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imdollr · 10 months ago
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Enhypen WorldTour ‘Fate Plus’
© Lychee_1209 (On Twitter)
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imdollr · 10 months ago
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imdollr · 11 months ago
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imdollr · 11 months ago
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imdollr · 11 months ago
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[ENHYPEN] Fever MV BTS #1
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imdollr · 11 months ago
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[VA:RP] Capítulo Três - Overdrive
[Leia Aqui: 1 - 2/? ]
Assim que Jay chegou ao pub, a viatura que a central tinha enviado estava estacionada na frente do estabelecimento, um dos policiais estava no carro e mal prestou atenção quando Jay passou por si e entrou. Depois de passar pela porta, seus olhos foram diretamente para o local.
Havia sinais de luta, vidros e cadeiras quebradas. Havia sangue pelo chão, um rastro como se algo tivesse sido arrastado, e no meio de toda a bagunça estava um homem sendo interrogado pelo outro oficial:
Kim Sunoo. 
Havia pouco que se sabia sobre o vampiro a sua frente: empresário bilionário sul coreano de vinte cinco anos, executivo-chefe e sócio-fundador da EnCorp, a segunda maior empresa farmacêutica de Seul. Não há registros de quem o transformou e nem qualquer informação sobre seu paradeiro ou existência antes dos dezenove anos.
Agora, porque Jay estava interessado nele? Simples. Sem qualquer background para se apoiar, da noite para o dia, a EnCorp surgiu comprando os direitos de produção e medicamentos do antigo laboratório que produzia a LevIn; aos antigos funcionários foi pago uma quantia exorbitante de indenização e todos assinaram um acordo extremamente restritivo de não-divulgação com uma cláusula de não concorrência. Ou seja, eles não poderiam trabalhar na área laboratorial e nem falar sobre o que estavam pesquisando lá.
Hoje, a empresa tem mais de duzentos funcionários registrados, metade do pessoal contratado são vampiros e a outra metade, humanos sem indicadores vykro no sangue o que em si era uma raridade nos dias atuais. Se havia alguma empresa que conseguiria produzir KetaCryo, de forma legal ou ilegal, certamente seria a EnCorp.
Jay observou ele de longe antes de se aproximar, ele tinha a manga da camisa rasgada e suja de sangue, havia sangue em seu lábio, mas nenhuma ferida. Estava com uma calça social também manchada de sangue e havia marcas de pés em seu torso e calça. E percebendo que estava sendo observado, ele se inclina para o lado e com um sorriso que só poderia ser descrito como falso, ele fala animado como se eles fossem amigos que não se viam há muito tempo.
"Oficial Park!"
E o policial se vira, olhando com surpresa para o Tenente, surpreso de vê-lo ali respondendo a uma denúncia de perturbação pública. Jay se aproxima e fala com o policial:
"O que aconteceu aqui?"
"Ah, o de sempre..." Sunoo responde ao invés, balançando a mão em desdém "Um dos clientes bebeu demais e arrumou briga. As coisas já tinham saído de controle quando cheguei e tentei apartar a briga..." ele fala e limpa o sangue de seus lábios, lambendo o polegar em seguida "Mas eles me pegaram de jeito e fugiram."
Jay olha para o oficial que apenas dá de ombros de leve, o que Sunoo tinha dito estava alinhado com o que tinha testemunhado para si e como não haviam testemunhas para refutar ou validar o testemunho, era tudo o que o policial tinha.
Jay olha ao redor, então observa as câmeras de segurança no teto.
"Vou precisar das gravações."
"Claro, detetive." Sunoo tem um sorriso em seu rosto permanente, como se ele não tivesse acabado de levar uma surra como alegava.
Aquilo fazia o sangue de Jay ferver, ele não podia acreditar que Kim Sunoo realmente achava que ele era estúpido o suficiente para cair naquela farsa toda.
 "Se tiver gravado algo, estou à disposição para entregar."
"Se tiver gravado?" O policial pergunta confuso.
Jay geme irritado, saindo de perto do vampiro antes de fazer alguma bobagem como avançar contra ele.
"Ah, sim. Não sei se eles já consertaram, estávamos com problemas técnicos, lembra detetive?" Sunoo responde se virando para Jay.
"Você tem que estar de brincadeira...!" Jay reclama baixinho e vai até o local onde está a mancha de sangue "De quem é o sangue?"
"Não é meu, se está preocupado." Sunoo responde com tanta diversão na voz que o policial começa a lhe encarar de forma desconfiada. "Mas seus colegas já colheram uma amostra, tenho certeza que o outro policial vai encontrar algo no banco de dados rápido, rápido."
"Você conhecia os agressores?" O policial pergunta.
Sunoo faz uma cara inocente ao responder e Jay revira os olhos, não precisava nem olhar para saber o que o vampiro estava fazendo: manipulando e mentindo. Enquanto o policial interroga Sunoo, Jay pega um dos vidros quebrados manchados de sangue em suas mãos e com a outra mão, tira de dentro do bolso do paletó um saquinho de evidência. Ele guarda o vidro lá dentro e esconde a peça em seu bolso, levantando-se e voltando para o grupo.
"Ah, não, policial. Não conhecia."
"Se não conhecia eles, o que faziam aqui?" Jay intervém.
"Bem, oficial..." E Sunoo retorna o sorriso ladino em seu rosto "Esse é um clube social, afinal. Qualquer um pode entrar e sair por aquela porta."
"Você fez uma análise nele?" Jay questiona o policial.
Ele afirma positivamente e como se para provar o seu ponto o outro policial entra na cena, trazendo consigo um tablet. Ele dá uma olhada na direção do investigador e então se aproxima, estendendo o aparelho para seu colega e ao investigador.
Na tela, há o resultado de verificação hemática, apesar de estar alto estava dentro do limite, o que apenas indicava que Sunoo tinha se alimentado de sangue recentemente. Os outros indicadores estavam normais e dentro do padão então era óbvio que ele não tinha consumido nada ilegal que os testes rápidos pudessem detectar, mas Jay sabia instintivamente que de alguma forma, Sunoo consegui burlar aquele sistema.
Ele olha para o indicador Vykro do vampiro, o valor era tão alto que era assombroso, apenas vampiros transformados conseguiam ter indicadores tão altos e era impossível determinar com certeza se eles tinham atingido a capacidade máxima - havia um banco de dados onde todos os vampiros conhecidos pelo governo ficavam registrados e seus níveis de Vykro eram contabilizados e usados como base métrica.
