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Minhas primeiras impressões: 台灣
Seguimores hao!
E aí, galera? Tudo bem?
Hoje eu vim aqui contar para vocês um pouco das minhas primeiras impressões de Taiwan, que a priori, foi meu patinho feio até se tornar minha segunda casa.
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Chegar em Taiwan em agosto é se deparar com o clima mais quente que um ser humano pode um dia sentir. Uma média de 35ºC somado ainda a poluição/o fato de ser uma ilha cheia de prédios por todos os seus cantos, fazem com que o calor se torne abafado e que o suor seja algo natural de se encarar. Acho que o bom aqui é o fato da pele parecer ficar mais icônica e bonita. Apesar de eu ter viajado 33h, nunca pensei que não fosse sentir cansaço e nem fome. Estava tranquilo. Sair daquele aeroporto e se deparar com milhões de taiwaneses com cartazes e ir em busca do seu, foi a coisa mais diferente e maravilhosa deste mundo. 
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(Essa foto foi tirada no Aeroporto de Guarulhos, com o time parcial da cidade de São Paulo que estava enfrentando os próximos vôos: parada 1, África do Sul, parada 2 Hong Kong, chegada Taoyuan).
Voamos em cerca de 50 brasileiros, todos loucos para conhecer sua host family. Cada um partindo para um lugar de Taiwan, alguns ficariam por ali mesmo, Taoyuan (onde o aeroporto internacional fica), outros iriam para Taipei (bem próximo por sinal), outros pro outro lado da ilha, como Kaohsiung (no extremo sul). Eu iria para Kinmen, então meus vôos não haviam acabado ainda.
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Aqui estava eu, com um taiwanês ao meu lado vestido de blazer, que era quase que brasileiro. Fazia parte da região administrativa (distrito) que me hospedaria durante minha vivência lá, dividido em duas cidades: Taipei e Kinmen.
De lá, fomos para o apartamento da minha família em Taipei. Este ficava na verdade na parte sudoeste de Taipei, próximo a estação de MRT (metrô) Nanshijiao.
Pegamos um táxi antes de chegar no apartamento de minha família, meus olhos brilhavam quando íamos passando pelas estradas de Taiwan, muito bem feitas por sinal, cada prédio, cada carro, cada templo que passávamos era um sentimento único: eu não estava mais em casa e estava longe de voltar. Aqui, percebi que eu era louco. Insano. Decidi “mudar” de país, para uma cultura totalmente diferente da minha. Indo para um lugar sem conhecer quase ninguém, sem certezas. Não sabia o que poderia acontecer por lá. Terremoto. Tufão. E eu senti medo. Medo de tudo. Medo de não voltar para casa, medo de amar, medo de sentir, medo de viver naquela cultura que jamais seria a minha, não é? 
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Mas eu vi ali o Taipei 101, uma obra da engenharia que já foi a mais alta de todo mundo. E tudo pareceu mais tranquilo. Ali, seria minha segunda casa e minha família já tinha pagado por tudo e eu teria que começar a aceitar aquela ideia. E o Taipei 101 era lindo.
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Vista do apartamento de Taipei da minha primeira família.
Taipei era quente, nublada e lotada de prédios. Eu nunca tinha saído do país e ali, me senti quase que em uma Nova York chinesa. Lembrava um pouco as áreas mais nobres de São Paulo também, como Jardins e todo o Brooklyn, bem arborizado, prédios novos e tecnológicos.
Descansamos um pouco lá no apartamento, conversamos um pouco sobre nome em chinês visto que teria que decidir o meu, e já sabiamos de duas coisa. Eu sei Tsai Yu 蔡宇 (inserir aqui o outro nome). Tsai 蔡 vinha da dinastia que minha família um dia pertenceu, Yu 宇 era da geração masculina que minha família tinha nome e significava universo, e o outro eu tinha que escolher. Eles me deram algumas opções, os sons e os ideogramas de cada um. Falaram para mim os significados e depois, fomos jantar em um restaurante coreano próximo.
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A comida não parecia com nada que um dia havia provado. A carne estava sendo cozida nesta panela no meio, ali nas tigelas menores, haviam entradas, como algas etc. Provei de tudo e gostei até, mas era diferente. Meu paladar nunca pensou que provaria algo como essas coisas. Eu comi, me elogiaram por saber usar o hashi (em chinês, 筷子 kuai zi).
Ao voltarmos para o apartamento, eles pediram para eu ir dormir em um quarto e fui deitar. Foi estranho, pela primeira vez, pensar estar em Taiwan. Se alguém me perguntasse há alguns anos atrás se um dia pensaria estar por lá, eu diria não. Nunca. E naquele dia, eu estava lá. Longe de tudo que um dia foi certo para mim, longe da minha família, irmãos. Todavia eu sabia que ali era um sonho e que qualquer hora eu acordaria e estaria de volta para minha realidade. Ainda assim, não conseguia acreditar que eu ficaria um ano inteiro lá. E eu pensei comigo mesmo: eu não vou conseguir viver aqui um ano.
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Orientação de Inbounds - Distrito 3480.
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Dajia hao, seguimores!
No primeiro final de semana que eu cheguei em Taiwan, todos os intercambistas do meu distrito tiveram uma orientação. Como eu morava na ilha, eu tive que pegar meu primeiro avião de Kinmen para Taipé, foi meu primeiro vôo pequeno, e me surpreendi com o tamanho do avião (m-i-n-ú-s-c-u-l-o).
A orientação aconteceria nos dias 28 e 29, então eu, o francês e os dois rotarianos que nos acompanhavam chegamos em Taipei na tarde do dia 27. Por lá, fomos num restaurante americano, que tinha MUITA carne de vaca. Fiquei muito feliz, porquê apesar de estar aqui só há uma semana, já havia percebido que os taiwaneses não comem muita carne bovina. Era aniversário do francês e os rotarianos fizeram uma surpresa, compraram um bolo e todo mundo no restaurante cantou parabéns para ele!
Logo em seguida, os rotarianos perguntaram para onde queríamos ir, e tanto eu quanto o francês queríamos ver o Taipei 101, então, lá fomos nós!
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E essa foi a única foto que consegui tirar! Mas tudo bem, a primeira de muitas! Afinal, eu tinha certeza que ia voltar para Taipé ao menos 10 vezes nesse ano.
Na manhã do dia seguinte, os intercambistas deveriam se encontrar em frente ao Chiang-Kai-shek, para quem não sabe, é esse lugar icônico aqui:
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De longe um dos lugares mais lindos que já fui em Taiwan e incrível. A história de Chiang-Kai Shek foi eternizada nesse memorial, junto a uma praça da Liberdade, que simbolizava um dos grandes ideais dele. Ele foi um dos principais fundadores de Taiwan que defendeu o país contra os chineses que queriam dominar a ilha.
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Esses foram os primeiros intercambistas do qual fiz contato, após o Clement, claro! Jasmine (a ruiva do meu lado) da Romênia, Pia (loira do meu lado) Alemanha e Madu (cabelo cacheado, no final do lado direito), de Aracaju, já eram minhas colegas pelos grupos de WhatsApp. Foi a primeira vez que eu realmente as conheci e houve uma conexão de imediato!
Ao chegar no acampamento, YMCA, fomos designados em alojamentos para meninos e meninas, fomos divididos em grupos para as atividades que aconteceriam naquele dia, e fizemos muitaaaas coisas! Começando por um cartaz dizendo o que queríamos para aquele ano:
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Eu, Lucas Piascentini, gostaria de falar chinês e explorar todos os lugares de Taiwan. 
Foi somente aqui que percebi que realmente estava fora do Brasil, quando pronunciei “culture” errado e ninguém pode me entender. Eu sempre estudei inglês, mas mesmo assim, sempre tive sotaque e erros no idioma. Não esperava que fosse ser assim e que realmente seria uma dificuldade durante meu intercâmbio.
Em seguida, fomos conhecer o lugar que estávamos, visto que o acampamento ficava em Yilan, uma outra cidade em Taiwan.
