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Num mundo como esse, sempre em andamentos constantes, eu me pergunto quando algo me afeta profundamente: “será que eu tenho direito de estar infeliz com a vida?”
A resposta — e você já sabe a resposta — é não.
O mundo não para, e esperar que ele pare por você é pedir para ser atropelado pelo tempo. Não quero que isso pareça severo demais, como um pai castigando a prole. E não digo isso para te desencantar do mundo com indiferença. É só que a verdade é cristal rachado: reflete e corta.
A minha sincera opinião é a seguinte: se o tempo parasse e todas as minhas responsabilidades sumissem num instante, quando em um momento de fragilidade, eu seria a pessoa mais feliz do mundo. Descansar de tudo, tudo. O tempo anda rápido demais esses dias; desacelerar seria bom.
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Andei pensando nessa terça-feira...
Eu realmente achei que você se importava.
Nas tardes jogadas fora, nos sorrisos compartilhados, eu realmente achei que você se importava. Nos abraços doloridos, nos olhares esperançosos, eu realmente achei que você se importava. Nas roupas emprestadas, nas conversas até às altas-horas, eu realmente achei que você se importava. Nos doces divididos e nos prantos derramados, eu realmente achei que você se importava. Nos presentes feitos e desfeitos, nas artes vistas e adoradas, eu realmente achei que você se importava. Nos beijos que seriam dados e nas vivências que um dia viriam, eu realmente acreditei, com toda minha alma e carne e ser, que você se importava.
E pra quê? Nos dias de tristeza e desamparo, nas angústias presas à garganta, eu me fiz acreditar que você agiria. Quando cegado pelo ciúme e por sua apatia, quando feito de tolo, eu me fiz acreditar que você agiria. Nos dias sem cor, quando mortalmente cercado por um mar de maldade amiga, eu me fiz acreditar que você agiria. Quando prestes a morrer o espírito, quando finalmente recuperei a esperança, eu me fiz acreditar que você agiria.
Ecoando por mim eternamente: esperança.
E pra quê? Fui tolo — muito tolo, tão tolo — ao me importar mais com você do que você, conosco. É muito fácil se apegar às minhas memórias, pois você não mais existe; morreu. E eu estou de luto pela morte de minhas ilusões. Estou sangrando pelo estômago, pelo pescoço, por tudo. Meus órgãos se fecharam novamente e você, nada. Nem uma palavra, nem um pranto, nem um grito. Um nada. Uma estátua intocada de ataraxia.
E eu deito exausto na cama, pois pensei por você e por mim a cada minuto em que respirava, digerindo e pensando: “Eu realmente achei que você se importava.”
Kazuhiro.
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Eu tentei
sigo tentando
mas me sinto cansada
de tanto tentar
[…]
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que as mentiras que tua mente te contar quando teu peito se faz triste e inquietante não te consumas.
adrielly.
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eu vejo beleza em quase tudo e dói não querer existir
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Eu gosto de cuidar das pessoas e garantir que elas se sintam amadas é importante pra mim, é parte de quem eu sou, mas por vezes eu gostaria que alguém olhasse para mim com a mesma atenção e carinho. Não é egoísmo, é uma necessidade humana de sentir que também importo e que minhas emoções são valorizadas.
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Amor não morre, amor se transforma. Em ódio, em dor, em poemas.
Gian Lucas. (via reprovador)
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