Anos atrás, quando o surgimento dos vampiros se tornou uma epidemia e era impossível diferenciá-los dos humanos, pesquisas antiéticas foram realizadas e eles descobriram a substância "Vykro". Substância essa que estava presente apenas nos sangues dos vampiros, ela se liga às hemácias em semelhança com os antígenos que determinam o fator RH de sangue humano.
Depois de muita pesquisa, foi descoberto que alguns humanos carregavam esses indicadores, mas eles eram tão baixos em comparação com os vampiros transformados que demorou anos para que eles descobrissem a existência de tal substância em humanos.
Em teoria, seria possível um humano nascer um vampiro se ele tivesse suficientes indicadores Vykro, sem ser transformado por outro. Mas a teoria nunca se comprovou uma vez que os direitos humanos impedem esse tipo de pesquisa em seres humanos e a frente política vampírica ganhou força suficiente para fechar os centros de pesquisa laboratorial vampíricos e conseguiram pleitear direitos para sua espécie; nesses laboratórios os vampiros eram maltratados e até usados em experimentos ilegais, então pouco se sabia realmente sobre o quão profundamente a "ciência" chegou a investigar a biologia dos vampiros.
"Está dentro do padrão." O policial fala e a expressão no rosto de Sunoo se ilumina.
"Ótimo!" Sunoo está animado, como se não soubesse que esse era o resultado esperado.
"Conseguiu alguma identificação do sangue?" Jay questiona.
"Nada ainda. Senhor Kim, precisamos que você vá até a delegacia prestar depoimento."
Sunoo faz uma cara de desânimo e Jay se sente um pouco vitorioso com o desgosto evidente do vampiro, era um prazer próprio ver a vida de Kim Sunoo um pouco mais miserável.
[...]
OSAKA, JAPÃO. Agosto, 2017.
"Mãããe!" Niki gritou de seu quarto.
Demorou alguns segundos, mas então a porta de seu quarto foi aberta. Sua mãe, que tinha ido até o quarto ainda segurando uma vassoura em mãos, deixou-a cair e foi correndo até seu filho desesperada.
Niki estava agachado ao chão, com as duas mãos segurando seu pescoço, mas sem apertar. As veias de seu pescoço estavam saltadas e tão evidentes que pareciam negras; ele tentava respirar, mas era como se estivesse se afogando e não conseguia. Tremendo, ele levanta os olhos para sua mãe. Ela observa a íris completamente acinzentada de seu filho e trava no lugar, as mãos quase tocando a pele dele, mas sem encostar.
Não, isso não podia estar acontecendo!
"Mã-mãe..." Riki fala com dificuldade e seus olhos estão cheio de lágrimas "Mã-mãe..."
Ela pisca, ainda chocada com a visão à sua frente. Niki desmaia, sem conseguir conter mais seu desespero e a sensação de sufocamento. E só quando ela ouve o baque do corpo dele contra o chão é que ela acorda de seu estupor.
Com cuidado, ela coloca Riki de volta na cama e corre para seu quarto. Ela traz uma bolsa de primeiros socorros e verifica os sinais vitais de Riki. Seus batimentos cardíacos estão lentos e fracos, ela xinga e abre um segundo compartimento da bolsa. Seus dedos estão tremendo quando ela tira uma bolsa de sangue de lá e com cuidado, faz um furo no plástico.
Ela coloca a bolsa na boca de Niki e antes que pudesse sentir, ela vê. Quando a bolsa de sangue chega na metade, as veias protuberantes no pescoço de Riki voltam ao normal. Seus batimentos cardíacos voltam a ficar acelerados como deveriam ser e quando ela tenta tirar o sangue dos lábios dele, uma mão segura seu braço no lugar e esclera negra e ires prateadas lhe encaram com frieza.
Ela treme, sentindo o aperto em seu pulso impossivelmente forte. Ela se encolhe quando a dor começa a ficar lancinante e ela está com medo; tem medo que ele quebre seu pulso ou faça algo ainda pior. Então a bolsa de sangue acaba,  a mão em seu pulso cai para a cama e Riki está inconsciente.
Ela segura seu pulso machucado e vermelho, recolhe a maleta de primeiros socorros e a bolsa de sangue vazia. Limpa o rosto de Riki e fecha a porta às suas costas sem olhar para trás. Ela guarda as coisas de volta em seu quarto, repõe a bolsa de sangue no lugar e joga fora a utilizada.
Então ela se senta no sofá, olha para a TV desligada. Inclina para frente. E chora.
[...]
SEUL, CORÉIA. Julho, 2018. Madrugada...
Quando ele abre a porta a primeira coisa que chega aos seus sentidos sensíveis é o som estrangulado e a batida desesperada de correntes, ele dá um sorriso. A luz amarelada é suave aos seus olhos e basta um olhar pela sala para que Sunoo perceba a pessoa que está procurando além dos prisioneiros.
O Doutor Park Sunghoon está sentado em uma cadeira de costas para a porta, equilibrando-se apenas nas pernas traseiras enquanto lê com foco um documento em mãos. Sunoo se aproxima furtivo pelas costas do outro e dá um puxão na cadeira. Sunghoon perde o equilíbrio, mas reage rápido e firma os dois pés no chão, fazendo a cadeira voltar para seu estado normal com um suspiro exasperado.
"Você não tem nenhum senso de autopreservação, doutor?" Sunoo fala com diversão, indo a frente dele. "Como estão meus convidados?"
Sunghoon olha na sua direção irritado, mas ele sabe melhor do que discutir com o vampiro sádico a sua frente. Ele coloca os documentos que estava lendo sobre a mesa e se levanta.
"O humano ainda está inconsciente, mas estável. Recomendo que o deixe acordar naturalmente." Sunghoon explica enquanto aponta para uma das salas de portas fechadas. "O vampiro não para de se debater." Fala com irritação.
"Heh... Não fique irritado, doutor. Você também tentou fugir de mim uma vez, lembra?" Sunoo comenta e se vira antes de ver a expressão de desgosto no rosto de Sunghoon. 
Sunoo se aproxima da cela onde está o vampiro: mãos e pernas acorrentadas atrás de firmes barras de metal, o corpo dele está manchado de sangue, uma ferida profunda em processo de cicatrização acelerado no abdome enquanto na boca está uma mordaça de madeira presa ao rosto.
"Sunghoon, pegue meu Kit, por favor." Ele fala.
"Não fale meu nome." Sunghoon reclama e mesmo assim se afasta para fazer o que o outro pediu.
"Não se preocupe. Não é como se ele fosse contar para alguém." Sunoo fala com um sorriso nos lábios e o vampiro se debate mais.
