kathipkena-blog - Tumblr blog

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Oi

Talvez tu nunca venha a saber ou mesmo mensurar a tristeza que provocou em mim. Não pense que venho aqui te culpar, até pq as expectativas que criei sobre ti, sempre foram minhas e meus sentimentos são completamente da minha responsabilidade. Sei bem disso.

Acontece que quando a gente tem muita consideração por alguém e um sentimento grandão aqui dentro pulsando no coração, por mais que pareça não adiantar nada, da uma vontade danada de dizer um monte de coisa que fica reprimida berrando no peito.

Não tenho nenhuma intensão de discutir sobre quem tem ou deixa de ter razão, quem começou ou acabou com tudo... Na verdade, só queria mesmo dividir contigo o tanto que me machucou tudo isso. Vai ver que acho que dessa forma sinta algum tipo de alívio, deve ser isso.

Tento buscar explicações, razões, me esforço a beça pra compreender e no fim, chego sempre na mesma conclusão: ' quanto desperdício' : tempo perdido, amor desgastado, feridas gratuitas e cumplicidade jogada no lixo.

Sei lá, pena o que teu orgulho e vaidade nem te permitam ler esse texto até o fim, mas se chegou até aqui, saiba que não existe absolutamente nada que possa me doer mais do que a desvalorização de um amor de verdade e tu perde muito enxergando tão pouco sobre mim, sobre nós, sobre tudo...

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Não mais.

Ele não me beija mais. Ele não se excita mais comigo. Ele não diz eu te amo. Nada é como no início.

Se dói? Muito.. Se digo algo? Não, nem cogito a ideia. É triste saber que em pouco tempo tudo se foi, sabe? O carinho esfriou, o amor parece não ser mais tão recíproco. Meu Deus, como dói.

Na nossa última briga, ele disse: É nossa última chance, se não der certo agora, não adianta ficar juntos.

Isso me matou, pq sei que não seria nossa última briga, e não foi. Hoje, por um impulso, respondi a amiga dele no whats, dizendo que somente ele iria na festa dela, já que ela não queria minha presença, foi a gota de água que faltava.

Cara, quantas coisas ele me fez e eu sempre dele vai, sempre desculpe e não fiz nada. E eu sei que não estou errada no que fiz, eu sei que ele faria a mesma coisa.. mas ele não entende e não entendeu.

Como tudo isso acabou? Com uma despedida de: Desculpa qualquer coisa, nos falamos outro dia se tu ainda quiser.

A resposta? Tá bom, te cuida.

Meu Deus, cadê o meu: Boa noite, amor. / dorme bem e sonha comigo/ até amanhã/ beijão.

Tudo jogado fora.. sonhos, planos, vontades.

O que era tudo pra mim, tudo o que que sempre imaginei, fora por causa de uma amiga que não gosta de mim.

Meus sonhos acabaram de morrer, logo sou eu.

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“Eu amei você, verdadeiramente, mas você não mereceu. E esperei você, sem me cansar, sem reclamar, porque é claro que quem ama, não se importa em esperar. Acabei descobrindo que aquela reciprocidade não existia em nós, mas apenas em mim. E precisamos concordar que não dá pra ser recíproco sozinho. Eu acreditei no nosso amor, mas como dizem por aí, costumo acreditar em qualquer coisa. E vamos ser francos, o nosso amor era só o meu amor, e pra você, ele foi uma coisa qualquer. Me doei infinitamente pra você, mas não foi o suficiente. E tudo, tudo era seu. Eu era sua. De corpo, alma e coração. Era.”

— Gabriela.