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Ao retornarmos para o YMCA, tivemos um churrasco! Nunca vou me esquecer do sabor daquelas carnes que nada pareciam com a do Brasil, uma linguiça mais adocicada, carnes sem sal. Tudo do que eu não estava acostumado a comer. Mas ali, pude entrar em contato com mais intercambistas e os conhecer melhor e eu gostaria de ter filmado a cara de cada um deles quando explicava que estava morando em uma ilha a parte de Taiwan mainland.
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No dia seguinte, continuamos com as competições de entrada, gincanas que não consigo nem explicar como eram, mas em uma, tínhamos que fazer um projeto que ficasse em pé com um número de palitos de churrasco.
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Essa era minha equipe, eu brasileiro, 3 americanos, 1 belga, 1 francês, 1 romena, 1 japonesa, 1 italiana e 1 dinamarquês.
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Almoço com pizzas de sabores tão diferentes, como havaiana, de frutos do mar, e enfim, pizzas que nunca pensei que fosse um dia comer, diretamente do Pizza Hut. De qualquer forma, era comível.
Voltamos para Taipei e só deu tempo de ir para o aeroporto direto para retornar para Kinmen, entretanto essa viagem havia me mostrado muito sobre o país que eu ficaria e sobre essa experiência, que seria lotada por pessoas de outros países e multi-cultural. Chuto a dizer que Taiwan é o país onde terá o maior contato com uma multi-cultura, visto que estamos, em todos os lugares, cercados por gente de outros países. 
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Meu intercâmbio acabou... e eu não publiquei nada!
E aí, seguimores! Tudo bem?
Hoje faz exatamente dois anos que fiz uma apresentação de chinês e vim aqui porque gostaria de relembrar o meu intercâmbio, e vou postar novamente MUITAS aventuras que não pude contar em Taiwan porque estava vivendo mesmo o país e a cultura taiwanesa, e foi assim, que acabei não postando as coisas que gostaria de ter postado. Mas ainda há tempo!
Bem, em um resumo breve eu morei em duas cidades, vivi tudo intensamente, aprendi chinês, usei banheiro esquisito, comi cobra, me apaixonei e vivi tudo que podia sem medo, só com uma certeza: não queria voltar pra casa.
Taiwan de repente se tornou minha casa e foi difícil de largar. A partir de agora, uma nova era está surgindo: KEEPING UP WITH CAIYUJIE!
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Minha vida em Kinmen County, escola e o que eu fazia para me divertir!
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Meu parque predileto em Kinmen County <3
Oi, gente!
Nesse post vou tentar resumir brevemente a minha vida em Kinmen County (pronúncia em chinês Jin-men Xian), já que neste exato momento estou morando em Taipé (pronúncia em chinês Taibei), capital da República da China (Taiwan).
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Bom, todos sabem que ao descobrir que eu ia para Kinmen County eu não fui a pessoa mais feliz deste mundo. Desde o começo minha vontade era ir para uma cidade grande e minha preferência era Taipé, só que nem tudo é mil maravilhas – e agora, eu agradeço por isso. Diferentemente do que eu pensava,eu amei minha vida na ilha que todos os intercambistas que vêm ao meu multi-distrito tem medo de cair. Apesar de ser uma cidade pequena (uma das menores de Taiwan), é uma cidade muito bonita. Eles preservam muito a natureza e eu nunca vi se quer um cigarro jogado no chão. A população de Kinmen a maioria das vezes têm um pensamento bem diferente do pessoal da main-island Taiwan, na verdade, muitas vezes eles se consideram kinmeneses e não taiwaneses, e isso não é de todo mal, visto que eles são muito mais limpos – ainda assim com alguns hábitos taiwaneses bem porcos, tipo, escovar os dentes só uma/duas vezes ao dia, não passar sabão para lavar o copo que acabara de usar e arrotar no meio dentro de um carro fechado, por exemplo.
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Em Kinmen County eu tive duas famílias hospedeiras, a primeira eu já falei sobre e a segunda, na minha opinião, foi a melhor até o momento (e tenho muitas dúvidas que alguém vai superá-la), mas vou falar somente dela nos próximos posts.
Agora vamos ao que interessa: minha vida em Kinmen.
Basicamente eu acordava todos os dias às 7:00 da manhã para pega o ônibus das 7:30, minha aula começava todos os dias as 8:00, mas minhas duas host families eram relativamente perto da estação de ônibus, chegava na estação de ônibus entre 7:35 e 7:40, dependendo do trânsito, ia para a 7-11 (loja de conveniência 24hrs que TÊM tudo que vocês podem imaginar – ou quase tudo) para tomar um café rápido, e ao acabar, lá para às 7:50 ia para escola.
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Uma foto de como eu me sentia na escola.
A ESCOLA
Minha escola em Kinmen County era enorme, com cerca de oito prédios, nós tínhamos: refeitório, biblioteca, salas de computação, laboratórios para experiências, cantina, salas de aula - MUITAS SALAS, auditório, prédio da direção que se chama Casa Branca, sala de estudo enfim, uma escola tipo aquelas americanas que sempre vemos em filmes! Como eu já tinha dito para vocês, minha escola é Senior High School, eu frequentava a sala número 102 e só do meu ano tínhamos cerca de quinze salas (talvez mais) com trinta alunos cada sala, a escola possui 3 níveis.
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Havia mais um intercambista em Kinmen Senior High School e o nome dele era Clément Gaudochon, da França. Eu e ele somos muito amigos, apesar de algumas vezes ele ser um pouco grosso, o que eu culpo a sua nacionalidade (todos os franceses que eu tive contato foram meio rudes). De qualquer forma, ele era o outro intercambista de Kinmen County e meu melhor amigo.
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Na escola eu assistia as aulas e tinha um horário do qual meus professores tinham que assinar para provar que eu estava realmente frequentando as aulas, e nele eu tinha algumas aulas especiais. Aula de vida, que basicamente é o lugar onde discutimos questões que deveríamos discutir no Brasil, como amor, raça, gênero, educação, aprendemos a cozinhar, plantar, a falar nossos sonhos, a falar em público, tudo aquilo que precisamos para sermos um cidadão. Todos os dias eu tinha aula de educação física e na escola, tínhamos mais de quinze quadras. Quadras ao ar livre e outras não, tínhamos quadras só para vôlei, basquete, futebol, corrida, tudo!
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Cada mês tínhamos um esporte diferente, e até natação (sim, tinha piscina na escola).Eu também tinha aula de culinária chinesa em outra escola às quarta-feiras, e chinês três vezes por semana. As aulas acabavam todos os dias às 15:50, e até as 16:10 é o horário para limpar as salas, onde os alunos que limpam – eu nunca vi uma faxineira na escola.
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Esse é o uniforme da minha escola, azul e bem feio haha
MAS O QUE EU FAZIA PARA ME DIVERTIR?
Basicamente Kinmen é uma ilha pequena e eu tinha uma vida normal, não saia todo dia, ia para escola todos os dias, a maioria das vezes voltava direto para minha casa, onde passsava um tempo com a família, no celular, computador, asssitindo Netflix e estudando chinês. Ás vezes, ainda, saia depois da escola com meus amigos – não eram muitos, porquê para ser sincero, a maioria dos taiwaneses têm um pensamento meio que infantil, o que dificulta muito a amizade. Geralmente saíamos para cafeterias, parques e cinema. Em Kinmen temos dois shoppings, os dois com cinemas e a grande maioria dos filmes é em inglês, então meu inglês melhorou muito por conta disso também.
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MAS SEU DISTRITO ERA DE TAIPÉ, VOCÊ NÃO TINHA EVENTOS COM OS OUTROS INTERCAMBISTAS, ERA SÓ VOCÊ E O FRANCÊS?
Sim, eu tive uns 4/5 eventos com meu distrito e então pegava avião para ir até Taipé. Vou fazer um post sobre eles!
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Eu com o Interact Club da minha escola <3
Basicamente era essa minha vida em Kinmen!