Sunoo se aproxima, perto o suficiente para que o prisioneiro quase possa tocá-lo, mas ainda sim longe de contato. O vampiro tem olhos vidrados, ires acinzentada e Sunoo percebe a pressão anormal nas correntes, segurando ele no lugar.
"Você vai matá-lo?" Sunghoon questiona, entregando a maleta para o outro sem olhar na direção do vampiro enjaulado.
"Se eu vou matá-lo?"
Sunoo questiona como se ponderasse a questão, como se ainda não tivesse se decidido sobre o que fazer com a criatura à sua frente. Então ele se aproxima segurando o rosto do vampiro com a mão travando a cabeça dele no lugar; suas unhas cravam na pele pálida e os olhos vidrados do vampiro que até então expressavam ira e vingança tornam-se temerosos.
"Eu não vou fazer nada." Sunoo fala e o sorriso em seu rosto cresce, sua ires acinzentada é consumida por um laranja vibrante "Eu só quero algumas respostas."
Sunoo solta o rosto do outro e o vampiro recua contra as barras. Sunoo dá uma risada e se aproxima mais do vampiro, que desesperado, começa a chorar.
"Não chore." E o vampiro para de chorar. O sorriso de Sunoo cresce. "Fique quieto enquanto o doutor tira sua mordaça."
Sunghoon vai até o vampiro que, assim como Sunoo pediu, ficou parado e imóvel enquanto a mordaça era retirada de seu rosto.
"Muito bem." Sunoo elogia e o vampiro abre a boca. "Nu-hun. Você só precisa responder o que eu perguntar, okay? E se você mentir..." Sunoo joga a maleta na direção do vampiro, mas ela cai aos pés de Sunghoon. "Abra."
Sunghoon abre a maleta e Sunoo ainda tem seus olhos travados no vampiro; o doutor desvia o olhar quando vê as ferramentas de tortura ali e se apressa em sair de perto, não querendo fazer parte ainda mais daquele show de horrores que Sunoo estava criando.
"Vamos ter que usar a maleta."
"Você não pode fazer com que eu me mate." O vampiro diz com o pouco de coragem que lhe resta.
Sunoo ri de forma sádica e baixinha, Sunghoon se afasta dos dois, informando que ia checar o humano na outra sala, nenhum dos vampiros lhe paga qualquer atenção.
"Quem disse qualquer coisa sobre matar? Eu quero você vivo." Sunoo fala e se possível, seus olhos alaranjados brilham mais forte "Eu quero ouvir cada grito, cada súplica, cada choro. Cada mentira que sair da sua boca vai ser música para os meus ouvidos. Então, vamos começar?"
[CAPÍTULO QUATRO] - EM BREVE
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imdollr · 11 months ago
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[VA:RP] Capítulo Dois - A droga
[Leia Aqui: 1/? ]
SEUL, COREIA. Junho, 2018.
Jay chega ao local do crime em meio a chuva forte, na rua há duas viaturas e policiais cercam o perímetro para impedir os civis de entrar no local. Ao entrar no apartamento, depara-se com um cenário chocante: dois corpos no chão. Um dos corpos é de Ayane Yano, vinte e oito anos, e o outro de Han Jiwong, vinte e cinco anos, ambos apresentando sinais preocupantes.
A mulher tem duas perfurações profundas no lado esquerdo do pescoço enquanto o homem está posicionado com a frente de seu corpo para o chão. Jay aguarda a chegada do legista para moverem o corpo e enquanto isso a equipe forense recolhe provas e tira fotos da cena do crime.
Os corpos encontram-se ao lado de copos vazios, garrafas, pílulas e capsulas com um liquido negro dentro do invocrulo transparente. Jay reconhece de imediato a substância como KC, uma droga proibida no mercado devido aos seus altos perigos.
Assim que o perito embala as cápsulas, Jay estende a mão para que ele lhe entregue o saco de evidências não rotulado, queria observar mais de perto e ter certeza que era o que estava procurando. O perito hesita de imediato e só entrega quando o chefe de perícia lhe dá um olhar repreensivo.
Jay segura o plástico com as pílulas na altura dos olhos, como se aquelas cápsulas fossem capazes de explicar o cenário horripilante que vinha se desdobrando nas últimas semanas. Mas quanto mais olhava para elas, sentia sua boca ficar seca e a garganta apertada.
KetaCryo, ou como é popularmente conhecida: KC  é uma derivada da LevIn, medicamento que age diretamente na corrente sanguínea dos vampiros, nivelando o nível de imunoglobulina e estabilizando o apetite de sangue. 
Devido a capacidade deste medicamento de mascarar o consumo desordenado por parte dos vampiros, os laboratórios oficiais do governo interromperam sua produção e proibiram a comercialização e fabricação de similares.
Hoje, a KetaCryo é usada por vampiros para ocultar seu consumo de sangue humano e causa estímulo sensorial avançado, por isso tem alto grau viciante. Contudo ela possui efeitos colaterais prejudiciais, incluindo criocinese e a vitrificação do corpo em casos graves. O grupo SVT, há oito meses em atividade, domina a distribuição dessa nova droga.
Com alguns suspeitos de afiliação, mas ainda sem pistas concretas sobre a organização interna do grupo, Jay lidera uma força-tarefa para deter o SVT e interromper as mortes causadas por KC. As recentes overdoses indicam uma nova formulação da droga: KetaCryo Pura (KCP), que possui um nível de pureza elevado e o mais alarmante é que a nova droga está sendo consumida por humanos.
Originalmente, a KetaCryo era distribuída em cápsulas azul e brancas. Os casos mais recentes de overdose, porém, revelaram que a KetaCryo encontrada nos casos de overdose humanos são distribuídas em capsulas transparentes e seu líquido interno é viscoso e negro.
Jay observa atento a equipe forense embalar as cápsulas restantes e por fim o legista chega ao local, indo primeiro para o corpo feminino. Ao inserir o termômetro clínico no corpo, o legista suspira frustrado.
"30 graus." O legista informa, retirando o termômetro clínico.
"Overdose?"
"Provavelmente, os órgãos estão congelados. Está em estado de vitrificação completa. Mas só terei certeza na autópsia."
"Hora da morte?"
"Entre seis e oito horas, mas é difícil dar um tempo precioso quando ela foi alimentada." O legista está se levantando e indo para o outro cadáver.
Ele insere o termômetro clínico no corpo e quando apresenta o resultado, Jay não se surpreende: ao virar o corpo do homem para cima, apesar de estar sem vida, possui olhos acinzentados brilhantes, uma caracteríticas natural dos vampiros; e na boca os caninos alongados também se fazem presentes. Nos lábios e também pelo queixo e pescoço ele está sujo de sangue.
