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Faltam menos de 2 meses para eu completar 30 anos e me dói admitir que eu nunca tive um relacionamento duradouro saudável. Nos primeiros meses, são sempre lindos e felizes, cada um cedendo, se encaixando, mas depois eu, como mulher, sempre sou a que precisa pedir desculpas por erros que nem são meus para fazer funcionar, ir atrás para conversar porque os caras são fechados para emoções quando no começo de tudo se mostravam abertos e emocionados. Agora eu to com medo de ficar traumatizada da próxima que vez que eu me apaixonar, da próxima vez que eu ouvir eu te amo e pensar que vai durar 3 meses ou será só pra me levar pra cama feito adolescente ou que a gentileza vai acabar depois que me conquistar e os projetos que eu achei que eram compatíveis no fundo eram só pra me fazer ficar. Eu realmente to começando a questionar se existe um cara que seja pra mim nesse mundo.

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Eu nunca pensei que em algum momento da minha vida entenderia o que a Taylor quis dizer quando cantou que a pior coisa que alguém poderia ouvir é um eu te amo. Eu finalmente entendi. É dolorido e cruel saber que alguém te ama e ainda assim, esse alguém, em seus pensamentos desconexos e a famosa dúvida entre se entregar e permanecer ou deixar ir, não sabe o que escolher. Razão e emoção às vezes são opostas, e eu, como intensamente emocionada e sagitariana, foi cruel ouvir isso. Prefiro lidar com um eu te odeio e te deixo ir, isso me faz livre do que lidar com um eu amo quando não sabe se eu sou certa ou se está disposto a ter um relacionamento comigo, inteiro, intenso e completamente apaixonado aonde o risco que deveríamos correr é fazer dar certo e dar certo. Nesse exato momento me sinto o demônio da música, e não a mulher apaixonada, a princesa americana que eu deveria ser, alias, que eu sou. E olha que eu sempre achei essa música uma das mais fofas, mas agora, ele é o príncipe que me feriu, de novo. Eu não sei o que eu deveria sentir, dizer, amar. As palavras ainda ecoam em minha mente, os flashs da intensidade de entrega que tivemos, os detalhes do quarto escuro, enfim, eu sei lidar melhor com um vá embora, e eu te odeio, com um eu te amo, e em seguida, eu não estou pronto para relacionamento, e pra estar, pra aceitar, preciso colocar minha cabeça no lugar e, mais uma vez, me afastar. Bem vindo outubro, por favor, ainda faça acontecer as melhores noites e dias e melhores respostas pra mim.

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As vezes eu me sinto a maior fortaleza, como se eu pudesse ser, ter, fazer o que eu quiser, conquistar tudo que eu sempre sonhei. Mas tem horas, tem dias que eu me sinto a maior mentira, a maior farsa do universo, como se eu tivesse mentindo pra mim mesma. Como eu não pudesse fazer nada de especial. E é nessas horas que eu me sinto completamente insuficiente, uma criança cheia de medo e não uma mulher de quase 30 anos. Não sei se deveria dizer isso, mas as vezes eu choro de medo de imaginar a possibilidade de conseguir ser nada. As vezes eu penso que meu maior erro é amar por inteiro, perdoar, mas tbm há outros dias que eu me sinto completamente inteira exatamente por esse meu jeito puro de ser, de esquecer toda a dor que me causam, e decidir recomeçar, seguir meu coração, seguir o sentindo de amor profundo e me permitir mais uma vez acreditar nas mudanças alheias. Eu não sei o que me pensar sobre mim mesma ou o que eu deveria sentir sobre eu mesma. Sendo sincera, não sei de nada sobre minha própria vida. Talvez eu seja uma completa farsa, talvez eu seja uma completa verdade num mundo cheio de caus e mentiras. Eu não sei.

