fim. Um aceno contente foi dado pelo príncipe para a resposta dela. Tentaria, ao máximo, dar cada vez mais atenção as selecionadas, afinal, elas mereciam somente por estarem ali e acreditarem em toda a experiência. Ele arqueou a sobrancelha com a fala dela, com certa diversão para então acabar em um riso baixo também. “Fico feliz por ter gostado. Honestamente, nunca tinha estado em encontros antes também, então estou colecionando minhas primeiras vezes com as senhoritas.” Admitiu com um leve dar de ombros. “Vamos sim. Precisamos monta-los primeiro.” Disse aproximando os bowls e espetos de inox com cabos de madeira deles dois. “Pelo que entendi, colocamos os marshmallows para assar e depois montamos com as bolachas e o chocolate.”
a leve confusão na face da selecionada instalou-se com um quê de graça ao ouvir a resposta do príncipe, mas foi dissolvendo-se em um sorriso, o qual já tornara-se natural às suas feições quando na companhia de sebastian. “oras, mas é o interesse em aprender que importa! mesmo lidando com plantas desde meus dezoito anos, ainda demorei para conseguir entender bem delas... mesmo sendo minha profissão há tantos anos, acredito que ainda estou longe de saber tudo sobre todas as espécies que, afinal, são muitas! é perfeitamente compreensível que vossa alteza, com todas as suas responsabilidades e preocupações, não tenha domínio sobre o assunto... afinal, de que uso são flores para um reinado?” questionou em um leve dar de ombros descontraído, acrescentando de forma brincalhona em um sussurro “a menos que queira envenenar alguém...” talvez não fosse a melhor ideia levantar tais pensamentos, mas veronica não intendia mal algum a ninguém, então sequer tocou-se disso, apenas divertindo-se com a brincadeira. “eu somente posso imaginar.” respondeu-o um tanto sonhadora diante do citado sobre a variedade do jardim, e com um sorriso tenro ao ouvir sobre as memórias, viu-se soltando casualmente “gostaria de tê-la conhecido... acho que eu e sua mãe nos daríamos bem.” riu fraco ao lembrar com pesar da ausência de lucy “teria sido uma honra conversar com vossa majestade sobre as plantas.” acrescentou. esperava que o clima não pesasse com aquilo, mas também não queria ter que escolher apenas os tópicos agradáveis para conversar com sebastian. afinal, queria conhecê-lo e que ele também a conhecesse, sem máscaras ou filtros, desde o primeiro encontro. seus olhos então brilharam com a ideia dada pelo príncipe, e sem delongas, ela assentia com entusiasmo “sim, por favor! eu adoraria! especialmente em sua companhia...” acrescentara a última parte com certa timidez, porém com sinceridade. o príncipe mostrava-se cada vez mais uma companhia agradável e a fazia querer desfrutar de mais tempo ao seu lado. acabou achando graça de como sebastian admitiu não saber sobre os nomes das flores, soltando um breve riso. as palavras do príncipe lhe trouxeram conforto, então, e a lembraram de ter paciência consigo mesma, especialmente ao reconhecer aquele por quem competia como alguém tão compreensivo. sobre confiança, a selecionada anotou mentalmente a importância dada por ele. ao ouvir sobre a forma como ele sentia-se, seu sorriso deu lugar a um leve pesar em sua face. gostaria que ele não se sentisse daquela forma, entretanto, como ele mesmo falara, era algo que dependia apenas dele e seu ponto de vista. “sinto muito que sinta-se dessa forma, alteza... especialmente ao pensar que está desenhando nossas vidas após a seleção, quando na verdade, já fez muito por nós e nos dá oportunidades de vida com as quais muitas de nós sequer ousaríamos sonhar! aposto que as senhoritas que foram eliminadas logo tornarão a ter os nomes publicados nos jornais, associados a algum bom feito. além do mais... ao meu ver, se me permite dizer, errado seria dar esperanças quando não há, ou então prender a elas ou a si mesmo em uma relação onde não há química para o amor florescer.” podia ser uma visão inocente e associada a contos de fadas, porém veronica acreditava que casamentos onde não havia amor eram o pior tipo de prisão. afinal, a união de duas pessoas em matrimônio não deveria ser, acima de tudo, sobre amor? sabia que ainda existiam muitos casamentos por interesse, mas jamais aprovaria de uniões por puro interesse. a reação dele espelhou-se na sua mediante o comentário sobre aquelas também estarem sendo as primeiras experiências dele com encontros, afinal, ela sabia que sebastian atraía olhares por onde passava, e que muitas damas certamente não negariam um convite feito por ele. assim, não conseguiu disfarçar certa surpresa em um baixo riso. assentiu para as instruções dele, entretanto, havia um rastro de confusão nas sobrancelhas levemente franzidas ao que observava os