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O que significa Biogeografia?
Biogeografia é a ciência dedicada ao estudo da distribuição geográfica dos seres vivos no espaço através do tempo buscando entender os padrões de organização espacial e os processos que levaram a tais disposições biológicas. Esta ciência tem um aspecto multifacetado, englobando conhecimentos de diversas outras ciências como biologia, climatologia, geografia, geologia, ecologia e ciência da evolução.
O tema central de estudos da biogeografia gira em torno do estudo da evolução das espécies e o modo como as diversas condições ambientais possíveis influem no desenvolvimento da vida. Combinar as diferentes variáveis responsáveis pela ocorrência de vida e traçar uma "receita" para a existência da mesma em um determinado ambiente são os objetivos principais dos estudiosos dedicados à biogeografia.
As origens desta ciência encontram-se nos estudos de Alfred Russel Wallace no arquipélago malaio. Ele descreveu inúmeras espécies desse arquipélago e notou que a norte, em determinada área, as espécies eram relacionadas com espécies do continente asiático enquanto que, nas ilhas mais ao sul, as espécies tinham ligação com as espécies do continente australiano. Esta conclusão levou a uma posterior delimitação e mapeamento das áreas estudadas por Wallace, sendo que tais áreas receberam mais tarde a denominação de "Linha de Wallace".
Seguindo o espírito deste estudo inicial, as diversas regiões do planeta foram sendo gradualmente mapeadas, pesquisadas e catalogadas. As principais divisões receberam o nome de "divisões biogeográficas", a saber:
Região Paleártica: Compreende todo o continente europeu, norte da África até o deserto do Saara, o norte da Península Arábica e toda Ásia ao norte do Himalaia, incluindo China e Japão.
Região Neoártica: Toda a América do Norte, indo até a fronteira sul do México.
Região Neotropical: Estende-se do centro do México até o extremo sul da América do Sul.
Região afro-tropical ou etiópica: compreende a África sub-saariana e os dois terços mais ao sul da península arábica.
Região indo-malaia: composta pelo subcontinente indiano, sul da China, Indochina, Filipinas e a metade Ocidental da Indonésia.
Região australiana: o restante mais a leste da Indonésia, ilha de Nova Guiné, Austrália e Nova Zelândia.
Região oceânica: as demais ilhas do oceano Pacífico.
Região antártica: correspondente ao continente e ao oceano com o mesmo nome.
Regiões biogeográficas
Chamamos de região holártica (ou holártico) o conjunto resultante das regiões paleártica e neoártica.
A classificação acima aplica-se a seres viventes em terra firme ou seca. Em relação aos oceanos temos as "regiões biogeográficas marinhas", que são definidas por meio das correntes oceânicas ou ainda pelas zonas climáticas, limites mais ou menos exatos para os seres vivos marinhos. Modernamente temos a definição de ecossistema marinho como a unidade de estudo dessas grandes regiões biogeográficas.
Referências:
http://www.ib.usp.br/~silvionihei/biogeografia.htm - Introdução à Biogeografia site do Instituto de Biociências da USP.
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/artigos/biogeografia.html
- Biogeografia - Portal Ambiental
http://www.aultimaarcadenoe.com/biogeografia.htm - Programa Ambiental "A Última Arca de Noé".
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O que significa Biogeografia?
Biogeografia é a ciência dedicada ao estudo da distribuição geográfica dos seres vivos no espaço através do tempo buscando entender os padrões de organização espacial e os processos que levaram a tais disposições biológicas. Esta ciência tem um aspecto multifacetado, englobando conhecimentos de diversas outras ciências como biologia, climatologia, geografia, geologia, ecologia e ciência da evolução.
O tema central de estudos da biogeografia gira em torno do estudo da evolução das espécies e o modo como as diversas condições ambientais possíveis influem no desenvolvimento da vida. Combinar as diferentes variáveis responsáveis pela ocorrência de vida e traçar uma "receita" para a existência da mesma em um determinado ambiente são os objetivos principais dos estudiosos dedicados à biogeografia.
As origens desta ciência encontram-se nos estudos de Alfred Russel Wallace no arquipélago malaio. Ele descreveu inúmeras espécies desse arquipélago e notou que a norte, em determinada área, as espécies eram relacionadas com espécies do continente asiático enquanto que, nas ilhas mais ao sul, as espécies tinham ligação com as espécies do continente australiano. Esta conclusão levou a uma posterior delimitação e mapeamento das áreas estudadas por Wallace, sendo que tais áreas receberam mais tarde a denominação de "Linha de Wallace".
Seguindo o espírito deste estudo inicial, as diversas regiões do planeta foram sendo gradualmente mapeadas, pesquisadas e catalogadas. As principais divisões receberam o nome de "divisões biogeográficas", a saber:
Região Paleártica: Compreende todo o continente europeu, norte da África até o deserto do Saara, o norte da Península Arábica e toda Ásia ao norte do Himalaia, incluindo China e Japão.
Região Neoártica: Toda a América do Norte, indo até a fronteira sul do México.
Região Neotropical: Estende-se do centro do México até o extremo sul da América do Sul.
Região afro-tropical ou etiópica: compreende a África sub-saariana e os dois terços mais ao sul da península arábica.
Região indo-malaia: composta pelo subcontinente indiano, sul da China, Indochina, Filipinas e a metade Ocidental da Indonésia.
Região australiana: o restante mais a leste da Indonésia, ilha de Nova Guiné, Austrália e Nova Zelândia.
Região oceânica: as demais ilhas do oceano Pacífico.
Região antártica: correspondente ao continente e ao oceano com o mesmo nome.
Regiões biogeográficas
Chamamos de região holártica (ou holártico) o conjunto resultante das regiões paleártica e neoártica.
A classificação acima aplica-se a seres viventes em terra firme ou seca. Em relação aos oceanos temos as "regiões biogeográficas marinhas", que são definidas por meio das correntes oceânicas ou ainda pelas zonas climáticas, limites mais ou menos exatos para os seres vivos marinhos. Modernamente temos a definição de ecossistema marinho como a unidade de estudo dessas grandes regiões biogeográficas.
Referências:
http://www.ib.usp.br/~silvionihei/biogeografia.htm - Introdução à Biogeografia site do Instituto de Biociências da USP.
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/artigos/biogeografia.html
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O que é Biocombustíveis?
Biocombustível é todo combustível derivado de fonte orgânica e não fóssil, como por exemplo, o álcool etanol, a biomassa ou o biodiesel. Sua aplicação é bastante antiga e extensa, ao contrário do que possa parecer devido à supervalorização do biodiesel atualmente.
A partir dessa definição podemos concluir então, que o Biocombustível sempre existiu. A lenha (biomassa) é utilizada como combustível desde que o homem descobriu o fogo.
O que fez com que os biocombustíveis virassem moda nos últimos anos foi, principalmente, uma melhora na tecnologia para utilização desses combustíveis e o crescente aumento no preço do petróleo, além é claro do apelo ambiental.
Henry Ford e Rudolf Diesel conceberam suas invenções (o automóvel e o diesel respectivamente) visando à utilização de combustíveis derivados de fontes vegetais. Entretanto, a tecnologia da época tornava a utilização do petróleo muito mais fácil e barata do que de qualquer outra fonte de energia.
