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percebia até de forma engraçada, que parecia estar vivendo uma paixão adolescente no auge da sua vida adulta; o ódio que logo se transformou naquela paixão, um sentimento forte que a percorria e deixava-na sem ar; as birras que se transformaram rapidamente em beijos quentes, em desejo; o desconhecido que logo adentrava sua casa e percebia suas fraquezas, que talvez, conhecia a sua família e se apegava a ela como sendo algo que nunca havia tido. e se continuasse seguindo aquela linha de raciocínio, imaginaria que em algum momento precisaria enfrentar a ex, que pequenos percalços seguiriam surgindo para guia-los em direção a um final feliz ? mas ora, como poderia estar pensando no final, quando nem tinham começado; o que havia entre eles ainda parecia uma incógnita, assumindo claramente, que tinha medo de falar sobre o que sentia, em como era difícil admitir para jacob o que a percorria, o que a deixava sem palavras quando diante dele. e talvez nem fossem precisar de palavras – poderia só seguir gemendo, permitindo que os sons lhe escapassem por entre os lábios sempre que o tivesse no meio das suas pernas. enquanto deslizava sobre ele, o sentindo a completando, porque aquele era o movimento que estava sendo realizado desde o primeiro instante, jacob a completava; até mesmo na redação, se não fossem tão cabeças duras para perceber. o prazer a tocando mais afundo no âmago, pequenas labaredas se espalhando pelo corpo até que se transformassem em um incêndio; um que ela perdeu o controle no instante em que o ouviu. amor...não estava louca, estava? sierra afastou-se brevemente, o suficiente para que o fitasse mais claramente, sem parar de movimentar-se; a extensão sendo tomada por um sentimento novo, que a fazia emocionar-se. ، gosto de como isso soa. dissera quando desejava dizer ‘é perfeito, me chame assim sempre a partir de agora’ mas todo o corpo estava focado apenas no prazer, que não demorou a se desfazer, os tremores a percorrendo no que gozava sobre ele, parando de mexer-se apenas quando ele viera em seguida. o corpo suado, a respiração acelerada juntamente com o bater do coração, mas disposta como nunca. o banho que tomaram juntos em sequência, fora igualmente quente – pensava que talvez, aquela seria a maneira mais correta de lavar-se, ficaria acostumada e sofreria quando sem ele. fizera questão de o lavar, aproveitando para tocá-lo enquanto passava sabonete nas costas, no tórax, no abdômen; secretamente, ela seria a pessoa que mais o admiraria, certamente. não tinha como ser diferente, não quando havia um nome escrito no seu coração e a impulsionava em direção ao seu proprietário.
quando retornaram para a cama, não hesitou em agarrar-se a ele; o cansaço existia sim, a ninava conforme os olhos se tornavam pesados, mas esforçou-se em permanecer acordada o quanto pudesse, falando bobagens do dia a dia, a cabeça apoiada no peito dele até que adormeceu. um sono tranquilo, ciente de que jacob mantinha seus braços em torno do seu corpo, a amando ? – gosto de como isso soa.
percebeu com um estalo , que não amava abigail da forma que ela merecia ser amada. talvez fosse isto que a empurrou para longe , e de repente ; não conseguia mais a ver como a vilã de sua história. tinha sido traído de maneira covarde, era verdade. mas ao mesmo tempo, longe de si estava a maravilha juvenil com qual uma vez a quis. tinham se tornado nada além de apoios um para o outro. duas pessoas tomando o que queriam , e não devolvendo. pensou estar se esforçando mas talvez não estivesse - não da maneira que deveria. o desvelo pela ex havia se transformado em uma comodidade , um conforto e não uma paixão .
entendia isso agora, pois falava a verdade, o que sentia com sierra, jamais tinha sentido antes. nem nos melhores tempos do carinho por abigail ele recordava essa chama acendendo e lhe tomando o juízo , se envolvendo ao redor do coração como uma coisa sagrada, preciosa, que fazia o músculo antes cansado e ferido, pular várias batidas & de forma pura, se curar. ela estava pegando os pedaços fraturados, e os moldando em algo diferente , uma forma com seu nome e o deixava feliz. feliz como não se sentia fazia anos que pareciam tão próximos de uma eternidade.
não queria imaginar o dia de amanhã . não queria pensar que ela ia se arrepender e tornar-se incapaz de o encarar , dizer que foi um erro ; apenas uma momento tolo liderado por desejo. havia muito deste, em como a respiração pesava , e seu lábios não conseguiam deixar de se curvar em um sorriso atrevido toda vez que ela o tocava com intenção maliciosa. mas não acreditava - não podia acreditar - que era só isso. no âmago , algo mudava , ansiava pela mais nova como se a pertencesse desde sempre. desde o momento que primeiro a viu.
e como poderia sierra ter o escolhido ? quando tudo que lhe mostrou foi orgulho e auto sabotagem, jogando espinhos no seu caminho , lhe mostrando a face de um homem quebrado. não fazia sentido que alguém como ela, fosse querer alguém como ele. mas ainda sim, ela estava em seus braços , e parecia pronta para o ter por completo. deus, não suportaria se ela se arrependesse. mas ainda sim, seguiu em frente, pedindo a qualquer deus que fosse ouvir - que não acontecesse.
quando o guiou para sua entrada, e jacob sentiu ela afundando em si , um gemido irrompeu pelo ar , segurando a outra pela cintura, ele pediu silenciosamente para que se mexesse e foi o que ela fez. o prazer percorreu cada ligação nervosa de seu corpo, e ele começou a empurrar para lhe encontrar no meio. livrou a destra do seu aperto de aço que certamente deixaria marcas roxas na pele alva , para beijar a palma que estava no seu pescoço , e então a trouxe para mais perto, em momento algum parando de se mover, para selar seus lábios nos dela. foi rápido e sujo , a boca ficando entreaberta enquanto mais sons melódicos escapavam de si, e dividiam os barulhos assim como a respiração. ❛ ⎯⎯⎯⎯ eu acho que meu coração vai explodir. ⎯⎯⎯⎯ ❜ ele confessou , emaranhando a mão livre no cabelo dela , a outra continuando a insistir que ela permanecesse sentando nele. ❛ ⎯⎯⎯⎯ meu amor. ⎯⎯⎯⎯ ❜ suspirou, e sentiu as paredes dela apertarem em torno de si.
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não queria pensar no que seria deles quando acordassem; não, queria pensar apenas naquele presente que a envolvia quente, que derramava-se no meio das suas pernas. sim, queria somente apegar-se a isso, as sensações que jacob a despertava e nada mais. não queria pensar em abigail – em como outrem mexia com sua autoestima, a colocando em um lugar que pensou ter superado ou saído; não queria pensar que todas as afirmações feitas naquela noite por eles era somente desejo, que não tinha nenhum embasamento emocional em torno deles, daquelas pequenas atitudes que haviam os trazido até aquele ponto; não queria pensar o que seria deles quando os cinco meses chegassem, que possivelmente, estaria com o coração em frangalhos. empurrava para longe todos aqueles pensamentos, deixando que a mente processasse apenas o que estava ao seu alcance; ao alcance das mãos e dos olhos. e como poderia jacob ter a escolhido? ainda que erroneamente, ainda que apenas para cobrir um buraco, em meio a uma aposta – se fosse colocar dessa maneira; e ainda sim, estar ali, sobre ela, mostrando-se afetado por seu corpo, por quem era. parecia loucura, deveria ser! reconhecia alguns atributos em sua persona, em seu corpo, é claro; mas jamais pensou que alguém como ele poderia a escolher. era como um sonho, um delírio e ela esperava mesmo que não fosse passageiro, que perdurasse por quanto ela desejasse. o fitando, sentia-se completamente a disposição dele, das vontades dele. sierra grunhiu o vendo rasgar a lingerie, na sequência, diante do elogio apenas moveu os lábios em um pequeno sorrir, incapaz de agradecer pelas palavras dele; muito diante das inseguranças que detinha, da dificuldade em perceber aquilo como uma verdade.
sendo tomada por arrepios conforme ele a tocava, a pele sensível aos lábios ou as mãos dele, o desejando como nunca havia feito com outra pessoa. o beijo apenas intensificando essas sensações, a vontade de estar grudada com ele, de tê-lo sempre em seus lábios, sentindo o gosto que ele detinha. ، talvez eu tenha sido. o respondeu, a voz abafada, a respiração acelerada no que o corpo era tomado por uma expectativa, muito mais em surpresa quando jacob muito habilmente inverteu as posições, a deixando por cima. uma que a agradou muito porque assim poderia tocá-lo como desejasse e assim o fez, levou os lábios na direção do pescoço dele, o beijando; a língua circulava a pele, a chupava com delicadeza, afastando-se apenas para corresponder a intensidade com que ele a fitava. o coração batia acelerado no peito, mais uma vez, todas as suas defesas ao chão por ele. ، também não, por ninguém. sorriu mais abertamente, a destra o tocando no rosto, o admirando antes que voltasse a tomá-lo nos lábios, o mantendo preso a si enquanto ajeitava-se sobre ele, a canhota o guiando em direção a sua entrada. o sentiu deslizar no que moveu os quadris, rebolando sobre ele. afastou-se o bastante para manter o contato visual, os lábios entreabertos, a destra o segurando pelo pescoço, sem aplicar força no entanto. facilmente perdia-se naquela vontade que queimava, principalmente quando o tinha a preenchendo e não somente na forma física – o sentia por toda a sua extensão.
jacob perdeu sua virgindade de forma tanto quanto escandalosa ; um caso , sem muito importância , com uma das professoras universitárias . olivia era infeliz no casamento, e apreciava o quanto ele se esforçava para lhe trazer prazer . aprendendo cada vez mais e mais com ela, o sherman deixou que aquele arranjo continuasse até a noite da gradução , onde colocou um fim na diversão dos dois , e a encorajou a sair do compromisso que tanto a deixava miserável. ouviu depois, por fofoca e comentários dos amigos que ela realmente tinha se separado, mas jamais divulgou os anos que passaram juntos. hoje, ele olha para trás e pensa que talvez seu coração partido fosse um pouco de karma voltando para cobrar seus bem deveres. mas não queria acreditar que sua situação era a mesma que a da antiga parceira. não, o marido dela jamais se esforçou . insistia que ela abandonasse as paixões para viver como uma ' boa ' esposa, enquanto a traía com as assistentes muito mais novas e ingênuas. ele achou que o homem asqueroso merecia tudo que tinha ganhado , e no final, o editor aprendeu muito com a mulher, tornando-se um amante habilidoso e dedicado.
antes de abigail, teve apenas envolvimentos rápidos - ele era ocupado, tentando chegar ao topo da carreira, e não tinha interesse em um relacionamento sério. claro, até conhecer a mulher que o deixaria em todos aqueles pedaços fraturados clamando seu nome. jacob não acreditava em amor a primeira vista, mas também não conseguia negar que foi isso que aconteceu entre os dois. se conheceram em um bar, e o flerte foi fácil . ela era inteligente e engraçada , linda da forma mais extraordinária, ele se deixou levar. por quatro anos, de baixos mais que altos - se deixou levar. lembrando da primeira noite naquele bar, onde sentiu seu coração acelerar e já querer pertencer a outra.
mas agora, nada daquilo era relevante. agradecia a olivia por tudo que lhe ensinou, ficava feliz por ter tido encontros casuais onde pode aplicar tudo que sabia , e quanto a abigail, ela tinha tirado o suficiente e hoje, vivia apenas como uma memória . o que realmente importava, era sierra. a mulher que uma vez pensou detestar , talvez para esconder o fato de que se um dia fosse amar de novo , teria de ser ela. tudo que pensava era como em melhor a agradar, como deixá-la arfando e pedindo por mais.
riu com sua declaração, melódico e rouco , e se afastou um pouco , parando no pé da cama para apenas apreciar a visão dela abaixo de si . a forma como a respiração pesava, como brincava consigo mesma, e os dedos esguios moldavam os lábios . ele fez o que prometeu , se inclinou para morder a roupa intíma , os dentes arrastando na pele macia, e puxou com gosto. o tecido fino se desfez com um barulho satisfatório aos seus ouvidos, e ele usou das mãos para tirar todo o resto por suas pernas , jogando para algum lugar do chão que não podia importar menos, e novamente deu pausa para a apreciar em toda sua glória, completamente nua frente a si.
o deixava sem ar, e com a boca seca vê-la daquela forma. pensava que estava arruinado para sempre , nunca mais poderia esquecer aquela vista de suas curvas , as madeixas espalhadas pela cama como se fosse um anjo realmente. ❛ ⎯⎯⎯⎯ you're so fucking beautiful. ⎯⎯⎯⎯ ❜ sussurrou, não pela primeira vez, e começou sua exploração do corpo dela. agora era ela a apertar as coxas, morder a cintura com qual parecia fixado, e deixar beijos leves pelo estômago , subindo por toda as partes expostas até estar nos seus lábios de novo, a beijando enlouquecido. ❛ ⎯⎯⎯⎯ eu acho que você foi feita 'pra mim. ⎯⎯⎯⎯ ❜ ele confessava entre um selar e outro. com um movimento rápido, ele os virou na cama, e a colocou acima de si , novamente se maravilhando na visão dela, rendida por si. ❛ ⎯⎯⎯⎯ eu nunca senti isso antes. ⎯⎯⎯⎯ ❜ admitiu em um suspiro, a fitando intensamente. iria a assustar com sua sinceridade ?