ingredientes. “e, como, exatamente, devemos fazer isso?” veronica acabou perguntando em um riso descontraído, logo sendo respondida pelo príncipe e retrucando em um novo riso “é, faz sentido...” até que já conseguia imaginar o produto final! e, por mais que com o banquete de jantar ela sequer conseguisse passar fome, sentia sua boca salivando em antecipação pelo sabor a vir. “fazemos um pequeno sanduíche, então?” ela questionou ao que tomava a iniciativa de colocar o chocolate sobre as bolachas, então passando um marshmallow pelo espeto, com cuidado para não machucar-se, e finalmente estendendo esse ao fogo. “acho que nossos antepassados estariam orgulhosos de nós agora...” brincou ao que a execução do doce parecia promissora. “esse cheiro... ele me lembra um pouco minha infância...” comentou um tanto pensativa, com um sorriso nostálgico no rosto, ao que comentava “no orfanato, de vez em quando recebíamos alguns doces de doações em alguns feriados, e era a maior festa... me lembro de certa vez que ganhamos marshmallows para assar, mas como éramos crianças demais em número e em impaciência, e não podíamos lidar com o fogo, as mulheres responsáveis por cuidar de nós acabaram se atrapalhando e deixando alguns queimarem...” agora ela contava a história com um riso, podendo achar graça de como um mero doce já fora tão significativo “não ficaram os mais deliciosos do mundo, mas só por teimosia, nós comemos mesmo assim!” contou com divertimento acerca de sua determinação. “a moral da história é que por mais que eles pareçam demorar para ficarem prontos, podem virar carvãozinho rapidinho!” anunciou ao que virava o espeto em mãos, cuidando para que não deixasse o fogo consumi-lo.
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@kvrstcn
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𝕥𝕒𝕤𝕜 𝟘𝟘𝟙 ✽ 𝕥𝕙𝕖 𝕚𝕟𝕥𝕖𝕣𝕧𝕚𝕖𝕨
a seguir, um pouco mais sobre a seleção do príncipe sebastian nas palavras de veronica karsten, a selecionada de zuni!
sem contar a vez que pudera dizer algumas palavras às câmeras sobre ser a selecionada de zuni quando recém chegara ao palácio, veronica jamais havia sido entrevistada. ainda que estivesse lidando relativamente bem com a novidade de ter olhos atentos fixados em si, ter toda a produção de uma entrevista - com um cenário preparado e luzes fortes apontadas para sua face, que teria as expressões capturadas em ótima definição pelo conjunto de câmeras que também tinha ela em foco - era algo de outro nível! especialmente diante de tantas expectativas acerca de seu protagonismo, ainda que por apenas alguns minutos... enquanto o maquiador ajeitava os últimos detalhes da maquiagem que escondia as imperfeições de sua pele, as mãos de veronica suavam levemente contra os braços da cadeira em que estava sentada. entretanto, ao mesmo tempo que estava nervosa... veronica estava feliz. e mesmo que soubesse que seu desempenho na seleção dizia respeito majoritariamente a ela e ao príncipe - afinal, não era inocente para não saber que terceiros também podiam mexer seus palitinhos -, a selecionada de zuni queria passar uma boa impressão. não, mais do que isso, queria mostrar quem era ela. foi encarando-se no espelho à sua frente que ela reencontrou-se, sorrindo ao puxar-se novamente para a sobriedade do momento, permitindo-se apreciar o quão longe havia chegado em sua jornada de vida, e o quão longe ainda poderia ir... mas sem jamais esquecer de seu caminho até lá. e foi aí que ela encontrou a calma de que tanto precisava, lembrando-se de que durante sua infância, nos tempos de circunstâncias não tão favoráveis, cabia a ela encontrar a luz, ou até mesmo criá-la. e era no riso e nos momentos de felicidade mais genuína que ela sentia aquele brilho em si acender! quando liberada pelo maquiador, a selecionada foi por iniciativa própria ao encontro de sua entrevistadora, iniciando uma conversa informal que fluiu tão tranquilamente em descontração que veronica quase não deu-se conta de quando suas respostas passaram a ser gravadas de fato. e lá estava ela, sorridente e confiante, pronta para dar uma amostra a toda illéa de quem “veronica karsten, selecionada de zuni” é.
qual foi a primeira coisa que te surpreendeu quando chegou ao palácio?
acho que a cada passo que eu dava, me surpreendia mais, mas... com certeza, a primeira coisa que me surpreendeu foram os jardins. tão bem cuidados, uma imensidão de beleza natural que... nossa, parecia até que eu estava entrando no cenário de um dos meus sonhos, de tão surreal! mas cada parte do palácio é de tirar o fôlego, de verdade. não sei se é possível se acostumar a isso um dia, porque cada vez que me pego passando pelos corredores e pelas salas, não consigo conter os suspiros!
o que você traria de casa pra cá e levaria daqui para casa?