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Depois de MT tempo esperando por alguém que me visse, eu decidi ser mesma a ser vista. Depois de MTS anos esperando ser ouvida, eu mesma decidi falar sem esperar que alguém pudesse me ouvir ou responder, eu apenas precisava colocar pra fora minhas próprias frustrações e emoções, nem que se fosse olhando pra quem realmente se importa a mulher que eu vejo toda a vez que me olho no espelho. Depois de MTS altos e baixos, MTS dias ruins, entendi que tudo isso era a minha capacidade emocional de sentir e dizer o que de fato eu espero de alguém e de um relacionamento de longo prazo. E eu espero que seja doce, que me permita ser eu mesma, em meus momentos de loucura, ser ouvida e compreendida e acolhida independente da besteira a qual eu queira debater, é importante pra mim, a Tatiane de hoje, estar ao lado de quem faça de tudo pra arrumar tempo pra estar comigo, na cama e fora dela, alguém que não tenha medo de me ensinar algo que goste fora ou dentro da cama, que seja aberto a receber toda a intensidade que eu tenho a oferecer e esteja disposto a retribuir de maneira doce e divertida tudo que tem guardado pra mim. Não é sobre expectativas ou esperança de viver algo, é sobre o aqui e o agora. É sobre se entregar sem receios e sem ter medo de ser feliz, de ser intenso, de aprender e ensinar o que é amar, como é amar, como é construir algo durável em dias aonde somos tão descartáveis. Eu espero achar esse alguém por aí, que queira viver uma vida intensa, nada comum, totalmente rotineira ao meu lado, de forma grata e de forma a sempre recomeçar quando algo der errado. Não com alguém que apesar de me amar, sempre me exclua por medo de ser feliz. Eu não quero isso mais. Aprendi pela dor que eu mereço todo o amor do mundo, todo o cuidado do mundo, toda a felicidade do mundo porque eu sou aquela que oferece tudo que tem.

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Chegar a beira dos 30 realmente traz a tona coisas que a gente achou que fosse no fundo bobeira alheia. A tal crise dos 30 é real. Ela bate e bate forte. Não e pelos outros, é pela gente mesmo. Quando eu era criança, achava que seria mãe cedo, que casaria cedo, teria uma casa linda, tudo isso MT antes dos 30, e aqui estou eu, sem nada disso. A inveja bateu. Será que vou casar um dia? Será que vou ter filhos um dia? Será que vou condições de ter minha própria casa um dia? Eu olho pro lado e vejo, parece que a espiritualidade quer esfregar na minha cara, todos os casais do mundo com seus bebês fofos, vivendo seu final feliz. Não importa se eu não sei se cada um deles possui uma vida, um drama que eu não sei, na hora bate uma invejinha. Quantas são as pessoas que eu conheci que nunca tiveram esses sonhos e já estão vivendo os sonhos que eu tinha e parece que os meus nunca chegam. Seria minha própria versão de utopia?? Eu não sei. E de novo, a crise dos 30 é real. Pelo menos pra mim é real. E mais um casal apaixonado sentado ao meu lado com seu lindo bebê. Eu quero ditar as regras da minha vida e poder dizer não quero me casar agora ou sou muito nova ainda pra ser mãe, mas não quero não viver algo porque eu não encontrei ainda. Amor pra mim é extremamente importante. Eu ainda me lembro do dia que eu disse a mim mesma é aqui que eu quero construir família, não deu muito certo, porque né? Mas é sobre isso. É sobre escolhas no final. A crise dos 30 pra mim é sobre não ter escolhas, e eu quero escolher tudo, eu quero ditar as regras, eu quero dizer o que eu penso, eu quero poder amar quem eu amo sem medo de ser feliz, eu quero construir coisas e ter medo dessas coisas, mas eu não quero olhar pro lado e me sentir sozinha e solitária por não ter essas coisas que são importantes. Eu acredito que eu ainda vou viver todas as coisas, mas detesto a ideia de ser depois dos 30, enfim a crise.

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Às vezes é sobre todas as coisas que imaginamos que deveriam dar certo e nunca dão. Nossa mente tem poder, mas ela não tem controle de tudo e isso pesa, isso dói. Dói e da vergonha quando percebemos que fazemos MT, investimos MT e só recebemos uma porta na cara, uma indiferença cruel, mas as vezes tbm somos gratos. Gratos por ainda acreditamos em amor, no dar e no receber, na entrega e na intensidade de tudo que queremos pra nós e para os outros, somos gratos por ainda nos permitimos abrimos a porta, por ainda não olharmos as marcas passadas e nos permitimos dizer que bom que vc veio, que bom que deu certo, eu estava te esperando, eu sempre acreditei em vc. Doeu. Mas meu coração bom, minha alma está lavada e em paz. Eu enfim acreditei e acordei pra realidade que não há mudanças verdadeiras e nunca aquele feliz pra sempre que você um dia disse, de fato era realidade, era apenas uma palavra bonita de alguém bonito, não uma realidade de alguém real sobre algo real e honesto que não importa o que viesse era decisão fazer dar certo. Meu coração dói mas em paz.