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Opa, a família estava errada! 1ª host family e tudo que aconteceu por lá!
Oi, gente! Tudo bem? Eu sei que faz tipo, muitoooooooooo tempo que eu não publico aqui, mas tudo bem, porque vou voltar a publicar, afinal, quero ter para sempre algum lugar onde vou lembrar de todas as minhas experiências em Taiwan.
A primeira coisa que eu quero dizer é que já cheguei em Taiwan e já tem aproximadamente 146 dias, eu fiz diversos textos antes e só estava esperando o momento certo de publicá-los, só que eu fiquei sem computador até mês passado o que foi difícil para separar as fotos e tudo mais.
Mas vamos lá, a minha família em Taiwan mudou! Estava eu, um belo dia sendo feliz, quando meu pseudo host brother, Allen, me mandou uma mensagem dizendo que infelizmente não ia mais me hospedar e todo resto. O que acontece é que eu fiquei esperando por mais ou menos DUAS semanas para descobrir quem era, quando Eddie Tsai, meu host brother, entrou em contato comigo.
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É, uma família um tanto quanto grande! São duas irmãs, dois irmãos, um pai e uma mãe. Basicamente a menina com o número 1 na cabeça se chama Zoe Tsai, ela é um amor! Fez intercâmbio para França e atualmente mora lá, com a irmã Winny Tsai, a que está com um número 6 na cabeça. Winny fez intercâmbio para o Canadá e o inglês dela é MUITO bom, pensei até que estava falando com uma americana. Do lado de Winny, com o número 5, temos o Travis (Super Monkey) que foi o melhor host brother desse mundo! Lembro-me claramente do dia em que ele foi tentar dizer Supermarket e acabou dizendo Super Monkey, daí, o apelido. O número 3 é o Eddie, que sou eternamente grato por ter me ajudado tanto no começo do meu intercâmbio, já que minhas irmãs não moravam comigo (ficaram só duas semanas quando eu cheguei). Os outros dois são meus pais, Alugo e Tina. Meu pai não falava muito comigo, porque só falava chinês e não tinha muita paciência enquanto minha mãe falava um pouquinho de inglês e sempre tentava me ensinar algo. Eles me trataram com muito amor e adorei o tempo que fiquei na casa deles. Exceto quando:
- Quebrei o chuveiro de casa.
- Esqueci de levar toalha para o banho.
- O papel higiênico acabou e como sair?
- Quando meu pai e minha mãe começaram a discutir no carro e eu lá, tentando sumir.
Mas como diachos eu quebrei o chuveiro?
Pois bem, sabemos que brasileiros sempre tentam dar o jeitinho brasileiro quando estão descontentes com algo, e lá fui eu, ser brasileiro. O chuveiro taiwanês é diferente do chuveiro brasileiro, porque é meio que uma mangueira com a “cabeça” de chuveiro, então, você pode encaixar aquela parte num suporte e daí, fica como chuveiro, caso queira tirar, é só desencaixar e fica mais fácil para enxaguar sabonete e afins. Só que o problema é que na minha casa o suporte estava quebrado, então eu tentei dar um jeito de prender na parede sem o suporte. Deu certo por mais ou menos uma/duas semanas, todavia, um belo dia, o chuveiro caiu e abriu no meio. Dava para encaixar, entretanto eu não tinha ideia como, então resolvi ir chamar o Eddie. Tinha um tipo de mesinha para ligar e desligar o chuveiro (a mesinha tem as torneiras de quente e frio), coloquei o chuveiro já quebrado de descanso lá enquanto ia chamar meu irmão. Quando estou saindo do banheiro, o chuveiro cai e termina de quebrar.
E daí, não tinha mais jeito. Falei para minha família, eles ficaram putos comigo. Mas depois de um tempo esqueceram.
Bem, basicamente é esse o post sobre a primeira família, depois vou fazer um sobre as comidas taiwanesas e primeiras impressões do país.
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Kinmen County, Fu-Chien, Taiwan.
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Oi, gente!
Finalmente o dia mais esperado - tirando o do embarque, obviamente - chegou! Ontem recebi a notícia para qual cidade, Distrito e família eu vou. Na verdade, essa notícia nem veio do meu Distrito daqui do Brasil e tampouco da minha host family taiwanesa… Veio de uma norte-americana! Como?
Bem… Eu participo de alguns grupos no WhatsApp de pessoas que vão fazer intercâmbio em Taiwan. Dentre eles, tem o meu predileto (o do mundo inteiro!) e nele tem uma americana, a Kandace, que é um amorzinho. Ela não sabe ainda o distrito dela em Taiwan, nem cidade. Mas… Meu host brother está fazendo intercâmbio, neste ano, na região que ela mora, e mandou uma foto a ela do application do menino que ele hospedaria na casa dele, não sei ainda o porquê, só sei que esse menino sou eu! A Kandace me chamou no privado e começou a falar que sabia para onde eu ia. Entrei em choque. Ela disse o nome da minha cidade, Kinmen, meu Distrito, que no caso é o 3480 e me falou quem é o meu host brother. Ele se chama Allen Hsueh e está na fronteira entre Estados Unidos e Canadá, pelo que entendi. Adicionei ele no exato momento que soube para onde ia e fui no Google Maps para saber aonde eu ia morar. Uma surpresa que fez com que eu chorasse a noite toda:
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Exatamente… Kinmen County é um arquipélago que fica há uma hora e meia (de avião) de Taipei. E não, não fica em Taiwan como eu pensei que ficava. Apesar de pertencer ainda a Taiwan, fica muito mais próximo da República Popular da China (30 minutos), sendo assim, tenho 99% de chances de conhecer a China. Meu Distrito, o 3480, pega Taipei e essa ilha. Então, quer dizer, que vou ter que viajar, todos os meses, para Taipei, porque TUDO do meu distrito acontece lá, o que não é ruim, obviamente. Na verdade, acredito que nessa ilha vou viajar mais para Taipei do que se eu morasse em qualquer outro distrito que não fosse Taipei, óbvio, o que me deixa muito feliz, porque eu AMO cidades grandes.
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Kinmen é uma cidade muito tradicional chinesa, sendo que não tem muitas coisas para fazer. Pelo o que uma colega minha me falou - ela está morando lá - tem um Starbucks, um cinema, várias coisas pra saúde (vou emagrecer, amo), locais para caminhadas, praias, parques, alguns museus… Coisas assim. É bem legal, parece ser um local interessante para se morar! Eu estou muito feliz, apesar de ter chorado muito ontem, entretanto acho que a choradeira foi mais um choque, e tenho que ficar feliz! Porque lá só vai ter um intercambista - fora eu - da França, ou seja, meu mandarim vai ficar top! Vou conhecer, provavelmente, a China! Um dos únicos intercambistas de Taiwan que vai conhecer a China, cof cof. Meu intercâmbio vai ser TOTALMENTE asiático, vou provar realmente da cultura de Taiwan e, além disso, da China! 
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Apesar de tudo, nunca tinha esperado morar em Kinmen County, nunca nem passou pela minha cabeça. No momento que escolhi Taiwan, sabia bem o que eu queria, acho que todo intercambista que vai pra Taiwan quer isso: Taipei, a capital. E caso não fosse lá, queria muito uma cidade grande como Taichung ou Kaohsiung, e sim, eu criei muitas expectativas, porque afinal, havia pegado a segunda vaga, certo? Provavelmente pegaria um lugar “muito bom” (levando em consideração que no primeiro momento, você sempre vai pensar que um lugar é melhor que outro, pois bem, não é assim que as coisas funcionam).
Conhecer minha host family foi realmente a melhor coisa que poderia me acontecer! No primeiro momento, eles não sabiam se seriam ou não a minha primeira família, mas eu queria muito que sim. Então, por esses dias, houve a confirmação.
Mas quem são eles?