Desde o final do século XVIII quando James Watt melhorou o motor a vapor que utilizava como combustível o carvão, as fontes renováveis de energia, que até então eram nada mais do que a utilização da madeira como lenha e alguns poucos e não muito eficientes mecanismos que utilizavam a água e o vento, foram sendo deixadas de lado. Com a Revolução Industrial a demanda pelo carvão aumentou ainda mais declinando apenas com a descoberta do petróleo já no século XX.
Foi nos anos 70 que o Clean Air Act (Ato Institucional do Ar Limpo) nos EUA preparou o terreno para a discussão em torno de combustíveis que poluem menos ao estabelecer padrões para aditivos de combustíveis automotivos. Mas, só em 1973 com o “Embargo do Petróleo” que se começou a discutir a utilização de outras fontes de energia.
Em 1982 foi realizada a primeira Conferência Internacional sobre Óleos Vegetais em Dakota do Norte nos EUA. E em 1992 a Agência de Proteção Ambiental dos EUA aprovou o EPATC – Ato Institucional de Política Energética (Energy Policy Act) – fomentando o uso do biodiesel nas frotas do governo americano.
A princípio o álcool é a melhor alternativa à gasolina, uma vez que ele já é produzido e comercializado em muitos países e polui bem menos do que a gasolina – a queima de 1 litro de gasolina pura, forma 2.382 gramas de CO2, contra 1.520 gramas por litro de álcool hidratado. O grande problema apresentado por muitos ambientalistas é o fato de que na grande maioria das plantações de cana-de-açúcar, a principal cultura de onde se extrai o álcool, ainda é feita a queima do canavial antes da colheita, liberando uma grande quantidade de material particulado e CO2. O que acaba tornando o ciclo de produção do etanol mais poluente do que, por exemplo, o biodiesel, que pode ser produzido inclusive a partir de óleo de cozinha usado.
É justamente a possibilidade de se utilizar materiais que até então eram considerados lixo como matéria-prima para biocombustíveis que atrai tantas expectativas.
Além de diminuir os custos, essa medida ajuda a resolver o problema do lixo nas grandes cidades como é o caso da biomassa. Alguns lugares utilizam o metano (CH4) liberado nos lixões para através dele gerar eletricidade (biodigestores).
Contudo, mesmo que se resolva o problema na produção do etanol, ainda não poderemos nos esquecer que mesmo toda a produção mundial de álcool não seria suficiente para substituir a gasolina utilizada atualmente no mundo todo.
O que trouxe de volta toda essa discussão em torno de fontes de energia limpa e biocombustíveis é a necessidade de se reduzir as emissões de poluentes devido aos diversos problemas ambientais (como o Efeito Estufa) e de saúde pública (como doenças provocadas pela poluição). Fato que só se concretizará com uma mudança significativa nos padrões de consumo atuais e um maior investimento no transporte público em detrimento do transporte individual.
Fontes:
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O que é Biocombustíveis?
Biocombustível é todo combustível derivado de fonte orgânica e não fóssil, como por exemplo, o álcool etanol, a biomassa ou o biodiesel. Sua aplicação é bastante antiga e extensa, ao contrário do que possa parecer devido à supervalorização do biodiesel atualmente.
A partir dessa definição podemos concluir então, que o Biocombustível sempre existiu. A lenha (biomassa) é utilizada como combustível desde que o homem descobriu o fogo.
O que fez com que os biocombustíveis virassem moda nos últimos anos foi, principalmente, uma melhora na tecnologia para utilização desses combustíveis e o crescente aumento no preço do petróleo, além é claro do apelo ambiental.
Henry Ford e Rudolf Diesel conceberam suas invenções (o automóvel e o diesel respectivamente) visando à utilização de combustíveis derivados de fontes vegetais. Entretanto, a tecnologia da época tornava a utilização do petróleo muito mais fácil e barata do que de qualquer outra fonte de energia.
Desde o final do século XVIII quando James Watt melhorou o motor a vapor que utilizava como combustível o carvão, as fontes renováveis de energia, que até então eram nada mais do que a utilização da madeira como lenha e alguns poucos e não muito eficientes mecanismos que utilizavam a água e o vento, foram sendo deixadas de lado. Com a Revolução Industrial a demanda pelo carvão aumentou ainda mais declinando apenas com a descoberta do petróleo já no século XX.
Foi nos anos 70 que o Clean Air Act (Ato Institucional do Ar Limpo) nos EUA preparou o terreno para a discussão em torno de combustíveis que poluem menos ao estabelecer padrões para aditivos de combustíveis automotivos. Mas, só em 1973 com o “Embargo do Petróleo” que se começou a discutir a utilização de outras fontes de energia.
Em 1982 foi realizada a primeira Conferência Internacional sobre Óleos Vegetais em Dakota do Norte nos EUA. E em 1992 a Agência de Proteção Ambiental dos EUA aprovou o EPATC – Ato Institucional de Política Energética (Energy Policy Act) – fomentando o uso do biodiesel nas frotas do governo americano.
A princípio o álcool é a melhor alternativa à gasolina, uma vez que ele já é produzido e comercializado em muitos países e polui bem menos do que a gasolina – a queima de 1 litro de gasolina pura, forma 2.382 gramas de CO2, contra 1.520 gramas por litro de álcool hidratado. O grande problema apresentado por muitos ambientalistas é o fato de que na grande maioria das plantações de cana-de-açúcar, a principal cultura de onde se extrai o álcool, ainda é feita a queima do canavial antes da colheita, liberando uma grande quantidade de material particulado e CO2. O que acaba tornando o ciclo de produção do etanol mais poluente do que, por exemplo, o biodiesel, que pode ser produzido inclusive a partir de óleo de cozinha usado.
É justamente a possibilidade de se utilizar materiais que até então eram considerados lixo como matéria-prima para biocombustíveis que atrai tantas expectativas.
Além de diminuir os custos, essa medida ajuda a resolver o problema do lixo nas grandes cidades como é o caso da biomassa. Alguns lugares utilizam o metano (CH4) liberado nos lixões para através dele gerar eletricidade (biodigestores).
Contudo, mesmo que se resolva o problema na produção do etanol, ainda não poderemos nos esquecer que mesmo toda a produção mundial de álcool não seria suficiente para substituir a gasolina utilizada atualmente no mundo todo.
O que trouxe de volta toda essa discussão em torno de fontes de energia limpa e biocombustíveis é a necessidade de se reduzir as emissões de poluentes devido aos diversos problemas ambientais (como o Efeito Estufa) e de saúde pública (como doenças provocadas pela poluição). Fato que só se concretizará com uma mudança significativa nos padrões de consumo atuais e um maior investimento no transporte público em detrimento do transporte individual.
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O que é Bacia Sedimentar?
As bacias sedimentares são um elemento importantíssimo do relevo terrestre, pois constituem a maior fonte de informações sobre o passado da Terra, principalmente no que diz respeito aos tipos de fauna e flora e constituições do relevo que já existiram na superfície.