acredito que já tenha trazido comigo tudo o que traria de casa para cá. nunca tive muitos pertences ou um lugar que realmente pudesse chamar de casa, então sempre tive poucos pertences e me acostumei a não ter um lar... apesar de que agora no castelo eu sinto que finalmente encontrei um lugar para chamar de lar! *risos* não quero me precipitar, nem tomar nada por garantido, é claro, mas... a receptividade daqui é sem igual, e é tudo maravilhoso, extremamente aconchegante e confortável, então... é, não é nada difícil se acostumar! *risos*
o que foi mais bizarro na realeza até agora para você? e o que mais te surpreendeu?
bizarro? acho que não vi nada verdadeiramente bizarro... mas o que me surpreendeu com certeza foi o luxo, especialmente quanto à comida! vocês já tiveram a oportunidade de desfrutar de um almoço aqui? uma simples refeição é um banquete! sério, tanto em diversidade quanto em qualidade, é surpreendente! acho que jamais comi tão bem na minha vida inteira! é difícil não ganhar alguns quilinhos a mais... *risos*
acredita que está aprendendo a se tornar uma futura rainha? mesmo que não seja a escolhida.
com certeza! claro que o processo é extenso e trabalhoso, ainda tenho muito o que aprender, mas jamais imaginaria ter o conhecimento que tenho hoje a respeito de etiqueta, línguas, história e política... os professores também são ótimos, e dou boa parte dos créditos do meu aprendizado rápido a eles! sério, sem eles, eu não sei o que seria de mim! mesmo se eu não vier a me tornar rainha, com certeza todo o conhecimento não será em vão, o levarei para a minha vida!
está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas?
mais fácil do que eu esperava, na verdade! acho que talvez tenha relação com o fato de que eu cresci sempre tendo que respeitar regras bastante rígidas no orfanato, porque sabe como é, né, em um lugar tão cheio de crianças, é preciso muito para manter a ordem! *risos* também nunca tive problemas com interagir com pessoas novas, então isso de forma alguma tem sido difícil para mim, muito pelo contrário!
teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? se sim, deseja visitá-la em algum momento?
apesar de ter encontrado com algumas realezas de fora pelo castelo, infelizmente ainda não tive a chance de conhecê-las de fato... mas mal posso esperar para aprender mais sobre vossas altezas e suas culturas! visitá-las seria uma enorme honra, então, sim, eu espero que possa fazer isso no futuro.
como vem sendo sua relação com as outras garotas? acha que está deixando uma boa impressão?
bem, eu gosto de acreditar que sim! *risos* até agora não tive nenhum problema com outra selecionada... pelo contrário, encontrei nelas verdadeiras amigas! são todas damas cheias de potencial, com certeza, e ao menos comigo foram muito amigáveis! espero que também tenham essa impressão de mim, porque não tenho a intenção de fazer inimizades...
como são seus encontros com o príncipe? podemos esperar algo a mais de vocês até agora?
bem, nossos encontros tem sido simplesmente... maravilhosos! *risos* sério, acho que não há outra palavra que melhor os descreva. poder passar o tempo com o príncipe sebastian é uma honra, e sinto-me egoísta em querer a companhia dele por mais tempo, especialmente quando há mais de vinte garotas querendo o mesmo... *risos* nós nos demos bem desde o início, e em nosso primeiro encontro, vossa alteza me levou para assarmos um doce conhecido da antiga cultura de illéa... s’mores, conhecem? o que o nome tem de complicado, o doce tem de gostoso! *risos* enfim, desfrutamos de nossos doces e também da companhia um do outro, sob a luz do luar e o calor da fogueira... *suspiro* havíamos acabado de nos conhecer, mas parecia que éramos amigos de longa data! senti uma conexão instantânea, e realmente espero que o príncipe também tenha sentido... *risos* espero poder passar mais tempo ao lado dele, tanto que mal posso esperar para termos um próximo encontro... então fiquem ligados!
o príncipe está correspondendo às suas expectativas e primeiras impressões ou já tem uma outra opinião formada?
acredito que dizer que ele está “correspondendo” às minhas expectativas seja pouco! *risos* vossa alteza é uma pessoa maravilhosa, ainda melhor do que sua reputação nos faz esperar... o conhecer tão intimamente é uma enorme honra e algo pelo que terei sempre gratidão. o príncipe é extremamente gentil e acessível, um amor de pessoa, sempre preocupado com o bem estar de todos... é como se ele não só visse, mas realmente enxergasse todos nós, sabe? o que dizem sobre seu coração ser de ouro é a mais pura verdade... acho que a melhor forma de descrevê-lo é nas palavras que eu mesma tive a oportunidade de dizer a ele: é um príncipe, em todos os bons sentidos da palavra!
e por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono?