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Essa é minha família! Meus “pais” são os do meio, a mulher de amarelo e homem mais gordinho, eu não lembro o nome deles, mas meu host brother me disse que posso chamá-los de pai e mãe. Meu host brother, o de verde, se chama Allen e ele é, atualmente, um Rotary Youth Exchange Student no Canadá. Ele volta agora em julho e vai passar o ano inteiro comigo. No lado esquerdo, de branco, é a minha host sister, mas ela não mora comigo, na verdade, ela mora em Londres, na Inglaterra, então não terei muito contato com ela. Fora eles, tenho um host brother que faz faculdade e por conta disso, quase nunca vou vê-lo. Bem, eu só tive contato com meu host brother e ele sempre foi super educado e simpático, tudo que eu pergunto ele me responde e no dia que nos conhecemos, me disse para ficar tranquilo em relação a ilha e que eu era muito sortudo por estar indo para lá, me contou que meu pai tem uma fazenda e lá ele vai me ensinar a andar de cavalo, o que achei super legal! A ilha vai ser demais, minha família é super fofa, meu host brother é legal, então, não tenho do que reclamar, não é?
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Essa é a minha escola, Kinmen Senior High School, pelo que entendi, ela possui dois campus, esse é o que vou passar a maior parte do tempo, mas no outro, que é onde acontece as aulas vocacionais, irei fazer meu curso de culinária - para quem não sabe, em Taiwan, existem os cursos vocacionais que são como “cursos técnicos”, digamos assim.
Então é isso, acho…
Se eu lembrar de mais alguma coisa, prometo postar.
Até mais.
Então, até lá!
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Por quê diachos Taiwan?
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PIORES PERGUNTAS/AFIRMAÇÕES PARA UM INTERCAMBISTA QUE VAI PARA TAIWAN
“Já está aprendendo tailandês?/Tá preparado pra Tailândia?” (parece imbecil, mas muita gente pensa que vou morar na Tailândia, não em Taiwan).
“Você gosta de cachorro?” “Sim.” “Que bom, porque você vai comer bastante em Taiwan.” (gente, pelo amor de Deus, cachorro não é comida típica de Taiwan, mas se tiver que comer, eu como, 10bjs).
“Taiwan é aquele lugar que só tem maremoto, terremoto, não é?”
“Como você vai viver em Taiwan? Eles são tão sujos e pobres!”
“Onde nos Estados Unidos fica Taiwan?” (ESSA É A PIOR).
“Como você irá sobreviver se houver um ataque da China em Taiwan?”(WTF?)
“Onde fica isso?”
Ok, agora vamos realmente ao título do post. Por quê diachos eu escolhi Taiwan?
Nem eu mesmo sei essa resposta, porquê minha escolha foi muito sentimental, veio do meu coração. Não sabia se queria Taiwan ou Itália, mas tenho certeza que vai ser a experiência mais incrível da minha vida. Vou escrever aqui, então, os motivos pelo qual Taiwan era uma das minhas primeiras opções (que se tornou a primeira, depois segunda, depois terceira e depois voltou a ser a primeira).
Quando eu iniciei meu processo seletivo, eu queria Europa. Estava topando qualquer país europeu, como República Tcheca, França e Itália. Nunca pensei em nenhum momento em ir pra Ásia, por quê afinal, quem vai para Ásia e tem a cabeça em ordem? A ideia de ir para Taiwan surgiu após muitas conversas com a minha amiga (miguíssima), Júlia Minichelli. No começo, nem dava muita bola, falava que legal, você vai para Taiwan (mas eu jamais irei, beijos) e dizia que ia pensar no caso. Foi quando minha professora de geografia resolveu passar um seminário sobre países asiáticos, adivinhe qual estava lá? Taiwan. Pedi para ela deixar eu fazer sobre tal e então, realizei a pesquisa, estudei sobre tudo do país, desde história e costumes até sua economia. Eu me apaixonei. MAS (aquele famoso “mas” que sempre tem haver com medo) eu não consiga me imaginar falando chinês, porque eu simplesmente ficava nervoso quando entrava em uma loja de chineses e eles começavam a falar a língua deles, sem falar que é a quarta língua mais difícil para um falante de língua portuguesa aprender. Todavia, parecia que em nenhum país tinha tudo que eu precisava… Taiwan é Taiwan, e simplesmente, espetacular.
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Taiwan ou República da China ou Formosa, é uma ilha minúscula (um pouco maior que o estado de Alagoas) que fica na Ásia. Atualmente, é um dos quatro tigres asiáticos, estando junto com Hong Kong, Coréia do Sul e Singapura. É um país extremamente capitalista onde eletrônicos são super baratos, competindo com preços de Estados Unidos e outras grandes economias. Taiwan é 26ª maior economia do mundo e é um país classificado como desenvolvido em termos de liberdade de imprensa, saúde, educação pública, liberdade econômica entre outros. Vale à pena ressaltar que o país está no ranking de educação MUNDIAL (Censo Pisa 2012) em quarto lugar quando se trata de matérias matemáticas, e se pegarmos uma média entre todas as notas (matemáticas, biológicas e humanas) fica em oitavo. A segurança é considerada uma das maiores da Ásia perdendo somente para o Japão.
Agora, finalmente, vou listar o que eu esperava (espero) do meu intercâmbio e porquê acredito só ter em Taiwan.
Chinês
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A língua foi um dos meus principais motivos para escolher Taiwan, porque vamos combinar: chinês é difícil, ainda mais quando você se lembra que é uma língua tonal (ou seja, dependendo do jeito que você fala uma palavra, ela pode ter outro significado). Tem aquele monte de desenhos - caracteres - e cada um tem um significado, então, devemos decorar a maioria, uma observação: os traços seguem uma ordem, ou seja, se você faz o último traço ao invés do primeiro, está errado. É uma língua crescente no mercado atual, o que seria muito bom para o meu currículo, sem falar que: quando na vida eu aprenderia chinês se não convivendo com gente que fala isso pelo menos 24hrs por dia? Inclusive, em Taiwan eles utilizam ainda o chinês tradicional (diferente da China, que usa o simplificado).
Cidades grandes
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Em Taiwan, há cidades grandes de norte à sul. Taipei, Kaohsiung, Taichung, Taoyuan… Sem falar do sistema excelente de transporte público, então você pode pegar um trem bala no extremo sul e ir até o norte em mais ou menos quatro/três horas. O país é pequeno e posso visitar muitos lugares, conhecê-lo completamente, vivenciar realmente de sua cultura. Além disso, eu moro em São Paulo, na Capital, então uma cidade grande (que é o meu amor) me faria muito bem. Sei que em Taiwan posso ter isso em qualquer lugar que eu ficar.
Cultura
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A cultura com certeza foi um fator que me levou a escolher esse maravilhoso país. Ao mesmo tempo que temos a cultura chinesa, mesclamos com um pouco da japonesa, tendo também algumas tendências ocidentais. Festivais como o da lanterna, ano novo chinês, moon festival, dentre outros são algumas das coisas mais glamorosas do país. Neste ponto, juntamos também a comida taiwanesa que é aquela famosa comida asiática. Eu sou apaixonado por comida oriental, suponho que amarei dez mil vezes mais em solo realmente asiático.
Educação
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As escolas em Taiwan são bem centradas e eu queria provar do gostinho de uma educação de primeiro mundo, aquelas que os professores acham ideais para o sistema brasileiro. Queria provar de uma educação que infelizmente o Brasil não possui. E isso, eu também teria em Taiwan.
Intercambistas/Pessoas
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Sobre isso aqui: como eu disse no outro post, sem exceção, todos os intercambistas foram extremamente simpáticos comigo na Feira das Nações(se você não sabe o que é, aconselho ler o meu outro post sobre o 2º processo classificatório). Minha professora de chinês que é taiwanesa é um amor de pessoa, sério. E tem uma outra mulher, aonde estudo, que nem fala português direito, tampouco inglês, mas mesmo assim, tivemos uma conversa tão legal! Fiquei me imaginando conversando com uma possível avó em Taiwan, porquê ela já é meio que de idade. Enfim, os taiwaneses, todos, foram muito simpáticos comigo e eu preciso disso pra sobreviver em um país. Na França, por exemplo, já ouvi dizer que as pessoas são extremamente educadas, porém rudes. Não conseguiria sobreviver, acredito, em um país assim. Aqui entra também o tópico importantíssimo: em Taiwan, existem muitos intercambistas, dois dos meus melhores amigos estão indo para Taiwan comigo, ou seja, não ficarei sozinho lá de maneira alguma.