As bacias sedimentares são depressões na superfície que, com o tempo, foram sendo preenchidas por sedimentos (substâncias depositadas nestas depressões) de três tipos principais diferentes de acordo com a origem: estruturas ou materiais de origem biológica como restos de animais, fragmentos de conchas, ossos, recifes de coral (até mesmo inteiros), ou restos de animais; materiais depositados pelo efeito da erosão de áreas adjacentes à bacia pela ação do vento, água, geleiras ou rios; e materiais precipitados em corpos d’água dentro da bacia (quando no local da bacia existiu um lago, ou mesmo regiões ocupadas pelo mar, por exemplo). Ainda de acordo com a origem dos sedimentos, podemos dividir as bacias sedimentares em três tipos: aquelas que são constituídas exclusivamente por sedimentos do meio terrestre; as que são constituídas exclusivamente por sedimentos do meio marinho; e as que são constituídas por sedimentos de ambos os meios, sendo este último o tipo mais comum.
Penhascos formados por rochas sedimentares. Foto: Leene / Shutterstock.com
De acordo com o tipo de material depositado e outras características da bacia sedimentar os estudiosos da Estratigrafia (ciência que estuda os estratos – camadas - do relevo) conseguem dizer que tipo de relevo existiu naquele determinado local e como ele se formou e modificou ao longo do tempo. A Estratigrafia, aliás, é uma das ciências que possibilita aos paleontólogos afirmar sobre a existência de espécies diferentes de animais (como os dinossauros, por exemplo), em uma determinada época.
As bacias sedimentares, assim como a maior parte do relevo terrestre, são áreas que estão em constante processo de renovação. Devido ao depósito constante de sedimentos, ou a outros fatores tectônicos, elas continuam “afundando” (movimento chamado de “subsidência”) cedendo espaço para mais camadas de sedimentos que vão sendo depositados. Só que este movimento é muito lento e não pode ser percebido facilmente em um período de tempo curto (a deposição de uma camada significativa de sedimentos leva alguns milhares de anos para ocorrer).
Na maioria dos casos as bacias sedimentares estão localizadas em regiões limítrofes de placas tectônicas e são classificadas em: bacias extensionais, quando localizadas nas margens construtivas das placas; bacias colisionais, quando localizadas em margens destrutivas de placas; bacias transtensionais, quando localizadas nas margens transformantes de placas tectônicas. E, existem ainda, as bacias sedimentares formadas em locais longe dos limites de placas tectônicas, como as bacias intra-cratônicas, formadas aparentemente, por movimentos do manto terrestre.
O Brasil tem cerca de 60% de seu território ocupado por bacias sedimentares dividas em três tipos: as de grande extensão, como as bacias Amazônica, do Parnaíba (ou Meio-Norte), do Paraná (ou Paranaica) e a Central; as de menor extensão, como as bacias do Pantanal Mato-Grossense, do São Francisco (ou Sanfranciscana), do Recôncavo Tucano e a Litorânea; e, ainda bacias muito pequenas denominadas de bacias de compartimento de planalto, como as bacias de Curitiba, Taubaté e São Paulo, entre muitas outras.
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O que é Bacia Sedimentar?
As bacias sedimentares são um elemento importantíssimo do relevo terrestre, pois constituem a maior fonte de informações sobre o passado da Terra, principalmente no que diz respeito aos tipos de fauna e flora e constituições do relevo que já existiram na superfície.
As bacias sedimentares são depressões na superfície que, com o tempo, foram sendo preenchidas por sedimentos (substâncias depositadas nestas depressões) de três tipos principais diferentes de acordo com a origem: estruturas ou materiais de origem biológica como restos de animais, fragmentos de conchas, ossos, recifes de coral (até mesmo inteiros), ou restos de animais; materiais depositados pelo efeito da erosão de áreas adjacentes à bacia pela ação do vento, água, geleiras ou rios; e materiais precipitados em corpos d’água dentro da bacia (quando no local da bacia existiu um lago, ou mesmo regiões ocupadas pelo mar, por exemplo). Ainda de acordo com a origem dos sedimentos, podemos dividir as bacias sedimentares em três tipos: aquelas que são constituídas exclusivamente por sedimentos do meio terrestre; as que são constituídas exclusivamente por sedimentos do meio marinho; e as que são constituídas por sedimentos de ambos os meios, sendo este último o tipo mais comum.
Penhascos formados por rochas sedimentares. Foto: Leene / Shutterstock.com
De acordo com o tipo de material depositado e outras características da bacia sedimentar os estudiosos da Estratigrafia (ciência que estuda os estratos – camadas - do relevo) conseguem dizer que tipo de relevo existiu naquele determinado local e como ele se formou e modificou ao longo do tempo. A Estratigrafia, aliás, é uma das ciências que possibilita aos paleontólogos afirmar sobre a existência de espécies diferentes de animais (como os dinossauros, por exemplo), em uma determinada época.
As bacias sedimentares, assim como a maior parte do relevo terrestre, são áreas que estão em constante processo de renovação. Devido ao depósito constante de sedimentos, ou a outros fatores tectônicos, elas continuam “afundando” (movimento chamado de “subsidência”) cedendo espaço para mais camadas de sedimentos que vão sendo depositados. Só que este movimento é muito lento e não pode ser percebido facilmente em um período de tempo curto (a deposição de uma camada significativa de sedimentos leva alguns milhares de anos para ocorrer).
Na maioria dos casos as bacias sedimentares estão localizadas em regiões limítrofes de placas tectônicas e são classificadas em: bacias extensionais, quando localizadas nas margens construtivas das placas; bacias colisionais, quando localizadas em margens destrutivas de placas; bacias transtensionais, quando localizadas nas margens transformantes de placas tectônicas. E, existem ainda, as bacias sedimentares formadas em locais longe dos limites de placas tectônicas, como as bacias intra-cratônicas, formadas aparentemente, por movimentos do manto terrestre.
O Brasil tem cerca de 60% de seu território ocupado por bacias sedimentares dividas em três tipos: as de grande extensão, como as bacias Amazônica, do Parnaíba (ou Meio-Norte), do Paraná (ou Paranaica) e a Central; as de menor extensão, como as bacias do Pantanal Mato-Grossense, do São Francisco (ou Sanfranciscana), do Recôncavo Tucano e a Litorânea; e, ainda bacias muito pequenas denominadas de bacias de compartimento de planalto, como as bacias de Curitiba, Taubaté e São Paulo, entre muitas outras.
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O que é Atmosfera?
Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos por causa da força da gravidade e do campo magnético que envolve a Terra.
Camadas da atmosfera terrestre. Ilustração: Designua / Shutterstock.com [adaptado]
No início da formação do planeta Terra a atmosfera era composta basicamente por gases (Metano, amônia, nitrito, vapor de água e dióxido de carbono) resultantes das constantes erupções e colisões na superfície inóspita da terra primitiva, além dos que eram expelidos por rachaduras na crosta terrestre.
Então, em uma segunda fase, surgem os primeiros organismos vivos que realizam fotossíntese (processo bioquímico que transforma dióxido de carbono em oxigênio com o auxílio da luz solar, realizado pelos vegetais e algumas algas), absorvendo o gás carbônico da atmosfera e transformando-o em oxigênio. Com isso acontece uma das maiores transformações causadas no planeta por algum organismo vivo: a atmosfera torna-se saturada de oxigênio. Ironicamente, os primeiros organismos a realizar a fotossíntese eram anaeróbios (organismo que vivem sem oxigênio e morrem na presença dele), e são extintos. Alguns organismos, entretanto, continuam evoluindo e se adaptam a nova atmosfera cheia de oxigênio.
