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[hwngbinbin]

NEW POST FROM : @𝐏𝐎𝐄𝐓𝐈𝐂𝐋𝐎𝐕𝐄𝐋𝐘.

Eu sempre pensei diversas vezes em ver a praia novamente, afinal eu sempre amei a praia, mas dessa vez foi com a minha melhor amiga @hwngbinbin, bom... não reclamar dessa estadia maravilhosa.

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⠀⠀ ⠀ ꔛ   binbin abaixou os óculos escuros para semicerrar os olhos e ter certeza de que estava enxergando certo. apertou os passos um pouco desajeitados pela areia fofa para se aproximar. “não acredito que eu tomei todo o cuidado do mundo pra sair hoje cedo achando que você ainda tava dormindo e você já tava na praia! e sem me chamar!” choramingou a loira, já colocando o biquinho em prática nos lábios protegidos pelo hidratante labial. mas nunca conseguia ficar emburrada com goeun por ser fofa demais pra ela aguentar. tomou o espaço ao lado da roommate, sorrindo para ela ao que deixava a bolsa e os óculos escuros sobre a toalha estendida pela outra. “vim aproveitar um pouquinho do sol~ esbarrei com o meu vizinho gato e o fofo do filho dele, mas acho que tudo o que faço desde que me mudei é passar vergonha na frente dos vizinhos”, ela deu de ombros, encontrando motivos para rir de si mesma. 

⠀⠀ ⠀ ꔛ   “ah~ que bom que já está amando a viagem, goeunie~ você passou o protetor solar direito? não quero que se queime demais e depois tenha problemas, hm? tinha tempo que eu não vinha pra praia também, acho que uns bons... 7, 8 anos, talvez. estava com saudades.” sentindo-se saudosista, lembrando da última viagem de praia que fez, ao lado do pai, quando eles ainda pareciam ter algum tipo de relação familiar normal, mesmo que ela tivesse passado quase todo o tempo sozinha enquanto o pai trabalhava. “o que será que tem pra fazer de noite? uma festa cheia de gente bonita pra gente beijar na boca?” ela riu, implicando com goeun ao empurrá-la de leve com o ombro.

─⠀✧ ' 𝐎𝐏𝐄𝐍 𝐒𝐓𝐀𝐑𝐓𝐄𝐑 : welcome to the daecheon!

Goeun sempre foi muito mais do inteiro do que pensava viagens daquele tipo era totalmente uma aventura para a mulher que se maravilhava a cada canto que passavam, ela achava lindo e ficava sempre observando tudo. Quando chegaram a garota não podia acreditar naquilo tudo, ela logo se alojou em algum quarto com Binbin e tudo oque fazia parecia uma criança com um brinquedo novo, explorava até onde não podia para ver tudo bem de perto. Na manhã do dia seguinte, Goeun acordou mais cedo do que a colega de quarto e arrumou suas coisas descendo as escadas e vendo o café da manhã do hotel, ela ficou observando até atacar o banquete de forma nada educada mas estava animada e pouco importava os olhares peculiares sobre si.

Logo ela saiu do local andando até a praia que não aparentava ser tão longe, ela estendeu um pano na praia e sedentos em cima olhando atentamente para aquele local bonito. Seu olhar parecia de um gavião olhando o local até ir a água da praia onde avistou Muse, ela acenou se aproximando. ㅡ Está na praia tão cedo, como está? Vai entrar na água? Tá gostando da viagem? Eu nunca fiz uma viagem assim, sério tô amando cada minuto. ㅡ Goeun é seu jeito tagarela de sempre vendo que a menina parecia não fechar a matraca as vezes.

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⠀⠀ ⠀ ꔛ talvez pelo cansaço da viagem tê-la tomado com tanta força na noite anterior, binbin dormiu cedo demais e também acordou cedo demais. não teve coragem de acordar a roommate, mas logo correu para trocar de roupa e colocar seu melhor biquini, escolhido meticulosamente para que pudesse se exibir para os vizinhos da haneul complex e quem sabe assim, as pessoas gostassem mais dela - infelizmente tinha a péssima mania de tentar conquistar os outros através de seus pertences caros e sua aparência. na maioria das vezes dava certo, mas quando estava rodeada de mais gente rica e fútil como ela. o maiô recortado e a saída de praia transparentes realmente faziam binbin dar um show por si só, respondendo aos olhares tortos com um sorriso radiante e um alegre ‘bom dia!’.

⠀⠀ ⠀ ꔛ após o café da manhã, decidiu ir para a praia sozinha para tentar pegar um bronze que a levasse diferente para seoul, com uma cara mais saudável, quem sabe. e por acaso, acabou encontrando com o seu vizinho de andar, jihan e a fofura que era o filho dele, hangyu. “oh- annyeong~!” disse sorridente, acenando para ambos. “wah, vocês fizeram um baita forte de areia aí, hm? que incrível, hangyu-ssi~ você fez tudo sozinho, né? aposto que seu pai não conseguiria fazer algo tão grandioso assim~” ela brincou com o menino, ajoelhando-se próxima a eles para ficar na altura do menino. com o pequeno pedido de jihan, binbin apenas concordou com a cabeça com um sorriso, tratando de entreter o menino para que não acabasse sentindo falta do pai e tentasse correr para o mar - binbin não era uma excelente nadadora e não ia conseguir salvar a si mesma e ao menino. no entanto, talvez suas brincadeiras muito agitadas fizeram hangyu espalhar areia pelas toalhas estendidas e binbin, tão distraída quanto a criança, não percebeu. principalmente quando a imagem de jihan voltando molhado da água, como se estivesse em câmera lenta e fizesse parte do elenco daquelas séries de praia, roubou completamente sua atenção. 