Segurança
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Assim como educação, eu gostaria de provar de uma super segurança, onde já ouvi gente dizendo, que você pode ir ao banheiro numa biblioteca e deixar seu celular em cima da mesa e quando você voltar, ele estará lá. Faz isso no Brasil para você ver.
É isso então, esses foram os motivos pelo qual eu escolhi Taiwan, espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu e se esses motivos são poucos aconselho isso aqui:
http://www.buzzfeed.com/kevintang/reasons-to-love-taipei#.sqv4eVr3v
https://www.youtube.com/watch?v=JLSuwhUXuOM
Beijos, até a próxima (agora só volto pra falar o meu distrito em Taiwan).
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Escolha de Países: Por quê? Como? Oi? Para onde mesmo? Taiwan? É de comer?
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(Intercambistas - 2015/2016, amo forte).
Não sei como começar explicando esse mix de sentimentos de um pré-intercambista, ainda mais quando eu cheguei há algumas horas do dia mais especial e diferente da minha vida: a escolha de países.
Como o título já sugere, eu não vou para Europa, tampouco para Estados Unidos ou Canadá. Nem Austrália… E África do Sul? Também não. Meu foco é outro, minha visão é outra e ai vem o meu grande e amado país de escolha: Taiwan! Também popularmente conhecida como ilha Formosa, República da China ou “Chinasinha”.
A escolha de países nunca é algo fácil: ou você tem opções demais ou de menos. No meu caso, demais. E essa realidade me assustava um pouco, porquê eu não sabia para onde eu queria ir. Se no intercâmbio do Rotary existissem vinte países de opções, eu deveria ter cerca de quinze para escolha. Não peguei uma posição ruim… Uma que até considero “boa”, mas poderia ter sido melhor, para diminuir a história, meu número era 32º dos 115 vencedores (89 até agora, porque foram os que escolheram os países). E bem, minha mão tremia quando eu li a lista, e quando encontrei meu nome na primeira página, bateu um alivio em saber que eu poderia escolher… Mas não esperava que fosse uma tarefa tão árdua.
Escolher um país não é fácil e nunca será, mas eu lhe imploro, não fique nas vagas remanescentes… A melhor coisa é escolher. Escolha! Qualquer país, mas escolha! Eu te asseguro que você irá amar seu intercâmbio, ainda mais se for por uma empresa tão íntegra quanto o Rotary.
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E esse foi o salão do qual eu tive que escolher meu país, e foi ai que eu fiquei pensativo e em dúvida do que eu queria. Eu agradeço muito ao cara que estava lá à frente e fez sua palestra sobre a Tailândia, senão fosse por você, talvez eu tivesse escolhido Europa.
Bom, quando eu falo que minha escolha foi Taiwan as pessoas arregalam os olhos: mas como? Você é louco? Eles falam mandarim… Você nunca irá aprender… e todo o discurso de sempre parece até que decoram/combinam. Ainda bem que não ouvi nenhum deles e fiz uma escolha tão inusitada quanto eu pensei que seria.
Naquele dia que eu sai da Feira das Nações eu estava entre alguns países: minha primeira opção era França, segunda Itália, terceira Taiwan, quarta Tailândia e por assim ia. Mas durante esse período tudo mudou drasticamente, eu queria ora Itália, ora Taiwan e só. Foi um saco para mim todo esse sentimento de não saber qual país eu vou e ter que ficar pesquisando feito um louco os possíveis países. Ontem, dia 31 de novembro, faltando exatas 22 horas para a escolha de países eu decidi que eu não queria nenhum desses e sim República Tcheca. E ai você deve estar pensando, mas como isso? Mudar assim de opinião? Não sei também como tudo isso funciona, quando você for intercambista, talvez entenda.
Todavia, quando eu entrei naquele auditório e minhas pernas tremeram, eu não sabia mais o que eu queria. Eu queria todos. Sem brincadeira, todos os países. E eu comecei a chorar, minha mãe provavelmente percebeu e agarrou minha mão. E daí, daquele momento em diante, eu fiquei apenas pensando qual escolher, sempre na dúvida, sem saber ao certo se era aquilo que eu queria.
O telão abriu após a escolha de países do Curta Duração (programa de intercâmbio de 3 à 8 semanas, teremos um candidato falando um pouco sobre essa experiência) e eu sabia que finalmente tinha chegado a hora.
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As vagas foram acabando, a primeira candidata escolheu Austrália e assim por diante. Até o número 26, quando eu tive que levantar e ir até a fila que acontecia a cada 10 vagas percorridas, minha amiga e companheira de intercâmbio (Luanna) perguntou para mim: e ai? Decidiu? E eu olhei nos olhos dela e falei: Taiwan. Ela também escolheu este. E quando finalmente chamaram o número 32, eu fui até o microfone e disse convicto: Taiwan e não me arrependo por essa escolha que pode parecer diferente, mas tenho certeza, a melhor de todas.
Acho que eu já falei demais e farei logo mais um post explicando motivos e as perguntas mais frequentes para um intercambista que vai para Taiwan. Obrigado por ter lido até aqui, e nunca tenham preconceito com países. Todos são ótimos e se você está pensando em algum, ESCOLHA TAIWAN!
Quase me esqueço dos agradecimentos por essa escolha tão feliz e que irá mudar minha vida: primeiramente, a minha amiga linda que está em Taiwan, Júlia Minichelli, uma grande inspiradora dessa minha escolha. Bianca Martins, que me convenceu que eu era capaz de aprender mandarim e sempre esteve disposta a me ajudar. Ao Matheus Siqueira, que não mediu esforços para sanar todas as minhas dúvidas em relação ao intercâmbio dele, aos intercambistas inbounds de Taiwan, vocês são uns fofos. E principalmente, aos meus pais, porque apesar de odiarem essa escolha à princípio, respeitaram e disseram querer minha felicidade, e não tenho dúvidas, eu serei muito feliz!
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2a Avaliação do Processo Classificatório do Intercâmbio: Feira das Nações!
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Olá, gente!
Aqui estou eu novamente para falar, desta vez, sobre um dos melhores dias de toda minha vida. Sim, a data de hoje, 12 de outubro de 2014 - e não é porque hoje é dia das crianças.
Para começar, devo informá-los que tudo ocorreu bem nessa segunda fase (depois de rezar tanto para ninguém brigar comigo) e que, diferente do outro dia, hoje foi muito mais descontração do que seriedade.
Eu cheguei no Colégio Salesiano de blá blá, às sete horas e quarenta e cinco minutos e tive que ficar esperando até oito horas para poder entrar e tomar café da manhã. Cheguei muito mais cedo do que o comum, já que costumo me atrasar para QUALQUER EVENTO.
Desde o momento que eu entrei na escola, hall, salão, como você quiser chamar, senti um frio dentro da minha barriga. Medo da entrevista e todo o resto, mas tentei me controlar a base de café e muita água.
A primeira coisa que você tem que fazer nessas provas do intercâmbio é pegar o crachá e assinar a lista de presença, e então, lá fui eu para fila (o segundo da fila, inclusive). Assinei a lista, e em seguida, me deparei com algo inusitado (mas que já tinha plena noção do que era), um passaporte super bonitinho que a Expro Brasil havia feito para os outbounds.
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E claro, eu sendo o intercambista mais lindo do mundo tirei foto para vocês verem.
Mas o que diachos realmente aconteceria nesta Feira das Nações?