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Pensando agora eu sou da geração que viu Isabella Swan, uma garota como ela mesma se definia sem sal, despertar amor em um deus grego, de novo, por ela definido, Edward Cullen, alguém com MTS anos e conhecedor de MTS lugares, Ciências, pessoas. Geração que viu e leu Edward ir embora por seu melhor pensamento ser o melhor pra Bella e ao regressar estar disposto a ficar de joelhos pra pedir perdão e nem foi porque ele traiu, ou porque não a quis, mas porque era o melhor pra ela. Pensando em todos os meus amores, é isso que eu espero do cara certo. Não perfeição porque eu não sou. Mas alguém disposto a pedir desculpa e a mudar quando estiver errado mesmo sob seu melhor julgamento, somos humanos e somos errantes, não viemos com todas as respostas e eu não quero estar em uma relação aonde os erros devem ser sempre passados e esquecidos e como se nada tivesse acontecido, como se nunca tivessem acontecido, como se não houvesse medo pós eles, não houvesse insegurança, como se não houvesse nenhuma mudança pós eles. As coisas mudam e um casal deve ser maduro pra lidar com eu li aos 16. E olhando pra esse casal, admiro ainda mais o Edward, melhor ficar solteiro uma vida inteira do que se aproveitar de sentimentos que não seriam correspondidos pra apenas inflamar o ego, mostrar ao mundo que se tem alguém ou não lidar com a solidão ou pior, pra tentar substituir quem se ama de verdade porque em tese não se encaixa num padrão que se criou. Apesar de ser extremamente romântica, o último ano me magoou tanto a ponto de me fazer enxergar o amor como algo que deveria ver tbm com a cabeça, se não há atitude pode haver sentimentos, mas só será isso, sentimento, não passa disso. Não haverá nada concreto, sempre será incerteza, o sonho de algo, a vontade de algo, mas nada de verdade. Até que se aposte tudo tem, como Edward fez ao amar uma humana que nada tinha a lhe oferecer. Mas tinha o que ela é, o que despertou e ele o que ele quis que o amor deles se tornassem: algo concreto. E é assim que eu quero .

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Uma das coisas mais loucas que eu tenho entendido sobre relações é que não existe isso de amar alguém que não está aqui. Que não liga, que não se preocupa, que não faz o mínimo. É ego ferido. É apego aquilo que vc gostaria que existisse, é a ideia de algo mas não é. Não é amor. Não pode ser amor. Amor é construção baseado em vontades de duas pessoas que querem fazer dar certo, custe o que custar, sem ego, orgulho, dias ruins ou situações propícias para a desistência.

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Quando somos jovens, achamos que nada vai nos abalar e quando reputações chegam, vc desaba, acha que nunca vai mais será a mesma. Um dia eu tive reputacoes ruins e isso me levou ao um mental que eu nem gosto de lembrar, mas, nos últimos meses todo esse drama me matou. Tem uma parte de ALL Too Well que talvez a parte mais dolorosa pra mim: o tempo não para e eu procuro a minha eu e eu não consigo encontrar. Eu sou uma pessoa que preciso viver o meu luto e meus dias ruins de forma intensa e não esconder, mas é tudo de uma vez, detesto começar a ficar bem e reinventar e toda essa história vir a tona de novo e de novo, parece que esse inferno nunca mais vai acabar. Não é mais sobre o que o outro fez comigo ou deixou de fazer, é o universo, os guias e as pessoas sempre relembrando, como se não pudessem superar e sempre trazendo fatos novos, mais uma traição aqui, mais uma mentira ali, e por fim mais uma história que os meus amigos deveriam me apoiar são os primeiros a me jogar do abismo. Essa história tem que acabar, vcs tem que superar como eu já superei. Não importa mais, agora ficar toda a hora mostrando mais assunto não dá e nem é assunto que o outro fez, é o que vcs fizeram. Eu cheguei no limite de minha saúde mental, e de novo, vou me afastar das redes sociais e desses amigos porque eu preciso. Só eu sei os remédios que eu preciso comprar e eu não tenho dinheiro por tudo que aconteceu, anos sem terapia e agora precisei voltar porque sozinha eu não estava lidando, quedas de cabeça absurdas que me deixaram cheio de falhas, de novo problemas com o meu peso e minha auto estima, de novo ter que acordar e querer dormir, de novo provavelmente vou precisar tomar medicação pra lidar com tudo isso, e o pior de tudo, de novo eu me sinto péssima por achar que meus sentimentos são frutos de um exagero meu, que eu deveria ser igual a todos e nunca m abalar com nada mas eu não sou assim. E sempre quem paga essa conta cruel sou eu, meu corpo e minhas conquistas. Eu deveria tá feliz porque eu to vivendo uma fase MT boa da minha vida no âmbito profissional e eu não consigo mais. Valeu universo por ser o melhor pior amigo que eu poderia ter nesse momento e não me venha com essa história de que são coisas maiores pro meu lado não.