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havia conhecido pouco do mundo se comparada a outras mulheres da sua idade; havia se permitido muito pouco, antes que as responsabilidades lhe batessem a porta, antes de chama-la para a vida adulta quando ainda era uma menina. e mesmo depois de crescida, ainda sentia que não havia nada fora de casa para ela; que não havia ninguém bom o bastante ou o oposto, que ela não fosse boa o suficiente. o que tinha para dar? problemas e mais problemas que se acumulavam em sua consciência, que se tornavam pesadelos quando adormecia. e sem que percebesse, o mundo dava a ela uma nova perspectiva, um alguém que talvez, estivesse tão quebrado como ela, que tinha seus próprios pesos e pesadelos, o bastante para que pudessem os dividir, compartilhar.
e de repente, percebia que o mundo ao qual ela havia negado, estava parado bem diante dos seus olhos; e como era bonito, gostoso...perdia-se nos elogios para a figura de outrem, como era másculo e certamente, a faria delirar em outras ocasiões. apenas o fitar em deslumbre era o suficiente para deixa-la encharcada no meio das pernas, sentia o tecido da calcinha grudando-se, sentia-se escorrer por ele; ainda que estivesse apenas o mantendo em sua boca. e deus, que ela morresse naquele momento! e seria a pessoa mais feliz do mundo, apenas com a convicção que estava o dando prazer com sua boca, que ele estava a fodendo e gemendo por ela. sierra o sentia ir mais fundo em sua garganta, ignorando os pequenos incômodos que isso a causavam, como a respiração ficava entrecortada pois não havia nada, nada que pudesse atrapalhar ou que não fosse igualmente prazeroso a si. o ego inflamava-se a cada investida dele, como de baixo, conseguia o observar com detalhes: a forma como fechava os olhos entregue ao prazer, como o corpo parecia ter sido esculpido pelos deuses. e quando derramou-se na boca dela, fora exatamente como havia imaginado. aguardou que ele a soltasse, o bastante para que engolisse o que ele havia a dado; o gosto...certamente ela pensaria nele depois. por que naquele momento, a linha de raciocínio parecia lhe fugir, focando apenas no semblante dele, em como o fitava melhor agora. o observou moldada em ousadia, o vendo a tocar com seu liquido para que em seguida o limpasse, tomando um dos seios na boca; fora a vez dela de fechar os olhos em apreciação ao toque, a como todo o corpo era tomada pelo calor, pelo fogo que agora compartilhavam. uma das mãos o segurou pela nuca enquanto o sentia, no que ele parecia apreciar a sua pele, a pulsação no meio das pernas se tornando insuportável enquanto parecia chamar por ele. o beijou, completamente ensandecida em expectativa, em vontade de tê-lo; e novamente, disposta a ele, a suas mãos, o sentiu a colocando no colo, as pernas envolta da cintura dele; a distância entre os corpos em nada sendo apreciada quando colocada na cama. como poderia explicar aquela necessidade? não poderia jamais. se formava na base do coração e espalhava-se por todo restante do corpo, líquidos e mais líquidos acumulando-se no baixo ventre, a esquentando e fazendo perder a noção do que antes era solidão. ela sorriu descaradamente ao ouvi-lo, hesitando em responde-lo; haviam tantos caminhos que poderia percorrer, mas optou pelo mais divertido. sierra levou uma das mãos ao próprio seio, brincando com ele, o acariciando; a que estava livre passeou pelo próprio rosto, contornando os lábios no que se mantinha com os olhos fixos em jacob. ، i only have attachment to you, jake. and now for your dick.
jacob sempre foi teimosamente regrado . fumava charutos as vezes , mas nunca exagerou , assim como apreciava vinho e chopp gelado mas nunca muito de nenhum. na faculdade teve suas experiências com certas substâncias, sem jamais se viciar . era quase irritante como ele tinha de estar em controle de si, abigail costumava dizer. mas com sierra perdia todos os limites , deixando-se consumir por ela como uma droga, um vício perigoso que poderia lhe deixar abstinente a qualquer momento. pensar em estar separado dela era doloroso , imaginava que seria como estar sem o alto que percorria o sistema fazendo-nos delirar em prazer e descontrole. sentir por um momento que somos maiores que o mundo, mas não da forma estranha que não nos encaixamos nele quando miseráveis. não, era diferente. o sentimento de ter a editora em seus braços era santo , mesmo que seus atos , suas palavras , seus olhares cantassem de pecado. era um anseio diferente, estrangeiro - nunca sentiu antes. pela primeira vez, estava fora de si. longe das rédeas da própria vida como ele imaginou que apenas estaria se um dia acabasse viciado em algo . e no final, esse foi seu destino. seu vicio com cabelos loiros macios que tinham recentemente sido tingidos , e olhos acastanhados , profundos, fáceis de se perder.
' farei o que você quiser ' , apesar de descontrolado, o fez sorrir quando ela proferiu as palavras antes de se ajoelhar, lhe dando apenas um vislumbre rápido da lingerie que pretendia tirar com os dentes assim que lhe fosse dada a chance. imaginou vários cenários, a curvar na mesa de trabalho , tomar ela por trás enquanto a mais nova mordia os lábios para não fazer barulho demais . a sala de reuniões , perfeita para lhe espalhar como um banquete e colocar a cabeça entre suas pernas. as várias superfícies do apartamento caro, inclusive a bancada da bendita cozinha onde teriam de terminar o que começaram pela paz da mente dele. porém, de repente todos os pensamentos vieram a uma parada enquanto ela lhe apertava a carne, e finalmente o tomava em sua boca, depois de lambidas hábeis. por um momento, teve ciúmes, perguntou-se quem teve esse privilégio antes dele, e pensou que ia ser o último, sua última primeira vez - podia imaginar apesar de ser loucura. emaranhou seus dedos no cabelo dela, e apesar de tentar olhar para a imagem profana dela ajoelhada para si , o prazer que sentia era muito maior que a curiosidade, completamente o sobrecarregando. jogou a cabeça para trás e aos poucos começou a mexer os quadris , propriamente fodendo a boca dela, sentindo a ponta atingir o fundo da garganta.
jacob não podia imaginar - ou melhor, podia apenas imaginar que seu aperto nos cabelos da editora fosse quase doloroso. mas existia uma linha tão tênue entre a dor e o prazer, ele podia sentir esta desaparecendo enquanto gemia alto para que ela soubesse exatamente o efeito que tinha nele . e apenas na manhã teria o bom senso de agradecer a si mesmo por ter escolhido ficar longe da casa principal com todos nos outros quartos. ❛ ⎯⎯⎯⎯ fuck, fuck, fuck , ⎯⎯⎯⎯ ❜ ele suspirava , as palavras rolando de sua língua com facilidade enquanto a dela dançava nele.
foi depois de empurrar uma última vez contra a abertura quente de sua boca, que viu o mundo ficar escuro , fechando os olhos forte com a intensidade do orgasmo , ofegando enquanto passava pelos tremores secundários do climax, e então finalmente foi capaz de a fitar, com o líquido viscoso escorrendo do canto da boca enquanto tentava engolir o resto, ele não pode deixar de se maravilhar em como ela era linda, mas com a mão que firmemente se agarrava a suas madeixas a tirou de si, escapando de sua boca com facilidade, estando completamente lambuzado na saliva alheia.
a trouxe para cima ainda puxando nos cabelos, e percebeu que era algo que gostava de fazer ; quando ela estava submissa e maleável no seu aperto, lhe trazia um leve sorrir aos lábios. ele usou do polegar para limpar o que tinha sido deixado para trás no rosto dela, e usando como se fosse tinta, correu o dígito húmido pelo vale dos seios dela de onde lambeu o resto de si , tomando um dos peitos na própria boca, chupando , e correndo a língua sobre o bico, suas mãos agora livres, descansando na cintura dela, seu lugar favorito para estar. depois deixou escapar com um barulho lascivo do fundo da garganta , dando mordidas leves na clavícula e subindo até os lábios onde plantou um beijo fervoroso , sentindo o gosto de si na língua dela.
ainda apoiando sua cintura, a trouxe para cima com um pulinho, enroscando as pernas dela ao redor de seu quadril, e a guiando até a cama , onde a soltou com cuidado , enquanto estalava a borda calcinha contra sua pele, dizendo grave : ❛ ⎯⎯⎯⎯ gosta muito dessa ? porque pretendo arrancar com meus dentes. ⎯⎯⎯⎯ ❜
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a convicção era perigosa – muito enquanto corria solta pelo âmago como um combustível, espalhando-se como uma droga, agitando-lhe o cerne, fazendo o coração acelerar, os pensamentos tomados por confusão e ao mesmo tempo, uma paz. paz que havia muito tempo que não sentia, que outrora, implorou para que a tomasse quando no mesmo ambiente que jacob; aquele ódio que a percorria, que a deixava enfurecida e fazia-na pensar em como ele estragava o seu dia, como era difícil ficar ao lado dele. agora, tinha uma outra percepção para tudo aquilo. nunca o odiou por completo, apenas não o conhecia, não tinha como imaginar que por debaixo daquela casca, existia um homem com um coração bom; capaz de amar a irmã a ponto de colocar a felicidade dela acima da sua; capaz de dedicar-se a aprender algo novo apenas para que pudesse entreter uma criança desconhecida; capaz de derrubar as barreiras de sierra naquela maldita convicção que estava apaixonada por ele, que não mais conseguiria fita-lo sem pensar nos beijos, sem pensar nas palavras que trocavam naquela noite.
sem pensar que havia acabado de declarar-se a ele, a sua maneira, mas afirmando que pertencia a ele – que ficaria ao lado dele até que ele não mais a quisesse ali. ، sou. ele tinha alguma dúvida? como poderia? havia o deixado entrar em sua casa, conhecer a sua família; abriu-se sobre o pai, sobre o único segredo que detinha e ainda sim, ele duvidava? porém, se pensasse com clareza, perceberia que ele não era o único naquele âmbito envolto de dúvidas. ela tinha as dela também: estaria jacob ainda amando abigail? corria o risco de que quando chegasse o amanhecer, fosse deixada sozinha? mas como se percebendo o que a percorria, se fosse mesmo capaz de fazê-lo, outrem a responde; a voz firme, fazendo com que sierra precisasse segurar o turbilhão que a tomou, que a fez respirar fundo e sorrir. ali estava a confissão que desejava, aquela que de forma invisível, os unia de alguma forma. ، é o que me basta. respondeu, um breve assentir antes que fosse tomada nos lábios. antes que o mundo parasse para contemplar o que acontecia ali, aquela disposição dela em pertencer a alguém; a finalmente parecer encontrar a paixão ou talvez o amor, se fosse ainda mais sincera consigo mesma. observou enquanto ele se despia, aproveitando para livrar-se do próprio short, mas ousadamente, deixando a calcinha em renda vermelha. jacob era perfeito e ela nunca se cansaria daquela imagem, tampouco, de parecer submissa a ele, do seu toque ou a forma como a língua a percorria, como deixava um rastro de fogo por sobre sua pele. gemeu baixo ao ouvi-lo, a ordem a percorrendo por toda a sua extensão, mas antes que o fizesse, mordeu o lábio dele com força. ، farei o que você quiser, jacob.
ajoelhou-se diante dele, incapaz de ficar quieta – porque se as coisas eram do jeito dele, também poderiam ser da maneira que ela queria. sierra o percorreu com as mãos pelas coxas, apertando a carne com os dígitos, as unhas fincando-se levemente nelas; ousou mais, o tocou nas nádegas, sentindo como eram perfeitas ao toque, desejando em algum momento, perder-se nelas com lambidas e mordidas, uhum. mas retornou a sua atenção a ereção dele, umedecendo os lábios antes de sentir a textura dele; primeiro o lambeu da base até a glande, repetindo o movimento até que estivesse completamente lambuzado, escorregadio para ela. em seguida, o testou no interior da sua boca, a língua o envolvendo por completo. queria perder-se ali, afogar-se no que ele estava disposto a dar-lhe.
o mundo vai acabar em gelo ou fogo, eles diziam - mas a verdade era que ambos queimavam. na frieza dos olhares que ela costumava o mandar, existia algo ardente qual ele nunca percebeu e talvez nem fosse sua intenção. como agora , não era algo planejado . se apaixonar , não fazia parte do acordo . mas tinha fugido do seu controle, sua mente longe, perdida em todas as maneiras que gostaria de a ter, até mesmo fora dos confins daquele anexo. queria que ela usasse a inicial dele no pescoço, não porque era sua possessão mas porque ele a conhecia melhor que ninguém. ambos os caminhos para seu prazer , como os seus sonhos, os seus medos , a sinceridade do próprio cerne de quem ela era. ele queria tudo, foder a boca dela & também a levar para jantares extravagantes , lamber o sal da pele macia da mais nova , ao mesmo tempo que a apresentava , verdadeiramente, como sua parceira. tudo, queria tudo e ela sequer sabia o quanto.
❛ ⎯⎯⎯⎯ é mesmo ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ replicou , rouco e agravado , ouvi-la falando as piores baixarias na cadência doce de sempre o enchia de desejo , e acelerou os dedos dentro dela , até que a mulher o removeu gentilmente. quando limpou seu gosto dos dígitos dele , ele se sentiu arder dos pés a cabeça, amando ver cada nova faceta dela . e então ela se vira em seus braços, dizendo o que ele queria ouvir - apesar de ter o preenchido de mais & mais duvidas.
era sua ? por mais que aquela noite ? qual o significado disto ? pelo resto da semana, dos cinco meses, ou pelo resto da vida ? ele queria tanto que fosse a última . teve que suprimir um riso enlouquecido com a longitude dos pensamentos. qual direito ele tinha ? quem pensava ser para querer tão desesperadamente ser parte importante e insubstituível de sua vida ? a conhecia fazia alguns meses e muitos desses foram passados em pé de guerra, mas novamente, a paixão que ela incitava mesmo quando não queria , quando apenas o odiava , em um momento dele que apenas buscava redescobrir o homem que uma vez foi, mestre de si mesmo, caloroso sobre as coisas que amava, talvez tudo fosse um sinal - de que não a primeira vista, nem a segunda ou terceira mas um dia iria se apaixonar por ela. e realmente, não podia mais se iludir , dizendo a si mesmo que os sentimentos eram complicados e nublosos . pois era simples, não ? estava apaixonado. de certa forma, sempre esteve.