Como eu já disse, quando você faz um intercâmbio pelo Rotary, você obrigatoriamente tem que receber um intercambista de qualquer lugar do mundo em sua casa - não obrigatoriamente do país que você escolher. E a Feira das Nações consiste basicamente na presença da grande parte dos intercambistas inbounds (que estão no Brasil, lembra?) estarem em um salão, com vários stands, conversando com os intercambistas outbounds (que vão fazer intercâmbio). Cada stand é de um país, os ex-intercambistas (Rotex/Re-bounds) e intercambistas inbounds que cuidam dele, enquanto nós, outbounds, devemos passar por todos e ganhar um “visto”; Hoje haviam 24 países ao total e muitos intercambistas! Nunca falei tanto inglês na minha vida, e olha, muitos falavam português. Inclusive um italiana que está aqui há dois meses falava de um jeito tão brasileiro que cheguei nela e perguntei: para onde você foi na Itália? Pensei que ela fosse Rotex e não acreditei que ela era italiana até ela me mostrar o crachá escrito Inbound. Ela era uma graça!
Os países que estavam nesta Feira das Nações e o que eu achei de cada stand:
Colômbia - foi o primeiro que eu fui, até porque era o do meu host brother. Eu não fiquei muito tempo lá, porque já o conhecia e não ia falar com o Fabián mais do que eu já falo. Tinha balas de café e cocadas colombianas, além de artesanatos e a bandeiras dele. Haviam três colombianos nesse stand e eles eram todos bem legais!
França - Haviam dois franceses apenas nesse stand e eles eram super gente boa, a Mathilde eu já conhecia e ela já falava português, enquanto o menino, que era mais chatinho, falava bem pouco. Lá tinha tipo uma panqueca e dentre outras coisas. Eu gostei bastante, mas com certeza, não foi meu predileto!
índia - Gente, esse país é só amor. Tinha uma indiana que falava português muito bem, e adorei conversar com ela. Ela foi muito simpática e na Índia mora em Mumbai. Ela me fez provar uns docinhos (horríveis que eu quase vomitei) e ficou tentando me convencer a ir para Índia, me explicou quanto a escola e tudo mais. Ela era realmente um amor, vou procurá-la no facebook!
Tailândia - Foi um horror! Eu odiei todos os tailandeses, só gostei do Rotex que havia ido para lá. Ele inclusive tinha amado e tudo mais. Os tailandeses não falavam nem português, tampouco inglês, então eles eram bem tímidos e fechados (se falavam, se recusaram a falar comigo).
África do Sul - Só havia um cara lá e ele era muito gente boa, sério. O nome dele era Pedro e o mesmo tinha ficado numa cidade pequena lá na África do Sul, e sim, ele é Rotex. O mais legal de tudo foi ele me falando um pouco do sotaque dos africanos (eles falam oma para avó e opa para avó :O). Além de mostrar a blusa de uniforme dele toda assinada, quero uma assim!
Estados Unidos - Os americanos eram uns fofos, apesar de eu não gostar muito deles, até me surpreendi! Eles me trataram super bem e ficaram conversando comigo, tinha umas quinze pessoas de lá, fora os re-bounds. Não tinha nada de comer, mas eles compensavam com tanta coisa legal que eles trouxeram e falavam. Enfim, uns amorzinhos.
Canadá - GENTE, OS CANADENSES SÃO QUASE OS MELHORES DO MUNDO! Uma menina, linda, que não me recordo o nome ficou falando comigo por quase uma hora, ela era da parte inglesa do Canadá enquanto uma amiga dela (que também conversei bastante) era da parte francesa, outra fofa. A da parte francesa falava bastante português.
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Eu (todo suado já) e minha bff canadense da parte inglesa.
Taiwan - Eu poderia fazer um post especial só falando desses projetos de chineses. Os taiwaneses são tipo: MUITO LEGAIS, eles não calam a boca um segundo e muitos tem muita dificuldade em falar inglês, mas sempre tentavam se comunicar, por português, inglês, ou até por mimica! Um dos meninos de lá me deu dois pins (farei um post sobre pins mais pra frente) e um chá preto que eles costumam tomar, um fofo. Eles ainda escreveram meu nome em mandarim no meu braço e me deram TATUAGENS! E todo mundo sabe desse meu amor pela Ásia! Taiwan e Índia cada dia me conquistando mais e mais.
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Minha testa com a tatuagem do lado errado, porém linda. Olhem ali em cima na minha mão o chá preto que eles me deram!
Rússia - Tinham duas pessoas da Rússia nesse stand, quer dizer, uma era re-bound e outro inbound. Elas eram muito legais. A russa mesmo vive na parte asiática, não na Europeia. Conversei muito com a re-bound e ela disse que amou muito o país do qual ela foi, porém só ficou nove meses. Ela aprendeu russo e tudo mais, e sei lá gente, até me deu vontade de ir para lá, mas tenho uma espécie de repulsa com esse país! E pra quem acha que não, LÁ TEM INTERNET!
Suiça - Não pude ficar muito tempo nesse stand, porque estava MUITO lotado. Mas eu não me recordo direito, se não me engano, eram duas ou uma pessoa que estava nele. Eram bem legais até, mas não sei muito bem. E tinham uma comida fabulosa. AH, sem falar no cartãozinho que estava escrito: por quê ir para Suiça? Chocolate, chocolate, chocolate, chocolate… Um bom motivo, acredito.
México - Mexicanos são o poder. Havia uns vinte mexicanos e todos eram muito calorosos, simpáticos etc. Fiquei quase uma hora nesse stand conversando com um re-bound (Lucas Oliveira) sobre o intercâmbio dele, e realmente, o México é incrível. As pessoas são maravilhosas, a comida é maravilhosa (e quanta! Manga apimentada, melancia apimentada, guacamole, dentre outros), o país é maravilhoso. Com certeza, México está nas possibilidades! tequila
Japão - Não consegui falar com as japonesas, então só falei com a re-bound. Ela era um amor e ficou me falando de como foi o ano dela lá no Japão, dizendo como foi para aprender a língua (ela ainda não é fluente!), o clima, as pessoas, o inglês porco dos japoneses. E a comida com aquele molho tarê que eles trouxeram estava S-U-P-I-M-P-A!
Inglaterra - Eu odiei o menino da Inglaterra, ele era grosso, chato, mau-humorado, e daí o que eu fiz? Peguei o carimbo e fui para outro stand.
Coreia do Sul - Não falei muito com eles, porque estava morrendo de fome e minha mãe me chamava para almoçar. Então, a inbound me contou um pouco sobre o país dela (tinham três pessoas, se não me engano), me explicou sobre a comida típica que ela trouxe e deu um pouco para eu experimentar. Ah, dentre as três pessoas, a menina era a mais legal e a comida horrível, parecia um macarrão preto meio oleoso, me lembrou lombriga.
Indonésia - O pessoal da Indonésia, tão amores! Eles me deram pins, falaram comigo… Deram-me atenção e as duas inbounds eram fofíssimas. Eu fiquei apaixonado por uma delas, sério! Elas mostraram slides sobre o lugar onde viviam e tudo mais. A que eu me apaixonei mostrou no mapa, escreveu umas coisas para mim. Enfim, eram simpáticas e tinham uma comida que lembrava amendoim (um pouco mais gostoso).
Timor-Leste - foi fácil falar com eles, porque eles falam português. Na verdade, senão me engano era só uma guria. Ela era muito simpática e amável, conversei com ela um pouco e vi ela falando com os demais, enfim, fofíssima.
Itália - O QUE SÃO ESSES ITALIANOS? Todos eram muito legais, carismáticos, amigáveis, fofos, e tinham um português supimpa. Sério, falavam melhor do que muito brasileiro. Eles trouxeram pizza, que para mim, era um pedaço de massa com tomate (bastante massa, ficou pesando no meu estômago inclusive). Eu perguntei para uma menina se lá eles só comiam massa. Ela começou a rir e disse que não: comiam massa com mais alguma coisa, eu não me aguentei e ri demais.
Alemanha - Eu odiei os dois alemães que estavam lá e conversei com um re-bound que não tinha gostado da Alemanha. Já descartei da minha lista, nunca gostei de lá mesmo.
Dinamarca - Um dos melhores. Amei muito. Conversamos bastante e foi super divertido, porque a simpatia exalava.