Atualmente, o nitrogênio e o oxigênio juntos, somam cerca de 99% dos gases que compõem a atmosfera terrestre. O oxigênio é consumido pelo seres vivos através do processo de respiração e transformado em dióxido de carbono e vapor de água que serão depois reabsorvidos pelos organismos. O dióxido de carbono será consumido no processo de fotossíntese, e o vapor de água, responsável, por redistribuir a energia na terra através da troca de energia de calor latente, produzir o efeito estufa e causar as chuvas, será novamente consumido pelos organismos vivos na sua forma líquida.
Outros gases que compõem a atmosfera terrestre são: dióxido de carbono, argônio, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido e dióxido de nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio, e outros que integram o 1% restante da atmosfera.
Para fins de estudos a atmosfera terrestre é dividida em algumas camadas de acordo com a variação das transições de temperatura:
A troposfera, que geralmente se estende a 12 km (entre 20 km no equador e 8 km nos pólos). É nesta camada que acontecem praticamente todos os fenômenos que influenciam o tempo.
A estratosfera, estende-se até aproximadamente 50 km com temperaturas parecidas com as da troposfera até o limite de 20km. Esta camada é mais quente por causa do ozônio que se acumula e que absorve os raios ultravioletas.
Na mesosfera, a temperatura novamente diminui. Esta camada vai até cerca de 80 km. A esta altura, a temperatura chega a -90ºC!
E a termosfera, que não possui um limite inferior muito bem definido. Aqui as moléculas se agitam com uma velocidade enorme, o que significaria uma temperatura altíssima. Entretanto, a concentração dessas moléculas é muito baixa o que diminui drasticamente a quantidade de energia que essas moléculas poderiam transmitir para qualquer corpo que se encontrasse ali, anulando, de certa forma, a temperatura. A termosfera, por sua vez, compreende uma camada situada entre 80 a 900 km, chamada de ionosfera.
A ionosfera, como o próprio nome já diz, é composta por uma infinidade de íons criados a partir da radiação solar que incide nas moléculas de oxigênio e nitrogênio, liberando elétrons. A ionosfera é composta por três camadas (da mais próxima a mais distante) D, E e F que possuem concentrações diferentes de íons. Durante a noite as camadas D e E praticamente desaparecem, porque não há incidência de raios solares e, conseqüentemente, não há formação de íons. Ou seja, durante a noite, os íons se recombinam formando novamente as moléculas de oxigênio e nitrogênio. Mas, à noite ainda há incidência de raios solares, mesmo que de menor intensidade, o que explica porque a camada F não se extingue também.
Fontes
http://www.cienciaquimica.hpg.com.br,
http://www.mspc.eng.br, http://fisica.ufpr.br
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O que é Atmosfera?
Atmosfera é o nome dado à camada gasosa que envolve os planetas. No caso da atmosfera terrestre ela é composta por inúmeros gases que ficam retidos por causa da força da gravidade e do campo magnético que envolve a Terra.
Camadas da atmosfera terrestre. Ilustração: Designua / Shutterstock.com [adaptado]
No início da formação do planeta Terra a atmosfera era composta basicamente por gases (Metano, amônia, nitrito, vapor de água e dióxido de carbono) resultantes das constantes erupções e colisões na superfície inóspita da terra primitiva, além dos que eram expelidos por rachaduras na crosta terrestre.
Então, em uma segunda fase, surgem os primeiros organismos vivos que realizam fotossíntese (processo bioquímico que transforma dióxido de carbono em oxigênio com o auxílio da luz solar, realizado pelos vegetais e algumas algas), absorvendo o gás carbônico da atmosfera e transformando-o em oxigênio. Com isso acontece uma das maiores transformações causadas no planeta por algum organismo vivo: a atmosfera torna-se saturada de oxigênio. Ironicamente, os primeiros organismos a realizar a fotossíntese eram anaeróbios (organismo que vivem sem oxigênio e morrem na presença dele), e são extintos. Alguns organismos, entretanto, continuam evoluindo e se adaptam a nova atmosfera cheia de oxigênio.
Atualmente, o nitrogênio e o oxigênio juntos, somam cerca de 99% dos gases que compõem a atmosfera terrestre. O oxigênio é consumido pelo seres vivos através do processo de respiração e transformado em dióxido de carbono e vapor de água que serão depois reabsorvidos pelos organismos. O dióxido de carbono será consumido no processo de fotossíntese, e o vapor de água, responsável, por redistribuir a energia na terra através da troca de energia de calor latente, produzir o efeito estufa e causar as chuvas, será novamente consumido pelos organismos vivos na sua forma líquida.
Outros gases que compõem a atmosfera terrestre são: dióxido de carbono, argônio, metano, óxido nitroso, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido e dióxido de nitrogênio, os clorofluorcarbonos, ozônio, e outros que integram o 1% restante da atmosfera.
Para fins de estudos a atmosfera terrestre é dividida em algumas camadas de acordo com a variação das transições de temperatura:
A troposfera, que geralmente se estende a 12 km (entre 20 km no equador e 8 km nos pólos). É nesta camada que acontecem praticamente todos os fenômenos que influenciam o tempo.
A estratosfera, estende-se até aproximadamente 50 km com temperaturas parecidas com as da troposfera até o limite de 20km. Esta camada é mais quente por causa do ozônio que se acumula e que absorve os raios ultravioletas.
Na mesosfera, a temperatura novamente diminui. Esta camada vai até cerca de 80 km. A esta altura, a temperatura chega a -90ºC!
E a termosfera, que não possui um limite inferior muito bem definido. Aqui as moléculas se agitam com uma velocidade enorme, o que significaria uma temperatura altíssima. Entretanto, a concentração dessas moléculas é muito baixa o que diminui drasticamente a quantidade de energia que essas moléculas poderiam transmitir para qualquer corpo que se encontrasse ali, anulando, de certa forma, a temperatura. A termosfera, por sua vez, compreende uma camada situada entre 80 a 900 km, chamada de ionosfera.
A ionosfera, como o próprio nome já diz, é composta por uma infinidade de íons criados a partir da radiação solar que incide nas moléculas de oxigênio e nitrogênio, liberando elétrons. A ionosfera é composta por três camadas (da mais próxima a mais distante) D, E e F que possuem concentrações diferentes de íons. Durante a noite as camadas D e E praticamente desaparecem, porque não há incidência de raios solares e, conseqüentemente, não há formação de íons. Ou seja, durante a noite, os íons se recombinam formando novamente as moléculas de oxigênio e nitrogênio. Mas, à noite ainda há incidência de raios solares, mesmo que de menor intensidade, o que explica porque a camada F não se extingue também.
Fontes
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http://www.mspc.eng.br, http://fisica.ufpr.br
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Qual significado de Atlas Geográfico?
