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Questões difíceis de resolver Lembranças difíceis de esquecer Difícil de entender as razões que te fizeram ir As tristezas já não querem partir
Vivo um pesadelo, sem fim Sem ti, tudo se torna um abismo que não tem fim Queria eu poder te procurar Mas tu nem ligas para mim
Nada restará Nunca voltará
E sofro calado Faz falta aqui do meu lado A lua está linda, mas queria eu e você se amando E ela nos observando
Porém você não colabora Pegou a chave de um grande amor e a chegou fora Quem sabe, outrora você não volta ?
É só empurrar a porta Estou te esperando Então, não demora
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O Tempo Apaga Amores Fracos
O tempo nos afastou Se ele o conseguiu, algo nos faltou? Seria um amor fraco que não aguentou o primeiro atrito? Os amores fracos são os momentâneos de começo, meio e fim
Tudo que fomos se esfumaçou O amor semeado não vingou. Onde a fragilidade do terreno não o germinou Que durou apenas alguns dias e não enraizou
Doamos dois corações que foram descartados Os sentimentos sentidos se foram rio abaixo Na tempestade de outrora que durará menos que uma garoa Definitivamente, o mal tempo não estava para os fracos
Se jogando em uma aventura imatura Que o tempo finalizou antes dos acréscimos Caso contrário teríamos uma triste despedida Machucados por uma rajada de más sentimentos
Se o tempo passou e nos afastou Na verdade, porque nunca ter sido amor Foi algo de momento que passou E de olhos fechados não notamos que nada faltou
Então, aos amores fracos não merecem que se percam tempo O tempo apaga amores fracos
@joaopleitte
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Desde interior
Na tentativa de me curar, me feri Ao despertar, pela manhã, tremi Mas não faz frio Ao meu melhor sorriso De dor, grito
Em meu olhar, sinto dor. Já não posso recomeçar Em todas as manhãs, me machuco ao despertar Em pleno céu limpo Na escuridão vivo
Ao passado, nada me agrada Ao futuro, já não aguardo E, ao presente, tento esquecer Sinto falta daqueles dias, em que minha mente vazia, finji recordar Mas ainda assim, esqueço de mim
A cada canção é um novo recomeço Me sinto nos anos 00´s, ainda rebobinando fitas Na esperança de renascer De me reconhecer Aqui dentro de mim, tudo vai mal Tudo mudou
Até pensei que poderia continuar, mas já não dar Creio que já não sou eu. Ou melhor, quem sou? Não consigo evitar A desilusão me toma por completo E retorno a escuridão Vivendo entre o fingir e a dor
Às vezes, tendo a pensar que irá passar Mas insiste em retornar Não aguento mais Queria desaparecer Partir sem avisar Nunca mais regressar
As lembranças de alguns dias felizes São como feridas abertas Pois aquelas que deveriam me machucar ao recordar não doem mais
Acho que chegou ao fim O momento de partir Por qual motivo deveria continuar? O melhor seria mesmo partir
Jamais poderei recomeçar Ou reencontrar com aquele que um dia fui Ainda me atrevo a lembrar Ao sonar aquelas canções Que por segundos me fazem feliz Como continuar assim?
Jamais poderei repetir o que senti É melhor dizer adeus Acabar de vez com tudo que me marcou
As tristezas não me deixam E as recordações vêm, ao nascer do sol Tento me encontrar Mas sou uma lembrança esquecida Apenas um amontoado de poeira Em algum canto do quarto frio Hoje não tenho mais calor Sem valor
Tentarei recordar Mas na verdade me machucar Aprendi a conviver com a dor Não aguento mais esse terror
Em minha infância fui feliz Ainda que ache que inventei Fui privado do amor De quem sou Não tenho mais forças de lutar Finjo, mas dói
Tento reencontrar aquela criança Que um dia fui podada, amordaçada Que aqui dentro grita por liberdade! Querendo deixar para trás o seu disfarce Vivendo em uma armadura Deixei que o aprisionara
Como um jaula que jogaram a chave fora Vivendo em uma irrealidade infernal
Quem sabe guardei teus sonhos em baixo do colchão Sei que já é tarde para falar Mas preferiria te matar Ao olhar pela janela, com esperanças de ver o sol brilhar Mas o que vejo são nuvens escuras, que por sinal, demoraram a passar
Quem sabe o único errado fui eu Não culpo ninguém Por estar no fundo do poço Fui eu quem esqueceu de nossos sonhos
A maldade que me condena É apenas fruto das amarguras desta vida A fiz de armadura Queria poder voltar no tempo E não nascer
Hoje sou prisioneiro de minha própria armadura Que não está bem faz tempo Ao primeiro vento Se destrói
Queria poder gritar aos quatros ventos Por dias melhores, mas fazer o quê? Seguirei fingindo até ser consumido por dentro.
@joaopleitte
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