Tumgik
i-nundar · 5 years
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Não íamos mais ao halloween porque eu sempre tenho provas junto e te convencia a ficar comigo. Daquela última vez fomos de casal, e no primeiro deles eu rasguei a minha meia me “escondendo” contigo nos fundos da Jail. Logo faz um ano da nossa viagem clichê juntos, talvez a coisa mais casal que fizemos durante todo esse tempo. Daqui a pouco também fariam quatro anos “oficiais”. Semanas atrás só de olhar nos teus olhos eu lembrei do quanto eu ainda te conheço, e aquela noite me deixou bem perturbada, senti que algo estava nebuloso ali. Na verdade eu bem sei....
Em 20 anos de vida eu nunca tive uma ligação tão forte com alguém como eu tive contigo, e isso até me assusta às vezes.
Eu acho que a gente tem medo de sentar e conversar porque no fundo sabemos que nos amamos. Sentimos que tem muita coisa mal resolvida e talvez até alguns pedidos de desculpa, e curiosidade sobre a vida um do outro também. O fato é que te amar pra mim nunca foi uma escolha, te amo como alguém da minha família. Sinto que se alguém chegasse pra mim e dissesse que tu matou alguém, ainda assim eu continuaria te amando. E é aí que mora o perigo. 
Isso não é um “oh, como eu gostaria que voltássemos a namorar”. Não, é um desabafo. Porque vira e mexe essa sensação me aparece, saudades tuas, de nós. Lembro quando a gente se dizia “parece que a gente nunca vai se deixar”. Me pergunto se de vez em quando eu ainda apareço cutucando o teu peito como tu aparece pra mim. E falando assim, rola também uma tristezinha de saber que a gente se evita porque se ama, mas não dá certo junto. 
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i-nundar · 5 years
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sometimes when I'm alone, I wonder aloud If you're watching over me some place far abound.
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i-nundar · 5 years
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Carta aberta
Quando fecho os olhos ainda consigo reviver toda a nossa trajetória, desde aquele domingo ensolarado em que eu transbordei de alegria pensando que finalmente eu seria a única a ocupar teu coração. Como eu havia esperado por aquele momento!
Eu não teria mais que aguentar tu dizer o quanto eu era especial, mas tapar os olhos e os ouvidos pra todas as mulheres com quem tu saía....
Foi um verão intenso o de 2015, e eu nunca tinha vivido tal coisa até então, lembro claramente do brilho nos teus olhos, hoje foscos e cansados, quando eu te conheci, tamanha motivação e excitação eles carregavam. Tuas veias pulsavam enquanto tu cantava “your naughty little whore”. Deixei tu me conduzir, porque tudo que vinha de ti era loucura e inusitado.
Tudo foi um turbilhão: noites te acompanhando, te vendo cantar e aprendendo que o som grave ao fundo era teu, tocando baixo, momentos só nossos no sol, vinho, pearl jam de trilha sonora, black...Absolutamente tudo em ti me encantava, até teu jeito de respirar.
“Eu não vim pra ser tua brisa, vim pra ser tua tempestade.”
O outono chegou, as folhas caíram das árvores e meu coração foi esmagado, tal qual um pedaço de papel amassado no fundo da gaveta. Nosso amor tão forte foi abalado pela primeira vez, e mal sabia eu que aquele seria o primeiro evento inoportuno de tantos que tu me causaria naquele ano. O dono dos olhos que eu tanto amava não mediu esforços para me trair e machucar como bem entendesse. Entretanto, nada era suficiente para nos separar. Tu sempre chegava com flores e cartas, e eu, abria meu coração e te abrigava de volta. No meu universo de menina inocente eu tentava te proteger, e pensava “se eu não ajudar ele a deixar de ser assim, quem vai?”. A verdade cruel, que eu aceitei muito depois, é que tu não queria ser ajudado.  
Depois de muitas dores meu coração parecia estar se refazendo, ficando inteiro pra ti de volta. Só que sempre tinha algo errado, pra ti eu era menina demais, insegura demais, dramática, possessiva, “Gabriela, para de procurar aprovação alheia!”. E eu, comecei a acreditar ser todas essas coisas que tu cuspia na minha cara. Em paralelo, eu era tua, mas não por completo. Hesitava em te abraçar quando tu chegava, em demonstrar o amor tão grande que eu nutria, em dar opiniões, falar e interagir quando saíamos, em puxar um papo mais profundo contigo. E tu, veja só, me culpava por tudo isso também! Enquanto eu tentava não me fechar e me diminuir cada vez mais, tu não entendia que eu lutava para me recuperar e o que eu mais precisava era do teu apoio...
