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e o final não foi nada romântico e nem bonito, mas me rendeu bons textos.
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Eu não me aceitava. Simples assim, e ao mesmo tempo, tão doloroso. Não aceitava a realidade a minha volta, a sociedade, o mundo. Não aceitava a minha classe social, a minha família, os mais próximos. Não aceitava a rotina, as obrigações, as responsabilidades. Tudo era entediante e sem sentido. Não aceitava a forma de pensar, a forma de ensinar, a forma como devia se agir. Não aceitava as etiquetas, as posturas, as cartilhas. Não aceitava a distinção, o preconceito, a segregação. Não aceitava o meu corpo, a minha risada, a minha inteligência. Não aceitava ter tudo materialmente falando e nada emocionalmente. Não aceitava os meus gostos, minha vontade, meus desejos. Não aceitava meus dons, minhas habilidades, o que me fazia singular. Não aceitava minhas filosofias, minhas profundidades, meu jeito natural de ser. Não aceitava meu passado, a minha história, meu destino. Não aceitava minhas fantasias, minhas ilusões, minhas criações. Não aceitava as dores, os traumas, as decepções. Era uma emaranhado de resistência que me asfixiava e paralisava constantemente. Não aceitava ser diferente. E tentei a todo custo esconder tudo a sete chaves, usar uma máscara padronizada e encaixar-me. Tentei pertencer, entender, entreter. Passar despercebida, fingindo que não existia, invisível. Uma vez ou outra, a vida esfregava na minha cara que eu estava agindo de modo covarde me camuflando em meio a pessoas apenas para sobreviver. Desisti, pois é cansativo participar de um circo quando se detesta a apresentação. Não adiantava ensaios, punições, restrições, eu simplesmente não cabia e não servia para o tal papel. E eu não aceitava a minha incapacidade de não pertencer a toxicidade ambiente. O quão doentio podia ser? Saí de cena e me recolhi no momento certo, já não há espaço para visitação nem encenação em meu universo particular.
@cartasparaviolet
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Não tenho me aproximado muito de ninguém D, Tenho percebido que estou melhor na minha própria companhia. As pessoas simplesmente não parecem tão incríveis assim olhando mais de perto. Não se pode confiar muito em algumas delas; Minha avó dizia que nem todo mundo quer a gente bem, certa era ela.
Nanda Marques.
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