❛ ⎯⎯⎯⎯ você é minha ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ teve de perguntar, os olhos brilhando com tesão e maravilha . depois, houve um silêncio carregado quando ela pediu para que fosse seu também . era uma demanda sem sentido , pois já era seu, o coração batendo vermelho apenas por ela . mas a mulher não sabia, certo ? e era difícil revelar aquela parte de si , entregar nas mãos de uma nova pessoa a chance de o machucar . contudo, por não ser honesto poderia a perder, e essa seria a pior parte . saber que nem mesmo tentou . portanto, devia tentar. ❛ ⎯⎯⎯⎯ eu sou seu. ⎯⎯⎯⎯ ❜ confessou, incerto se ela sabia o peso daquelas palavras. ❛ ⎯⎯⎯⎯ sou seu por quanto tempo me quiser. ⎯⎯⎯⎯ ❜ resolveu deixar claro, dando a ela o poder de o rejeitar, assim como decidir exatamente por quanto tempo iria o querer.
a beijou com abandono , dançando sua língua com a dela e querendo ficar bêbado do seu gosto tanto quanto sentia que poderia com sua risada, o sorriso, as palavras. terminou ele mesmo de tirar a própria roupa , completamente despido na frente da outra, e mais uma vez seus dedos se emaranharam nas madeixas sedosas de outrem, os olhos cheios de luxuria . deu um puxão firme , inclinando a cabeça dela, deixando a curvatura elegante de seu pescoço exposto , onde lambeu uma linha até o maxilar, mordendo levemente ao fim. e então trancou seu olhar no dela, ainda manipulando sua cabeça , e suspirou, dominante, perto dos lábios da mulher : ❛ ⎯⎯⎯⎯ de joelhos. ⎯⎯⎯⎯ ❜
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eles tinham todo o tempo do mundo, tinham sim – e sierra precisava lembrar-se disso no que o desespero acumulava-se em todo seu cerne, a guiando, praticamente, a obrigando que se apressasse, que o tivesse logo e de qualquer maneira. mas isso não funcionaria, não seria agradável ou divertido, ainda que temesse que jacob pudesse fugir, que lhe escorregasse pela ponta dos dedos, que fosse tola o bastante para deixar que outra o levasse. aquele era seu receio, não era? que tarde demais, ele percebesse que não mais era sierra quem ocupava os seus pensamentos, que fazia-o despertar em desejo. porém, enquanto o encarava, no que fitava seus olhos, ela reconhecia aquele misto de desejo e pecado, o mesmo que a percorria e deixava mais tranquila, eles estavam conectados àquela vontade ensandecida um pelo outro, de tomarem-se na boca e se foderem até que o mundo acabasse, até que o mundo deles se desfizessem fosse em fogo ou água. e como sentia-se encharcada quando diante dele, das mãos que logo fizeram sua blusa rasgar; o tecido transformando-se em uma confusão de linha diante dos dígitos forte. mais ainda quando jacob a circulou, o andar de um predador em torno da sua caça e ah, como ela queria ser devorada por ele; cada parte do seu corpo queimava, o desejava e a ideia de querer tanto alguém assim, apenas acendia aquele letreiro em letras garrafais e neon em sua consciência: ESTAVA APAIXONADA, completamente entregue a ele. ، whatever you want. o respondeu, a voz completamente afetada pelo tesão que a percorria, que fazia o coração acelerar entre as costelas, que arrepiava a pele e deixava os bicos dos seios rígidos diante do toque dele. ele tinha alguma ideia do poder que exercia sobre ela? com certeza sim, do contrário, não estaria ali, a provocando como um demônio, a fazendo crer que não lhe restava escapatória: o desejaria para sempre dali em diante – mesmo que o para sempre, fosse cinco meses. o sentindo em suas costas, não fez questão alguma de fazer-se de rogada, empinou um pouco mais a bunda, apertando-o, desejando que ele não mais estivesse vestido. sim de joelhos, ela pensou enquanto o ouvia, incapaz de encontrar a própria voz; os olhos fechados, sentindo como havia uma reação em cadeia a percorrendo, a colocando sobre uma labareda. sim como uma puta, novamente, o respondeu em meio a seus pensamentos, mordendo os lábios com força; sentia-se derreter, aos poucos, lentamente manchando a peça íntima. ، i can be both, your angel and your slut. assentiu antes que o sentisse no meio das suas pernas, um gemido lhe escapando por entre os lábios, a fazendo contrair-se levemente, os quadris movendo-se enquanto ele a fodia com os dedos. porém, a destra o envolveu na canhota que estava em seu pescoço, desfazendo-se do aperto; o tirou gentilmente dentro de si, os dedos que outrora a preenchia sendo levados aos próprios lábios, os limpando; apenas para que conseguisse virar-se, os olhos sobre ele enquanto o respondia. ، i’m yours, jacob. not just for tonight. declarou em certa timidez, um pequeno sorrir a envolvendo nos lábios. ele nem imaginava como era difícil dizer aquilo, como era doloroso abrir mão do orgulho e expor a ele o que muito estava escondido: seu coração; mesmo que novamente, em meias palavras, ainda que nas entrelinhas do que parecia ser o mais correto. sierra levou ambas as mãos a bermuda que ele usava, desfazendo-se do botão e zíper, deixando o tecido escorregar pelas pernas dele; o volume na cueca fez com que umedecesse os lábios com a língua, desejando senti-lo, desejando ser sim a puta dele que ficaria de joelhos e o tomaria nos lábios. ، por favor, seja meu também. quase implorou.
talvez jacob sempre estivesse estado um pouco apaixonado por ela. lembrava de a conhecer na fusão das duas seções , e pensar que era bela e misteriosa , que seria definitivamente um problema . mas ainda sim, nunca foi indiferente a ela . sempre houve calor e emoção quase mal contida na relação deles , embora fosse admitidamente impulsionada pelo ódio . mas este não era, realmente, o oposto do amor. lembrou-se da semana miserável em que ela o ignorou seguindo o acontecimento na cozinha, quando decidiu que daria tudo apenas para ouvi-la novamente, mesmo que fosse gritando consigo sobre alguma coisa de pouca importância . agora, imaginava o inferno queimando por debaixo de sua pele como algo que estava ali, de certa forma dormente, e pronto para vir a tona a qualquer momento. poderia chamar de destino ? que fosse ela a fazer o coração bater acelerado de novo ? o tocar de maneiras tão sutis mas certeiras como se fosse alguém que nunca conheceu dor, orgulho , o descuidado de outros ? quem sabe fosse mesmo.
não podia , racionalmente, admitir que estava completamente rendido pela outra. eram palavras perigosas que sentavam na ponta da língua e ele tentava as engolir para prevenir outro coração partido. podia ser apenas um momento de desejo desenfreado do qual ela iria se arrepender , mas quando o chamou para o anexo , não conseguiu pensar em mais nada que não fosse tê-la a sua misericórdia , chamando por si , desesperada como ele se sentia . apenas a seguiu , apressando os passos para chegar o mais depressa possível, e ao que a porta se fechada atrás deles, jacob desistiu de quaisquer inibições . diria tudo que tinha vontade, faria tudo que sonhou , e a deixaria querendo mais , para que um dia - fosse no final dessa semana, em cinco meses, ou em uma quinzena aleatória - voltasse para si. deixou que outrem tirasse sua camiseta , erguendo os braços para que o tecido saísse fluidamente. ❛ ⎯⎯⎯⎯ all the time in the world. ⎯⎯⎯⎯ ❜ respondeu , e o desejo era tanto que sequer pode poupar um sorriso , apenas partindo os lábios enquanto suas mãos menores o exploravam , e a boca o percorria de um jeito quente que o deixava enlouquecido, ardendo por todas as partes deliciosamente.
enroscou os dígitos de uma das mãos nos fios loiros , e a afastou ligeiramente , a fitando com intensidade que raramente usava para outra pessoa. era luxuria e pecado, e ainda sim, inteiramente sagrado . ela era o sonho que nunca se permitiu sonhar, o milagre que nunca conheceu antes. ela era a mulher que em alguns meses, conquistou seu coração sem que ele percebesse. sem que se desse conta do que estava acontecendo, que para o bem ou o mal , seria ela . pensava, ensandecido enquanto se aproximava para roçar seus narizes, que seria sempre ela.
não foi gentil, não tinha vontade de ser. usou das duas mãos para abrir rispidamente a camisa dela, botões voando para todos os lados, um leve desfazer do linho, enquanto rasgava a peça e livrava o corpo da outra da mesma. e então resolveu se mover devagar, circulando ela até estar em suas costas, onde brincou com o fecho do sutiã , como se debatesse tirar ou não , mas é claro que como não queria na além de a ver completamente exposta a si , abriu o artigo enquanto beijava o pescoço dela , lentamente abaixando as alças e completamente despindo sua parte de cima. ❛ ⎯⎯⎯⎯ what should i do with you ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ ponderou em voz alta, as mãos maiores massageando os seios , e os beijos subindo até o pé de seu ouvido, sua frente ainda colada nas costas dela, não deixando para a imaginação o quão excitado estava.
❛ ⎯⎯⎯⎯ put you on your knees ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ desceu as palmas, até estarem na cintura dela, onde apertou e arranhou com as unhas curtas , o ar quente de sua respiração ainda tocando a orelha alheia. ❛ ⎯⎯⎯⎯ you wanna do it ? did you dream about it ? getting fucked like a slut ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ abriu o botão do shorts jeans dela , provocando com as pontas dos dedos na borda da roupa intima. ❛ ⎯⎯⎯⎯ but we can't have that, can we ? you're my angel. ⎯⎯⎯⎯ ❜ então enterrou dois dedos até os nós dentro dela , a sentindo molhada antes que pudesse propriamente a tocar. a esquerda livre foi para o pescoço aplicando um pouco de pressão no lado, querendo a deixar sem fôlego, ❛ ⎯⎯⎯⎯ você é tudo que eu quero. ⎯⎯⎯⎯ ❜ confessou uma verdade completa. naquele momento , e até mesmo para o resto da vida, ou ali parecia e começou a mover os dígitos dentro dela.
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a teimosia juntamente com o orgulho transformava-se em uma poderosa arma; capaz de destruir tudo o que se mantivesse a sua frente, capaz de destruir quaisquer que fossem os pensamentos ou sentimentos. sierra era aquela persona, apegada ao orgulho e a teimosia como se fossem parte de quem era; e não era? havia crescido daquela maneira, incapaz de falar abertamente sobre o que desejava ou sentia, incapaz de dar nome as emoções que lhe tiravam do eixo, na maior parte do tempo, apenas as escondendo no mais profundo do seu âmago até que as esquecesse. mas o que estava acontecendo ali – e talvez já tivesse acontecido antes, ela sabia – era o momento exato em que a teimosia e o orgulho cediam, caíam diante dos seus pés, derrotados pela emoção mais pura e genuína que tinha a percorrido em anos; por aquele sentimento que ela havia escondido, mas fora capaz de romper a prisão e alastrar-se por seu corpo como fogo.
o beijo era a demonstração clara do que se mostrava incapaz de dizer; não conseguia afirmar a jacob que estava apaixonada por ele, tinha medo: medo de que ele não sentisse o mesmo, medo de que na manhã seguinte ele percebesse que amava outra, medo de que ela acabasse ocupando um lugar que não desejava, que fosse...não! não havia motivo para pensar assim, precisava apenas seguir apegando-se a ele. lembrou-se apenas de respirar quando outrem a afastou, a respiração acelerada, os lábios entreabertos, o rosto vermelho; pensou que ele a diria algo, parecia haver algo não dito entre eles, na forma como os olhos de jacob recaíam sobre si, mas talvez fosse apenas a própria necessidade em dizer-lhe algo, a levando para aquela direção. uma que logo se dissipou no que o tinha contra seus lábios uma vez mais, a língua buscando por ele, pelo gosto que parecia a nutrir. contudo, ela precisava seguir adiante, um percorrer que não poderia ser feito ali. o afastou, os lábios próximos ao dele quando sussurrou: ، vem. o puxando consigo por uma das mãos, os passos apressados em direção ao anexo. não havia nada na consciência além do que desejava; não havia futuro, não havia passado, existia apenas a necessidade crua e latente de tê-lo, de vivenciar por aquela noite a paixão que sentia por ele. que fizesse valer a pena, ainda que no dia seguinte, jacob fosse apenas arrependimentos; sierra teria aquelas lembranças. quando passaram pela porta, pareceu hesitar diante dele; mas longe disso, apenas queria gravar cada nuance das expressões dele, em como a pele bronzeada parecia brilhar naquele ambiente. aproximou-se em cautela, as mãos o tocando no abdômen por debaixo da camisa, mas não demorou-se muito no toque, logo estava retirando o tecido, passando-a pelos braços de jacob, a jogando no chão. então, aproximou os lábios dele, o tocando na altura do coração, as mãos o percorrendo pela extensão que estava despida, o sentindo sobre seus dígitos enquanto os lábios traçavam pequenas linhas sobre a pele, o tocando como há muito desejava - em partes. ، we have time, don't we?
a luz perolada do luar caia sobre suas feições angelicais de forma suave, quase sacra, enquanto ele assistia, interessado, os nuances de seu olhar depois de fazer sua pergunta. parecia em conflito , como se não soubesse para onde ir daquele ponto a frente & o editor entendia . francamente estava apavorado , tal sinceridade sempre vinha com um preço . um preço alto demais, como a perder. não conseguia imaginar, naquele momento, algo pior no mundo todo. era um medo, no entanto que deveria enfrentar mais cedo ou mais tarde - quando aquela semana acabasse, seriam apenas colegas novamente. no final dos cinco meses, sequer teriam razão para se falar. então porque não ser honesto enquanto ainda podia, apesar do custo ?
