insomniacus
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𝓁𝗈𝗋𝖽 ㅤׁㅤ♰
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insomniacus · 1 month ago
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Catarse.
Enquanto o corpo dela era meu, submisso apenas na forma, porque em essência continuava sendo o mesmo furacão indomável que me destruía, eu a fodia com força, brincando com seus mamilos sensíveis, mordendo, puxando, apertando, e tive a certeza absoluta, algo entre nós havia se rompido… Ou se firmado de vez. Tudo estava mais intenso, eletrizante, profundamente viciante. Cada estremecer, cada arquejo sufocado, o jeito como os olhos dela se reviravam deliciosamente sob meu corpo enquanto eu a torturava com prazer, confirmavam aquilo que, no fundo, eu sempre soube; ela era minha. Completamente entregue, sem reservas, sem máscaras. Sem personagens, sem Moroccio. Aquela nossa última transa não foi apenas sexo. Não, aquilo ultrapassou todos os limites do carnal. Foi um experimento obsceno, doentio e deliciosamente excitante de pertença. Um pacto nosso, silencioso, selado entre gemidos, suor e pele. Pertencemos um ao outro. De corpo. De alma. De vício. Porra! Eu me recordo. Cada maldito detalhe impresso na minha memória como se tivesse acabado de acontecer. O modo como os quadris dela buscavam os meus, desesperados, como se o encaixe entre nós fosse a única coisa no mundo que fazia sentido. As coxas trêmulas, o peito arfando, os lábios entreabertos enquanto o quarto inteiro desaparecia e só restávamos nós dois entre penumbra da noite e as luzes difusas. O calor, o aperto, o deslizar perfeito e escorregadio daquela bucetinha está me fodendo mentalmente até agora. Minha memória muscular é uma desgraça. Sinto você a todo instante. Seu cheiro doce impregnado em mim. O gosto da sua pele ainda queimando na minha língua. A sua voz mansa, vulnerável, indecente, carente de mim… Me provocando sem sequer precisar de palavras. Eu te quero. Te preciso. E você sabe disso. Sabe o poder que tem sobre mim. Sedutora diabólica que me enfeitiça, que me arrasta para o inferno e me tem em suas mãos. Eu não nego, sou seu. Descaradamente, fodidamente… Seu!
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insomniacus · 1 month ago
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Catarse.
Enquanto o corpo dela era meu, submisso apenas na forma, porque em essência continuava sendo o mesmo furacão indomável que me destruía, eu a fodia com força, brincando com seus mamilos sensíveis, mordendo, puxando, apertando, e tive a certeza absoluta, algo entre nós havia se rompido… Ou se firmado de vez. Tudo estava mais intenso, eletrizante, profundamente viciante. Cada estremecer, cada arquejo sufocado, o jeito como os olhos dela se reviravam deliciosamente sob meu corpo enquanto eu a torturava com prazer, confirmavam aquilo que, no fundo, eu sempre soube; ela era minha. Completamente entregue, sem reservas, sem máscaras. Sem personagens, sem Moroccio. Aquela nossa última transa não foi apenas sexo. Não, aquilo ultrapassou todos os limites do carnal. Foi um experimento obsceno, doentio e deliciosamente excitante de pertença. Um pacto nosso, silencioso, selado entre gemidos, suor e pele. Pertencemos um ao outro. De corpo. De alma. De vício. Porra! Eu me recordo. Cada maldito detalhe impresso na minha memória como se tivesse acabado de acontecer. O modo como os quadris dela buscavam os meus, desesperados, como se o encaixe entre nós fosse a única coisa no mundo que fazia sentido. As coxas trêmulas, o peito arfando, os lábios entreabertos enquanto o quarto inteiro desaparecia e só restávamos nós dois entre penumbra da noite e as luzes difusas. O calor, o aperto, o deslizar perfeito e escorregadio daquela bucetinha está me fodendo mentalmente até agora. Minha memória muscular é uma desgraça. Sinto você a todo instante. Seu cheiro doce impregnado em mim. O gosto da sua pele ainda queimando na minha língua. A sua voz mansa, vulnerável, indecente, carente de mim… Me provocando sem sequer precisar de palavras. Eu te quero. Te preciso. E você sabe disso. Sabe o poder que tem sobre mim. Sedutora diabólica que me enfeitiça, que me arrasta para o inferno e me tem em suas mãos. Eu não nego, sou seu. Descaradamente, fodidamente… Seu!
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insomniacus · 1 month ago
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🫀
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insomniacus · 1 month ago
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Senhorita,
Seu cheiro, doce, quente, invade minhas narinas. É fome, desejo, é o instinto rasgando a carne civilizada e sussurrando à besta que dorme dentro de mim: Tome-a. O que sinto não é paixão, é um abismo profundo. É um incêndio que se alimenta do ar rarefeito que você me deixa respirar quando está por perto. Veja bem… Homens comuns amam. Eu… Devoro. Você não entende o que é desejar alguém ao ponto da existência dela se tornar sua própria maldição. Eu sou feito de sombras, de cantos esquecidos, da música melancólica que sangra entre as paredes. Você ousou sorrir para o monstro. Não, não me peça para amar como os outros. Eu não sei amar sem possuir. Não sei desejar sem destruir! Não sei existir sem te querer até os ossos, até a alma, até o último grito sufocado entre as cortinas desta fiandeira.
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insomniacus · 1 month ago
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⠀⠀⠀⠀𝓉.𝐡𝐞 𝐬𝐞𝐱 𝐰𝐚𝐬 𝐭𝐡𝐞 𝐬𝐮𝐛𝐭𝐞𝐫𝐟𝐮𝐠𝐞.
⠀⠀ 𝐭𝐡𝐞 𝐚𝐝𝐝𝐢𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧… 𝐭𝐡𝐞 𝕮𝖔𝖓𝖘𝖊𝖖𝖚𝖊𝖓𝖈𝖊.
ㅤㅤ
⠀⠀⠀⠀𝖾𝗇𝗊𝗎𝖺𝗇𝗍𝗈 𝗌𝖾𝗎 𝖼𝗈𝗋𝗉𝗈 𝖺𝗋𝖽𝗂𝖺…ㅤㅤ
⠀⠀⠀⠀ 𝗌𝗎𝖺 𝖺𝗅𝗆𝖺 𝗃𝖺́ 𝖾𝗋𝖺 𝗆𝗂𝗇𝗁...
Mere words! How terrible they were
— how clear and vivid, 𝘢𝘯𝘥 𝘤𝘳𝘶𝘦𝘭!
One could not escape from them and
what a subtle magic there was in them.ㅤ
They seemed to be able to give a plastic
form to formless things and to have a music
of their own as sweet as that of viol or of lute.
ㅤㅤ
[...] was there anything, 𝘴𝘰 𝘳𝘦𝘢𝘭, as words?
ㅤㅤ
ㅤ𝐓𝐇𝐄 𝐏𝐈𝐂𝐓𝐔𝐑𝐄 𝐎𝐅 𝐃𝐎𝐑𝐈𝐀𝐍 𝐆𝐑𝐀𝐘
ㅤㅤㅤㅤOscar Wilde (1890).
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insomniacus · 1 month ago
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