Não vou negar os inúmeros momentos bons que passamos juntos e tantas situações em que tu me ajudou, mas é justamente dessa forma que chego a um dos pontos principais: Tu sempre me deixou CONFUSA! Eu não sabia quando estaria com o homem amável, que se importava, e me reconfortava  ou com o homem que pisava nos meus sentimentos e na nossa relação sem a menor responsabilidade e tentava recompensar com um texto qualquer. O fato é que eu acho que a junção desse teu jogo de confusão e do meu amor tão sincero por ti foi o que me fez ficar por tanto tempo. Como nada nunca estava totalmente claro, eu, esperançosamente, acreditava que o teu lado ruim era só um exagero meu e que tudo iria passar. Não passou. As crises sempre voltavam, cedo ou tarde. 
Eu suponho que talvez tu ainda não consiga admitir teus piores traumas e problemas com álcool pra ti mesmo. Tu acha que são pequenas crises aleatórias que logo passam, comuns na vida de todo mundo. Leia uma coisa: esse teu jeito intoxica as pessoas ao teu redor e arruína tuas relações. Demorei pra entender que o problema não era eu. Na verdade, enquanto tu for assim, qualquer pessoa com quem tu se relacionar emocionalmente corre o risco de passar por tudo que eu passei contigo. Por ti mesmo, procure uma ajuda de verdade, profissional, eu sei mais do que ninguém o quanto tu precisa.
Nós tivemos mais fins do que começos, e eu odiava isso. 
Houve um tempo de crescimento e mudança, tu dizia que eu era tua família. 
                                                  Família.
Quão forte e significativo aquilo soava, eu me sentia parte de ti, da tua vida. Jurou tantas vezes que eu era o amor da tua vida, e falava de uma forma tão verdadeira que nem mesmo parecia clichê de casal. Eu sentia que tinha preenchido o posto de mais alto patamar no teu coração, que só podia ser ocupado uma única vez, e os teus erros do passado pouco importavam.
Quando acabou eu tive absoluta certeza de que te amava, como doeu. Não suportei encarar teus chinelos de canto na porta do meu apartamento, nossas garrafas de vinho ou as cartas que tu me escreveu. Precisei queimar qualquer vestígio de papel com a tua letra e descartar todo o resto. 
Mesmo tendo um ponto final definitivo eu me sentia de certa forma acolhida, tu mantinha nossas fotos e o nosso colar, e eu ainda acreditava ser teu amor insubstituível. E então tu me provou o contrário e me despedaçou mais uma vez. Como tu se atrevia? Depois de tudo? Depois de tirar tanto de mim? E as tuas promessas? E as tuas críticas ferozes às pessoas mesquinhas que saíam de um relacionamento e já entravam em outro por não conseguirem sequer ficar sozinhas? 
Quando eu te questionei tu nem sequer conseguiu responder, mas tu sempre foi assim: Quando as coisas apertam, ou tu mente, ou vira as costas. 
Por um tempo me perguntei como tu conseguia entrar tão rápido em um relacionamento sem ao menos curar as feridas de outro? É impossível superar quatro anos em semanas e sair amando outra pessoa assim. Agora já me dei conta: Tu não tem feridas pra curar, quem foi estraçalhada, fui eu. Pessoas assim procuram de maneira automática, ainda que inconscientemente, outro alvo que sirva de recipiente pra depositar seus interesses, pra ser outra peça. Hoje eu nem sequer acredito que tu um dia me amou.
Parei de me fazer perguntas e comecei a achar graça. Graça do homem que tu é. Sempre repetindo as mesmas coisas desde que eu te conheço, rodeado de pessoas e vazio por dentro. Graça de que hoje eu tô aqui, me reerguendo, mais forte do que nunca, cercada de gente que eu amo. Graça de que eu consigo muito bem ficar sozinha, porque tenho a consciência limpa e também não preciso de ninguém pra me preencher. 
Fim de semana nenhum enchendo a cara anula as inúmeras pílulas que tu toma pra ter que lidar com a pessoa que tu é. 
Graça porque por trás da tua pose eu sei como tu se sente.
Graça porque sei que quando tu fecha teus olhos antes de dormir, os demônios que tu mesmo criou, não só comigo, mas também com outras pessoas, te atormentam.
E me sinto ainda melhor comigo mesma por ser tão incrível que nem tudo isso foi capaz de me derrubar. 
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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Armour by Brad Wagner
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i-nundar · 5 years
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Maelstrom III by Alf Storm
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i-nundar · 5 years
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fuck y'all I'm like languishing in a hospital for two days I'mma die here or what
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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i-nundar · 5 years
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“Let us return to Bear Island, Cousin.” The Mormonts.
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