"É um vampiro." O legista constata o óbvio. "Não consigo determinar a hora da morte. O sangue no rosto dele é, provavelmente, o da outra vítima."
Jay abre a boca para questionar o legista um pouco mais, mas é interrompido.
"Chefe Park!" Uma voz feminina vem da entrada do apartamento "O Tenente Jung está aqui."
Jay suspira com a menção de seu superior e vira de costas, indo em direção a saída. Antes de passar pela porta, porém, de súbito ele se lembra das cápsulas ainda em suas mãos; ele quase tinha ido embora levando evidências chave para a investigação. Jay dá meia volta e as entrega de volta para o perito que o encarava nervoso e inseguro enquanto ele saía do apartamento.
Enquanto isso, na área industrial afastada do centro de Seul, Sunoo está sentado em sua poltrona, recostado nela enquanto ouve o som abafado da conversa do lado de fora de sua sala devido a porta meio aberta. Ele estava sozinho, assim como ficava na maior parte da noite. Seus olhos se abrem quando ouve o som de uma notificação vinda do computador e encara sua caixa de e-mail com cansaço.
Para sua surpresa, ao invés de um relatório pragmático do laboratório, o que tinha recebido era uma notificação do Departamento de Polícia que tinha acabado de atualizar o banco de dados. Sunoo tinha um programa dentro do sistema para alertá-lo sempre que surgisse qualquer novos dados sobre KC e a nova droga, KCP.
Ele confere seu celular, mas não encontra nenhuma nova mensagem. Quando olha para o banco de dados de volta procurando a data e hora da atualização, suspira frustrado. Vinte minutos.
Ele abre sua gaveta direita e tira de lá uma caixa prateada. Quando ele a abre, repousando em perfeito estado de conservação, embalado em uma pequena cartela, estão duas capsulas transparentes com líquido viscoso negro. Ele olha para as cápsulas de KetaCryo Puras (KCP) com intensidade.
Ele ainda não tinha encontrado a fonte de produção daquelas drogas e a única coisa que têm encontrado nos últimos meses são usuários viciados e nenhum fornecedor de peso com informações relevantes sobre quem está produzindo a nova droga e distribuindo em sua cidade.
Seus investidores e parceiros certamente estão nervosos com todo o alvoroço que as mortes por overdose estão causando e o pior é que todas as suspeitas estão caindo sobre si já que Sunoo era o único detentor da fórmula de produção da KC. O SVT, principal grupo que comprava suas drogas, estava furioso e exigiam uma resolução. E isso era mais uma dor de cabeça.
Os bastardos que desenvolveram a KCP realmente não sabiam com quem estavam lidando, Sunoo ainda não tinha descoberto quem estava tentando tirá-lo dos negócios, mas ele não deixaria essa pessoa escapar. Ele não sabia quem tinha descoberto como produzir sua droga, mas para ter um nível de pureza tão alto... Sunoo não iria deixá-los escapar ilesos.
Ele ouve uma batida em sua porta e logo uma de suas funcionárias aparece, abrindo-a um pouco mais para conseguir passar.
"Senhor Kim?"
Ela questiona como permissão e ele acena concordando para ela continuar enquanto ele guarda a cápsula e a caixinha de volta na sua mesa.
[...]
OSAKA, JAPÃO. Maio, 2017.
Riki está em casa sentado sozinho na sala de estar enquanto assiste TV. Ele ouve a porta da frente ser aberta e não demora muito ele consegue ver seu pai e sua mãe chegando do trabalho. Ela se aproxima, lhe dando um beijo na testa e seu pai apenas bagunça seus cabelos.
"Como foi a escola hoje?"
"Tudo bem." Ele responde voltando sua atenção para o programa de TV.
"Tomou seus remédios direitinho?" Sua mãe questiona da cozinha.
"Sim, mãe." Riki revira os olhos.
"Cuidado com esse tom." Ela repreende.
"Mãe, você pergunta isso todo dia desde que eu nasci. Não é como se eu fosse esquecer depois de todos esses anos."
Seu pai dá uma risadinha quando sua mãe suspira.
"Desculpe, filho. É que eu fico preocupada."
"Eu sei." Riki se levanta do sofá, indo para a cozinha: "O que vamos jantar hoje?"
"Você ainda não comeu?! Mas já é tão tarde!"
"Comi. Mas agora já estou com fome de novo!" ele responde com um sorriso.
Seu pai e mãe riem e eles decidem pedir comida já que os mais velhos estavam cansados e nenhum deles queria cozinhar. Eles se sentam de volta no sofá, seu pai na poltrona e sua mãe no sofá, um braço passado ao redor dos ombros de Riki.
Assim que o pedido chega, eles comem em silêncio enquanto assistem o programa. Não demora muito e Riki começa a se sentir sonolento então ele vai para seu quarto dormir. Seus pais ficam na sala durante a próxima hora, esperando que Riki caia em sono profundo.
Não demora muito, o pai se levanta e vai para uma sala adjacente ao quarto de Riki enquanto a mãe vai até o quarto do casal buscar uma maleta. Ela entra de forma furtiva no quarto de Riki, verificando se ele realmente estava em sono profundo. Com praticidade calculada, ela coloca um embulizador no rosto de seu filho, que se remexe um pouco, mas logo fica imóvel por completo.
Agora seguro, ela amarra uma liga no braço de Riki e começa a extrair três tubos de sangue dele. Assim que termina, ela limpa a ferida e desamarra a liga. Ela prende o algodão contra a ferida com uma fita e leva os três tubos para seu marido.
Ele analisa o tubo transparente assim que o recebe, assistindo ao sangue vermelho vívido de seu filho.
"Coloração normal." Ele afirma e ela concorda, indo para a outra mesa com um dos tubos.
O pai separa o sangue em uma lâmina para observar no microscópio enquanto mistura o restante do sangue com reagentes diferentes e coloca em um analisador hematológico. Eles ficam em silêncio, cada um em sua respectiva mesa de pesquisa fazendo anotações. Quando a impressora na mesa da mãe começa a imprimir automaticamente, ela para de digitar, pega o papel e analisa os resultados.
"Sem reativos. Progressão estagnada com avanço de 0,02% desde o último teste. Sem indicadores Vykro." A mãe diz de forma aliviada "Agora, só esperar o resultado do hemograma."
Ela se vira para o pai e ele lhe dá um sorriso reconfortante.
"Estamos bem." ele fala e ela sorri mais abertamente, repetindo a frase.
