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Livro de começo de ano: A caixa de pássaros.

Confesso que não é o primeiro livro que eu li este ano (2019), mas é o que eu estou lendo no momento. Eu estive um pouco viciada em Agatha Christie nos primeiros dias de janeiro, bem como no meu novo brinquedo (kindle) e acabei deixando de lado os livros de papel.

É uma grande dúvida para os amantes da leitura: leitura virtual ou papel? Mas eu confesso que cada um tem seus atrativos e que, uma vez iniciado o livro, o que realmente importa são as palavras “impressas” que nos contam aventuras das quais provavelmente nunca vamos participar (algumas delas na verdade não desejamos vivenciar, mas crescemos um pouquinho quando lemos sobre elas).

A caixa de pássaros se enquadra no último tipo de livro: até o momento é emocionante, envolvente, cheio de mistérios (o que são essas criaturas???). Mas eu não gostaria de estar forma alguma nos pés de qualquer um dos personagens. Por mais que eu acorde querendo, ao invés do café da manhã, abrir as páginas do livro, eu devo confessar que é emoção demais para mim (e olha que eu ainda nem terminei o livro, página 173 lá vou eu!).  

Minha primeira conclusão em toda história de apocalipse é que com sorte eu não seria um dos personagens que iria sobreviver. Digo com sorte porque os personagens que sobrevivem às vezes nem sabem o porquê estão sobrevivendo, só seguem em frente. O que é admirável, eles vão adquirindo habilidades que não possuíam, conhecendo pessoas inteligentes e que conhecem meios de sobreviver em situações críticas e com vontade de viver e tudo o mais. O negócio é que apesar de tudo isso, eu tento ser realista comigo mesma. Não sou nenhuma dessas pessoas. Minha grande habilidade seria pescar, o que sem um rio não teria muita utilidade, e um grande defeito meu é o sedentarismo, de forma que minhas chances ficam bem baixas. E eu já contei que eu me assusto assistindo Jurassic Park? Com certeza não seria nada divertido.

Agora, continuando com o livro.

Primeiro eu me vi fascinada pela a forma como é misturado o presente e o passado, fazendo sentido e sem nos confundir conforme mudamos de capítulo, é simplesmente admirável.

Quanto a história, toda a magia de ir para um mundo que é o nosso mas ao mesmo tempo não é, e conhecer personagens que aparentemente apenas tem em comum o fato de estarem morando sob o mesmo teto para sobreviver à crise que nenhum deles consegue explicar bem o que é, é bem característico de histórias apocalípticas. Então talvez você se pergunte: porque ler este livro? O que o faz diferente dos outros? Até o momento é o mistério. Ao contrário das outras histórias você não sabe o que está assombrando a vida no planeta e o fato de os personagens não terem visto nenhuma dessas criaturas (até o momento e para a sorte deles), a necessidade de tomarem cuidados para não verem as criaturas (vendas, cobertores nas janelas), além da curiosidade natural para saber se mais alguém irá sobreviver (fora Mallorie, Garoto e Menina), e será que os moradores irão ter algum problema além da dificuldade para encontrar comida? O que será que aconteceu para que apenas Mallorie e as crianças estejam na casa no presente? Será que é possível combater as criaturas? O que de fato elas são? Será que eles irão descobrir? Tudo isso apenas te motiva a continuar lendo.

Não sei qual é o desfecho dessa história (ainda), porém estou totalmente intrigada para continuar lendo e descobrir, e só torço para que não me decepcione e que de certa forma faça sentido no mundo doido em que Mallorie está vivendo.

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"When the day is done, the wait is always on my mind How should I give up, how should I survive?"

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"Run far away So I can breathe Even though you're far from suffocating me I can't set my hopes too high 'Cause every hello ends with a goodbye" Catch me - Demi Lovato

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"Before I fall too fast Kiss me quick But make it last So I can see how badly this will hurt me When you say goodbye" Catch me - Demi Lovato

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You make me feel like I'm locked out of heaven for too long

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I'll be ok tomorrow

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Just the way you are

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There be no sun light if I lose you baby

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"Ouvir Estrelas Ora ( direis ) ouvir estrelas! Certo, perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto Que, para ouví-las, muitas vezes desperto E abro as janelas, pálido de espanto E conversamos toda a noite, enquanto a Via-Láctea, como um pálio aberto, Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto, Inda as procuro pelo céu deserto. Direis agora: "Tresloucado amigo! Que conversas com elas? Que sentido tem o que dizem, quando estão contigo? " E eu vos direi: "Amai para entendê-las! Pois só quem ama pode ter ouvido Capaz de ouvir e e de entender estrelas" Olavo Bilac

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"Watch the sunrise Say your goodbyes Off we go Some conversation No contemplation Hit the road"

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"Driving slow on Sunday morning And I never want to leave"

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"This love has taken its toll on me She said goodbye too many times before And her heart is breaking in front of me I have no choice cause I won't say goodbye anymore"