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E aconteceu. Quando eu dei por mim eu já não sentia mais tua falta, meu coração já não acelerava quando diziam seu nome. Eu simplesmente parei de me importar com você e com todas as coisas que você fez, eu já não tinha mais a miníma vontade de responder suas mensagens. Lembrei da forma como me sentia antes, de como eu achava que tudo que eu tinha era só você, quando na real havia um mundo de possibilidades pra mim. Sempre houve. Muitas vezes você me tirou da luz do sol, pra me pôr em um quarto escuro. Você me fez chorar, sentir medo e me sentir insuficiente. Se você quer saber, eu não te esqueci, mas eu te superei, te tirei de mim e coloquei amor próprio no lugar. Hoje eu sei que não esquecemos pessoas, esquecemos a forma como nos sentíamos sobre elas. 

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E aconteceu. Quando eu dei por mim eu já não sentia mais tua falta, meu coração já não acelerava quando diziam seu nome. Eu simplesmente parei de me importar com você e com todas as coisas que você fez, eu já não tinha mais a miníma vontade de responder suas mensagens. Lembrei da forma como me sentia antes, de como eu achava que tudo que eu tinha era só você, quando na real havia um mundo de possibilidades pra mim. Sempre houve. Muitas vezes você me tirou da luz do sol, pra me pôr em um quarto escuro. Você me fez chorar, sentir medo e me sentir insuficiente. Se você quer saber, eu não te esqueci, mas eu te superei, te tirei de mim e coloquei amor próprio no lugar. Hoje eu sei que não esquecemos pessoas, esquecemos a forma como nos sentíamos sobre elas. 

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“Alguém me ensina a pensar menos nele? Alguém me ensina a não repetir centenas de vezes à mesma cena na cabeça? E não fazer dessas lembranças o meu maior martírio? Porque dói, dói muito pensar que há pouco tempo eu estive inteira com ele e o deixei partir, assim, sem insistir, sem nem um “fica mais um pouco?”. É possível não sentir esses arrepios ao lembrar-me do toque, do cheiro, do beijo dele? Ah, eu daria tanta coisa para que aquele anjo estivesse aqui comigo agora, hoje, amanhã, sempre. Eu daria tudo pra vê-lo sorrir mais uma vez pra mim, mas quando estou com ele fico tão pequena, entrego-lhe o que ainda me resta, ele vai embora e eu fico aqui, me sentindo incompleta, me sentindo um nada, sobrevivendo apenas de migalhas da minha memória.”

— Caio Fernando Abreu.

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Hoje foi mais um daqueles dias de saudade, eu relembrei todos aqueles nossos momentos, as risadas, os choros e as brigas, eu queria ter apagado elas da nossa história e ter aproveitado mais cada segundo do seu lado. Eu sinto tanto sua falta que chega a estilhaçar meu coração, ou a parte que sobrou dele, também me pergunto se sente o mesmo por mim, talvez não. Pra você talvez eu só fosse um passatempo, alguém que fez uma parte da sua vida feliz e depois foi descartado, que você soube esquecer fácil e eu por ter te amado demais continuei aqui com essa eterna saudade.

Almalizo compartilhou suas dores com Impermeável.   (via apagaram)

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Não me esqueça.

Como sinto tua falta.. tu não tem noção. A saudade está tão grande que não consigo parar de olhar a única foto que me restou, a única foto que tenho de nós dois, a única foto que me acalma. Eu espero que tu esteja bem, que essa menina esteja te dando tudo o que tu desejava, que ela esteja sendo o que eu infelizmente não consegui ser pra ti, por mais que eu tenha tentado de todos is jeitos. Eu tentei, eu juro. Espero também que esteja feliz, que esteja como sempre quis estar. Só te peço pra que não me esqueças, não esqueça das noites que fiquei te cuidando, das noites em que tu dormia depois de chorar no meu colo e eu ficava acordada pensando em um jeito de fazer aquilo tudo que tu estava sentindo, sumir. Não esqueça do nossos abraços que muitas vezes nos confortava, tanto a mim quanto a ti, era o melhor abraço do mundo. Não esqueça das vezes em que te escutei falando da ex e mesmo quase chorando te encorajava a ir atrás, mesmo querendo que tu ficasse ali cmg, pra sempre e que fosse só eu e tu. Não esqueça dos nossos beijos roubados na madrugada quando um acordava e o outro continuava dormindo ( foram vários beijos que te roubei). Não esqueça das nossas risadas, das nossas maratonas de séries nos finais de semana, das nossas torradas nos cafés da manhã, das nossas caminhadas de tardezinha, dos cuidados um com outro quando um de nós estava doente. Não esqueça de mim, não esqueça de nós. Eu sinto tua falta todos os dias, eu sempre vou te esperar. Eu ainda te amo.