ao contrário de boa parte das garotas, eu não venho de uma casta relativamente alta... eu era uma oito, então digamos que não tinha tempo para aprender e aperfeiçoar habilidades que talvez sejam visadas em damas da alta sociedade, como tocar instrumentos, pintar quadros, ou então ter naturalidade frente a holofotes... mas também não acho que isso me coloque para trás. e, bem... posso não ter as mãos mais macias ou a pele mais bem cuidada dentre as selecionadas... *risos* mas com certeza minhas mãos calejadas são só uma pequena parte do que reflete minha força e determinação, como não tomo as coisas por garantido e nem espero que caiam do céu... algo que eu levaria comigo para o trono seria a garra que tenho para lutar pelos interesses de nosso povo, que assim como eu é cidadão de illéa e patriota, e nisso vejo que meu diferencial diante das outras garotas pode ser, talvez, o quão disposta estou a não ser apenas uma rainha de enfeite. ter lutado todos os dias da minha vida para chegar aonde estou é, justamente, o meu diferencial: não estou interpretando uma personagem, ou fingindo ser alguém que não sou; sou quem minhas experiências de vida me fizeram, e justamente por isso acredito que posso trazer a perspectiva em primeira mão de como é viver em uma das castas menos afortunadas, posso representar todos nós que apesar de não termos luxo, temos orgulho de nosso trabalho, de superar as dificuldades que passamos... estando tão próxima da realeza, acredito que seja também o meu dever trazer a atenção do governo ao que pode ser melhorado, e como pode ser melhorado. não sei se chamaria exatamente de diferencial, mas algo que quero como selecionada e possivelmente futura rainha é a proximidade com o povo de illéa! perdão... *risos* acredito que eu tenha me empolgado um pouquinho, talvez... *risos* e isso que minhas aulas de política mal começaram! *risos* mas, é claro, o essencial para ser a escolhida também é que o coração do príncipe me escolha... porque do jeito que as coisas estão indo, o meu ele não terá dificuldade nenhuma em conquistar... *risos*
( créditos dos gifs originais )
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kimmyrogers:
w/ @kvrstcn
“Não sabia que anjos participavam de festas, V.” Ela brincou, se aproximando da outra selecionada furtivamente por trás. Ela sempre foi muito boa em passar despercebida. “Você está bem nesses saltos? Eles parecem mais armas letais── ao menos seria nos meus pés.”
mesmo que tivesse reconhecido a voz, a selecionada de zuni ainda foi surpreendida pela aproximação repentina que a fez dar um leve sobressalto, logo acompanhado de um riso “e descobriu o contrário vindo à festa? olha só para você nesse vestido, uma figura celestial!” veronica rebateu a brincadeira em um sorriso crescente e brincalhão enquanto também olhava a outra de cima a baixo, colocando as mãos em sua cintura a fim de fazer pose. “para falar bem a verdade, não!” admitiu em um riso e fazendo um biquinho. “armas letais, é bem isso que eles estão sendo para os meus pobres pés! se esse vestido não tivesse essa fenda, acho que eu já teria os trocado por uma sapatilha ou até ficado descalça há muito tempo...” suspirou em uma careta. então, como se fosse segredo, comentou com a outra “não é a informação mais agradável, mas... meus pés estão suando um pouco pelo nervosismo, e isso está fazendo com que toda a sustentação fique por conta dessas amarras, que estão quase estrangulando meu tornozelo.” de fato, o que não lhe incomodara tanto no início na noite agora se revelava um verdadeiro pesadelo. “o que acha de sentarmos um pouco, aliás?” apesar de se tratar de um convite, veronica tinha uma expressão de súplica escondida em seu sorriso.
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“I feel pretty lucky to have the Middle Eastern and Mexican culture in my veins. It has just opened my eyes, to accept everyone as they are, and appreciate them as they are. It was like America’s Next Top Model, but for Spanish-speaking people in the US. I got cast in it and I made first runner-up. They would give us acting classes, and I just fell in love with acting.