Atlas Geográfico é o nome que se dá a uma coleção de mapas das várias áreas da Terra, ou de uma região específica, porém atualmente podendo tratar-se também de mapas de outros planetas e corpos espaciais em geral. Estão disponíveis geralmente em formato de livro ou multimídia, e tratam dos aspectos geográficos, históricos, políticos e sociais das áreas que cobrem.
Projeção de Mercator. Ilustração: Strebe [CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons
O primeiro a utilizar o nome atlas referindo-se a uma coleção de mapas é o cartógrafo flamengo (de Flandres, na atual Bélgica) Gerardus Mercator, no século XVI. Ele fazia referência ao mítico rei Atlas da Mauritânia, reino bérbere que compreendia parte do norte dos atuais Marrocos e Argélia. Rei Atlas teria sido um distinto filósofo, matemático e astrônomo responsável pela confecção da primeira projeção do globo terrestre.
Importante notar que o nome de Mercator não é conhecido apenas por tal distinção, mas acima de tudo por ter projetado a mais popular versão de mapa-múndi desde sempre - a Projeção de Mercator - ainda hoje utilizada frequentemente em livros de todas as espécies, incluindo atlas escolares e representações virtuais como o Google Earth.
Isso apesar dos erros que apresenta, em especial o fato de "achatar" e "esticar" as áreas mais distantes da Linha do Equador. Tome-se como exemplo o tamanho atribuído à ilha da Groenlândia, que apesar de ter cerca de 1/4 do tamanho do território do Brasil, surge na projeção de Mercator como tendo praticamente o mesmo tamanho deste (a Groenlândia possui pouco mais de 2 milhões de quilômetros quadrados de território, enquanto que o Brasil possui pouco mais de oito e meio). Tais distorções são compreensíveis e até certo ponto inevitáveis, parte do desafiador processo de tentar representar em dimensão plana (a do mapa) um corpo originalmente em formato esférico (o globo terrestre).
Mais recentemente, em 1855, o clérigo escocês James Gall produziu um mapa-múndi que procurava corrigir as distorções da projeção de Mercator; seu trabalho foi revivido pelo alemão Arno Peters em 1973, atingindo certa popularidade com o nome de "projeção Gall-Peters". Porém, a versão de Mercator para a representação plana do globo terrestre é ainda a mais popular, sendo a que todos reconhecem no dia-a-dia.
Podemos classificar os diversos atlas existentes em:
a) de acordo com sua extensão
espaciais ou exoterrestres
universais ou mundiais;
nacionais
regionais
distritais
locais
b) de acordo com a natureza da informação
geográficos
temáticos
c) de acordo com o suporte
impresso em papel
mídia eletrônica
Basicamente um atlas tem sua utilidade na medida em que oferece uma síntese completa e eficiente da realidade das área tratada, em seus vários aspectos (econômico, físico, social, geopolítico, entre outros). Torna-se desse modo um compêndio de conhecimentos sobre o local abordado.
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Qual significado de Atlas Geográfico?
Atlas Geográfico é o nome que se dá a uma coleção de mapas das várias áreas da Terra, ou de uma região específica, porém atualmente podendo tratar-se também de mapas de outros planetas e corpos espaciais em geral. Estão disponíveis geralmente em formato de livro ou multimídia, e tratam dos aspectos geográficos, históricos, políticos e sociais das áreas que cobrem.
Projeção de Mercator. Ilustração: Strebe [CC-BY-SA-3.0], via Wikimedia Commons
O primeiro a utilizar o nome atlas referindo-se a uma coleção de mapas é o cartógrafo flamengo (de Flandres, na atual Bélgica) Gerardus Mercator, no século XVI. Ele fazia referência ao mítico rei Atlas da Mauritânia, reino bérbere que compreendia parte do norte dos atuais Marrocos e Argélia. Rei Atlas teria sido um distinto filósofo, matemático e astrônomo responsável pela confecção da primeira projeção do globo terrestre.
Importante notar que o nome de Mercator não é conhecido apenas por tal distinção, mas acima de tudo por ter projetado a mais popular versão de mapa-múndi desde sempre - a Projeção de Mercator - ainda hoje utilizada frequentemente em livros de todas as espécies, incluindo atlas escolares e representações virtuais como o Google Earth.
Isso apesar dos erros que apresenta, em especial o fato de "achatar" e "esticar" as áreas mais distantes da Linha do Equador. Tome-se como exemplo o tamanho atribuído à ilha da Groenlândia, que apesar de ter cerca de 1/4 do tamanho do território do Brasil, surge na projeção de Mercator como tendo praticamente o mesmo tamanho deste (a Groenlândia possui pouco mais de 2 milhões de quilômetros quadrados de território, enquanto que o Brasil possui pouco mais de oito e meio). Tais distorções são compreensíveis e até certo ponto inevitáveis, parte do desafiador processo de tentar representar em dimensão plana (a do mapa) um corpo originalmente em formato esférico (o globo terrestre).
Mais recentemente, em 1855, o clérigo escocês James Gall produziu um mapa-múndi que procurava corrigir as distorções da projeção de Mercator; seu trabalho foi revivido pelo alemão Arno Peters em 1973, atingindo certa popularidade com o nome de "projeção Gall-Peters". Porém, a versão de Mercator para a representação plana do globo terrestre é ainda a mais popular, sendo a que todos reconhecem no dia-a-dia.
Podemos classificar os diversos atlas existentes em:
a) de acordo com sua extensão
espaciais ou exoterrestres
universais ou mundiais;
nacionais
regionais
distritais
locais
b) de acordo com a natureza da informação
geográficos
temáticos
c) de acordo com o suporte
impresso em papel
mídia eletrônica
Basicamente um atlas tem sua utilidade na medida em que oferece uma síntese completa e eficiente da realidade das área tratada, em seus vários aspectos (econômico, físico, social, geopolítico, entre outros). Torna-se desse modo um compêndio de conhecimentos sobre o local abordado.
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O que é Atlantismo?
É denominado atlantismo a doutrina política que advoga uma intensa cooperação entre os Estados Unidos, Canadá e os países da Europa ocidental, no plano político, militar e econômico, entendendo que tais relações devem ser encorajadas e incrementadas, devido à suposta comunhão de valores entre estes países desenvolvidos. O atlantismo deriva de uma visão política internacional fundada no Pacto Atlântico.
Esta é de fato a proposta do pacto militar-estratégico da OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte) da Europa Ocidental e América do Norte (EUA e Canadá). A doutrina do atlantismo deve o seu nome à OTAN, fundada em 1949, que assegura em seu ato constitutivo uma aliança militar entre a América do norte e a Europa ocidental. Na altura da sua fundação, a organização tinha como objetivo principal defender a Europa ocidental face à ameaça comunista do Bloco do leste europeu. Mais tarde, o significado do conceito foi alargado, designando uma doutrina política completa, defendida pelos partidários do liberalismo na Europa.
Tal definição no entanto apresenta inúmeras imprecisões, pois quando comparada às teses liberais e com o conceito americano de neoconservadorismo, os quais apresentam princípios análogos. É fato que atualmente, este termo tem uma conotação fortemente negativa, particularmente nos meios esquerdistas e antiglobalização. Na França, o atlantismo enquanto conceito, foi fortemente combatido pelo ex-presidente Charles de Gaulle. Importante citar que em termos práticos, este termo encontra-se totalmente ausente do vocabulário político norte-americano, quer anglófono, quer francófono.