[...]
SEUL, COREIA. Julho, 2018.
Jay passa pela porta de seu escritório batendo a porta, uma clara demonstração de sua insatisfação. Se ele não fosse conhecido por seu temperamento explosivo e sua equipe não tivesse se acostumado, talvez tivessem ficado preocupados. Ele atende a seu telefone quando este toca e então o investigador começa a andar de um lado para o outro, gesticulando enquanto fala de forma obviamente alterada dentro de sua sala com isolamento de som e a única coisa que os investigadores viam do lado de fora era sua figura consternada.
A face dos outros cinco investigadores que compõem a força tarefa de investigação estão voltadas para seus computadores quando de repente alguém limpa a garganta de forma audível, fazendo com que eles percebam a figura estranha na porta.
É um homem alto. Ele está vestido com uma calça de couro negra, folgada, uma camisa de fishnet em tom nude sobre outra camisa branca sem detalhes e um blazer marrom claro. No pescoço, estava um crachá de identificação assim como os dos outros investigadores. Ele tinha cabelo negro caindo sob seu rosto delicado, sobrancelhas definidas e a linha delicada de seu nariz levemente empinado lhe davam um ar de superioridade combinado com a expressão séria.
Quando o mais jovem da força-tarefa olhou para o homem parado na porta, não conseguiu suprimir o suspiro de surpresa quando olhou nos olhos do outro, mesmo que a franja longa encobrisse um pouco: Um vampiro! Havia uma sombra negra-avermelhada ao redor de seus olhos, como uma maquiagem natural na pele anormalmente pálida dele.
Quando ninguém fez menção de falar nada, o estranho olhou ao redor e então fala:
"Estou procurando pelo Tenente Oficial Jay Park?"
Um dos mais antigos dentro da unidade de investigação se levanta e se aproxima do estranho, que não se move mesmo que o outro esteja claramente tentando intimidá-lo.
"E quem é você?"
Antes que ele possa responder, porém, Jay sai de sua sala.
"Lee. Venha na minha sala." Ele fala e o estranho assente.
O oficial mais velho abre passagem para que o estranho cruze a sala até o local onde Jay está e eles entram para dentro do escritório.
Jay encara o investigador a sua frente, ele não podia acreditar que seu chefe tinha trazido um investigador de fora para sua unidade, e ele não tinha como recusar. Agora que estava frente a frente com o investigador, sentia uma dor de cabeça crescente; Jay não gostava da ideia de ter um vampiro em sua força-tarefa e o fato de não saber nada sobre o outro o deixava ainda mais irritado.
Jay encara o vampiro a sua frente e sente sua frustração crescer mais e mais na medida que encara o outro. A única concessão que o estranho tinha feito a respeito de suas características vampíricas eram as lentes de contato que ocultavam a cor real de seus olhos, mas era apenas isso. De resto, ele ainda ostentava a marca ao redor dos olhos, a ferida da mordida deve estar oculta pelas roupas, e a palidez da pele era notável.
"Muito prazer, eu sou Lee Heeseung." Ele estende a mão.
Jay olha para a mão e então para o rosto do homem, ignorando o aperto e indo para o outro lado da mesa. Como estava de costas, Jay não viu o pequeno sorriso de desdém que se formou no rosto de Heeseung, mas virou rápido o suficiente para ter um vislumbre dos caninos protundentes dele.
"Você pelo menos sabe o que estamos investigando aqui?"
"Não detalhes, é claro."
Jay respira fundo, estranhamente se sentindo um pouco mais calmo com a declaração do outro. Ele deveria se sentir frustrado já que ele teria que ficar de olho no novo investigador, ele poderia atrasar a investigação ou pior, ser um agente duplo, corrupto... Haviam diversos motivos para se sentir mais frustrado do que calmo, mas ainda sim era como se sua raiva estivesse esvaindo na medida que ouvia o outro.
"Mas fui informado que trabalharia diretamente na investigação referente às mortes por overdose de KC que tem acontecido na cidade."
"Certo." Jay fala, mas é interrompido quando seu telefone toca. "Yeah." ele responde colocando no auto-falantes.
"Oficial Park, acabaram de despachar uma viatura para a SUNHYPEN." uma voz feminina fala abafada pelo telefone e então desliga.
Jay agarra suas chaves e guia Heeseung para fora de sua sala com uma mão cordial em suas costas, sem encostar. Ele olha ao redor e direciona o vampiro na direção de sua segunda em comando.
"Amane, você cuida dele." Ele fala saindo da sala. "Preciso sair e volto mais tarde."
"Okay, chefe." ela responde, mas Jay já está longe. "Vem, vou te inteirar do caso. Eu sou Amane Yoshida, muito prazer."
[CAPÍTULO TRÊS]
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imdollr · 11 months ago
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JUNGWON & NI-KI for L’OFFICIEL SINGAPORE (April, 2024)
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imdollr · 11 months ago
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imdollr · 11 months ago
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[VA:RP] Capítulo Um - A primeira vítima 
SEUL, COREIA. Abril, 2018.
Kim Sunoo passou pela porta da frente, deixando que ela se fechasse sozinha enquanto caminhava em direção ao seu quarto. Quando passava pela sala, ele ligou a TV e aumentou o volume ao máximo para conseguir ouvir do banheiro.
"Últimas notícias! Um corpo de uma jovem, por volta de 22 anos, foi descoberto na madrugada. Autoridades, ao responderem a um chamado inicialmente relacionado a um ataque sexual, encontraram a cena de um homicídio."
Ele liga o chuveiro da banheira e enquanto ela enche, vai até a pia lavar suas mãos e tirar seus anéis.
"Autoridades que chegaram primeiro ao local acreditam que a jovem foi vítima de um ataque vampírico, uma vez que a vítima foi encontrada em estado catatônico e perdeu a vida durante o transporte para o hospital. Esta é a terceira vítima nesta semana..."
Enquanto a banheira enche, sua mente está distante. Lidar com pessoas, especialmente disciplinar seus aliados e lidar com aqueles que obstruem seu caminho, era uma tarefa constante em seu ramo de trabalho. Entretanto, não deixava de ser tedioso e cansativo.
Ele retirou sua camisa cujas mangas estavam manchadas de vermelho, jogando-a diretamente no lixo. Não valia a pena tentar recuperar a peça de seda depois de manchada de sangue. Com a herança que possuía e seu negócio, a camisa era supérflua.