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bxsh-schrv:
Realmente a outra seria prova da sorte do príncipe por ter conseguido fazer trinta e cinco meninas conseguirem aceitar passarem aquele tempo com ele sem promessa alguma de que ele poderia satisfazer o imaginário delas. Agradecia por ser tão felizardo por ter todas as moças mais simpáticas que poderia pedir, isso se pedisse, para um momento como aquele. Elas facilitavam a tarefa de ter inúmeros encontros por semana, juntamente com as reuniões. Todas às vezes que acabava encontrando-se com uma delas, sentia um peso saindo de si. As conversas, na maioria das vezes, fluía com leveza e sempre deixava o herdeiro com um sorriso no rosto. Eram os momentos de paz em seu dia, ainda que também gostasse daqueles onde ficava sozinho, longe de todos e somente com seus pensamentos. Estar com as selecionadas trazia um leve sopro de vida ao Schreave e sempre acabavam ajudando-o a recordar sobre sua própria essencial, que parecia ir se esvaindo dele ao longo dos meses cansativos. “As senhoritas nem mesmo sabiam se eu era mesmo tudo aquilo que a televisão entregava e ainda assim depositaram sua fé em mim, me sinto lisonjeado por isso. O mínimo que posso fazer é poder retribuir isso dando-lhes as melhores experiências possíveis. Me enche de contentamento saber que a senhorita se sente tão bem aqui, apesar do salto e do espartilho.” Disse em um misto de alegria pelo momento, carinho pela confiança e além disso divertimento pelas palavras dela, ainda que com uma ponta de preocupação que os itens a estivessem machucando muito. Ele sentia-se na obrigação de desculpar-se por tudo o que já havia acontecido com ela. De certa forma, era culpa do governo por não conseguir ser ágil para que não deixasse mais que as situações fossem daquela forma. Mesmo que tivesse transformado Veronica em quem ela era, Sebastian sabia que os anos não lhe foram fáceis e isso o entristecia, cogitar tudo pelo que a Karsten poderia ter passado antes de sua chegada no palácio. “A senhorita é muito mais forte e durona do que pode parecer. Sinto orgulho em poder, hoje, partilhar momentos ao seu lado, sendo assim.” Afinal, ele, com uma bagagem luxuosa poderia usar um pouco de uma vivência verdadeira para lhe agregar conhecimentos. Queria mudar algumas coisas dentro do país quando assumisse, ainda que soubesse que as mudanças seriam lentas e provavelmente muito trabalhosas, não deixaria de tentar. Ele sorriu sem saber direito como absorver o comentário. Amava dançar e sempre se colocava na pista de dança de eventos para valsas, sua dança favorita. Sabia como o ato podia ser especial, mas ouvir aquelas palavras e pensar sobre as danças daquela noite dessa forma trouxera uma luz completamente diferente ao evento. Esperava que a outra pudesse vivenciar não somente aquele evento, mas sim alguns outros. Colhendo mais memórias de Angeles. “Compreendo e também espero.” Mesmo que ele tivesse o controle, ou na teoria fosse assim, sentia-se sempre inseguro. Não desejava mais passar por eliminações, ainda que soubesse que o conselho o pressionaria para uma nova após o ano novo. Queria poder passar por tudo aquilo pelo menos mais uma vez com todas as vinte e sete. “Diversão é tudo o que posso pedir, na verdade, é tudo o que sempre quero em uma festa. Com essa afirmação não fica tão complicado assim imaginar isso.” Ele levantou os ombros suavemente enquanto a girava pelo salão na dança. “Não posso deixar de concordar mais. A música me traz uma alegria sem igual. Me deixa simplesmente viver o momento sem pensar sobre o que acontecerá quando o último acorde tocar e os pares se separarem. Sempre adorei apreciar o momento.” Desde novo dançava com a mãe pelos corredores, na sala de estar e até mesmo sem haver música alguma. Ela era uma parceira de dança perfeita. “Uma dançarina? Isso é revelador.” Brincou. “Mas consigo imagina-la em palcos, dançando e trazendo a alegria e o sentimento mais bonito e profundo que essa expressão artística traz. Quanto a mim…” Ele suspirou um pouco pesado, sem deixar que o sorriso lhe caísse do rosto. “Acho que a resposta mais certa para essa pergunta sempre será que desejaria ser alguém comum. Mas é um tanto genérico, eu sei. Nunca fui muito de pensar sobre isso, não quis parecer ingrato pela minha posição ou sonhador demais. Mas acho que talvez seria um artista. Não há nada que ma traz tanto contentamento quanto a pintura.”