O atlantismo implícito nas diretrizes da OTAN fez com que predominasse o papel anti-soviético (defendido pelos EUA) desta instituição. A França abandonaria tal política, por discordar em um conflito maior com o bloco comunista, que formaria o Pacto de Varsóvia pouco depois de instituída a OTAN.
A ideia do atlantismo apresenta também um certo anti-europeísmo ao colocar as políticas dos Estados Unidos em prioridade face às decisões europeias. Tal foi o caso em 2003, quando os governos da Espanha, o Reino Unido, Polónia e Itália, entre outros, apoiaram o início da Guerra do Iraque desencadeada principalmente pela iniciativa dos EUA a despeito da posição assumida pela Alemanha e França.
Após o início do século XXI, sobretudo nos países francófonos da Europa, o atlantismo é muitas vezes descrito como a defesa do liberalismo econômico, da democracia liberal e ainda como um apoio à política internacional designada americanismo. Na Europa, certos países como o Reino Unido, a Polônia ou os países bálticos, aparentam ser mais favoráveis à ideia de atlantismo. Outros como a França e a Alemanha parecem moderadamente favoráveis ao atlantismo, dependendo das maiorias parlamentares que se encontrem no poder. Idêntica situação se passa na Itália e na Espanha, cuja política externa foi muito marcada pelo atlantismo durante os governos de Silvio Berlusconi e José María Aznar.
Referências:
HILLARD, Pierre. L'architecture du bloc euro-atlantique (em francês). Disponível em <https://ift.tt/2J3GbHp>. Acesso em: 25 set. 2011.
Atlantismo. Disponível em <https://ift.tt/2H5qb1T>. Acesso em: 25 set. 2011.
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O que é Atlantismo?
É denominado atlantismo a doutrina política que advoga uma intensa cooperação entre os Estados Unidos, Canadá e os países da Europa ocidental, no plano político, militar e econômico, entendendo que tais relações devem ser encorajadas e incrementadas, devido à suposta comunhão de valores entre estes países desenvolvidos. O atlantismo deriva de uma visão política internacional fundada no Pacto Atlântico.
Esta é de fato a proposta do pacto militar-estratégico da OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte) da Europa Ocidental e América do Norte (EUA e Canadá). A doutrina do atlantismo deve o seu nome à OTAN, fundada em 1949, que assegura em seu ato constitutivo uma aliança militar entre a América do norte e a Europa ocidental. Na altura da sua fundação, a organização tinha como objetivo principal defender a Europa ocidental face à ameaça comunista do Bloco do leste europeu. Mais tarde, o significado do conceito foi alargado, designando uma doutrina política completa, defendida pelos partidários do liberalismo na Europa.
Tal definição no entanto apresenta inúmeras imprecisões, pois quando comparada às teses liberais e com o conceito americano de neoconservadorismo, os quais apresentam princípios análogos. É fato que atualmente, este termo tem uma conotação fortemente negativa, particularmente nos meios esquerdistas e antiglobalização. Na França, o atlantismo enquanto conceito, foi fortemente combatido pelo ex-presidente Charles de Gaulle. Importante citar que em termos práticos, este termo encontra-se totalmente ausente do vocabulário político norte-americano, quer anglófono, quer francófono.
O atlantismo implícito nas diretrizes da OTAN fez com que predominasse o papel anti-soviético (defendido pelos EUA) desta instituição. A França abandonaria tal política, por discordar em um conflito maior com o bloco comunista, que formaria o Pacto de Varsóvia pouco depois de instituída a OTAN.
A ideia do atlantismo apresenta também um certo anti-europeísmo ao colocar as políticas dos Estados Unidos em prioridade face às decisões europeias. Tal foi o caso em 2003, quando os governos da Espanha, o Reino Unido, Polónia e Itália, entre outros, apoiaram o início da Guerra do Iraque desencadeada principalmente pela iniciativa dos EUA a despeito da posição assumida pela Alemanha e França.
Após o início do século XXI, sobretudo nos países francófonos da Europa, o atlantismo é muitas vezes descrito como a defesa do liberalismo econômico, da democracia liberal e ainda como um apoio à política internacional designada americanismo. Na Europa, certos países como o Reino Unido, a Polônia ou os países bálticos, aparentam ser mais favoráveis à ideia de atlantismo. Outros como a França e a Alemanha parecem moderadamente favoráveis ao atlantismo, dependendo das maiorias parlamentares que se encontrem no poder. Idêntica situação se passa na Itália e na Espanha, cuja política externa foi muito marcada pelo atlantismo durante os governos de Silvio Berlusconi e José María Aznar.
Referências:
HILLARD, Pierre. L'architecture du bloc euro-atlantique (em francês). Disponível em <https://ift.tt/2J3GbHp>. Acesso em: 25 set. 2011.
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Conheça a Ásia
O maior e mais populoso continente do planeta (são aproximadamente 44,3 milhões de km² e 3,6 bilhões de pessoas no ano 2000) também é o local onde existiram as primeiras civilizações de que se tem notícia. Embora o homem tenha surgido na África, foi aqui onde surgiram as primeiras civilizações (aproximadamente 3.500a.C.), mais precisamente na região da Mesopotâmia (=terra entre rios) onde hoje fica o Iraque.
O continente asiático se estende desde o Oceano Pacífico a Leste até a Europa e o Mar Mediterrâneo a Oeste, onde também faz divisa com a África no Canal de Suez.
Devido à extensão do continente e às altas cadeias montanhosas que impedem a passagem do ar frio do norte em direção ao sul e do ar quente das correntes marítimas do sul em direção ao norte, a Ásia apresenta um clima bastante variado com regiões desérticas (Deserto de Gobi e do Tibet) na parte central do continente e nas penínsulas Iraniana e Arábica. Enquanto que, nos locais de grande altitude o clima é bastante frio como, por exemplo, as Cordilheiras do Himalaia onde a temperatura chega a até -30ºC. Entretanto, o clima característico na região é o clima de monções, ventos periódicos que atingem o continente devido às variações de pressão atmosférica entre este e o mar.
O relevo asiático também é bastante variado. Lá se encontra a maior depressão do mundo: o Mar Morto está a 392m abaixo do nível do mar, e o ponto mais alto: o Monte Everest com 8.848m. O continente também se caracteriza pelas inúmeras penínsulas e planaltos como as penínsulas da Coréia, do Decã, na Índia e a Península Arábica que compreende a Arábia Saudita, os Emirados Árabes, Catar, Omã e o Iêmen. Os principais planaltos são: o Planalto do Pamir (a mais de 4.000m), o Planalto do Tibet, da Mongólia, do Decã (parte central da Península do Decã), o Planalto da Anatólia, da Arábia, do Irã e o Planalto Central Siberiano.