República Tcheca - Conversei só com um re-bound e ele era super legal! Ele me contou bastante sobre a viagem dele, me disse sobre os lugares que visitou, que a família dele o levava para vários lugares lá, tipo, de trem mesmo e tals. A moeda vale bem pouco, o que me deixou bem feliz (está entre minhas opções). E quando eu perguntei o que ele mais gostou lá, ele foi sucinto e disse: cerveja!
Austrália - Eu já conhecia o intercambista da Austrália e nunca gostei dele. Ele é bem chatinho, mas o Rotex que foi para Austrália era super gente boa. Explicou-me sobre as escolas lá, os animais, me disse sobre a variedade de coisas que ele tinha para fazer e coisas assim. Austrália com certeza é um país fantástico!
Túrquia - A intercambista da Túrquia era super fofa e simpática. Mostrou-me o livrinho dela sobre o seu país e foi me explicando localidade por localidade, ah, e eles falam turco lá não árabe como algumas pessoas dizem, fiz questão de perguntar. Ela era um amor.
Hungria - As pessoas húngaras eram magnificas! Quer dizer, só havia uma húngara e ela era incrível, o outro re-bound que estava com ela também era super legal, e sério, amei muito esse país. Ele tinha uma revista sobre os lugares que haviam lá, me contou sobre a hfamily dele e todo o resto. Ainda me disse que aprendeu húngaro em nove meses, o que me deixou bem chocado, porque é uma língua hiper difícil.
Depois de falar com todos esses intercambistas e rotex meu passaporte ficou assim
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Eu pedi para a maioria escrever seu nome e a menina da Dinamarca fofíssima escreveu algo como “Boa sorte e vá para Dinamarca”.
Um breve vídeo na Feira das Nações:
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Entrevista
Quase que não falo desse monstrinho. Bem, minha entrevista aconteceu às 10hrs20min, sendo que as entrevistas começavam às 10hrs00min, ou seja, na minha sala fui o segundo a ser entrevistado. Quem estava à minha frente era o Bernardo e fiquei esperando ele sair, Assim que ele saiu o Paraguassu (acho que assim que escreve o nome dele) pediu para eu entrar e me fez algumas perguntas. Não foi nada complicado, muito fácil e natural. Não menti em nada, tenho até medo de ter sido muito sincero, e acho sim que fui bem. Espero com todas as minhas forças. Ele me fez só umas cinco perguntas e depois disse, acho que já consegui o que queria. Pode ir embora. Estou bem esperançoso!
Sobre os pins que eu ganhei hoje:
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Agora é só esperar até o dia 1º de Novembro para Escolha de Países!
Até breve e me desejem mais sorte!
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A introdução do melhor ano da minha vida: provas e application!
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Ok! Vamos começar pelo princípio dessa grande prosa que costumo chamar de “primeira fase do melhor ano da minha vida”. A verdade é que da mesma forma que você verá gente falando que essas etapas são fáceis, também verá gente reclamando e dizendo que é difícil e a pior de todas. Sinceramente, me enquadro na segunda opção: tudo foi muito complicado, difícil e cada momento me passou mais a vontade de desistir desse intercâmbio. Mas, afirmo, vou sentir muitas saudades dessa correria toda.
A primeira coisa que você deve fazer quando escolher fazer um intercâmbio pelo Rotary, é procurar um clube que esteja disposto a te patrocinar - e, apesar de eu já estar dentro da família rotária, essa foi uma tarefa um quanto delicada para mim, porque o meu Rotary Club decidiu não fazer mais intercâmbios até 2015. Ou seja, eu precisei correr atrás de outro Rotary para realizar os primeiros processos. Consegui me inscrever e realizar o pagamento da primeira taxa (no valor de R$300,00) apenas no dia 13 de setembro, e minha oficial de intercâmbio a mais linda do universo me enviou o link para a realização do application só no dia 19 de setembro.
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Mas para o que serve a/o Oficial de Intercâmbio e o Application?
Bem, minha oficial de intercâmbio se chama Amélia, e felizmente, ela já era uma colega da minha mãe. Ano passado, meu irmão mais velho realizou todos esses processos que estou realizando hoje e ela seria uma das famílias anfitriãs. Para quem não sabe, o intercâmbio pelo Rotary é cultural, então quando você assina todos os termos, você deve estar ciente que receberá na sua casa durante 4 ou 3 meses um intercambista. Na minha casa, mora um Colombiano que veio em contrapartida do meu irmão. A verdade, é que a Amélia é uma fofa. E a grande função dela é selecionar os jovens que possuem potencial para o intercâmbio pelo Rotary, além de orientar o jovem outbound (que está saindo do país) a preencher todas as papeladas. Estou fazendo intercâmbio pelo Rotary Club Itaquaquecetuba, e eu só tenho a agradecer a esse clube maravilhoso que está me patrocinando e acreditando que eu dentre tantos jovens sou capaz de espalhar a minha cultura pelo mundo, agradeço por eles estarem confiando à mim um dos maiores cargos que eu poderia ter: o de embaixador da paz. Eu já os amo.
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Desde o dia 19 até o dia 26 minha única preocupação era o application. Eu deveria preencher ele inteiro e enviar até a Expro escaneado (em PDF) e por SEDEX com AR, ressaltando. E para quem nunca viu um ou não sabe o que é, o application é um documento que possui TODAS as suas informações e será mandado para sua host family no exterior. Fotos do que você gosta de fazer, da sua família, dos seus hobbies e suas. Duas cartas, uma escrita por você e outra pelos seus pais. Histórico escolar e uma carta de recomendação de um coordenador da sua escola ou professor(a). Um histórico médico e outro dentário e assinaturas de seus pais, presidente do Rotary Club patrocinador e da oficial de intercâmbio. É importante ter em mente que absolutamente tudo deve ser em inglês, até o histórico da escola. O preenchimento deste começa pelo sistema RYEP que só abre em Mozila Firefox, Internet Explorer e Safari. Só depois de preenchido no computador, você conseguirá imprimir o application para fazer as partes restantes: a do médico, da escola e do dentista. Bem, é um documento muito grande e chato, quase impossível de ser feito em uma semana, mas com muita dedicação e faltas na escola, eu terminei.
Fora o application, você ainda tem que preencher (no Distrito 4430 e 4590) a declaração de responsabilidade das famílias voluntárias o documento mais chato de todos, o plano de hospedagem (com todas as famílias hospedeiras) e o termo de compromisso das famílias anfitriãs.
Provas dos pais e dos candidatos ao intercâmbio.
No dia 28 de Setembro, eu tive que ir até Campinas - que fica há duas horas e meia da minha cidade - para realizar quatro provas. Uma de conhecimento gerais, outra de inglês, uma redação e uma última prova que era referente ao teste psicológico/comportamental. Sobre as provas e o que você deve estudar: conhecimento gerais, muita história e geografia. Em história, foque na ditadura e história do Brasil, porque apesar de cair coisas da história do mundo, cai muito mais da do nosso país e ressalto, da ditadura! Estava em um nível razoável, digamos assim… Estude geografia, países que falam língua portuguesa, política, manifestações que ocorrem no seu país e leia o manual do intercâmbio do Rotary! A prova de inglês estava muito fácil, e eu nem sei como dar uma dica para o estudo, talvez verbo to be ou tag question… E coisas assim. Até o nível intermediário. Minha redação, apesar de um tema muito fácil (racismo), deixou a desejar, porque eu tinha uma hora para escrever o rascunho e a redação. Meu rascunho deu 42 linhas e deveria ter no máximo 30, faltavam ainda dez minutos para acabar o horário de entrega da prova, ou seja, não consegui fazer outro rascunho e tive que escrever o que foi dando na telha. Enfim, ficou mediana e eu sei que eu era capaz de mais. E por último, a prova de teste psicológico. São três etapas, a primeira você deve assinalar a questão que tem uma afirmativa que mais se aparenta com você, são 10 perguntas. Na segunda parte, você tem que responder quatro questões, e a única que me lembro é: Se você fosse um leão e não pudesse rugir, o que faria? Eu respondi que continuaria vivendo normalmente, porque o diferente também deve ser aceito e respeitado. E na terceira e última etapa, você deve fazer uma sequência de desenhos que o instrutor passa, essa prova é a mais legal!