o sorriso misto de gratidão e divertimento enfeitava a face da morena diante das palavras do príncipe, que eram, de fato, verdade. as selecionadas ainda haviam sido, como o próprio nome diz, selecionadas, entretanto, as moças - em sua maioria - haviam vindo às cegas. mas, para sua sorte, o príncipe era melhor do que poderia imaginar. uma pessoa que mesmo que não tivesse de pronto o coração dela - afinal, paixões platônicas nunca foram o seu forte -, certamente não estava tendo dificuldades em conquistá-la. fora quando o assunto era trazido à tona, veronica podia até mesmo esquecer que se tratava de uma competição, e não somente de um tempo bem gasto entre eles. já no que tangia ao que contara de sua vida pré-seleção, vega sentia a necessidade de deixar claro ao príncipe como não o culpava por nada, especialmente quando ele tão de pronto parecia ter urgência em desculpar-se. claro, ainda tratava-se do governo de illéa, mas não era como se sebastian tivesse sido o responsável. as palavras do príncipe trouxeram um sorriso que quase não cabia em sua face, um tanto tímido por não estar tão acostumada a ouvir palavras como aquela, mas verdadeiramente lisonjeada que alguém a visse daquela maneira. especialmente por esse alguém ser logo sebastian. “fico verdadeiramente sem palavras para agradecer, vossa alteza.” soltou baixinho, rindo em timidez ao que suas palavras faziam-se verdade. “creio que esse tenha sido o melhor elogio que já recebi em toda a vida.” comentou, como uma forma de dizer que por mais que ela soubesse que era durona como dito por ele, não era algo muito reconhecido por outros. ao menos, não verbalmente. uma das características próprias que mais a orgulhava era, justamente, como era forte mesmo que seu exterior não fosse de ‘casca grossa’. ainda podia ser gentil e feminina enquanto forte, encarando com graça os obstáculos apresentados pela vida. ouvir o próprio príncipe dizendo que orgulhava-se em estar ao seu lado e que desejava tê-la ali por mais tempo, entretanto, era algo que a deixava completamente soft, e isso se mostrava em seu sorriso. “exatamente! está certo que festas também são eventos de interesse político, mas... a diversão é seu cerne.” concordou, o brilho de seu olhar ganhando ainda mais vigor ao que assentia levemente em concordância com as palavras de sebastian. “não poderia descrever melhor o que eu sinto, alteza!” soltou em um breve riso, feliz em demasia por entenderem-se naquele assunto tão naturalmente, como se os corações também falassem a mesma língua. assentiu em um riso ao que suas bochechas coravam em afirmação à pergunta dele, um tanto encabulada ao pensar que tal imagem se passasse pela imaginação dele. o sorriso encolheu levemente apenas para tornar sua feição mais apreensiva ao que os olhos castanhos detiveram-se nas expressões faciais do príncipe, ouvindo-o falar com atenção. “genérico, porém também coerente, eu diria.” concordou em um baixo riso. “não se preocupe, alteza! sonhar nunca é ingratidão, é apenas... dar asas à alma e ao coração. eu jamais veria o que habita sua imaginação como ingratidão.” afirmou em um sorriso doce e sincero. a resposta dele, entretanto, a surpreendera positivamente, fazendo seu sorriso despontar de forma ladina curiosa e as sobrancelhas arquearem-se levemente. “um pintor..? confesso que não me foi uma das primeiras coisas que imaginei, mas é uma profissão pela qual tenho imensa admiração! vossa alteza me daria a honra de admirar alguma de suas obras? pois devo admitir que fiquei curiosa!” propôs de forma animada e esperançosa. “as belas obras que eu via nas casas de meus patrões sempre me deixavam intrigada com como é possível dar tamanha dimensão a um mero pedaço de tecido! telas que imitam as belas paisagens até onde a vista alcança, a veracidade de cada detalhe, ou então até como a simplicidade de um vaso de vidro contendo flores! como pode caber tanta dimensão em um plano só simplesmente me fascina!” comentou empolgada, lembrando-se de quadros que admirara por onde havia trabalhado. “a pintura me parece até mesmo um superpoder dos artistas! um dom, uma habilidade nata que seleciona apenas os melhores entre os meros mortais.” brincou. “pinturas com rostos, então? não entra em minha cabeça como os tons na paleta conseguem reproduzir a realidade tão bem! sem falar nas artes abstratas e como os pintores conseguem nelas expressarem tanto dos sentimentos e...” freou-se em um riso ao dar-se conta de como tagarelava. “perdão, alteza... tenho a péssima mania de desandar a falar às vezes, especialmente quando empolga-me o assunto.” admitiu, mordendo o canto do lábio inferior em um sorriso tímido, em uma feição que ao mesmo tempo era divertida e pedia desculpas por talvez estar entediando-o, ou então, assustando-o talvez.
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thegardenofeve:
ao ouvir a voz da menina, não conteve e seu rosto corou levemente. a forma como ela elogiou a roupa fez Eve dar um sorriso tão grande, não conseguia esconder sua felicidade. finalmente tinha algum reconhecimento estando ali. aquilo valia tanto quanto qualquer prêmio. ❛ — muito obrigada mesmo! eu estava insegura se condizia com as questões atuais e se combinaria com o tema do baile. mas pelo visto, eu acertei em cheio. para ser honesta, não sei bem. tem flores parecidas com estas debaixo da minha janela, mas o tecido trançado no ombro foi detalhe da estilista. ❜ admitiu, enquanto analisava a própria roupa. ergueu a cabeça, finalmente olhando a menina nos olhos de fato. ❛ — olha quem está falando. você está linda. acho que ainda não fomos apresentadas de fato. Sou Everdeen, Eve. ❜
só de ver o sorriso alheio o elogio da karsten já se fazia pago. algumas das selecionadas tinham verdadeiros talentos admiráveis, e eve com certeza era uma delas. veronica jamais poderia sonhar em estilizar um vestido com tanta graça e perfeição! “insegura?!” questionou com os olhos arregalados, e o sorriso em sua face indicava como o questionamento vinha em tom de surpresa, especialmente ao que ela complementou “oras, caso isso não acontecesse, a senhorita com certeza iria no mínimo lançar moda!” de fato, aos olhos de vega, só não acharia aquele vestido uma obra de arte quem tivesse inveja por não ter sido o autor. “acho genial a maneira como vocês conseguem transformar tudo em inspiração, e fazerem os tecidos trabalharem a seu favor para que isso...” ela apontou o vestido alheio de cima abaixo, e em seguida, para o próprio que vestia “aconteça!” finalizou em um riso. com um sorriso tímido e orgulhoso, veronica respondeu “muito obrigada! mas devo insistir, não está nem aos pés da sua criação! com certeza vai arrancar olhares e suspiros por onde for visto.” afirmou, e então diante do cumprimento, lembrou-se das aulas de etiqueta tidas. cruzando os tornozelos e flexionando levemente os joelhos ao que as mãos erguiam levemente a barra do vestido, a selecionada de zuni apresentou-se “é um prazer oficialmente conhecê-la, eve! sou veronica karsten, selecionada de zuni. mas pode chamar-me apenas de vega!” o sorriso em seu rosto, ao contrário de sua postura, era descontraído. “perdoe-me a intromissão, eve, mas a senhorita trabalhava com vestidos antes de ser selecionada?” era uma dúvida que partira do pensamento de que, caso a resposta fosse uma negativa, se trataria de um triste desperdício de talento no mundo da moda, do qual ela podia pouco entender, mas que muito admirava.