Despiu-se observando no espelho que ia do teto ao chão seu corpo nu. Marcas de arranhões decoravam seus braços, deixadas pela vítima mais cedo. Felizmente, eram feridas superficiais, as unhas não haviam penetrado profundamente em sua pele. Enquanto a pele se curava e regenerava, a lembrança de congelar no tempo, mesmo depois de séculos, ainda o fascinava.
Suspirando, exausto, pegou um lenço umedecido, limpou o pescoço que ainda tinha pequenas manchas vermelhas. O sangue humano alheio já lhe causava enjoo e nojo por estar em contato direto com sua pele. Então, entrou na água quente da banheira mesmo que ela não estivesse cheia por completo.
"…as autoridades pedem que os cidadãos tenham mais cuidado ao sair durante a madrugada e que os adolescentes, em especial, não fiquem fora de casa após a meia-noite."
O noticiário quase o faz rir. A sugestão de um toque de recolher para adolescentes e adultos era ineficaz. Se fosse o caso, não haveria milhares de vampiros pelas ruas. O pior era que os mais inocentes acreditavam que as maiores atrocidades eram cometidas na madrugada, quando, na verdade, independentemente da hora do dia, existiam monstros e escuridão em todos os lugares.
Assim que a água atingiu a altura de seus ombros, desligou a torneira e relaxou na banheira. Porém, ao abrir os olhos debaixo d'água, percebeu que esta rapidamente se tornou rosada e gemeu irritado.
Não tinha limpado todo o sangue? Será que estava em meu cabelo também? Que inferno...
Seu telefone toca. Ele atende, ouvindo que o Dr. Park precisa de sua presença no hospital com urgência. Após a menção de Jay Park, ele expressa sua frustração.
"É melhor que isso não seja uma perda de tempo."
"Eu garanto que não é, Sunoo. Você precisa vir rápido, é sobre a KC."
"Estou a caminho."
[...]
Ao passar pelas portas do hospital, os choros de crianças ecoavam. Pessoas de diversas idades, desde idosos a jovens com expressões cansadas, aguardavam atendimento. Ao se aproximar da recepção, a enfermeira apontou para a área interna do hospital. Ele seguiu para a área isolada, exibindo sua identificação oficial para os seguranças antes de entrar na seção médica.
É fácil encontrar quem estava procurando: o Dr. Park Sunghoon estava na recepção interna, olhando apreensivo em sua direção. Seu cabelo loiro está bem penteado pesar de sua aparencia geral estar desgrenhada: a camisa social por baixo do jaleco branco parece amarrotada, com os brileiros botões abertos e a gravata está folgada em seu pescoço.
"Venha comigo." O doutor Park exige.
Conduzindo Jay para a UTI, o médico explicou sobre o paciente ao oficial de investigação. O jovem, em estado crítico, estava com uma manta hospitalar, três acessos nos braços, e permanecia imóvel na maca, com um tubo respiratório.
"Ele é um humano, chegou na emergência com sinais de overdose. Foi realizado o procedimento padrão, mas ele não acordou após a lavagem. Eu tinha acabado de sair de uma cirurgia quando eles me chamaram e pedi a transferencia para a UTI."
Após os detalhes médicos, Sunghoon entregou a Jay um envelope pardo, contendo os resultados dos exames.
"Aqui está uma cópia do relatório médico oficial."
Sunghoon se aproxima do corpo e Jay assume o outro lado. O médico suspende a pálpebra do garoto e Jay consegue ver que o olho direito está completamente acinzentado. O esquerdo apenas pela metade e ele suspira aliviado.
"Felizmente, conseguimos intervir com a intravenosa antes que a criocinese avançasse por completo, mas você sabe que é apenas uma questão de tempo em casos de overdose." Sunghoon explica seriamente "Não sabemos se ele vai acordar. Fiz um exame exploratório e de sangue, os resultados estão aí também é claro. O governo foi notificado assim que os resultados chegaram no sistema então você tem cerca de duas horas com o corpo. Aqui..." Sunghoon coloca as mãos no bolso e tira de lá um saquinho vedado com uma cápsula "Encontrei nas roupas dele. Não sei o que é, nunca vi algo como isso antes. Obviamente, eu incluí isso como prova oficial."
"Só um? Foi tudo o que encontrou?" Jay pega o saquinho verificando a capsula e o médico apenas responde que sim.
[...]
Dr. Sunghoon está na porta do hospital com um cigarro em mãos enquanto olha para o céu negro, sua mente voltada para a situação do paciente em coma e no peso das informações que carrega consigo. Quando vê a Ducati familiar de Kim Sunoo, ele se aproxima da área de estacionamento dos médicos.
"É tarde demais. Você precisa sair daqui! Eles já chegaram."
O doutor fala com urgência, entre dentes, olhando ao redor para ver se eles estão sendo observados, mas o segurança da porta frontal estava auxiliando um paciente em cadeira de rodas.
"Merda." Sunoo xinga sem descer da moto ou tirar o capacete e dá meia volta.
Ele coloca a moto na rua de trás do hospital e olha para a parede do prédio pensativo, cogitando o que fazer a seguir: ele não poderia se mostrar para os agentes governo, se eles o vissem por perto de uma das vitimas de overdose seria uma pista para ligá-lo ao cartel e sendo um vampiro, de certo que seria no mínimo interrogado.
E por causa das recentes mortes, ele teve que fazer um caminho mais longo para conseguir chegar ao hospital sem ser parado em alguma blitz e agora tinha perdido sua chance de ver o corpo da vitima de overdose por KC. Frustrado, ele se encosta contra a moto e fecha os olhos.
Não demora nem um segundo depois de se concentrar, e mantendo os olhos fechados para não revelar seu segredo, ele consegue ouvir os sons da cidade como autofalantes em seus ouvidos. Tentando focar na direção do hospital, mais exatamente na saída das ambulâncias, ele finalmente consegue ouvir o som de motor. Por instinto sorri em o quão fácil é capturar o som do veículo especifico que quer.
É preciso um pouco mais de concentração para conseguir ouvir dentro do véículo, mas o rádio está em silêncio e os dois soldados que estão dentro do carro forte também. Ele ouve quando a porta do carro se abre, quando os enfermeiros colocam a maca dentro do carro, quando a porta se fecha e o médico socorrista dá os detalhes da transferência.
Ele anota as informações em sua mente para investigar mais tarde.
Sunoo espera trinta minutos antes de ligar a moto de volta e seguir para um caminho diferente daquele do carro forte já que sabia que os oficiais do governo poderiam procurar nas cameras de segurança do trafego pro veículos suspeitos.