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Hoje eu posso dizer: eu não sei mais escrever, principalmente sobre você. Acho que finalmente consegui me livrar de você, dos seus toques, do seu amor tão raso e fraco. Eu não sei mais escrever sobre o que nós éramos, o que fomos e o que deixamos de ser, e isso é bom, porque quanto menos palavras, há menos de você me corroendo por dentro, há menos lágrimas para serem derramadas, há menos amor para ser sentido. Eu não sei mais escrever sobre você, não sei mais descrever o que eu sentia por você e não quero descobrir o tanto que ainda tem de você em mim. Eu não sei mais escrever sobre você porque amor não é verbo e você só sabia me amar com palavras.

W. (via florejuras)

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Ter ter. Por que tem que ser tão difícil? Desde o início acreditei que íamos ser diferentes, que somente o sorriso estaria presente no nosso meio, mas como sempre, me enganei. Os sorrisos se transformaram em lagrimas de preocupação de te perder, os encontros cheio de carinho se transformaram em pedidos desesperados pra poder te ver, sendo eles sempre negados. Os beijos cheio de vontades, se transformaram em palavras pra tentar salvar algo que nem se firmou ainda mas que já está se quebrando. Eu sei, meu bem... Nao sou o que quer ou o que esperava, mas posso tentar tentar te dar o meu melhor pra que se sinta bem. Não vai, fica mais um pouco, quem sabe a gente se entende e tu tenha o sossego que precisa e eu a paz que tanto quero? Fica, só fica. Fica com a mesma vontade que estava no início, fica com a mesma vontade que estava de cozinhar pra mim, fica com a mesma vontade que me beijava antes, fica com a mesma vontade que pegava na minha mão e me protegia ao atravessar a rua. Fica, mas fica com a mesma vontade que tomava os sorvetes e ria do meu sotaque, com a mesma verdade de quando iamos ver apartamento e perguntavam se era só nos dois ou tínhamos filhos e tu bem sério faltava que seríamos só nós dois. Fica e queira ficar. Sinto falta do que éramos, sinto falta de ti.

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O que fazer quando nada mais dá certo? Quando tuas forças já se esgotaram e tu não sabe mais o que fazer? Quando tua única verdadeira vontade é sumir, pra longe de todos.. pra quem sabe nunca mais voltar. O que fazer quando tu já não tem mais opções pra seguir, quando não sorri, quando não consegue mais viver, quando tudo na tua volta é um vazio imenso? Quando ninguém quer te ouvir, quando ninguém quer conversar, quando ninguém repara no que está acontecendo contigo? Quando a única palavra que vem na tua cabeça é morte, morte, morte, morte.. E sim, tu quer que isso aconteça de uma maneira ou outra. Quando tu não vê solução alguma a não ser dar um fim nisso tudo.. O que fazer, quando tu simplesmente não vive mais e apenas existe? Morte, Morte, Morte.