' gostaria que não fosse ' - era verdade ? realmente tinha ouvido aquelas palavras sairem da boca de outrem ? queria pedir para que ela repetisse, falasse mais alto , mais claramente , de novo & de novo até que ele pudesse acreditar . sem pensar que a mente estava apenas conjurando o que gostaria de escutar . mas antes que pudesse responder, ela o beija e o mundo - como parecia sempre fazer na sua presença ultimamente - desaparece. nem mesmo o cheiro da maresia pode o distrair do perfume cítrico , o gosto doce de seus lábios com quais sonhou por semanas . as mãos dele pararam na cintura da outra , a trazendo para mais perto até o encaixar perfeito dos corpos . deu um aperto sobre o jeans do shorts , e subiu as palmas pelas costas alheias devagar, e firme , até chegar em seus ombros, assim correndo as mãos pela extensão do braço dela até envolver os dedos que seguravam sua nuca - e os tirar dali, quebrando o selar abrupto e esbaforido.
outra vez , se contentou em fitá-la cuidadosamente, percebendo cada reação e arfar da respiração. podia dizer muitas coisas : ' quero que seja honesta ' , ' quero que me diga com clareza ' , ' o que sente por mim exatamente ? ' , mas sabia bem que tinha sido ele a começar com meias confissões. descartando pedaços de informação sobre o que sentia e nunca se comprometendo a nenhuma delas. sim, ele conheceu sua família e também a prensou contra a parede molhada de um banheiro , tinham feito muitas coisas que mostravam a realidade daqueles sentimentos outrora confusos e agora assustadoramente claros. estava se apaixonando, mas não queria admitir. quem ama mais sempre sofre no final , quem ama primeiro e fala depois , sempre está fadado a por fim nas belas coisas que poderiam construir e esse era jacob ; destinado a destruir tudo que tocava. ao menos, foi aquilo que a ex o ensinou a pensar. mas tinha de saber que com sierra seria diferente. ou quem sabe não fosse ser. talvez um dia, ela também se cansasse dele. mas até lá - iria aproveitar que a tinha nos seus braços, tão próxima de si . tão certa em sua frente. pensando nisso , moldurou o rosto dela nas mãos , e a beijou novamente - mais profundo e desesperado.
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houvera dias em que enxergava um único caminho a ser percorrido; sierra teria cinco meses de tranquilidade, mostraria seu trabalho e quando o prazo acabasse, jacob não mais seria um problema em sua vida profissional, talvez não se importasse com o que seria feito dele, mas ela...ela tinha voos, grandes voos a serem alcançados sem que ele fosse uma pedra no seu sapato. pensava assim, agora, tinha dificuldade em visualizar a sua vida na revista sem ele, sem o que antes era tolice e agora pareciam boas ideias, convicta de que ele sabia o que fazia, que era bom naquilo e em tantas outras coisas. tinha dificuldade de visualizar o que seria da sua vida sem ele, sem...maldição! sierra nunca pensou ser possível desejar algo ou alguém daquela maneira, ver-se envolta de um sentimento que parecia estrangular seu coração, que a cegava e até, se pudesse admitir, mudava quem era; aos poucos ela sentia essa mudança, uma que começou com pequenos sorrisos, com provocações até que estivesse chamando por ele durante a noite, sonhando com ele fosse suas mãos ou seus lábios.
que naquele momento, pensava muito mais em si do que as pessoas que estavam enganando. mas o que seria de jane quando soubesse da verdade? o que seria de benjamin quando jacob não mais aparecesse em sua casa? e eleanor, o que sentiria a respeito do próprio filho quando soubesse que tinha sido enganada? a dualidade do momento a deixava confusa, distante de chegar a uma conclusão que fosse plausível. o que esperava dele? que desfizesse o acordo naquele momento? que a deixasse ali, parada e voltasse para abigail? talvez fosse muito mais fácil daquela maneira, ainda que sierra se machucasse, ainda que não conseguisse mais encontrar a si sem pensar nele.
com os olhos fixos no chão, sierra sentia-se incapaz de encarar outrem; os olhos recaíam nas mãos que ainda estavam juntas, mas não parecia correto fazê-lo. a pergunta dele a congelou, um frio terrível a tomou por dentre o âmago, a congelando o sangue, o coração para então quebrar-se em partículas pequenas de gelo, chamas a tomando na mesma velocidade, a deixando zonza. O QUE ELA ESPERAVA DELE? havia uma parte de si gritando para que uma decisão fosse tomada, para que ela falasse a verdade. abriu os lábios para o responder, mas não conseguiu. estava apaixonada por ele afinal, mas ele sentia o mesmo? engoliu em seco, finalmente o fitando, a mão que estava livre o tocando no peito, por cima da camisa. ، gostaria que não fosse. meias palavras, meias verdades – não era o momento, decerto, de dizer-lhe com todas as letras o que sentia; mas havia uma outra maneira de fazê-lo: o beijou. os lábios chocando-se aos dele, a mão que estava sobre o peito o segurando pela nuca, o mantendo perto de si enquanto o tomava para si, no que parecia desesperador a ideia de que ele não estivesse ali, de que não a pertencesse – ainda que nunca tivesse o feito.
durante os anos mais tenros, jacob aprendeu controle. o pai lhe dizia sempre : ' se não pode ser amado, deve ao menos ser temido ' , e cada palavra era uma farpa em seus dedos, um golpe a bochecha, uma nova cicatriz no coração. pois entendia então - não era sobre amá-lo, era sobre fazer com que a mãe o temesse . por isso escolheu jacob , porque viu nele uma arma , alguém passível de manipulação, que iria odiar eleanor até o final de seus dias. de certa forma, pensa que o patriarca teve sucesso. não gosta muito da presença da mais velha, e suas palavras raramente fazem algum impacto , nunca aprendeu direito - como a amar. o pai via uma oportunidade, a mãe uma vítima, a irmã um herói , os amigos um apoio . quem realmente o enxergava então, por quem realmente era ? por cada erro, acerto, medo e sonho ? quem sabia não só de onde vinha, mas para onde queria ir ? pensou - estupidamente, ele admite - , que esta pessoa fosse abigail e deus, como ela lhe provou errado . via nele uma amalgamação de tudo que os outros podiam ver, e a mesmo tempo não o percebia nem um pouco . mas por ela, desistiu do controle, da ideia de ser temido, buscando ser amado . no final, era apenas uma ilusão. ambos medo & amor. devia se livrar dos dois, para saber quem realmente era.
o que estava fazendo quando conheceu sierra. exercendo um tipo novo de orgulho , que ao menos a irmã sabia ser uma falsidade. a primeira mentira, de certa forma, qual a colega participou . verdade fosse dita, jacob era charmoso, comandante, competente, alguns diriam , bondoso . mas não conseguia ver suas próprias qualidades, tanto tempo que passou sendo minado por aqueles a sua volta , não se via como alguém com coisas belas a oferecer. era o melhor no que fazia , pois tentava ao menos ser bom naquilo , já que não poderia ser bom em qualquer outra faceta da vida. e não era esta a pior das mentiras que a infância nos contava ? que ser amado não é simplesmente bom - mas é ser digno, e certamente ele não podia sequer tentar, da maneira que todos puniam seus esforços sinceros.
todos - exceto ela.
desde que começaram naquele arranjo, ela se mostrava mais & mais grata que ele se abrisse , lhe dissesse a verdade quando o fazia. apesar das meias palavras, queria acreditar que não iriam manter nada escondido entre eles. mas não era seu coração, e a forma como batia irregular perto da outra , o maior dos segredos ? ele pensou também , que seria injusto com a família e os amigos se um dia descobrissem da encenação. agora, com a forma que pareciam adorar sierra, se preocupava que seria doloroso mesmo que nunca soubessem. o fim. seria para ele também, e talvez ela devesse saber - novamente, no interesse de honestidade, apesar de outra vez, dizer apenas meias palavras. ❛ ⎯⎯⎯⎯ é mesmo uma mentira tão grande , você acha ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ parou de andar , sem soltar de sua mão, a puxando ligeiramente para perto de si. o vento corria entre os dois, e o silêncio da noite podia calar aquelas palavras , deixar serem levadas pela brisa. mas ele fez questão de continuar : ❛ ⎯⎯⎯⎯ não sente nada por mim ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ e resolveu então confessar algo que talvez fosse pesado demais mas devia ser dito : ❛ ⎯⎯⎯⎯ já não sei mais ... se tudo isso é só uma mentira mesquinha. ⎯⎯⎯⎯ ❜
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com o retorno de jacob, sierra colocou em mente que precisava disfarçar o que a percorria e a incomodava; jogou para o fundo do seu âmago seus temores, a ideia de que...estavam mentindo para todas as pessoas que ali estavam, que os envolviam em sua encenação, sem pensarem que talvez, estivessem os magoando também. como poderia o dizer que estava sem fome diante da presença da ex dele? e pior, que a ausência do apetite se repetia naquele instante, após prometer a jane que não o machucaria? simplesmente, não podia. apenas balançou os ombros e sorriu, dedicando-se em seguida a comer o que ele havia as disponibilizado. não havia muita alegria em seu cerne, mas pareceu disfarçar bem durante a conversa que se seguiu; distraía-se em saber mais sobre o colega, sobre como a relação dele com a irmã se desenrolava. automaticamente, o pensamento recorria a benjamin; pensando que se não fosse pela grande diferença de idade entre eles, pudessem ser como jacob e jane – grandes amigos. não que não fosse a melhor amiga do irmão, mas tarde demais, teriam algo em comum ou que pudessem compartilhar. despediu-se de jane com um abraço rápido, a mente livrando-se da energia dos irmãos para voltar a focar no que tinha escondido.
como era difícil... mas os dedos entrelaçados com os de outrem, a livrava um pouco daquele peso; mantinha os olhos fixos no caminho que percorriam, percebendo como a noite era estrelada, a brisa do mar lhe tocando, até que jacob quebrou o silêncio. ، mais ou menos. o respondeu, pensando se deveria ser sincera ou não; se não fosse, jane certamente o faria e não queria deixar pormenores entre eles, dentre a relação que estavam construindo, ainda que falsa. ، ela mencionou que abigail nunca foi boa pra você, que ela se sente feliz que você encontrou alguém. o fitou, mas não demorou-se muito, desviando o olhar. o coração pesava, se não fosse pelo vento que a tocava, certamente, estaria suando. o que eles estavam fazendo? ela queria o questionar, queria indicar que era errado, porém, sentia-se presa a uma maldita âncora que cada vez mais, a levava para o fundo, a tirava o ar. ، me pediu para que eu não o machuque. disse por fim, respirando fundo, tentando ignorar o que tudo aquilo significava ou não deveria significar. ، as vezes me pego pensando, se...está...ou estamos, dispostos a seguir mentindo pra essas pessoas, sem considerar que talvez, no final, isso seja prejudicial a eles.
se parasse para pensar bem em todas as coisas que jurou nunca olhar muito de perto , saberia que estava fadado a quebrar seu coração no final daqueles cinco meses. pois estava lenta e certeiramente , se apaixonando por sierra. mas a farsa chegaria ao fim, sua trégua tinha data marcada , e o que faria com seu coração tolo depois disso ? aquela paixão pedia de si algo qual não estava preparado para entregar novamente , mas podia escolher ? quando a alternativa era um estupor dormente , e a vida sem ela parecia tão enfadonha , teria ele a chance de se proteger daquele anseio desenfreado ? apenas balançou a cabeça , livrando-se dos pensamentos intrusivos que se recusavam a cessar , e focou em colocar a bandeja os sanduiches e os sucos , pegando a mesma pelas alças e saindo da cozinha planejada para o lugar onde tinha deixado as duas .
enquanto andava, pensou nas palavras de jane - ' sei que não queria abby aqui ' ; não era inteiramente verdade, certo ? ao menos, não foi quando a gêmea avisou que a ex seria uma das madrinhas. mesmo com o peito dilacerado, as partes quebradas que ela deixou chamaram por seu nome como se tivessem sido marcadas pela mulher . de certa forma, realmente foram. por certo tempo, ele queria apenas a chance de a ver , certificar-se que estava bem . a traição doía , mas pior era sua saudade. hoje , no entanto, a vendo ali - sozinha - , sentiu muito pouco além do eco do que uma vez foi e o que ele sabia : nunca seria de novo. agora realmente não queria outrem ali, mas também supôs que se não fosse por ela , jamais teria adentrado a vida da colega de trabalho . descoberto o quanto era doce, gentil, brilhante . então não foi de todo uma perda. mesmo que fosse ela a quebrar seu coração no final, seria da melhor maneira e amaldiçoando seu nome, seria impossível esquecer como o dele soava na voz dela. como deveria ser, jacob se perguntava, ser deus ?
chegou com os lanches, não pegando nada de sua conversa embora o semblante da irmã fosse solene e ele tivesse feito nota de perguntar a sierra o que discutiram mais tarde. jane foi a primeira a tocar na comida, e ele sentou-se ao lado da ' namorada ' , dando um beijo as costas de sua mão , e oferecendo um sorriso brando. ❛ ⎯⎯⎯⎯ você quase não tocou no almoço. ⎯⎯⎯⎯ ❜ disse, com um gesto da cabeça para a bandeja , sinalizando para que ela fosse em frente e comesse algo.
esperou as duas terminarem, conversa indo e vindo, falando dos preparativos para o casamento e os apelidos entre eles. jane o expôs como um grande fã de duna , e não pode evitar rir enquanto contava sobre como ela se vestia como violet de desventuras em série, laço e tudo. e então, com a noite caindo, ele levou de volta os pratos e copos, dizendo a irmã que os dois deviam ir se deitar, e a desejando boa noite.
andando até o anexo, dedos entrelaçados nos da outra, ele suspirou , e finalmente perguntou : ❛ ⎯⎯⎯⎯ o que ela te disse ? foi algo sobre o término ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ não que soubesse muito, mas tinha a curiosidade de saber , e não via longe das coisas quais era capaz, perguntar a sierra o que ela sabia. ❛ ⎯⎯⎯⎯ sinto muito, não devia ter deixado você sozinha. eu só me preocupei que não tinha comido muito. ⎯⎯⎯⎯ ❜ algo que depois de confessar, resolveu jogar na pilha de coisas que não iria analisar.
