Para a execução desta proposta concentrei-me em demonstrar uma diversidade de conhecimentos técnicos no campo da fotografia sem abandonar uma temática recorrente no trabalho, que foi a fotografia noturna.
Brainstorming e produção
Necessitei de executar um brainstorming de ideias que advieram da visualização do filme “La Jetée” (1962) e do estudo de filmes através de imagens. Ou seja, para a concretização deste trabalho tentie perceber como é que as imagens comunicam nos filmes. Embora o trabalho cinematográfico seja gravado e nao fotografado, tentei visualizar excertos cinematográficos saltando de plano em plano e assim ter uma leitura. Algumas obras serviram com inspiração, tais como a saga Blade Runner e Black Swan ambos com uma intenção luminotécnica muito presente.
Já mais concretamente para as fotografias que realizei, fotografei espaços ao ar livre noturnos que foram iluminados pelas luzes do mesmos, utilizando ainda uma longa exposição e o diafragma tanto apertado (grande profundidade dde campo) como aberto (pouca profundidade de campo), concretizando diferentes objetivos.
Para além do diafragma alterei ainda o foque, que desfoquei propositadamente num mesmo plano em duas fotografias. Assim, quanto mais próxima do produto final a fotografia estiver mais fiddigna e menos editada terá de ser.
Pós-produção
Nesta fase do trabalho recolhi estas imagens e editei-as no software Adobe Photoshop, alterando apenas o contraste e a saturação, que tornei azulada em algumas fotografias. Algumas fotografias de interior dos relógios necessitaram de luz artifical para ter a exposição correta. Nessas fotografias editei somente a tonalidade das mesmas.
Construção das narrativas
Já na construção das narrativas visuais, transformei as imagens numa fotomontagem de fundo preto, redimensionando as imagens de forma a transpor maior intensidade àquelas que teriam maior dimensão. Assim, as imagens interligam-se pela luz e objeto fotografado. Embora funcionem como narrativas abstradas, podemos concretamente observar que na primeira narrativa as luzes se vão alterando, bem como a distancia focal, no entanto entendemos o movimento de rotação da cabeça que vai-se mudando entre imagens tiradas com uma camara de vigilância e sem a mesma.
Já na segunda narrativa conseguimos compreender o interior de um espaço em que a ação do olhar viaja. O facto das imagens a seguir ao olhar nos apresentarem este lugar com desfoque e foque propõe uma passagem de tempo e faz-nos perceber que, muito provavelmente, nos encontramos inseridos nesta localização.
Finalmente, a ultima narrativa assemelha-se à segunda mas propõe-nos um olhar de terceiros e observadores voyeristas, e não mais de planos em primeira pessoa. Faz-nos crer que, muito provavelmente, o tempo se desenrola neste espaço, enquanto somos observados num local talvez distópico, que se vai afastando com o decorrer da ação.
Assim, concretizei várias narrativas que nos transportam para contextos e planos diferentes, utilizando os conhecimentos técnicos para a realização das mesma.
Experiências com pouca profundidade de campo: A temática presente é a geometria dos espaços urbanos. A utilização da pouca profundidade de campo faz-nos abstrair do espaço e focarmo-nos somente nas linhas da composição das imagens.
Proposta 1 etapa 2: Trazer a luz para dentro da câmara
Podíamos criar uma ou mais situações de lanterna mágica (da mais simples à mais complexa), numa divisão escura (ou à noite), devendo tirar partido das inversões implícitas à própria técnica. Podendo assim retirar partido da performatividade inerente à situação criada.
Dado o seguinte trabalho executei algumas experiências durante a aula como proposta, em que a minha imagem é devidamente invertida e ganha uma nova leitura.
Após estes primeiros exercícios fiz ainda um sessão fotográfica em que me aproprio desta técnica e executo uma sequência de 4 imagens.
Posteriormente a este primeiro exercícios, tirei fotografias que descontextualizam a criação da lanterna mágica e se apropriam da sombra e da luz, bem como a inversão da imagem, para criar uma nova sensação através da mesma. As imagens agora jogam pelo abstrato das mesmas e todos os elementos, mesmo os mecânicos, devem-se aa uma integração propositada.
Para este trabalho de cariz individual, deverão realizar e experimentar câmaras
escuras, tendo em conta a aula exposta (AULA 2) e também as referências artísticas e técnicas colocadas no blogue relativas à Proposta 1.
Através da seguinte proposta, realizei uma câmara escura com uma lente, começando com um tubo de cartão e uma lente, que montei numa caixa de sapatos em que cortei um buraco paralelo à lente onde coloquei um papel vegetal. Assim, obtive a minha primeira câmara micro e assim reuni todas as partes e tapando com a tampa da caixa de forma a concluir a minha câmara.
CONSTRUÇÃO DA CÂMARA:
FOTOGRAFIAS CONSEGUIDAS:
Realizei ainda algumas fotografias da imagem que esta projetou, bem como um vídeo em que exploro a dinâmica da câmara e possibilidades de utilização.
O seguinte trabalho é fruto do isolamento e do nascer do sol através de uma câmara escura macro no meu quarto. Desenhei a imagem seguinte inversamente no papel onde a projetei de forma a representar a minha visão sobre a realidade invertida.
inspirações: Câmara escura_1 e Dani Olivier
REGISTO FOTOGRÁFICO: espaço utilizado
REGISTO FOTOGRÁFICO: espaço conseguido
FOTOGRAFIAS CONSEGUIDAS:
Após a primeira tentativa executada, realizei esta série de fotografias numa nova abordagem de execução da técnica: câmara escura macro. No âmbito de conseguir um trabalho que se aproximasse mais do conceito de projeto, concebi uma coletânea de fotografias que se inserem numa temática mais íntima, em que as casas estão na composição como um elemento voyeurístico. A roupa jazida ajuda a contextualizar a sequência fotográfica, enquanto que as paisagens são apenas registos fotográficos para demonstrar o que se veria sem a aparição de elementos externos.
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