Desviando das avenidas principais e indo por dentro do bairro, pelas ruas estreitas e menos monitoradas, não demora muito e ele chega no complexo de apartamentos que está procurando; ele deixa sua moto estacionada na calçada e segue em direção a portaria do prédio. O porteiro quando o vê, se levanta e se curva em cumprimento. Sunoo acena simpatico e o homem corre a sua frente na direção do elevador. Antes que ele aperte o botão, o porteiro o faz para si e ainda pergunta a que andar ele gostaria de ir.
"Estou visitando um amigo." Sunoo responde com um sorriso brilhante, mas suas presas protuberantes fazem o gesto ser mais ameaçador do que pretendia.
O proteiro engole seco e aperta o ultimo andar, saindo de dentro do elevador em seguida para deixar Kim Sunoo sozinho. Assim que ele chega ao ultimo andar, a porta do elevador se abre e Sunoo vai em direção ao terraço com as mãos dos bolsos. Com o pé, ele empurra a porta meio aberta para finalmente dar passagem para si. Ele olha ao redor, a noite fria cria uma bruma densa mesmo a altura e o chãos aos seus pés está molhado e sujo por causa da chuva de mais cedo.
Vendo seus sapatos sujarem ao passo que se aproxima do parapeito, ele cogita a possíbilidade de esperar pelo encontro do médico dentro de algum dos apartamentos. Mas aquelas casas pequenas o deixam sufocado. Quando se senta no parapeito, observa as luzes da cidade com calmaria calculada, dali de cima ele podia ver um pouco da cidade e mais exatamente, o prédio da sua empresa.
Estar em Seul ainda parece novo, em especial agora que é uma pessoa pública; é como se houvesse uma cortina que dividisse a sociedade: de um lado, os vampiros e, do outro, os humano. E eram tantas as vezes que essa cortina se abria e fechava que Sunoo se sentia incapaz de escolher qual dos dois palcos mais o atraía.
Ele sente uma vibração em seu bolso e tira o celular, há algumas mensagens para si sobre um lembrete de agendamento de uma entrega de mercadoria e alguns e-mails de relatórios da empresa. A mais relevante das mensagens é a de seu suposto chefe, pedindo para vê-lo amanhã pela manhã para discutirem negócios e três linhas exigindo sua presença foi suficiente para estragar ainda mais seu humor. Ele responde com uma mensagem rápida e curta e volta a olhar suas notificações menos urgentes.
Demora quase duas horas, mas por fim ele ouve o som de passos apressados se aproximando de seu local. A lua atingiu o pico já, mas é quase impossível enxergar mais do que absoluta escuridão no céu, até mesmo as nuvens parecem ter sido engolidas pela noite. Quando a porta do terraço é aberta, Sunoo levanta os olhos para o médico que veio lhe encontrar.
"O que aconteceu?!" Sunghoon questiona exaltado "Porque demorou tanto?!"
Em uma situação comum Sunoo teria reprendido o doutor pela falta de decoro e audácia em lhe tratar com falta de respeito. Mas vendo a urgencia em sua voz desde o telefonema, decidiu privá-lo de uma reprimenda por enquanto.
"Essa merda de cidade está um caos por causa das mortes." Sunoo revira os olhos "O que você tem pra mim?"
Sunghoon se aproxima do vampiro. Ele ainda está vestido com o uniforme do hospital o que significa que ele saiu do trabalho com tanta pressa que nem se preocupou com aparências. O que quer que fosse que ele tinha para apresentar a si, Sunoo tinha certeza que era mais um problema.Então sua atenção foca no envelope pardo nas mãos do médico.
"É tudo que eu consegui. Humano, vinte e poucos anos. Chegou na emergencia com overdose. Criocinese avançada nos olhos, vitrificação dos orgãos, coagulação do sangue acelerada."
"Como está a identificação dele?" Sunoo questionou, examinando os papéis.
"Não conseguimos achar nada em seus pertences. Jay Park pode ter mais informações, mas perdi o acesso após a transferência para as instalações governamentais."
"Entendi." Sunoo examinou os resultados. "Alguma outra descoberta?"
Sunoo percebe a forma sutil com que a postura do humano retesa ao seu lado e levanta os olhos dos papéis. Basta um levantar de sobrancelhas na direção de Sunghoon para que ele suspire resignado e tire de seu bolso um saquinho vedado com cinco cápsulas transparentes com líquido negro viscoso dentro.
"Aqui. Encontrei isso no bolso dele. Não sei o que é. Uma das capsulas está com Jay."
"Oh!" Sunoo tira o saquinho das mãos de Sunghoon e traz para perto de seus olhos para analisar melhor. "Okay. Obrigado."
Sunoo guarda as capsulas em seu bolso e o dobra o envelope dentro de sua jaqueta. Quando passa por Sunghoon o outro segura seu braço impedindo-o de ir para muito longe. Sunoo para de andar, mas não porque está sendo impedido, e seu olhar vai da mão que o segura pelo braço e até o rosto do médico, olhando-o de cima a baixo. O outro tira a mão de seu braço rapidamente, pedindo desculpas.
"O que você quer?" Sunoo questiona já com pouca paciencia para o humano a sua frente.
"O quanto mais preciso me provar para você?" Ele fala e seu tom de mostra mostra cansaço e mágoa "Estou cansado de esperar, cansado de ser colocado de lado."
"Sunghoon. Eu já te expliquei milhares de vezes, a transformação não é algo leviano. Você ainda não está pronto."
"Então quando?" e agora sua voz de torna mais desesperada "Ou você só está mentindo e me enganando?"
Nisso, os olhos do vampiro brilham em laranja e por um breve momento, Sunghoon sente o ar lhe faltar nos pulmões. Mas o brilho anormal durou apenas milissegundos e então as ires prateadas dele estavam como sempre: gélidas e mortais.
"Eu não estou te enganando. Nem mentindo." Sunoo fala com sua voz uma oitava a baixo "E se me questionar mais uma vez, então pode ter certeza que suas chances estarão ainda mais distantes do que já estão. Você não está pronto ainda e não é o momento certo."
"Eu só... Eu quero fazer mais. Ser mais."
"Eu sei. E você vai. Eu prometo."
[...]
OSAKA, JAPÃO. Fevereiro, 2017.
Riki entra nervoso na sala de aula. Todos os olhares estão voltados para si e ele fecha as mãos em punhos dentro do bolso de seu blazer escolar. Por sorte, ele tinha tomado seu remédio antes de ir para a escola senão com certeza estaria muito mais agitado.