Entretanto, podemos dizer que as regiões mais importantes do continente asiático são as planícies, pois é justamente nelas onde surgiram as primeiras civilizações do continente, como, por exemplo, as Planícies Mesopotâmica e Indo-gangética. É nelas também onde encontramos os principais rios da região: o Rio Amarelo e o Rio Azul, na Planície da China, os Rios Eufrates e Tigre na Mesopotâmia, o Rio Ganges e o Rio Indo na Planície Indo-gangética. A Planície Siberiana se destaca pelos rios que permanecem congelados na maior parte do ano. Já a Planície do Mekong se caracteriza pelas culturas de arroz, o principal alimento da região.
A vegetação do continente também varia bastante por causa do clima e do relevo. As principais são a Taiga, Tundra, Taiga Siberiana, Estepes, Pradarias, Savanas e as Florestas equatoriais e tropicais nas regiões próximas ao Equador e subtropical e temperada nas regiões da Coréia (do Norte e do Sul) e no Japão.
Ainda fazem parte do continente inúmeras ilhas que compõem a Indonésia, as Filipinas e o Japão.
Fontes:
http://www.guiageo.com
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Conheça a Ásia
O maior e mais populoso continente do planeta (são aproximadamente 44,3 milhões de km² e 3,6 bilhões de pessoas no ano 2000) também é o local onde existiram as primeiras civilizações de que se tem notícia. Embora o homem tenha surgido na África, foi aqui onde surgiram as primeiras civilizações (aproximadamente 3.500a.C.), mais precisamente na região da Mesopotâmia (=terra entre rios) onde hoje fica o Iraque.
O continente asiático se estende desde o Oceano Pacífico a Leste até a Europa e o Mar Mediterrâneo a Oeste, onde também faz divisa com a África no Canal de Suez.
Devido à extensão do continente e às altas cadeias montanhosas que impedem a passagem do ar frio do norte em direção ao sul e do ar quente das correntes marítimas do sul em direção ao norte, a Ásia apresenta um clima bastante variado com regiões desérticas (Deserto de Gobi e do Tibet) na parte central do continente e nas penínsulas Iraniana e Arábica. Enquanto que, nos locais de grande altitude o clima é bastante frio como, por exemplo, as Cordilheiras do Himalaia onde a temperatura chega a até -30ºC. Entretanto, o clima característico na região é o clima de monções, ventos periódicos que atingem o continente devido às variações de pressão atmosférica entre este e o mar.
O relevo asiático também é bastante variado. Lá se encontra a maior depressão do mundo: o Mar Morto está a 392m abaixo do nível do mar, e o ponto mais alto: o Monte Everest com 8.848m. O continente também se caracteriza pelas inúmeras penínsulas e planaltos como as penínsulas da Coréia, do Decã, na Índia e a Península Arábica que compreende a Arábia Saudita, os Emirados Árabes, Catar, Omã e o Iêmen. Os principais planaltos são: o Planalto do Pamir (a mais de 4.000m), o Planalto do Tibet, da Mongólia, do Decã (parte central da Península do Decã), o Planalto da Anatólia, da Arábia, do Irã e o Planalto Central Siberiano.
Entretanto, podemos dizer que as regiões mais importantes do continente asiático são as planícies, pois é justamente nelas onde surgiram as primeiras civilizações do continente, como, por exemplo, as Planícies Mesopotâmica e Indo-gangética. É nelas também onde encontramos os principais rios da região: o Rio Amarelo e o Rio Azul, na Planície da China, os Rios Eufrates e Tigre na Mesopotâmia, o Rio Ganges e o Rio Indo na Planície Indo-gangética. A Planície Siberiana se destaca pelos rios que permanecem congelados na maior parte do ano. Já a Planície do Mekong se caracteriza pelas culturas de arroz, o principal alimento da região.
A vegetação do continente também varia bastante por causa do clima e do relevo. As principais são a Taiga, Tundra, Taiga Siberiana, Estepes, Pradarias, Savanas e as Florestas equatoriais e tropicais nas regiões próximas ao Equador e subtropical e temperada nas regiões da Coréia (do Norte e do Sul) e no Japão.
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Conheça o Ártico (Pólo Norte)
O Ártico é a região no Pólo Norte que se encontra dentro do Círculo Polar Ártico (paralelo que limita o Pólo Norte do planeta) e abrange algumas localidades ao redor onde a temperatura no verão inferior a 10ºC. Fazem parte da região Ártica territórios da Rússia, Escandinávia, Alasca, Canadá, Groenlândia e o Oceano Ártico.
O primeiro navio a chegar ao Pólo Norte foi o quebra-gelo nuclear “Arktika” em 1977, mas, antes dele o primeiro explorador a chegar ao Pólo Norte foi Robert Edwin Peary e seu assistente Matthew Henson acompanhados de mais 5 esquimós em 1909.
O Ártico é um local de temperaturas baixas constantes que o mantém congelado durante quase todo o ano e podem chegar a -60ºC, o que também contribuiu para a baixa densidade demográfica do local. A população do Ártico se restringe às regiões mais ao norte dos continentes que o circundam, sendo que o Pólo Norte é inabitado. As principais cidades da região são Murmansk e Norilsk na Rússia com 325.100 e 135.000 habitantes respectivamente.
Os principais habitantes do Ártico são os esquimós que ficam em regiões do Canadá, Sibéria, Alasca e Groenlândia. São famosos pelos seus trenós puxados por cães e por terem baixa estatura, olhos puxados e maçãs do rosto salientes. Estima-se que atualmente existam mais de 100 mil esquimós no Ártico.
Acredita-se que os esquimós siberianos sejam descendentes de tribos mongóis que teriam migrado para a região e se estabelecido por lá com seus cães por volta de 1.000 a.C. Os esquimós na verdade, distribuem-se em diversos grupos diferentes com dialetos característicos como os Inuit, Alutiit, Yuoik e Inupiat.
O chamado Pólo Norte (que faz parte da região Ártica) é uma enorme calota de gelo que permanece congelada durante todo o ano, podendo dobrar de tamanho no inverno. Às placas de gelo que se formam sobre o mar dá-se o nome de banquisas.
Na região Ártica encontramos a última faixa de floresta perene, a Taiga. Também conhecida como floresta de coníferas ou floresta boreal, ela pode ser encontrada em regiões do Canadá, Alasca, Groenlândia, Sibéria e outras regiões fora do Ártico, assim como a Tundra, que também é característica de climas frios.
Quanto a fauna, na região Ártica podem ser encontrados os ursos polares, a rena, o caribu, o boi almiscarado, a baleia, o leão marinho, o narval, e diversas espécies de peixes como o salmão e o bacalhau.
Contudo, não se deve confundir o Pólo Norte Magnético com o Pólo Norte Geográfico. O primeiro não tem uma posição fixa. Acredita-se inclusive que em algum momento da história o Pólo Norte tenha estado no hemisfério sul do planeta. Aliás, o Pólo Norte Magnético de que falamos, na verdade está mais próximo do Pólo Sul (e não no norte). O que acontece é que para facilitar a navegação, convencionou-se chamá-lo de Pólo Norte (mesmo que ele seja o sul) para que não houvesse confusão entre as coordenadas.