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não queria pensar em como lhe parecia natural estar no colo de jacob, de brincar com os dedos dele enquanto o contato seguia-se; ou aquela necessidade de estar o beijando, ainda que iludindo-se – e tinha consciência disso – que era pela farsa; e por mais que quisesse não pensar, por mais que quebrasse qualquer linha de raciocínio que fosse para esse caminho, outros ramos surgiam, tornando impossível que lidasse com tantos ao mesmo tempo. ela sorriu ao ouvir a interação de jane com outrem, reforçando a sensação de que jacob era um bom irmão; que ela não conseguia pensar no peso que ambos dividiam, agora sabendo da morte do irmão mais velho e como talvez, a relação com os pais ficou estremecida ao longo daqueles anos. ، você vai estar esplêndida. sierra declarou enquanto fitava jane, um sorriso lhe ornando os lábios; um que outrem correspondeu. porém, na ausência de jacob as duas não pareciam ter muito assunto em comum, embora sierra, estivesse disposta a puxar um quando a outra adiantou-se.
، não ache que sou o tipo de irmã doida, por favor, mas preciso ser sincera com você. sierra ajeitou-se na cadeira, as mãos sobre a mesa, assentindo para que ela continuasse com seu raciocínio. ، a abby é minha amiga mas ela nunca foi boa pro jake, eles não eram bons um pro outro e dava para perceber isso. ele sofreu muito por causa disso, acho que ela também, eu não sei o motivo do término, mas parte de mim ‘tá feliz que eles tão separados. ela conhecia a história, ou o pouco que jacob havia lhe contado. no começo, sierra questionou a si se toda aquela farsa, sobre a necessidade de mostrar superado diante dos amigos e da família, era porque ele ainda amava abigail. os vendo juntos mais cedo, desejou que fosse mentira, que ele não mais pensasse nela; ouvindo jane, no entanto, reforçava a ideia de que ele não merecia passar por aquilo tudo.
، é, eu sei um pouco do que aconteceu. dissera, o semblante neutro, mas carregado de um pesar que ela não conseguia achar a fonte; estava tendo acesso a um lado do editor que lhe era desconhecido, que outrora, nem mesmo faria questão de aprofundar-se. ، estou realmente feliz por vocês dois, mas por favor, não o machuque sierra, ele não merece. e ali estava, a promessa que ela não poderia cumprir; ou talvez, não pudesse afirmar que no fim daquele casamento, jacob ainda teria o coração inteiro. não queria ser ela a quebra-lo novamente, mas... ، não irei. assentiu em convicção, o canto dos lábios movendo-se em um sorrir, ainda que o coração estivesse apertado, ainda que houvesse um nó formando-se em sua garganta no que ela sabia, que tarde demais, o machucaria quando precisassem romper com a farsa; ou talvez, estivesse uma vez mais iludindo-se, desejando que fosse ele a ter o coração partido, não ela – porque estava apaixonada e parecia tarde demais para fugir disso.
o resto do almoço correu de forma tranquila , sierra falava com os amigos enquanto jacob estava envolvido em uma conversa paralela com o pai, fazendo comentários rápidos ao que jane ou outros pediam sua atenção. charles contava do hospital, e como seria interessante ter alguém de confiança cuidando da área de comunicações, dando dicas nada sutis que gostaria de ver o filho trabalhando ao seu lado em um dos negócios da família. eleanor não dizia nada, se enturmando com os mais novos na mesa, mas sabia que se o editor recusou-se a ter a própria revista financiada pela matriarca, jamais iria se contentar com um trabalho midiático onde não pudesse escrever. abigail , por sua parte, falava quando se dirigiam a ela & não fez mais comentários absurdos . ouvia sua voz doce, e seu sotaque londrino como uma memória distante , mas novamente não sentia nada. assustando até a si mesmo, só se importava em sorrir para sierra quando ela lhe trazia para perto em nome de uma carícia , um beijo casto , qual ele retribuía contente. era mentira, tinha de se lembrar, porém cada vez se tornava mais difícil.
quando pediram licença, o mais velho a seguiu com as mãos na sua cintura por trás, e apesar de se perguntar sobre o que deviam fazer e falar - se iriam repetir os eventos de mais cedo, o cansaço lhe bateu na porta primeiro . se colocou nas costas da editora, os braços a circulando , trazendo para mais perto até os corpos estarem perfeitamente encaixados e antes de entregar-se ao sono , deixou um afago no pescoço alheio.
acordou desorientado , as informações da tarde lentamente adentrando o reino de sua consciência , e se surpreendeu que não estava abalado por ter outrem em seus braços, dormindo pacificamente . pelo contrário, sorriu largo, e deixou um beijo no ombro dela antes de se levantar para um banho solitário , as lembranças o preenchendo enquanto o vapor da água quente nublava o espaço . se trocou e deixou um bilhete dizendo que estaria na casa principal, onde buscaria pela irmã , apesar de não dizer isso na nota. não queria que a mais nova se sentisse pressionado a o seguir, ou temerosa de fazê-lo. deus, tudo sobre eles andava em uma corda bamba tão delicada.
❛ ⎯⎯⎯⎯ eai, baudelaire. ⎯⎯⎯⎯ ❜ cumprimentou, se sentando na cadeira ao seu lado em uma das muitas sacadas . ' eai , crain ' , ela respondeu com um sorriso , levantando a mão para um high five que ele lhe deu, revirando os olhos apenas uma vez. ' sua garota é incrível, mas não sei quem tá mais apaixonado por ela. você ou a mamãe. ' , seu tom , apesar de divertido, escondia a mancha de alguma preocupação e se não a conhecesse melhor que a palma de sua mão , não saberia. mas conhecia. ❛ ⎯⎯⎯⎯ o que você quer dizer, jane doe ? fala logo. ⎯⎯⎯⎯ ❜ um suspiro , e ela entregou o jogo. ' sei que não queria abby aqui. ' , parecia uma desculpa apesar das palavras ' sinto muito ' nunca deixarem seus lábios. ' mas 'tô feliz que você 'tá seguindo em frente. ' , mal sabia ela. ambos sobre a mentira e que de forma estranha, realmente estava seguindo em frente. ' sierra realmente é ótima, eu adorei ela ' , mas todos bem sabiam que jane não tinha bom gosto para pessoas e algumas semanas atrás , iria dizer que gostar de sierra era mais uma de suas falhas. hoje , ele concordava - a mulher era realmente ótima.
❛ ⎯⎯⎯⎯ valeu. ⎯⎯⎯⎯ ❜ replicou simplesmente, evadindo o assunto de abigail . sabia que a gêmea iria querer falar sobre o que aconteceu com os dois, e então evitava . por sorte, antes que jane pudesse forçar algo de si , a ' namorada ' chegou , trazendo um sorriso suave para seus lábios , que foram deixados querendo mais depois do beijo rápido . ❛ ⎯⎯⎯⎯ você estava cansada, 'tá tudo bem. ⎯⎯⎯⎯ ❜ ele pegou em sua mão e a trouxe para seu colo . ❛ ⎯⎯⎯⎯ vocês 'tão com fome ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ perguntou, para qual jane disse rapidamente : ' sempre ' , o fazendo rir. deixou sierra sentada no lugar que era seu e se levantou, dando mais um beijo nela, tanto quanto mais demorado, dizendo : ❛ ⎯⎯⎯⎯ vou pegar um lanche 'pra gente, já volto . ⎯⎯⎯⎯ ❜ , e mais um beijo rápido antes de se afastar, ouvindo na distancia , a irmã gritar : ' algo light ! tenho que caber no meu vestido ! '
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a presença de jacob a deixava confortável, sentia-se bem enquanto ele tinha um dos braços em torno do seu corpo, mas isso não amenizava a sensação estranha diante de abigail; uma que ela sabia desde o começo - dos sentimentos por ele - que aconteceria, que seria possível, mas ainda sim, não deixava de ser sinistro, não deixava de ser incômodo principalmente diante do comentário de outrem. o que ela desejava com isso? por mais que tudo fosse falso, ainda sim, diante dos olhos das pessoas que se encontravam ali, era tudo real; para sierra, aquela raíz que crescia e se fazia presente no âmago era real. ela nada disse a outrem, apenas deixou que suas expressões irritadas falessem por si, que se desfizeram ao ouvir jacob. os olhos o encontrando, sorrindo, o coração acelerando em meio a dúvida: ele estava falando a verdade? claro que não. ، respondo daqui a alguns anos. foi o que disse para dani, deixando que o clima se tornasse ameno logo em seguida. não tinha fome, mas permitiu-se provar um pouco de tudo que estava ali, dedicando-se em alguns momentos a pequenas carícias em jacob, beijos no canto dos lábios. dedicou um tempo também a dani enquanto o editor parecia conversar com o pai, a conversa muito mais a respeito dela não se deixar abater por abigail, que eles precisavam ser melhores do que a expectativa. mas como poderia? como poderia fingir que não estava incomodada. em algum momento, afastou-se; sentia-se cansada e jacob a acompanhou, pensando em como queria repetir a cena do banheiro, porém, no instante em que o corpo tocou o colchão macio, adormeceu. um sono tranquilo se comparado ao cansaço, aos sintomas de jet leg que sentia, que a deixava com os sentidos confusos. quando despertou, algumas horas depois, percebeu que estava sozinha na cama; recorreu ao celular para perceber que tinha algumas mensagens de benjamin, e um bilhete de jacob a indicando que estava na casa principal. levantou-se em preguiça, banhou-se e trocou as peças de roupa, colocando-se no caminho para encontrá-lo.
não desejava encontrar com a ex dele, com sorte, o caminho estava livre. entrou na casa procurando por jacob, falou com algumas pessoas, sendo direcionada ao fundo da casa, o encontrando conversando com jane. não parecia certo interromper, tampouco, sabia como deveria fazê-lo; o âmago envolvia-se na ideia de que eram um casal e como tal, precisavam demonstrar afeto. ، oi. pronunciou-se, sorrindo para os dois; aproximou-se dele, uma das mãos o envolvendo pela nuca e dando-lhe um beijo rápido nos lábios. ، acho que dormi demais.
em algum momento , qualquer fosse ; tiveram tudo ? houve amor, houve carinho e paixão . pensou que seria o suficiente , pensou que nunca iria querer mais da vida , pensou que seria para sempre - pensou & pensou , e não se deu conta de que estavam perdendo um ao outro. quanto daquele final, poderia realmente atribuir a abigail ? era a questão qual não calava . ele tinha ficado confortável demais ? tinha perdido visão do que ela precisava e queria ? foi egoísta , foi egocêntrico, foi maldoso ? a machucou sem perceber , e a afastou para longe demais onde nunca pode realmente a alcançar ? deu tudo de si , o que mais poderia ter dado ? aquilo que pensou ser para todo o tempo , foi momentâneo. ele era o amor de sua vida , até que um dia, não fosse mais . como isso funcionava ? como era tão fácil jogar fora anos e anos de dedicação ?
ela deixava sua máquina de escrever na casa dele e o editor se perguntava , quem ainda usa isso ? talvez fosse rude demais , talvez não tivesse sido cuidadoso o suficiente. com as coisas que falou e as que jamais deixaram seus lábios . era ele, o problema era ele, tinha de ser. ao menos, foi o que pensou enquanto destruía a máquina de escrever.
❛ ⎯⎯⎯⎯ vamos sentar. ⎯⎯⎯⎯ ❜ disse suavemente , a guiando até as cadeiras guardadas para si, e viu de canto de olho enquanto abigail tomava um lugar perto deles e ao lado de jane. eram boas amigas - não seriam se apenas fosse honesto sobre a razão para o término , mas a irmã permanecia abençoadamente ignorante a verdade. jacob sempre foi assim, quase com um complexo de herói , tentava e muito falhava em a proteger das maquinações cruéis de como o mundo girava.
riu livremente enquanto os pais pareciam envolvidos na própria conversa paralela, o deixando a vontade para ouvir os amigos se unindo em provocações. passou seu braço esquerdo nos ombros de sierra, quase natural demais, e a trouxe para mais perto, ignorando o olhar que era quase cúmplice ; não queria pensar na farsa . decidiu que seria apenas ele & ela , por quanto tempo pudesse. ❛ ⎯⎯⎯⎯ você teria coragem de jogar um grampeador em mim ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ brincou , encostando a testa na dela ligeiramente, e deixando um beijo casto atrás de sua orelha.
então o comentário intragável veio na voz doce da ex, que antes lhe convencia de tantas coisas absurdas e agora era quase revoltante. ' cuida da sua vida, abby ' , thomas defendeu os dois antes que jacob pudesse falar, ainda surpreso com a audácia alheia . ele a encarou por um longo instante , como se perguntasse : ' não posso ser feliz ? isso te machuca tanto quanto você me machucou ? ' , mas a resposta foi apenas um dar de ombros desdenhoso , e um murmurio de : ' é a verdade ' , antes de beber do seu copo de suco. ❛ ⎯⎯⎯⎯ nós vamos ser a exceção então. ⎯⎯⎯⎯ ❜ replicou, parecendo a surpreender . sim, nunca foi bom em falar de volta antes , mas agora - bem, era diferente. ❛ ⎯⎯⎯⎯ planejo ficar com a sierra 'pra sempre, se ela me quiser. ⎯⎯⎯⎯ ❜ olhou para a mulher em questão, lhe poupando um singelo sorriso , olhos brilhando com um tipo mal contido de emoção e não sabia bem porque. era abigail ? ou a própria sierra ? ' será que ela vai querer, é a questão ' , disse dani bem humorada , sem parecer ter sido afetada pelo comentário ou a tensão entre eles. agradecia a amiga por sempre se manter positiva nos piores momentos. ❛ ⎯⎯⎯⎯ vamos comer logo, nós temos que descansar, ficamos dezessete horas no avião. ⎯⎯⎯⎯ ❜ - e o amigo mais velho apenas teve de acrescentar : ' e deus sabe o que você fez depois , né ? ' , ganhando risadas e alguns ' cala a boca ' da mesa.