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Ele me deu um pé na bunda. E doeu. Fiquei sem entender direito o motivo. Tudo parecia bem. A gente parecia bem. O mundo parecia um lugar bonito e seguro. Eu parecia bonita e segura. E de repente as coisas mudaram. Ficou um vazio grande no lugar dele. Ficou uma sensação de perda dentro de mim. Na hora em que o calo aperta e o coração quase derrete não adianta falar de tempo. Enfia o tempo no bolso e sai daqui! Não quero saber se o tempo cura, não quero ouvir que ele é o melhor remédio para todos os males. Não quero sair, não quero conhecer gente nova, não quero achar novo amor. Aproveita e enfia o novo amor no bolso também. Eu quero é ele. Ele, ele, ele. É que não tem ninguém igual. É que não vai ter sentimento igual. É que não vai ter outra pessoa que seja assim, tão única, tão perfeita, tão, tão…sabe? Não vai ter, eu sei. Eu sei e todo mundo sabe, não sei por qual motivo, razão ou circunstância ficam me enrolando e tentando me passar a perna com esse lance de o-que-é-seu-tá-guardado. Tenho certeza que ele é a minha alma gêmea. Eu nunca acreditei nisso. Até conhecer aquele homem. Meu Deus, ele é a metade da minha laranja. Por ele eu mataria e morreria. Por ele eu seria sempre melhor. Por ele eu seria até capaz de virar Amélia, a mulher de verdade. Por ele. Ele, que fez com que eu entendesse o amor. Ah, o amor. Aquele cretino. Aquele safado. Aquele ordinário. Aquele sem vergonha que faz a gente entregar o coração e acabar de mãos abanando e sangrando. Nunca mais vou amar ninguém. Não quero. Não vou. E não adianta você voltar com aquela história do tempo. E não adianta querer me levar pra sair, pra conhecer gente, pra esfriar a cabeça. Não quero saber de toda aquela baboseira de cortar o cabelo, renovar o guarda-roupa, começar a malhar, frequentar novos lugares, mudar velhos hábitos, incrementar o dia a dia. Não quero saber de tudo aquilo que as mulheres fazem para tentar achar A Cura. Não quero me curar. Quero beber todo dia uma vodca barata. Ou cara, depende do dia do mês. Quero beber e ficar sozinha. Prometo que não vou encher os ouvidos das amigas, das colegas de trabalho, dos amigos gays, da vizinha do andar de cima, da minha mãe. Prometo que nem vou buzinar nos ouvidos do terapeuta. Juro que me comporto. Fico eu, o pouco de sanidade que resta, o copo sempre cheio de vodca, algumas lágrimas e um punhado de recordações. Quero isso. Quero a depressão. Quero a fossa. Quero me acabar. Quero ficar arrasada para sempre. Quero ficar pensando nele o dia todo. Recordando cada momento que passamos juntos. Não quero saber de me entupir de chocolate e carboidratos. Vou fazer greve de fome até morrer. E antes vou deixar um bilhete: morri, seu idiota. Morri. Acho que agora estou entrando naquela fase da raiva. Aquela em que a gente imagina o cara de terno e gravata fazendo cocô. Aquela em que a gente começa a pegar nojinho. Aquela em que a gente usa todos os palavrões para definir o infeliz. Aquela em que a gente sai da fase da música de corno para cantar bem alto “I’m Every Woman” de braços abertos, abraçando o infinito, até ficar rouca e louca. Guardei as fotos em uma caixa e escondi ela no fundo do armário. Melhor deixar longe. Melhor não ver. Melhor parar de fuçar no Facebook. Melhor deixar de seguir no Twitter. Melhor deletar o telefone do meu celular. Melhor não dar uma espiada na vida da ex. Não quero mais saber o que ele come, se sente frio, se reatou com a antiga namorada, se continua lindo de morrer, se acabou comprando aquele tênis que eu disse que combinava com ele. Não quero saber nada disso. Quero virar autista e fingir que ele nunca existiu. Assim sofro menos. Assim vivo mais. Hoje eu reparei que as olheiras diminuíram. E que deixei de chorar. Me achei mais corada. Menos pálida. Mais bonita. Uma beleza melancólica. Tem um pouco de tristeza nos meus olhos. Mas vou me maquiar. Senti vontade de me arrumar. Pra mim. Para meu espelho. Pra me animar. Uma amiga me convidou pra um happy hour. Vou. Uns caras me olharam, me senti mais mulher, me senti bem. Quase não lembrei dele. Estou trabalhando bastante. É bom ocupar a cabeça. Parei um pouco de beber. Arrumei minhas gavetas. Joguei umas coisas fora. Decidi limpar as coisas por aqui. Acendi um incenso. Dancei sozinha na sala. Ri. Fui na padaria. Comprei pão francês e queijo cottage. Decidi dar uma volta no Ibirapuera. O dia está tão lindo. Encontrei uma velha conhecida. Conversamos. Marcamos um sushi para o dia seguinte. Fui jantar com a velha conhecida. Me diverti. Voltei pra casa, assisti um filme bobo, lembrei dele, chorei, sequei as lágrimas e me perguntei: por que estou chorando? Entrei no Facebook e vi uma foto dele com uma mulher peituda. Chorei mais. Dormi chateada e pensei isso-nunca-vai-passar. Comecei a caminhar todos os dias pela manhã. É melhor, vou para o trabalho com mais ânimo. Um cara bem interessante caminha por lá também. Não usa aliança, está sempre sozinho, ouvindo música e com o olhar longe. Parece eu. Me distraí. Esbarrei no cara. Ele se desculpou e sorriu. Nossa, que sorriso bem lindo. Senti uma coisinha no peito. Sorri de volta e segui andando. Na outra volta encontrei ele de novo, que sorriu mais uma vez. Para, que vou morrer aqui. Na outra volta eu já estava cansada, mas ansiosa por aquele sorriso. Ele sorriu. Me derreti. Parecia uma abobada. Voltei pra casa. No outro dia acordei feliz da vida, o cara sorridente ia estar lá de novo. E estava. E sorriu. E sorri. E ficamos nessa por uma semana. Até que ele pediu meu telefone, eu dei e ele me ligou. Quer ir ao teatro comigo? Quero. Enquanto eu me arrumava ele me ligou. Ele, que me deu um pé na bunda. Não atendi. Sorri. E tentei lembrar a última vez que lembrei dele. Não consegui. Talvez eu volte a acreditar no amor de novo. Talvez eu nunca mais sofra. Talvez. A vida é cheia de “talvez”, mas uma coisa é certa: o tempo ajuda. E não adianta tu dizer que não e tentar lutar contra isso.