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bxsh-schrv:
Ele franziu o cenho por alguns instantes. De que outra forma a veria se não da mais verdadeira possível. Não que fosse de se gabar mas não havia nem mesmo uma selecionada que fosse menos que linda e grande parte delas ainda tinha um brilho extra de sua personalidade estonteante. A senhorita Karsten havia sido uma das que tinha cativado o herdeiro em seu primeiro encontro, além de ser possuidora de uma beleza inexplicável. Entretanto, preferiu se abster de mais comentários, ainda que não se cansasse de elogiar as damas em momento algum. “O que me faz parecer ainda mais sortudo do que já sou, consegue pensar em todas essas damas admiráveis deixarem suas próprias casas por um estranho como eu. Pelo menos posso deixa-las com a promessa que sou simpático e me esforço no charme.” Brincou com a outra. Não era modesto, gostava de ouvir elogios e além disso, se sentia bem sabendo que sua fisionomia e caráter eram apreciados pelas damas. “Obrigado, me toca o coração saber que a senhorita pensa dessa forma. Faço o meu melhor para honrar o título e tudo o que vem com ele.” E com isso se referia aos bons sentidos da palavra, como dissera a outra. Sabia sobre as partes ruins da palavra, conheceu príncipes e princesas ao longo da vida o suficiente para que entendesse todas as negativas. Dava crédito a criação, ainda que tivesse sido feito paredes de vidro para os cuidados com o herdeiro, ele sabia sobre as coisas importantes da vida e que isso não era o dinheiro que tinha ou o poder. Nada disso faria sentido sem as pessoas e eram essas que ele deveria priorizar. Não mentiria para si e falaria que não era mimado, impaciente e às vezes impulsivo, porque era. Mas muito do seu caráter fora mudando e se redesenhando nos últimos meses, com tudo o que tinha acontecido e ainda estava acontecendo com ele. Aprendera a dar ainda mais valor ao que de fato era importante. “Ela era deveras simpática e, apesar das pisadas, foi um conversa pra lá de agradável, não precisa ter dó nem de mim e nem dela.” Garantiu a outra. “Sinto muito por isso.” Ele disse de prontidão, sabia que a infância da outra não tinha sido uma das mais fáceis e fora quase desrespeitoso fazer a pergunta. Entretanto, as províncias costumavam dar festas abertas, ele torceu para que um dia ela tivesse ido a uma. Com as sentenças seguintes, ele deu um aceno compreendendo a história alheia, tão diferente da sua. “Pelo menos teve um pouco de agitação, ainda que de forma diferente. Espero estar hoje lhe proporcionando algo que lembrará para sempre. Quem sabe quantos eventos a senhorita ainda não participará aqui dentro. Conhecerá um pouco da nossa forma de festejar, e eu espero um dia atender a uma festança ao ar livre em uma das fazendas pelo país.” Era quase uma promessa a si mesmo de que um dia iria visitar mais as províncias e conviver mais de perto com o povo. “Já fui.” Colocou ele com um tom que podia dar a entender o festeiro que um dia fora em seus anos fora do país. “Sempre tivemos comemorações calmas por aqui, essa mesmo é a mais agitada que já vi no Palácio, mas fora do país me permiti ir a lugares que...” Ele aproximou-se dela para o sussurro. “Alguns conselheiros considerariam impróprias para um príncipe.” E então voltou a sua posição com um sorriso travesso. “Nada de mais, somente festas comuns com pessoas comuns mundo a fora, mas sempre adorei uma festança.”