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queria dizer a ele que não podia aceitar o presente; ou a lembrança. que era demais para alguém como ela, mas na mesma medida, precisava se lembrar que fazia parte daquela encenação, era necessário, assim que precisava pensar. ela sussurrou um ‘obrigada’ a ele, um pouco incerta sobre o peso que aquele colar tinha em seu pescoço; encarando agora seu reflexo no espelho, em nada mudava a sua aparência; só que mais além do que os olhos poderiam ver, sierra parecia carregar o dobro do seu peso. ، vamos. respondeu, partindo dali com os pensamentos conflituosos sendo silenciados pela ansiedade. em nada sentia-se pronta para estar com a família dele, percebeu isso tarde demais; os comentários sobre o estado que estavam, sobre a demora, fez com que sierra corasse. com sorte, logo sua atenção estava sobre o pai de jacob, um pouco de curiosidade recaindo sobre outrem, em como parecia ser um homem de poucas palavras se comparando com eleanor, que agora, fazia com que sierra sorrisse mais abertamente; e só podia respeitar o jeito de charles, sendo assim, apenas sorriu e fizera-se contente em conhece-lo ainda em contato com a mãe de jacob, que parecia um imã. ela deixou que os olhos varressem aos que estavam presentes, direcionando um pequeno ‘olá’ a quem reconhecia, sorrindo mais abertamente para os amigos de jacob e jane, que agora parecia ainda mais a vontade. porém, uma pequena pedra de gelo a percorreu na espinha no instante em que a voz feminina chamou jake. os olhos recaíram sobre ela, sem precisar de apresentação; poderia ser mais feia!!! quase riu com o próprio pensamento, se não fosse pela estranheza que a percorreu.
de repente, a necessidade de prestar atenção em como jacob a cumprimentava instalou-se, os olhos sobre eles, sobre como se abraçaram. o coração ficou do tamanho de uma amêndoa, mas sorriu quando fora apresentada a abigail. abby?? ، é uma satisfação conhece-la, abigail. disse assentindo, sem muito tempo com sorte para conversarem; logo estava direcionando-se ao lugar que haviam separado a eles. ، que colar lindo!! alguém na mesa perguntou, muito cedo a colocando naquele lugar. ، um presente do jacob. respondeu, os olhos recaindo para ele, como se o dissesse ‘é deu certo, estão mesmo acreditando que somos um casal’. distanciando-se um pouco do que a deixava incerta, focou no que tinha disponível na mesa, percebendo ali que não sentia fome; porém, serviu-se com um pouco de suco, os olhos recaindo sobre a figura de dani do outro lado da mesa que sussurrou um ‘arrasou’ para ela. ، é difícil namorar alguém com quem você trabalha, sierra? fico pensando que eu no seu lugar, facilmente perderia meu réu primário com esse cabeça dura. jane comentou, a fazendo rir. ، não é fácil, quase o acertei com um grampeador uma vez. a respondeu, mas estava prestes a completar seu pensamento, quando a voz quase doce de abigail soou: ، ai, romances que começam em escritórios, nunca dão certo.
enquanto colocava o colar, sorriu gracioso , e um tanto grato por ela ter aceitado sem muitas perguntas . o que poderia dizer ? que pensou tanto nela, e não pode se conter ? que se aquilo acabasse como só uma quinzena perdida em algum lugar do mundo, gostaria que ela tivesse algo para lembrar de si ? simplesmente não podia admitir a tais coisas, a cabeça já doendo em pensar que talvez - um dia, em algum momento - tivesse que olhar para ela, e fingir que nunca sentiu nada . ele tinha certeza ali, que seria mentira. deixou um beijo casto em sua nuca depois de prender o fecho , e colocou a caixa na mesa sob o espelho . ❛ ⎯⎯⎯⎯ vamos ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ esperou que ela pegasse em sua mão para que juntos fizessem um caminho modestamente longo até o pátio onde a família e os amigos deviam estar reunidos.
quando chegaram, imediatamente foram o assunto do momento . coros : ' cabelo molhado, jakey ? ' , ' demoraram, huh ? ' , e ' eca ' - vindo com certeza de jane, ecoaram pelo vento forte da varanda perto da piscina, até que com um simples limpar de garganta o pai colocou fim aquelas provocações. charles era assim, comandava qualquer lugar que estivesse com punho de aço, algo que passou para os filhos. especialmente jacob, a quem ele foi cumprimentar antes que eleanor pudesse chegar ao editor com seus abraços apertados demais. ' é bom te ver, garoto ' , disse simplesmente, lhe dando alguns tapinhas no ombro , que jacob retribuiu igualmente e logo a mãe estava abraçando ele e sierra antes que jacob pudesse introduzi-la para o pai, mas a matriarca fez por si : ' charles, essa é sierra, o novo amor do nosso filho. ' , segurando a mais nova pelos ombros , o tom animado , mas como esperado por todos que o conheciam , o homem mais velho apenas disse : ' é um prazer . ' e voltou ao seu lugar na ponta da mesa. ' ele não é muito emotivo , mas estamos muito felizes em te ter aqui, querida ' , eleanor sussurrou como se tivesse de desfazer o dano que o ex marido supostamente causou com sua pouca cortesia , e então tomou o assento na outra ponta da mesa. muitos jantares tinham sido assim - para o sherman, quando pensava nos pais, eram apenas olhares cortantes e palavras curtas , silêncio desconfortável que ele não entendia . ou pelo menos, antes não entendeu.
estava prestes a liderar sierra para as cadeiras que jane apontou ter guardado para os dois logo a sua frente, quando uma voz familiar ressoou para que todos ouvissem, deixando o ar tão tenso que poderia ser cortado por uma faca. ' jake ' - era abigail, e estava sozinha, ele percebeu ao se virar para a encarar. era a mesma de sempre, roupas simples com joias que pareciam caras, um vestido florido com uma rosa no cabelo escuro e ondulado em cascatas gentis , enquanto um pingente direto da tiffany's descansava em seu pescoço .
era impossível descrever o que sentiu ao vê-la. uma vontade imensa de gritar , que vinha das partes mais frágeis de si que ainda não podiam acreditar que a outra sacrificou seu amor para os deuses de seus piores dias . mas em sua maior parte, sentiu-se dormente a visão dela, como se tivesse segurado consigo aquela dor por tempo demais e finalmente , cresceu imune a mesma. ❛ ⎯⎯⎯⎯ abigail. ⎯⎯⎯⎯ ❜ replicou , curto, como o pai , podia se perceber. ' que bom te ver ' , e então o abraçou , fazendo todos prenderem suas respirações por um instante. ele apenas deu um único tapinha em suas costas e a empurrou para longe. ❛ ⎯⎯⎯⎯ essa é sierra. ⎯⎯⎯⎯ ❜ apresentou, a relação dos dois sendo implicada . ' ah , prazer, sou abigail, pode me chamar de abby ' , respondeu, sempre no mesmo tom carinhoso que antes ele pensava ser genuíno.
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conseguia ouvir a voz de christina em sua consciência a dizendo ‘isso não vai dar certo’ e sierra insistindo que a farsa não tinha motivos para dar errado, que eles estavam focados em seus respectivos objetivos. ‘não vai dar certo, si, eu te conheço’ e em algum momento, achou que a mãe estava confundindo as coisas, que possivelmente, estava fantasiando com algo que não aconteceria – e não tinha acontecido! o orgulho a abraçava, estava ficando louca naquela dualidade, em como ora pensava que nada sentia por jacob, mas no mesmo instante, estava se derretendo por ele, pelos toques. ela precisava encontrar uma forma de viver com aquela farsa, precisava se afastar, colocar seu coração e todos aqueles sentimentos em uma caixa preta e deixa-los lá, os esquecer pelo bem da sua sanidade mental; porque o orgulho, este a sufocava, a fazia pensar que era fraca no primeiro sinal do bater mais forte do coração, do pensamento em torno de como queria beijá-lo sempre.
a curiosidade a cercava, muito sobre a lembrança...não tinha ideia alguma do que poderia ser, mas esperou, observando enquanto ele caminhava para longe e voltava com algo em mãos. precisou de alguns segundos em silêncio no que ele colocava o colar em exposição; não conseguia acreditar no que estava vendo, tampouco, aceitar que ele tinha o comprado para ela. não, não para sierra – mas para a namorada, aquela que estava apaixonado e precisava fazer as pessoas acreditarem nisso. segurou o ímpeto de tocar no colar ainda na caixa, temia que fosse sujá-lo com os dedos de protetor solar, ou que acabasse quebrando a peça.
، é claro. soou quase automática, forçando responde-lo em torno da brincadeira. a verdade a caindo como uma pedra na boca do estômago, a consciência apegando-se aos alertas que seu corpo emitia ‘É UMA FARSA, É TUDO UMA FARSA’ e bem no fundo, no mais profundo do seu âmago, sentia-se triste, incapaz de naturalmente aceitar aquele presente. ، é lindo, jacob. assentiu, ainda absorta e descrente. mas não hesitou em virar-se, ficando de costas para ele; uma das mãos retirou o cabelo molhado do pescoço, deixando espaço para que ele pusesse o colar ali, mantendo os olhos abaixados, sentindo-se estranha em olhar a si no espelho ou negando o que sentia em expectativa ao vê-lo colocando a joia – precisava ser dita a verdade sobre o que ela era.
' adeus , londres ' - o que sentiu ao vislumbrar o carro de abigail, modesto entre os outros ? um tipo estranho de luto ? raiva ? decepção ? não, sentiu apatia. ' adeus, londres ' - como seria ter de a rever ? quem estaria com ela ? sam, ou sophia, ou marcus ? qualquer uma das pessoas com quem o traiu , não importava quais fossem seus nomes . ' adeus, londres ' - ele imaginou, que muito simplesmente haveria o choque , e então, novamente, nada demais. tinha pensamentos mais importantes naquele momento, como manter , o que ainda era em seu cerne, uma farsa. pelo bem de jane, disse a si mesmo . se soubesse, agora mais que nunca, o quão longe ele tinha ido para encenar estar bem , nunca ouviria o final do assunto. seus sentimentos nublosos por sierra deviam esperar , iria os analisar quando tivessem já passado por aquilo ; ou talvez, nunca . nunca parecia bom, até ser confrontado com a verdade de que ela escaparia de seus braços e eventualmente esqueceria seu gosto. então, nunca parecia terrível. não estava pronto para se deixar levar outra vez por uma paixão , mas temia que já estivesse fora do reino de seu controle.
❛ ⎯⎯⎯⎯ uma lembrança. ⎯⎯⎯⎯ ❜ replicou em tom quase tímido , e deixou ela ir para buscar em uma das malas de mão a caixa com o delicado colar. eram pérolas espaçadas por uma corrente de ouro , gritando ' caro, caro, caro ' , e ainda sim, parecendo elegante e singelo. apresentou para sierra, abrindo a tampa , e sorrindo gentil. ❛ ⎯⎯⎯⎯ achei que ia combinar com você. ⎯⎯⎯⎯ ❜ francamente, não quis pensar em como tinha feito o esforço de ir a uma joalheria e escolher a dedo algo que gritasse seu nome. era um comprometimento que muito como o que mostrou ao irmão dela, não devia ser visto de perto - era perigoso admitir o quanto se importava, sempre foi. por quatro anos, se importar foi tudo o que fez e como acabou ? ' adeus, londres. '
❛ ⎯⎯⎯⎯ claro, temos que vender a fase de lua de mel. ⎯⎯⎯⎯ ❜ tentou brincar, como se pudesse ignorar a tensão do predicamento em que se encontravam. ❛ ⎯⎯⎯⎯ o que achou ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ sua voz era hesitante, não sabia se era demais. claro, para a mentira fazia sentido. mas era isto a única coisa que ele queria cover a ela ? ❛ ⎯⎯⎯⎯ posso ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ com um aceno da cabeça direcionado para o pescoço dela, pediu permissão para colocar o presente .