Esse fenômeno ocorre porque as correntes elétricas que fluem no núcleo metálico em estado de fusão no centro da terra gerariam o campo magnético do planeta (digo gerariam porque, na verdade, os fenômenos que criam o campo magnética ainda não são de todo conhecidos). A existência desse campo magnético, por sua vez, gera um fenômeno conhecido como aurora boreal que ocorre quando as partículas eletricamente carregadas, transportadas pelo vento solar, chocam a grande velocidade com os átomos e moléculas da atmosfera terrestre, provocando uma excitação dos átomos e moléculas que emitem um fotão luminoso quando se descarregam.
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Conheça o Ártico (Pólo Norte)
O Ártico é a região no Pólo Norte que se encontra dentro do Círculo Polar Ártico (paralelo que limita o Pólo Norte do planeta) e abrange algumas localidades ao redor onde a temperatura no verão inferior a 10ºC. Fazem parte da região Ártica territórios da Rússia, Escandinávia, Alasca, Canadá, Groenlândia e o Oceano Ártico.
O primeiro navio a chegar ao Pólo Norte foi o quebra-gelo nuclear “Arktika” em 1977, mas, antes dele o primeiro explorador a chegar ao Pólo Norte foi Robert Edwin Peary e seu assistente Matthew Henson acompanhados de mais 5 esquimós em 1909.
O Ártico é um local de temperaturas baixas constantes que o mantém congelado durante quase todo o ano e podem chegar a -60ºC, o que também contribuiu para a baixa densidade demográfica do local. A população do Ártico se restringe às regiões mais ao norte dos continentes que o circundam, sendo que o Pólo Norte é inabitado. As principais cidades da região são Murmansk e Norilsk na Rússia com 325.100 e 135.000 habitantes respectivamente.
Os principais habitantes do Ártico são os esquimós que ficam em regiões do Canadá, Sibéria, Alasca e Groenlândia. São famosos pelos seus trenós puxados por cães e por terem baixa estatura, olhos puxados e maçãs do rosto salientes. Estima-se que atualmente existam mais de 100 mil esquimós no Ártico.
Acredita-se que os esquimós siberianos sejam descendentes de tribos mongóis que teriam migrado para a região e se estabelecido por lá com seus cães por volta de 1.000 a.C. Os esquimós na verdade, distribuem-se em diversos grupos diferentes com dialetos característicos como os Inuit, Alutiit, Yuoik e Inupiat.
O chamado Pólo Norte (que faz parte da região Ártica) é uma enorme calota de gelo que permanece congelada durante todo o ano, podendo dobrar de tamanho no inverno. Às placas de gelo que se formam sobre o mar dá-se o nome de banquisas.
Na região Ártica encontramos a última faixa de floresta perene, a Taiga. Também conhecida como floresta de coníferas ou floresta boreal, ela pode ser encontrada em regiões do Canadá, Alasca, Groenlândia, Sibéria e outras regiões fora do Ártico, assim como a Tundra, que também é característica de climas frios.
Quanto a fauna, na região Ártica podem ser encontrados os ursos polares, a rena, o caribu, o boi almiscarado, a baleia, o leão marinho, o narval, e diversas espécies de peixes como o salmão e o bacalhau.
Contudo, não se deve confundir o Pólo Norte Magnético com o Pólo Norte Geográfico. O primeiro não tem uma posição fixa. Acredita-se inclusive que em algum momento da história o Pólo Norte tenha estado no hemisfério sul do planeta. Aliás, o Pólo Norte Magnético de que falamos, na verdade está mais próximo do Pólo Sul (e não no norte). O que acontece é que para facilitar a navegação, convencionou-se chamá-lo de Pólo Norte (mesmo que ele seja o sul) para que não houvesse confusão entre as coordenadas.
Esse fenômeno ocorre porque as correntes elétricas que fluem no núcleo metálico em estado de fusão no centro da terra gerariam o campo magnético do planeta (digo gerariam porque, na verdade, os fenômenos que criam o campo magnética ainda não são de todo conhecidos). A existência desse campo magnético, por sua vez, gera um fenômeno conhecido como aurora boreal que ocorre quando as partículas eletricamente carregadas, transportadas pelo vento solar, chocam a grande velocidade com os átomos e moléculas da atmosfera terrestre, provocando uma excitação dos átomos e moléculas que emitem um fotão luminoso quando se descarregam.
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Conheça o Arquipélago de Galápagos
As Ilhas Galápagos ou Arquipélago de Colombo, como também são conhecidas, constituem um total de 13 ilhas maiores, 6 menores e mais de 40 pequenas ilhas; de todo esse território, 8.010 km², situado a cerca de mil quilômetros a oeste do litoral equatoriano, no Pacífico, somente quatro são povoadas.
Este arquipélago encontra-se em terras do Equador; seu âmbito administrativo está sob a alçada da província de mesmo nome, que tem como capital Puerto Baquerizo Moreno. As Ilhas se tornaram famosas depois da antológica viagem do naturalista inglês Charles Darwin, criador da Teoria da Evolução das Espécies.
Galápagos revela, até hoje, uma assombrosa biodiversidade, configurando para uma multiplicidade de espécies animais muito particulares, que englobam as conhecidas tartarugas desta região, o habitat ideal. Esta vasta riqueza está sob a gestão do Equador, e constitui a maior oficina biológica de todo o Planeta. Em nenhum outro lugar do mundo é possível encontrar tantas variedades no que se refere à flora e à fauna.
Tudo nesta esfera contribuiu para criar este paraíso das espécies, desde sua localização, ao sul da linha do Equador, para onde se direcionam diversas correntes marítimas, até as temperaturas locais e a rara presença de predadores, incluindo o próprio ser humano. Isto possibilitou a inúmeros espécimes evoluírem e sobreviverem até os dias atuais, constituindo exemplares singulares, só encontrados neste ambiente. Aí também os turistas se deparam com os cenários mais exuberantes e diversificados.
Estudos indicam que as ilhas surgiram em meio ao Pacífico há pelo menos cinco milhões de anos, em consequência de erupções de vulcões localizados sob o mar. E são justamente os produtos destas convulsões que conferem ao arquipélago uma atmosfera extraterrena, com suas camadas de lava e rochas de origem vulcânica.
Galápagos foi legalmente ligada ao Equador em 1832, batizada então como Archipiélago del Ecuador, embora seu título oficial seja Arquipélago de Cólon. A fauna e a flora atingem as ilhas por meio do continente, fixando-se nos primordiais rios de lava que configuram as Ilhas Galápagos desde tempos ancestrais.As Ilhas Galápagos são vistas inicialmente em duas cartas geográficas do século XVI, denominadas então Ilhas das Tartarugas. Seu primeiro habitante foi Patrick Watkins, um irlandês aí legado ao desamparo em 1807. Durante dois anos ele permaneceu neste local praticando a lavoura e permutando a colheita por garrafas de rum com os eventuais turistas da época. Em 1809 ele conseguiu deixar o local.
Desfilam neste território tartarugas imensas, iguanas marítimas e terrenas, lagartixas de lava, tentilhões, pinguins menores, as mais belas focas e simpáticos golfinhos. Além do mais, as ondas que formam os mares desta região levam os surfistas ao êxtase. Elas são consideradas magistrais pelos especialistas. Por tudo isso e muito mais a Unesco decretou as Ilhas Galápagos como Patrimônio Natural da Humanidade.
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Galápagos
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