O professor faz sua apresentação, alguns alunos olham entre si, outros olham para si com desconfiança e a grande maioria com curiosidade. Ele se senta numa carteira ao fundo da sala, nem perto da janela, nem longe. Um dos garotos que está sentado a sua direita lhe dá um sorriso e depois de ajudá-lo a achar onde eles estão no livro, eles combinam de passar o intervalo juntos.
Antes do almoço, Riki diz que precisa ir ao banheiro e ao invés de ir direto, pega sua garrafa de água e uma bolsinha discreta. Ele vai até o banheiro, abre o potinho com seu remédio. Toma duas cápsulas e espera alguns segundos para o medicamento fazer efeito.
Quando se sente menos agitado, quando sente que seus sentidos não estão mais lhe sufocando e quando sente que sua garganta não está mais seca e seu coração parece bater normalmente, só então ele sai do banheiro.
Ele esconde a bolsinha de volta no blazer e retorna para a mesa do refeitório com seus novos colegas.
[...]
SEUL, COREIA. Abril, 2018.
Sunoo estava sentado em uma das mesas, ao seu redor estavam quatro pessoas cada uma segurando duas cartas sob seus dedos enquantop o dealer ministrava o jogo. A porta do pub se abriu e um rapaz de cabelos loiros e sobretudo marrom entrou. Ele olhou ao redor até encontrar o olhar de Sunoo.
Sunoo levantou a sobrancelha quando o outro ao invés de se aproximar de sua mesa foi para a bancada, pedindo uma bebida. Era arriscado se encontrarem e discutirem assuntos da empresa ao redor de olhos e ouvidos curiosos, principalmente próximo de vampiros que tinhama udições acuçadas e sentidos superiores, mas a presença de Jake ali era nada senão um alarde.
Sunoo olha para os jogadores, depois para sua mão e então entrega as cartas para a mesa, saindo do jogo. Não era como se ele estivesse jogando para ganhar, queria só entreter. Agora que seu associado estava ali, ele parecia ter um situação urgente em mãos. Sunoo se levanta, ajustando as mangas da camisa e vai até o loiro que tinha acabado de chegar.
"O que faz aqui, Jake?" Sunoo questiona assim que se senta ao lado dele.
"Acabei de receber o resultado." 
"E não podia esperar até amanhã?"
"Não, você vai querer ver isso."
Ele fala e tira de dentro da bolsa que carregava uma envelope branco. Ele passa o envelope para Sunoo que o abre e seus olhos crescem alarmados com as informações nos papéis. Ele se levanta e junto de Jake os dois vão para a sala de monitoramento nos fundos; Sunoo manda o segurança sair e tranca os dois no recinto para discutirem o resultado.
"Não é KC, mas tem as mesmas propriedades. 98% pura. Não sei onde conseguiu isso, mas os componentes de conservação... Eu nunca vi algo como isso antes. Com certeza são novos."
"Sobrou alguma?"
"Aqui." Ele fala e entrega o saquinho com apenas duas cápsulas para Sunoo. "Eu não tenho ideia de como foi feita nem a origem, nenhum de nossos laboratórios produz elas assim."
"Entendi." Sunoo analisa os resultados um pouco mais antes de voltar seu olhar para Jake. "Pode manter isso apenas entre nós por enquanto?"
"Claro. Não será um problema comigo."
"Vou colocar Heeseung em jogo."
Jake sorriu mostrando suas presas alongadas, encerrando a conversa.
[CAPÍTULO DOIS]
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imdollr · 11 months ago
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Virtudes Ancestrais : Rastros do Passado [VA:RP]
Sinopse:
Quando uma nova variante de uma droga vampírica chega a Seul, mortes por overdose começam a acontecer entre humanos que a consomem inadvertidamente. Isso leva a polícia metropolitana a formar uma força-tarefa para encontrar os responsáveis.
Jay Park lidera a força-tarefa na busca por pistas sobre as mortes suspeitas, concentrando sua atenção em um suspeito específico: Kim Sunoo, um vampiro influente e misterioso que recentemente chegou à cidade. Convicto de seu envolvimento no tráfico de drogas, Jay faz sua missão pessoal prender e incriminá-lo pelas mortes atuais.
O que a polícia metropolitana não sabe é que a maior rede de drogas da capital também está investigando a origem da nova droga, que está atraindo atenção indesejada. Esta nova substância está prejudicando os negócios de Kim Sunoo, não apenas com o cartel da cidade, mas também com seu próprio projeto pessoal, irritando-o. Com a atenção indesejada da polícia, ele precisa eliminar esse problema antes que cause mais danos aos seus negócios. Nenhum deles tem pistas sobre a origem dessa nova droga. [Leia Aqui: 1 - 2 - 3 / ? ]
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imdollr · 11 months ago
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Jungwon & Ni-ki Of Enhypen For L'officiel Singapore Magazine
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imdollr · 11 months ago
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won kisses 💌
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imdollr · 11 months ago
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Jungwon & Ni-ki Of Enhypen For L'officiel Singapore Magazine
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imdollr · 1 year ago
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imdollr · 1 year ago
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How about some sexy Christmas prompts???
List of Christmas (but make it sexy) prompts
“Your hands wrapped around me sounds like a pretty good present, don’t you think?”
“Well, you look like the version of Santa I’d wanna do.”
“I’m cold.” “I have about one way to keep us warm.” “…Bedroom?” “Bedroom.” 
“Don’t worry, I’ll get you out of that ugly Christmas sweater soon enough.” “Oh, please do.”
“…Love, why are you naked and why are you tied up with a red bow?” “Because I’m your present tonight? Do you not like it?” “No, I fucking love it and I’m going to make sure you’re not leaving the bedroom until tomorrow morning. If you can even walk tomorrow morning.” 
“Other than that sweater you’re wearing, do you know what else would look good on you?” “What?” “My hands, all over you.”
“God, don’t do that. You’re going to make me go on Santa’s naughty list tonight.”
“All I want for Christmas is you... Under me. Naked. Deal?”
Tipsy fondling, softened giggles and muffled noises as they fool around with each other after having a little too much to drink. 
Waking up to their partner giving them oral on a fine Christmas morning.
“Since I can’t ride in Santa’s sleigh, can I ride you instead?” “Sorry, what?”
“Know what I’m getting drunk on tonight?” “What?” “You. Fuck that champagne.” 
“Tonight’s cold as fuck but you’re really warming me up here…” 
“Aw, look at you; redder than Santa’s suit, hm?” 
“Hey, don’t throw that red bow away! It has a double use.” “Like what?” “Maybe you should use it to tie me to the bed instead, yeah? It’s long enough.” 
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imdollr · 1 year ago
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[231211] Enhypen Weverse Media Update
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