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quando poderia imaginar que estariam naquele ponto da vida; em uma comunhão que outrora, meses atrás, sierra não conseguiria visualizar. se a dissessem que em algum momento estaria transando com jacob, que estaria sedenta por ele, chamaria quem fosse de louco. era sim uma loucura que pudesse encontrar em outrem algo que não fosse ódio, que o pudesse perceber como um ser humano digno da sua atenção, de sentimentos tão claros e intensos que a deixavam com os pensamentos confusos. ela não queria pensar o que seria deles dali em diante, depois que saíssem da austrália; depois que acabasse o prazo que tinham – não queria e não pensaria. focaria apenas no presente, em como poderiam tomar mais banhos como aquele, onde ela dedicaria um tempo em passar sabonete no tórax de outrem, os dedos passeando pela pele bronzeada; em como beijá-lo a causava uma satisfação descomunal, viciante. em como o queria por perto, fosse apenas a envolvendo pela cintura ou no meio de suas pernas. focaria apenas no que precisava. ainda que não fosse só de momentos prazerosos que aquela viagem seria moldada; após o banho, enquanto vestia-se, os pensamentos foram caminhando sorrateiramente em direção ao que viria depois. haviam passado pela fase da conquista dos amigos dele, a mãe ainda que difícil, haviam vencido; jane parecia ser uma boa pessoa e estava longe de ser o problema. não queria admitir, mas não sabia ao certo, como reagiria diante da ex de jacob; para todos os efeitos, ainda estavam fingindo aquele relacionamento - não que quisesse um de verdade com ele; mas ela reconhecia como real apenas os próprios sentimentos, não tinha como comparar o que ele sentia ou se haveria alguma chance de durante a noite, ele procurar a outra em seu quarto. a ideia a deixava enjoada, quase triste.
vestiu-se, o biquini na tonalidade quase terrosa, shorts e uma blusa de manga curta em tecido leve; em nada parecia com a editora de seattle, precisava admitir. o ar praiano parecia não combinar com sua pele, mas faria de tudo para apreciar o momento. estava finalizando a maquiagem que consistia em muito protetor solar e hidratante labial quando jacob surgira, a fazendo perceber como ficavam bonitos no reflexo do espelho. ، é bom saber. assentiu enquanto sorria, ignorando os arrepios que a percorriam, pelo bem daquele almoço. ، pronta. o garantiu, girando nos calcanhares, os braços o envolvendo pelo pescoço para que o desse um beijo na bochecha. ، algo? o questionou em curiosidade. ، tipo, um presente?
amor e orgulho eram coisas distintas que as vezes ocupavam, em batalha , o mesmo lugar no coração de alguém. era preciso desistir de todos os pretensos de vaidade para poder simplesmente - amar. achou estar fazendo isto quando abigail adentrou sua vida , o maldito orgulho que - por bem ou mal - havia lhe carregado a maioria da vida, jogado no lixo . percebe agora quão tolo foi . mesmo que a soberba tivesse de morrer, nunca devia ter deixado de respeitar a si mesmo, jamais podia ter deixado de importar-se com as coisas que eram tão sagradas para ele. não foi só do orgulho que abriu mão, mas de si mesmo , perdendo-se na narrativa da própria vida que tão pouco tinha vivido por si. nasceu um substituto, existiu por outras pessoas, não foi querido como deveria . simplesmente esperavam que ele soubesse como gostaria de ser amado ? todos diziam : ' vocês não são bons um para o outro ' , e jacob não entendia . se tinha abdicado de tudo para que pudesse funcionar, o que mais queriam que fizesse ? no final, ela deixou todas aquelas partes quebradas , e o editor finalmente se deu conta do tempo que havia perdido , lhe dando sua juventude de graça .
com sierra, sempre foi diferente. tudo que ele conhecia era a luta, tudo que ele tinha era justamente orgulho. talvez porque se conheceram em um momento da vida do mais velho onde ele não estava disposto em abrir mão de coisa alguma . um momento onde ele achou estar aprendendo a se amar, e apenas fez com que a outra o odiasse. agora, no entanto, as coisas tinham mudado de forma quase irreconhecível.
quando poderia imaginar que ela estaria em seus braços , presa com ele em um momento de euforia , deixando uma marca em seu ombro , apertando em volta dele e o trazendo ao próprio climax com um suspiro de : ❛ ⎯⎯⎯⎯ porra. ⎯⎯⎯⎯ ❜ , enquanto derramava dentro dela , sem preocupar-se com o mundo além dos dois . sem ver as cicatrizes que carregavam, sem pensar nos pedaços quebrados. ' adeus, londres ' , podia só pensar, e receber de braços abertos aquela nova sensação.
ele escapou das paredes dela, depois de a acompanhar através dos tremores, parando se de mexer apenas quando suas pernas quiseram se fechar contra ele, estimulada demais , provavelmente. não era hora de testar os limites de quanto ela aguentaria, quão longe poderia a levar. devagar jacob a soltou e deixou que seus pés tocassem o chão, segurando-se a mais nova por um momento para ter certeza que ela não iria fraquejar.
o resto do banho aconteceu como ele imaginou que iria quando a convidou, tudo que transpassou quase um sonho febril . se beijaram, intensos e focados um no outro, novamente - era como se o resto do mundo não existisse, e perdeu um pouco a noção de tempo ao que corria suas mãos pelas curvas do corpo dela, especialmente a cintura, onde se abaixou de novo para deixar uma nova mordida, subindo por seu estômago e o vale de seus seios até estar de volta com os lábios nos dela.
se trocou rápido quando saíram , deixando que o outra fizesse o mesmo , ainda tão contente de forma absolutamente estrangeira que quase não podia acreditar. foi depois de recolher as roupas do banheiro e as deixar em uma cesta por perto , especificamente para a lavanderia, que então se juntou a ela no espelho, enroscando seus braços pelo meio do corpo alheio e enterrando seu rosto no pescoço dela . ❛ ⎯⎯⎯⎯ adoro esse perfume. ⎯⎯⎯⎯ ❜ confessou depois de inalar profundamente, a voz um pouco abafada pelo contato com a pele de outrem. ❛ ⎯⎯⎯⎯ me deixa completamente louco. ⎯⎯⎯⎯ ❜ era verdade, por algum tempo desde o jogo, pensou poder senti-lo em qualquer lugar. ❛ ⎯⎯⎯⎯ pronta ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ inquiriu, encostando o queixo no ombro dela, os olhando pela reflexão depois de deixar um leve beijo na parte de trás de sua orelha. ❛ ⎯⎯⎯⎯ só tenho algo 'pra você antes. ⎯⎯⎯⎯ ❜
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nunca permitiu-se pensar na paixão ou até mesmo no amor; negava aqueles sentimentos a si, talvez e sem que quisesse admitir, como penalizando a si pelas escolhas que em algum momento fez, pela forma como negou o óbvio quando seu pai precisava de ajuda – sierra merecia ficar sozinha, agarrada a um mundo de poucas oportunidades neste campo. pensava assim, ao menos, até que jacob havia a beijado; os sonhos que havia tido com ele, aqueles pequenos sinais em seu coração; a forma como ele a despertava ao sorrir, como aquecia-lhe a pele com o mais singelo roçar de dedos; tudo isso a fazia aos poucos, abrir mão de outro ponto de vista: não mais queria estar sozinha; ainda que indecisa se desejava ou merecia alguém como ele, se poderia abrir mão de pensar sempre na mãe ou no irmão, para que pensasse em si.
um pensamento que nublava-se enquanto o sentia dentro de si, que parecia lhe escorrer por entre os dedos, que lhe escapava por entre os lábios abertos. jacob era perfeito; entrelinhas, talvez, pudesse admitir que perfeito para ela; em como se encaixava no meio das pernas, em como as mãos firmes a seguravam, como os barulhos que fazia mexiam com sierra, impregnavam-se em sua consciência. sonharia com ele outras vezes, agora, pensando no que tinham feito naquele banheiro e o que fariam nos dias que seguiriam-se, em como entregou-se a ele. um pensamento quase juvenil, se admitisse que havia muito tempo que não sentia prazer, que era tomada por aquele calor e tão característico diante de outrem. o beijo fora correspondido com necessidade, uma vontade que a fazia perder o rumo da própria respiração; que a enlouquecia no que jacob se aprofundava em suas estocadas, atingindo-a exatamente onde era necessário para que alcançasse o limite do seu prazer. uma das mãos o envolveu pela nuca, os dígitos apertando os fios de cabelo dele; os lábios moveram-se para o ombro dele, envolvendo a pele com afinco, chupando-a no que desprendia-se da realidade. os tremores vieram, pequenos espasmos que logo estavam a consumindo; afastou-se do ombro de outrem, os olhos fixos nele no que gemeu o nome dele uma vez mais, desfazendo-se em torno do membro rígido, vendo seu próprio mundo transformar-se em pequenos pontos brancos no que gozava.
jacob , em seu mais íntimo, por vezes perguntou-se quando o sorriso vencedor de abigail havia se tornado um desfazer de lábios presunçoso . em qual momento ela percebeu que tinha seu coração em mãos e poderia apertar com os dedos esguios , até o ponto de quebra ? ele poderia lembrar dos bons momentos, se apenas a outra tivesse sido honesta , iria conseguir guardar memórias alegres . mas depois de lhe dar o melhor de si , e ser dito - em forma terrível - que jamais seria o suficiente , o que entregar agora ? pensou no músculo batendo cansado no peito, e como estava em pedaços por meses - ou até antes disso - , e como imaginou que jamais teria algo verdadeiro de novo. pois para ele, todas as disfunções e o manipular de sua sinceridade , era o que mostrava ser real. pouco sabia que haveria felicidade depois dela. agora, ele sinceramente esperava que o homem quem a ex escolheu invés de si fosse um tolo, como ele foi, e tomasse seu antigo lugar com graça . pois já não lhe importava estar longe da vida dela , tinha achado algo diferente, que era melhor em muitas formas e estava em seus braços, agarrando-se a ele no chuveiro, implorando, e o fazendo sorrir contente. ' deixe tudo para trás ' , ele disse a si mesmo privadamente , e foi fácil ao ouvir o gemido da mulher consigo ali, naquele momento - um que ele gostaria de repetir centenas, milhares de vezes, até que fosse o melhor e único para ela.
o editor sentiu a lambida , e o fez estremecer. deus, ela era tudo que ele poderia querer e nunca teria o suficiente. ❛ ⎯⎯⎯⎯ since you asked so nicely. ⎯⎯⎯⎯ ❜ provocou , e finalmente começou a se mexer dentro dela , saindo e e entrando, se enterrando até o fim, e ofegando , seus dedos nas coxas dela certeiramente deixando outras marcas. com a testa colada na da mais nova, seus braços enroscados no pescoço dele , jacob , com os lábios levemente partidos , não conseguia acreditar que era ele quem tinha o prazer e a honra de a ver se desfazendo em seu aperto.
❛ ⎯⎯⎯⎯ fuck, ⎯⎯⎯⎯ ❜ suspirou contra os lábios alheios, a beijando logo em seguida - o tipo de beijo que parava todo o mundo, tirava ele de seus eixos, e deixava apenas os dois na existência . molhado , e enlouquecido , e ele seguia movendo os quadris, trabalhando para trazê-la ao seu climax , esperando que apertasse em redor dele, e o trouxesse junto ao ponto da euforia. ❛ ⎯⎯⎯⎯ come for me, c'mon. ⎯⎯⎯⎯ ❜ sussurrou doce no pé do ouvido dela.
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pouco a importava a marca que ele deixaria em seu corpo; a mordida no ombro a fez morder os próprios lábios, uma que ela certamente, sabia que deixaria um pequeno hematoma depois, mas a pior das marcas ele ja havia deixado: aquela que ninguém conseguiria ver, em seu âmago, em seu maldito coração.
mas lá estava ela, com aquele ar de campeã, que teria o que desejava; o sentia pulsando dentro de si, tão gostoso que ela quase cedeu e pediu para que ele a fodesse a boca; o desejava tanto em sua extensão, percorrê-lo com sua língua que facilmente, o faria gozar em sua boca para que ela soubesse o gosto que ele tinha. contudo, seu meio estava molhado por ele, o fazendo escorregar e como queria mais; estava dividida, a mente partindo-se no que parecia ser razão e emoção, mas novamente, jacob tinha outros planos. sierra o fitou, brava, incrédula, expressões que ele reconhecia, contudo, no canto dos lábios, um pequeno sorriso ameaçava sair. por que tudo tinha que ser do jeito dele? pensou em retrucar, em dizer-lhe que seria daquele jeito ou não seria de jeito algum, mas a forma como ele moveu os quadris…
sierra gemeu baixinho, os braços em torno do pescoço dele, os lábios próximo do pescoço; e antes de o responder, o lambeu como desejava fazer em outras partes do corpo dele, os dentes raspando pela pele, querendo o marcar como ele havia feito com ela, mas não o fizera. ، shit. proferiu, ainda com o rosto escondido no pescoço dele, mas logo afastou-se para o encarar, para tomá-lo em outro beijo novamente antes de pedir: ، fuck me please. implorou, a testa coloda a dele, as respirações misturando-se enquanto mantinha os olhos fechados, empurrando-se contra ele, mostrando o quão torturante estava sendo. ، please, jacob.
jacob deixou que ela o empurrasse ligeiramente para trás e levantasse a perna que repousava em seu ombro , pensando por um momento que ela tinha caído em si , que iria lhe afastar e dizer quão terrível tinha sido aquele erro, um lapso de bom senso. mas então ela usa da mão em seus fios para o trazer acima, e de forma que o excitou ainda mais ; lamber o próprio gosto de seu rosto, da curva dos lábios, enroscar sua língua na dele para se provar. estava enlouquecido antes, agora, simplesmente não podia colocar final a todos os pensamentos intrusivos que gritavam : ' minha ' , portanto, com uma mordida forte no ombro , ele deixou sua marca para trás . talvez não fosse o mais sábio a se fazer considerando que iriam ter de enfrentar os convidados logo mais , porém - ele não pode impedir. com as impressões de seus dentes no ombro dela , o homem deixou um beijo leve sobre o mesmo. quando pensava não poder mais sentir desejo, que aquela chama iria transformar-se em cinzas, a mais nova demanda que ele a tome ali mesmo . definitivamente não tinham tempo para isso, mas foi só ver refletido nos seus olhos o tesão e a própria luxúria, que o coração começou a bater mais forte , achando impossível lhe negar qualquer coisa.
seguindo sua instrução silenciosa, ele a segurou , pendendo do chão, até que se enterrou nela , ouvindo um gemido que poderia ter saído dele ou dela ou dos dois, tão entrelaçados que estavam, dividindo o ar, e as respirações pesadas se misturando. contudo, jacob não seria ele mesmo caso deixasse ela ter absolutamente tudo que queria, da forma como gostaria de receber.
antes que pudesse se mexer, ele os prende contra a parede , a água ainda caindo sobre suas costas , as coxas dela seguras em cada lado de si, e diz , com um sorriso provocante : ❛ ⎯⎯⎯⎯ beg for it. ⎯⎯⎯⎯ ❜ o editor não entende porque é tão importante ouvir ela concedendo , mas sabia que era. ❛ ⎯⎯⎯⎯ tell me you want me. ⎯⎯⎯⎯ ❜ talvez, aquela fosse a confissão que realmente importava , a verdade qual ainda não tinha se acostumado . que sierra sonhou consigo como ele sonhou com ela, que ela queria isso tanto quanto ele .