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Não é porque a gente quer, não é drama e nem uma maneira de chamar atenção.. É um modo de tentar fugir que do que nos trava de ser feliz, do que nos impede de sorrir, do que nos impede de seguir. É triste pensar em ter que deixar a família, os bichinhos de estimação, os amigos... mas, as vezes só queremos dar um tempo, ter paz, saber que uma vez, por incrível que pareça algo pode dar certo. São tantas coisas que tentamos fazer, são tantas maneiras que tentamos ser e agir e nenhuma das tentativas agradam. Como ser então? Temos a necessidade de sermos amadas, de receber um carinho verdadeiro, de sentir que somos importante pra alguém, de sentir que fazemos falta, e quando isso aconteceu comigo? N U N C A. Sempre dou o meu melhor pra todo mundo, sempre penso mais nos outros do que em mim, sempre zelo pelo dos outros e por último penso em mim, e o que sempre recebo em troca é desprezo e uma 'Não reciprocidade' incrível! Se é triste? É, mas tu acaba acostumando. Acostuma com desprezo, acostuma a não dar certo com ninguém, tanto que tu já começa um relacionamento sabendo que vai ter um fim próximo e isso te dá um medo horrível, não te deixa seguir e muito menos tentar ser feliz. Acostuma com pessoas indo embora da tua vida constantemente, acostuma a ser usada e depois descartada como se tu não valesse nada. Se é triste? É, mas tu acostuma. E tu sabe que nunca vai ser feliz, sabe que não vai conseguir terminar a faculdade, sabe que não vai conseguir emprego, sabe que não vai aparecer o amor da tua vida e sabe mais ainda, que vai ser sempre assim.. essa vidinha de hoje vai continuar por muito tempo.. Se é triste? É, mas agora não vou mais sofrer.