Quanto às provas dos pais: são duas. Uma entrevista e uma prova escrita, a primeira é para avaliar se a família pode receber um intercambista em sua casa, para minha mãe, foi bem fácil porque já estamos com um em casa. Durou apenas cinco minutos. Enquanto a escrita, é basicamente de conhecimentos do intercâmbio pelo Rotary, então façam as mamães e papais de vocês lerem o manual de intercâmbio e o contrato que tenho certeza que eles irão muito bem!
No dia 12 vou realizar a segunda prova (entrevista) e a feira das nações, que explicarei melhor no próximo post! Ah, pelo o que eu sei, a escolha de países será só no dia 1 de novembro, então, até mais!
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Por onde começar? Ontem, hoje, meio, fim... O meu sonho.
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Começar um texto, uma história, uma redação, nunca foi bem meu forte, não é a toa que estou enfrentando um desafio enorme ao escrever esse conjunto de sílabas, consoantes, que estão formando as palavras da qual você está lendo. Eu acho que talvez o jeito mais correto da coisa seja mesmo começar pelo começo e terminar com o fim, mas eu, por não me importar tanto com o começo e tampouco com o fim, pretendo começar pelo meio, pretendo contar-lhe os momentos do qual estou passando, por esse mix de sentimentos que estão me atordoando, por essa saudade constante que eu já sinto apesar de ainda faltar um ano para o intercâmbio realmente acontecer, por essa vontade que será gratificante, mas que as vezes parece medonha, ora linda, ora terrível. O fato é que um intercâmbio nunca foi realmente uma escolha, foi sempre um sonho. E, com muita felicidade (e medo) afirmo: ele está acontecendo no meio da minha vida, não no começo, não no fim. 
Eu, talvez, esteja adentrando à porta mais obscura de todas. Talvez esteja prestes a bater a cabeça e chorar todas as noites. Mas estou disposto sim a correr esse risco. Estou disposto a esquecer um ano da minha vida aqui no Brasil para crescer e amadurecer em outro país. Que me chamem de louco, quem sabe de sem noção. Trocar todo o conforto, a caminha arrumada, os cobertores todos preparados corretamente por algo incerto. Por uma família incerta. Por um país incerto. Por uma língua incerta… Por gente incerta! Mas essa incerteza, na verdade, faz com que eu me apaixone todo segundo mais e mais por tudo isso e me leva a uma questão da qual durante esse intercâmbio procurarei a resposta: e se eu for o incerto? Um pedaço de átomo no universo. Um pedaço de vontade de absorver toda cultura, toda a língua, toda história de um povo. Para alguns, talvez, seria mais fácil explicar uma vontade por uma equação matemática que o resultado fosse si próprio. Para mim, a parte complicada é tentar passar minha ideia - mesmo que quase impossível de ser passada - para o papel, mas impossível mesmo seria explicá-la por uma equação matemática, porque não saberia quem é o incógnita da questão: eu ou o intercâmbio?
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Fui um pouco rude e não me apresentei. Meu nome é Lucas Piascentini Feitosa e eu, finalmente, estou preparado para realizar meu sonho. E antes que me perguntem, não, eu não sou um louco. Sou apenas um garoto de quinze anos (sim, quinze anos), prestes a realizar a maior vontade dele. Prestes a deixar as asas da mãe e seguir para a vida, rumar para talvez o desespero, mas com certeza, para o caminho certo. E por quê o intercâmbio sempre foi meu sonho?
1. Eu tenho vontade de conhecer todas as culturas do mundo.
2. O amadurecimento de uma pessoa só acontece quando ela é obrigada a enfrentar alguns desafios e viver em outro país, sozinho, pode ser considerado um desafio, não é?
3. Quero aprender uma nova língua ou ao menos melhorar meu inglês.
4. Viver em uma outra família, desvendar cada um dos meus hosts familiares parece uma coisa divertida. 
5. Conhecer lugares novos.
6. Amizades que serão para vida toda.
7. No meio profissional, aparentemente, será algo bom.
8. Não gosto de números impares, então tenho que terminar com um par.
E em meio a tantos motivos, algumas pessoas ainda chegam para mim e dizem: você é louco! Você vai perder um ano da sua vida, vai perder vestibulares! Uma boa faculdade… Vai perder tudo isso. E as pessoas esperam uma resposta grande, um texto toda ensaiado como uma resposta, um convencimento da minha escolha tão respeitada por duas pessoas importantíssimas na minha vida, meu pai e minha mãe, mas na verdade, eu não costumo responder nada, simplesmente, vou ganhar um ano e não perder. E, aqueles bem próximos de mim sabem o que digo. Sabem que é uma oportunidade da qual eu tenho que agarrar, enquanto alguns dizem que eu deveria esperar pelas oportunidades na faculdade, eu apenas finjo não escutar… Eu não terei outra oportunidade assim, não desse jeito. Não com essa idade. Eu nunca estive tão preparado como estou hoje.
E quando começa meu intercâmbio?
Costumo dizer que meu intercâmbio começou nessa época do ano passado: julho de 2013. Quando meu irmão estava se inscrevendo, realizando todas as provas necessárias, estudando, preenchendo application e tudo mais. Eu participei de tudo isso ansioso esperando o meu, tentando absorver o máximo que eu podia… Toda aquela ansiedade se tornava a minha ansiedade - e agora, ela está multiplicada por quinhentos milhões (talvez ainda mais). Provavelmente, embarco em agosto de 2015 para algum país do qual eu ainda não sei.
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Qual a sua agência de intercâmbio?
O Rotary. Eu não tive tantas opções quanto a escolha de agência, nem precisei pesquisar muito. Não quando em 2012 eu entrei no Interact Club e descobri as zilhões de oportunidades que eu teria - e uma delas, meu intercâmbio. Sempre gostei de canais de intercâmbio e assistia com voracidade todos eles, ficava muito triste quando eles acabavam ou simplesmente, não tinham continuação. E então, decidi que queria ter um canal daqueles. Decidi que queria vivenciar aquela experiência. Queria descobrir um mundo. Pesquisei pacotes - todos muito caros, e talvez não coubessem no meu bolso. Descobri o Rotary que oferece um intercâmbio mais barato e com outros objetivos, não da língua, e sim cultural. Foi ai que minha cabeça se abriu completamente, foi ai que entendi o real motivo do intercâmbio e veio coisas à mais do que Inglaterra e Estados Unidos, veio uma vontade imensa de viajar pelo mundo inteiro e conhecer todos os países e continentes que eu posso. Eu prometo fazer um post explicando o processo seletivo de intercâmbio pelo Rotary (ao menos no Distrito 4430 e 4590) e o que é essa minha segunda família: a rotária.
Para onde eu quero ir?
E quando alguém me faz essa pergunta, bate um medo, uma vontade de chorar e fugir para o lugar mais longe do universo - não estou falando do Japão, se bem que não seria uma má ideia. Dá-me um enjoo e a resposta é clara: não sei. Quem sabe Taiwan… Ou Índia? Quem sabe ainda França… ou República Tcheca? Quem sabe, México ou Colômbia? Não sei ainda qual o país eu quero ir, porque são tantas culturas prestes a serem exploradas por mim! São tantas portas, tantos povos! (eu não posso escolher todos produção?)
Eu só saberei em novembro, para acabar logo com toda essa enrolação, após muitos testes avaliativos e classificatórios! Torçam por mim!Tenho que dizer que isso é tudo. Isso é tudo que eu sei do meu intercâmbio, do melhor ano da minha vida… Do meu sonho! Espero que você que leu até aqui embarque comigo naquele avião que sai só em Agosto/2015 e desvende todos os mistérios de algum dos muitos países que eu posso ir!
Até breve!
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