❛ ⎯⎯⎯⎯ c'mon, beg for it and i'll give you, ⎯⎯⎯⎯ ❜ roçou o nariz contra a bochecha, chegando perto do pé do ouvido para sussurrar : ❛ ⎯⎯⎯⎯ anything you want. ⎯⎯⎯⎯ ❜ e mexeu os quadris, devagar e com abandono, para fazer seu ponto - como podia ir mais rápido, mais forte, melhor & melhor.
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sentia-se brevemente desafiada; um desafio que havia aceitado outrora e que bem, não se daria por vencida facilmente. sierra sentia aquele ímpeto crescendo em seu âmago juntamente ao desejo, um que a despertava para um mundo novo, com lentes de aumento e um único protagonista - e como ela queria que fosse diferente. o desafio consistia em resistir ao coração batendo forte no peito, ao que parecia ser como oxigênio, precisava disso para se manter viva; negava que estava envolvida emocionalmente por jacob, queria apegar-se apenas ao desejo que a tocava, que a fazia umedecer-se diante do toque dele, em como ela estava encantada por vê-lo tão disposto a dar-lhe prazer. e apenas isso; não aqueles pensamentos de uma adolescente, não a paixão que lhe rondava, que aquecia o coração quando pensava nele com benjamin, em como ele havia se dedicado a ela outrora. a certeza viera durante a conversa com a mãe, christina a mostrando que bem, ela não tinha controle sobre tudo. mas seguiria fingindo, jacob também o fazia e ela não podia ser a responsável por...fugir do acordo.
e ele estava ali para seguir a desafiando, para exigir que ela fosse sempre além do que realmente estava disposta, mas não em obrigação; aquela maldita necessidade. vê-lo completamente lambuzado com o seu mel a deixava insana, desejava tocá-lo, queria-o mais do que a sua língua. ، i dreamed. o respondeu, completamente rendida e desesperada por ele, lembrando-se de quando usou dos seus próprios dedos para satisfazê-la, imaginando ou rezando pelo momento que seria real. ، with your tongue, with your dawn dick. não havia nada que não fosse jacob em seus pensamentos, envolvendo seus sentidos e a tirando do eixo - ao menos pensou ser antes que ele adicionasse um dedo no meio das suas pernas, a fazendo arfar; mas ela queria mais, muito mais e precisava dizer isso a ele, precisava que ele compreendesse que suas necessidades precisavam ser atendidas completamente. com a mão que prendia-se ao cabelo dele o puxou um pouco para trás, o suficiente para que retirasse a perna que apoiava-se no ombro dele; sierra estava envolvida de certeza, o ímpeto a guiando enquanto o trazia para cima, de encontro aos seus lábios. a língua passeou pelo rosto dele, contornando os lábios, o limpando do seu gosto; gemeu contra os lábios de jacob, seu cheiro impregnado nele. ، preciso de muito mais do que sua língua ou seu dedo, jacob. disse antes de beijá-lo; um beijo que correspondia a mais pura luxúria e devocação. necessidade. uma mão o segurou pela nuca, enquanto guiava a outra em direção ao membro dele, o tocando, o sentido rígido entre seus dedos. deus, como era perfeito. ، i want you to fuck me here and now. decretou enquanto o guiava em direção ao meio das suas pernas; as mãos passeavam pelos braços de jacob, até que encaixou as dele em sua cintura, o pedindo sem palavras que a segurasse, o bastante para que sierra o envolvesse com uma das pernas pela cintura, o sentindo escorregar para seu interior e ali conheceu um pouco mais do inferno no que ele aprofundava-se nela, sua extensão abrindo espaço entre suas paredes.
enquanto dançava na sua língua - ele buscando os caminhos para o prazer de outrem com afinco e habilidade - , o editor pensava que nunca ia ter o suficiente dela ; coisas verdadeiramente absurdas como : era ela para ele, jamais teria algo assim de novo. afinal, sexo sempre foi performático , algo no qual tinha talento quase natural , mas não necessariamente um momento que o deixava sedento e cheio de vontades. os amigos falavam sobre namoradas e relações casuais - ele já teve ambos, mas nunca vinham acompanhadas do tesão infinito que os outros pareciam sentir. novamente, ele era bom naquilo mas não havia a medida desenfreada de desejo por ninguém, alguém por quem quisesse se esforçar . até mesmo com abigail, parecia mais como cumprir um certo papel. não havia experienciado luxúria tão profana como esta . ele só pensava em como podia agradá-la , em como fazê-la derramar com mais deleite, maravilhado que ela reagia tão bem a ele que pareciam ter ensaiado aquela mesma cena milhares de vezes. pensou que já tinha passado de uma queda boba, para ser uma necessidade fundamental ; era enlouquecedor na mesma medida que podia o assustar , contanto, no tempo privado dos dois, com suas unhas curtas deixando meias luas em sua coxa, e cintura, não havia espaço para o medo.
tirou a boca dela com o que podia ser confundido com um choramingar , a face reluzindo onde ele havia a tocado . e voltou a mordiscar a pele sensível da parte interior de sua coxa, e sorrindo contra a mesma, antes de responder, olhando para ela completamente a sua misericórdia. ❛ ⎯⎯⎯⎯ every fucking night. ⎯⎯⎯⎯ ❜ usou a mão que não lhe apoiava para entrelaçar seus dedos na dela que se encontrava em seu cabelo. ❛ ⎯⎯⎯⎯ why ? you didn't ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ beijou a palma dela, e antes de voltar para entre as pernas, provocou : ❛ ⎯⎯⎯⎯ you really didn't dream of coming on my tongue ? ⎯⎯⎯⎯ ❜
sierra tinha um dom - tudo com ela parecia absolutamente novo, como se estivesse vendo o mundo por outras lentes pela primeira vez. ele sabia que estava interessado em muito mais que apenas ser seu amigo, mas não iria admitir isso caso pudesse a mandar para longe, deixaria que ela viesse até si, se fosse o que queria. enquanto isto, iria fazer esforço nenhum para agir como o namorado devotado ; um posto que parecia já ocupar com facilidade . a língua, adicionou seus dedos , sabendo que talvez fosse estimulo demais, mas queria a ver completamente afetada por tudo que se transpassou ali mesmo quando estivessem com os outros. era um tipo doente de possessão e ele sabia - a forma como se agarrava a tudo que lhe interessava, e fazia seu . quem sabe no fim, também pensasse que o mundo lhe pertencia. mas era a forma que foi ensinado. a mulher no entanto, fazia tudo ainda mais divertido, alguém que não simplesmente podia ter porque queria , mas algo que teria de merecer.
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jacob tinha um dom, um que talvez ele nem soubesse: fazia com que sierra esquecesse do mundo além deles, era assim; havia descoberto isso no dia que o beijara na cozinha do apartamento dele, como a mente se desligava. a cena repetia-se na cozinha da sua própria casa, depois, quando estavam a sós em seu quarto; agora, naquele banheiro, o mesmo acontecia e ela não conseguia controlar a forma como tudo era sobre ele. como ele era gostoso, como ela queria se perder por entre aqueles músculos, como ela desejava lamber toda a sua extensão e se engasgar com ele em meio a sua boca, como queria fincar seus dentes na bunda, nas coxas…tudo era sobre ele, sobre o que queria fazer com ele. mas na mesma medida e ela também conseguia perceber, jacob a desejava igualmente; reconheceu aquele desejo no instante em que ele a puxou para si, a fazendo sorrir. um sorrir que se formava em torno daquela expectativa e um pouco de ingenuidade, precisava admitir; em sua consciência, tomariam um banho - sim com muitos toques, beijos provocativos, mas percebeu tarde demais que outrem tinha outros planos para aquele momento. sierra viu-se mordendo os lábios quando fora encostada na parede; o choque de temperatura a fazendo gemer baixinho, nem mesmo a água que escorria por seu corpo era o bastante para deixá-la em temperatura normal. queimava. a pele arrepiava, uma das mãos o tocava na lateral do corpo, ansiosa em tê-lo sobre seu toque, desejando ter tempo…um que não tinham. ، você ainda vai me deixar doida. confessou enquanto o fitava, afetada demais pelas palavras dele, por aquela intensidade que ele trazia consigo. ela sabia…sabia que dali em diante seria refém de tudo aquilo, que quando o provasse, não mais desejaria outra bebida, apenas o que ele pudesse a prover.
e a visão dele agachando-se em sua frente, fora o bastante para deixá-la ainda mais úmida, a mente preenchendo-se com visões de momentos como aquele mas diversos; eles teriam oportunidade sim de foderem - sim, era o que desejava - em todo canto daquela casa, o queria no meio das suas pernas com urgência em qualquer lugar que os coubessem. sierra mantinha os olhos fixos em outrem, a respiração acelerada até que o sentiu; institivamente uma das mãos o segurou pelo cabelo, os dígitos agarrados sobre ele, porém sem colocar peso sobre ele; apoiava-se muito mais pela perna que estava apoiada ao chão. sentir a língua dele a tocando…a fez estremecer. ، jacob. gemeu entre os dentes, a cabeça encostada na parede, desejando que ele fosse mais profundo, que a tomasse por completo e o instigou, movimentando os quadris, a fazendo deslizar na boca dele. ، speak to me. you dreamed about it, didn't you? o questionou em provocação.
jacob tinha um dente doce por coisas caras, era verdade . também sabia que muito do que possuia vinha dos pais ; casas , carros , até ações em empresas estrangeiras . podia dizer que nunca quis nada daquilo , e talvez um dia tenha sido verdade mas era também verídico : neste ponto da vida, não saberia se acostumar a existir de outro jeito. quem sabe os pais tivessem o estragado em mais formas que uma , ou duas, ou três. sabe que mantém todos longe por causa deles, sabe que sabota seus relacionamentos por causa deles, sabe que demorou dois anos para dizer ' eu te amo ' , por causa deles. teria sido o fator que eventualmente tirou abigail de sua vida ? lembrou-se enquanto se despia do carro na entrada da casa principal , e para ser completamente honesto - achou que seria pior, mais difícil de alguma forma, que ficaria fissurado no que a outra fazia e pensava . mas naquele momento, só tinha uma coisa em mente : iria sierra aceitar sua proposta , nada descente ? entrou na água, a temperatura apenas um pouco mais quente que seu corpo , e correu as palmas pela face, e as madeixas , e então pisou para frente, deixando que o líquido cristalino caísse sobre suas costas , e posterior . até o box abrir e a boca dele secar no mesmo instante.
se virou para encará-la , pequenas gotículas de água batendo em seus ombros e a molhando, o fazendo imaginar os cenários mais pecaminosos , mas não tinha de fantasiar, não ? ela estava bem ali, como um presente dos deuses, apenas para ele. abraçou a cintura alheia com um dos braços e a trouxe para dentro do chuveiro, a mão livre fechando o box de novo.
toda sua criatividade, mesmo a subconsciente, onde até mesmo sonhou com ela - mais vezes que gostaria de admitir - não faziam jus a realidade. sierra era curvas deliciosas e pele macia. cada vale um mistério a ser descoberto, um pedaço dela que apesar de ainda não conhecer, queria memorizar. em ímpeto, um pensamento terrível lhe ocorreu - que tinha inveja daqueles que a viram assim antes, e gostaria de ser o último a ter esse privilégio. mas não era sobre seus sentimentos e o futuro que - talvez, ele não podia ter certeza - queria ter com ela . aquele momento era apenas desejo, era baseado em luxúria e portanto encostou o corpo dela no dela , ainda maravilhado em como se encaixavam bem. quase perfeitamente.
usou as duas mãos para lhe segurar pelos lados do pescoço, a encostando na parede mais fria , atento a suas reações. com os polegares ergueu seu rosto para cima, apoiando os mesmo no maxilar alheio. fez com que os olhares se encontrassem por um instante, e ele sorriu ladino, apenas uma curva sutil do canto dos lábios. ❛ ⎯⎯⎯⎯ não temos muito tempo. ⎯⎯⎯⎯ ❜ sussurrou. ❛ ⎯⎯⎯⎯ não agora. ⎯⎯⎯⎯ ❜ beijou sua bochecha , e puxou o lóbulo da orelha com os dentes, as palmas descendo pelo corpo da outra , sentindo a pele molhada sob seus dedos. ❛ ⎯⎯⎯⎯ e eu quero levar meu tempo com você. ⎯⎯⎯⎯ ❜ confessou, em um suspiro contra seus lábios que permaneciam rosa e convidativos, mas tinha outras coisas em mente, com o tempo que compraram sozinhos. ❛ ⎯⎯⎯⎯ mas tem uma coisa que eu posso fazer. ⎯⎯⎯⎯ ❜
devagar, jacob começou a se abaixar, até estar de joelhos no piso, pouco se importando em não ser confortável para ele. as mãos ainda estavam agarradas seguras na cintura dela, e deixou um beijo contra seu baixo ventre , passando as palmas da cintura para a parte de trás , apertando onde podia até chegar na coxa esquerda de outrem, qual ele colocou sobre seu ombro, dando um beijo, e algumas mordidas a pele delicada da parte interna . então a olhou uma vez final, dizendo : ❛ ⎯⎯⎯⎯ hold on to me . ⎯⎯⎯⎯ ❜ e hábil como sempre foi com a língua , fosse um beijo ou coisas diferentes, lambeu a abertura entre as pernas dela , pela primeira vez, deixando que o gosto da mulher com quem sonhou sobrecarregasse seus sentidos.
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