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Obscuro, turbulento e frio. Sei que é assim que deve estar tudo ai dentro, se eu fosse lhe descrever interiormente diria que pareces um jardim a muito não regado, não adubado ou alentado, estou certa? Se sim prossiga nesse texto, vamos conversar nas entrelinhas, saiba que estou aqui escrevendo pra você. Segura minha mão bem forte que eu vou te ajudar a atravessar esse túnel escuro onde a luz no final é você mesmo. Eu sei que está doendo, sufocando e que sua escolha no momento é apenas o silêncio, mas ele pesa não é? Já não acredita que falar sobre a nevasca que tens ai dentro possa diminuir o frio que sentes intrinsicamente, mas vou te contar uma coisa, você sabia que palavras são mágicas? Elas podem ajudar a aliviar essa angustia que tem sentido bem mais do que estes cortes que você fez ai em sua pele, talvez essas palavras doam um pouquinho para sair, porém bem menos do que você espera. Grite! Chore! Escreva! Mas não engula isso tudo que está preso ai, não se afogue neste seu esse mar de sentimentos e dor, seja seu próprio salva vidas, sei que nesse jardim já houve flores e que nem sempre seus olhos foram tempestade, aliás, que lindos olhos você tem sejam eles castanhos, verdes ou azuis, consigo ver através deles a beleza da sua alma e ela está gritando por socorro, pedindo para que você não desista de si, pois se desistir estará também destruindo ela e acredito que você não quer acabar com essa coisa tão bela que habita ai em você, não é? Eu sei que tu és tão vasto quanto o céu, mesmo que ao olhar para si mesmo veja apenas um buraco negro de idas sem voltas, mas você já parou para observar a noite? Toda aquela beleza do breu iluminado pelas estrelas e enfeitado pela lua, é assim que eu vejo você, enxergo o encanto das estrelas nesse seu sorriso que esta escondido faz tempo e a venustidade da lua na sensibilidade do teu ser. Se nem o céu na sua vastidão desistiu de brilhar e mostrar o que há de melhor em si por milhares de anos, por que você desistiria? Não é fácil segurar esse caos todo que está sentindo e exatamente por isso aconselho a ti que não o segure, o coloque pra fora e transforme suas cicatrizes em poesias, não deixe de ver flores em ti, pois daqui eu consigo enxergar o jardim inteiro que você é, portanto não desista, aquela luz no final do túnel que tanto almeja é você mesmo.

Simone Ribeiro, in um setembro amarelo.  (via apagaram)

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Vou falar uma coisa que vai partir o seu coração. Ele não gosta de você. Isso mesmo, o que você sente por ele não é recíproco. Ele não pensa em você antes de dormir, ele não olha suas redes sociais, ele não sente falta da sua voz ou dos seus cuidados, ele não quer saber da sua vida da mesma forma que você procura saber da dele. Para de pensar que tudo que ele faz gira em torno de você. Já leu todos os textos que ele fala da pessoa perfeita? Sinto muito informar mas você não é essa pessoa. Para de cruzar os dedos e implorar ao destino para trazer ele de volta. Menina, para de sonhar acordada, e perder noites e noites de sono pensando como ele está, ou se está pensando em você. Ele não pensa em você, ele não vai cumprir todas as promessas que fez um dia. Ele não ama você, não da forma que você imaginava. Sabe o motivo? Quem ama, corre atrás, cuida, se importa, por mais orgulhoso que seja. A verdade é cruel, e você tem que ser forte para ouvir. Quem gosta quer o outro por perto, mesmo que seja de longe. Se ele realmente ama você, uma hora ou outra ele vai te procurar, vai dizer que sente sua falta. Quem ama pode até ir embora, mas nunca esquece que um dia vai voltar.

Kiara Vasconcellos. (via docearei)

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queria te dizer que sei ir embora, mas não sei deixar de amar. 52 semanas depois Tu ainda me arde no peito.