a brincadeira certamente trazia leveza à forma de ver todo o evento da seleção. assim, na fala do príncipe, a selecionada encontrou a deixa para uma brincadeira ao que suas feições se tornaram pensativas, e em um pequeno sorriso divertido, ela soltou “se eu consigo imaginar? bem, acho que sim.” disse, claramente referindo-se a ela em bom humor. afinal de contas, sendo de casta alta ou baixa, não precisava de muito para reconhecer tamanha honra e oportunidade que era ser selecionada para participar da seleção. “e por essa simpatia e charme eu tenho certeza de que jamais escolheria diferente quanto a participar da seleção.” afirmou em um sorriso tenro “não tenho palavras para a felicidade e a gratidão que sinto por hoje poder estar aqui, dentre essas damas, e melhor ainda... dançando com vossa alteza.” continuou. a seriedade então foi quebrada ao que ela disse em um breve riso “se não fosse pelo desconforto dos saltos e do espartilho, eu poderia pensar que estou no meio de um sonho.” com um sorriso, então, ela afirmou sobre o esforço dele para ser um bom príncipe “garanto-lhe que está se saindo excepcionalmente bem, vossa alteza.” em um riso contido, ofereceu um sorriso ao príncipe ao ouvir mais sobre a dança mal sucedida, mas que ao menos não havia sido de tudo ruim. “não há necessidade de sentir, alteza! meu passado pode não ter sido dos mais fáceis, mas me fez quem sou hoje, e só por isso eu já não o mudaria.” afirmou com orgulho em seu sorriso, pela mulher forte que sabia que os maus bocados pelos quais havia passado na vida haviam a feito ser. não que julgasse errado ter pena da situação precária em si, pelo contrário, ela mesma tinha dó, porém jamais quis que a olhassem com pena ou dó. podia não ser a mais afortunada, mas estava longe de ser uma pobre coitada. veronica assentiu à fala do príncipe, com seu sorriso novamente despontando um pouco mais do que a etiqueta julgaria adequado, porém de forma tão espontânea que ela nem sequer se preocupava com isso “pode ter absoluta certeza de que me lembrarei desse momento pelo resto de minha vida, vossa alteza. a beleza da decoração, a harmonia da música... jamais me esquecerei de como isso tudo parece tão surreal.” comentou, e então com um corar de timidez, acrescentou ao que fitava as orbes azuladas do príncipe “e, principalmente, lembrarei para sempre do quão memorável foi a minha primeira dança com você.” admitiu em um pequeno suspiro ao que tentava convencer-se de que aquilo era realidade, e não só um devaneio seu, perfeito demais para ser verdade. “a primeira dança de muitas, espero eu. longe de mim tomar tudo por garantido, mas espero poder ter mais inúmeras oportunidades disso acontecer.” afirmou tentando conter a alegria de sua esperança e imaginação diante o citado pelo príncipe acerca de futuros eventos. “quanto às festas na fazenda, bem, devo-lhe adiantar que não tem sequer um décimo de toda a pompa dos eventos reais, porém a diversão é garantida igualmente. aposto que vossa alteza teria uma boa experiência!” o sussurro da afirmação dele não só lhe trouxe a certeza de sua fala, como também a fez ecoar uma baixa gargalhada em um leve arregalar de olhos, surpreso diante do que a afirmação dava a entender. mas não o julgava, afinal, não teria feito diferente se pudesse ter a mesma chance de ser da realeza e aproveitar tais prazeres da vida. “eu posso apenas imaginar... literalmente.” ela comentou, novamente em um riso. “quem diria, vossa alteza é de alma bohêmia!” brincou, e então acrescentou “nada menos do que justo, eu diria. afinal, a alegria da vida é celebrada nas festas, não? é dançando, inclusive, que acredito sentir minha alma ficar mais leve... não há nada como deixar as notas dos instrumentos fluírem em nosso corpo, coreografando nossos passos ao pulsar de nossos corações...” permitiu-se devanear, fechando os olhos por um ligeiro momento ao que focava em ouvir os sons dos instrumentos clássicos, assimilando-os com os cheiros das flores de decoração e dos alimentos dispostos no banquete, e também com o toque firme porém confortável do príncipe em seu corpo ao que rodopiavam pelo salão. “se eu não tivesse me encontrado no mundo da flora, gostaria de ter tido a oportunidade de ser uma dançarina. ou talvez até uma artista, se tivesse o dom da música para tocar e cantar!” comentou, por fim, em um sorriso sonhador oferecido a ele. era, talvez, a primeira vez que se abria de tal forma a alguém que havia conhecido há não tanto tempo. observando as feições de sebastian com carinho, então questionou “e vossa alteza? já desejou ser algo além de um príncipe? mesmo que por um dia, talvez...” sabia, afinal, que apesar de parecer que a realeza tinha toda a liberdade do mundo, não era como funcionava, não com as obrigações que tinham sobre seus ombros desde o nascimento.
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