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Eu aprendi, da maneira mais cruel possível, que o amor se encontra na briga e na confusão. Quando tá tudo bem, quando tem sexo bom, orgasmos maravilhosos, viagens inesquecíveis, encontros especiais, e, mesmo na rotina, é uma rotina boa é fácil estar ali, é fácil dizer eu te amo. Difícil é demonstrar amor na hora da raiva, difícil mesmo é pensar no outro quando se quer algo e isso vai trazer sofrimento àquele que se diz amar. É complicado perceber amor quando por uma briga há traição, quando por uma briga há término, quando por um desentendimento que vc sabe que vai causar crise de ansiedade, crise de choro, vc ainda escolhe o silêncio, escolhe preferir sair como certo há viver aquele amor. Um dia eu jurei que o amor que eu queria era um amor calmo e pacífico, e ainda é, mas hoje eu incluo um amor maduro ao ponto de gostar de discussão e desentendimento e que eu saiba que isso não vai me causar crise de ansiedade, medo, término sem explicação ou pior ainda, na semana seguinte assumir outra, não, mas um amor que no meio do desentendimento, da confusão, do conflito saiba ser maduro a usar isso pra crescimento tanto como casal quanto pessoal e principalmente um amor que possa me colocar em primeiro lugar, colocar nosso relacionamento em primeiro lugar assim como eu sempre o fiz. Pra mim, hoje, no pacote amor dourado é poder ser eu por completo, com confusão e desacordos mas com clareza suficiente sobre o que queremos para nós e juntos decidirmos o que é melhor pra nós, cedendo, ouvindo, explicando seu ponto de vista e jamais ir dormir brigado ou me deixando pensar que acabou sem me avisar. Essa fase passou e definitivamente sem emocional pra lidar com tal atitude de novo. Me quer? Então prove na confusão, no posicionamento, na atitude, na hombridade e não sumindo ou querendo confusão sempre sem chegar a lugar algum, aprontando sempre. Não. Definitivamente é sobre o futuro que queremos sempre.

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Eu pensei que te superei. Passei o primeiro dia depois de meses sem chorar por vc. Eu briguei de novo com a minha mãe por aquele motivo que, por incrível que pareça, já até esqueci. Mas vc sabe. Mas eu não sei se vc sabe eu odeio quando as pessoas ditam o que eu deveria sentir ou deveria sentir baseados em ranço ou karma ou algo racional, eu sou toda amor, e tudo que eu vivo e tudo que eu escolho é baseado em sentimentos puros, entao não adianta, é quem sou. Acordei sem vontade de chorar ou te ligar, ou te falar que eu consegui mais uma vitória na minha vida e eu queria que vc estivesse lá para comemorar ao meu lado. Não, nas últimas semanas quando tudo aconteceu, eu percebi que te ligar poderia ser o que eu queria mas não era o que eu precisava. Eu percebi que eu precisava do seu amor em sua forma genuína, naquela que tinhamos ou pelo menos eu pensava que tínhamos de conexão de almas, e que um sabia do outro como eu sei quando vc está mal, como eu sei quando vc está irritado e sem saber o que fazer da sua vida. Eu queria que vc precisasse e soubesse me ligar. Então eu achei que eu tivesse superado. Até ouvir Lover. Taylor escreveu essa música pensando em nós. Não adianta, eu sempre vou amar vc, não importa nada. Não importa que digam que eu sou boba e burra e estou perdendo meu tempo tendo esperanças de que vc mude seu hábito de sempre ouvir seu ego, de sempre colocar seu orgulho acima de nós mesmo sabendo o quanto me machuca, mesmo sendo incapaz hoje de estar comigo ou fazer diferente, não adianta é vc. Só queria que vc pudesse sentir o mesmo porque se tem uma coisa que eu não aprendi a superar ainda, mesmo não chorando mais, mesmo não doendo mais, foi o sentimento de amor que eu sinto. Mas é preciso superar e guardar na caixinha pra não doer mais e nem me deixar magoada por não estar aqui agora. Um dia, quem sabe, aquela luz do meu sonho que me cegava e era só meu olho abrindo ao acordar, seja com vc que aconteça de verdade, e vc perceba que mesmo quietinha eu sempre estive ali e nesse dia seu ego, seu orgulho, seu silêncio seja apenas um passado distante sobre nós e que dê tempo de vc disser tudo.

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Eu nunca consegui ser aquela pessoa que faz fala algo e pensa algo diferente do que foi dito ou feito. Meus pensamentos, atos e sentimentos são complementares e estão sempre em sintonia. Não consigo desejar o mal pra sempre, perdôo fácil até às coisas imperdoáveis e talvez seja por isso minha incapacidade de compreender pessoas que não conseguem pedir desculpas, que entram e saem da vida do outro sem explicação, sem adeus e que substituem pessoas e sentimentos na primeira briga, desentendimento ou por uma tola desconfiança baseada em qualquer coisa que ouviu por aí. O que eu quero pra mim, quero prós meus.

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“Eu amei. Você nem gostou.”

— Letícia Valério.