⠀⠀ ⠀ ꔛ binbin ficou parando boquiaberta com a cena por míseros segundos até perceber que o vizinho falava com ela. pediu uma toalha. e foi quando se deu conta do estrago. “a-ah, claro!” revirou a bolsa de praia, estendendo a sua toalha rosa choque da hello kitty para ele. “me desculpa, não vi que tínhamos deixado as toalhas tão sujas de areia”, disse cabisbaixa. 

˚ ✰ 。 ㅤㅤ    DAECHEON TRIP OPEN STARTER. segundo dia:

A falta de animação de Hangyu por conta da viagem acabou não passando de sono. Depois de dormir durante boa parte da viagem nos braços do pai, o garotinho estava cheio de energia e queria gastá-la na praia. Tanto que foi difícil para Jihan convencê-lo que chegaram tarde e que não dava para aproveitar como queria naquela tarde. O que acabou com o menino fazendo o pai prometer levá-lo para nadar bem cedinho. Promessa era dívida. Logo após o café-da-manhã, os dois estavam na praia. E Hangyu, por fim, aproveitou o dia ensolarando como bem queria: intercalando entre construir castelos e outras esculturas de areia por toda a volta de onde estavam as cadeiras de praia, nadar e comer.

Por sua vez, Jihan estava feliz apenas observando-o se divertir, tentando evitar pensar na ex-esposa e em como queria que Hangyu pudesse dividir aquele momento com a mãe. Mas, decidiu aproveitar a presença de MUSE e pedir que ficasse de olho no menino enquanto dava um mergulho. Afinal, não podia se aventurar mais do que deveria nas águas salgadas junto com o filho, nem podia deixá-lo sozinho ali. Quando voltou, no entanto, foi para descobrir que Hangyu tinha conseguido encher as duas toalhas de areia, com os pezinhos e mãozinhas inquietos. Sua última saída, então, foi virar para muse: ━━ Você, por um acaso, tem alguma toalha sobrando? ━━ Perguntou, enquanto corria os dedos pelos fios que pingavam água salgada, afastando-os do rosto.  

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⠀⠀⠀⠀ ⠀ ﹢ꔛ 𓈒 ˙   ⊹ 𝐇𝐖𝐀𝐍𝐆 𝐁𝐈𝐍𝐁𝐈𝐍, 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑖𝑒𝑠 𝑟𝑒𝑣𝑖𝑒𝑤 : ( trip to daecheon )

1) mostrando só a bolsinha de ir pra praia dela, pra não mostrar a quantidade de mala que tava levando pra essa viagem.

2) registrando momentinhos com a roommie da viagem @poeticlovely​​

3) alugando e abusando da boa vontade da @jinrim​ como fotógrafa enquanto passava vergonha por estar tomando sol demais e achando que o protetor não vai aguentar.

4) a biscoitagem disfarçada de story aesthetic. 🍪🍪🍪

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( kaorrru​ )

voltava pra casa sem muita pressa, estava com fones em seu ouvido e não prestava muita atenção por onde ia. com a cabeça nas nuvens, mal percebeu que entrou na torre errada. quando parou para se situar, notou as diversas caixas espalhadas pelo corredor e logo escutou uma voz feminina a chamando. “ah… olá!” cumprimentou a moça com um sorriso, logo percebendo a situação em que ela estava, guardando seu celular no bolso. “nossa, ajudo sim. eu sou a kaoru, não sou bem dessa torre, mas pode-se dizer que somos vizinhas.” riu fraco, tentando não entrar em detalhes sobre sua falta de atenção. “não sou muito forte então melhor tentarmos tirar esse sofá do caminho primeiro. você pega por um lado e eu pelo outro?” perguntou, fitando binbin. não ia ser um problema ajuda-la, já que não tinha muito o que fazer pelo resto do dia.

ꔛ binbin quase ajoelhou-se aos pés da menina quando ela foi tão simpática. havia tido algumas experiências ruins - até um pouco traumatizantes - com outros vizinhos e estava aliviada que tinha pelo menos alguém para ajudá-la. soltou um suspiro de alívio, colocando a mão com as unhas compridas muito bem manicuradas sobre o peito. “kaoru-ssi, seu nome é muito bonito. você é muito bonita. e não tem noção do quanto está me ajudando. é um prazer te conhecer! eu sou hwang binbin”, disse entre risadinhas nervosas e curvando-se para a menina na posição em que estava mesmo. 

a loira se levantou para então seguir as instruções recomendadas pela menina que havia acabado de conhecer. queria fazer as coisas na maior boa vontade que conseguia porque a outra tinha sido muito gentil, mas também estava preocupada com as unhas. tentou encontrar formas confortáveis e não prejudiciais ao tratamento caro em suas mãos para segurar o sofá, sabendo que talvez daquela forma não fosse a melhor, mas ia insistir. “ok, quando eu terminar de contar no 3, a gente levanta o sofá juntas, tá bom? um... dois... três!”

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ꔛ binbin soltou uma risadinha com o jeitinho da nova amiga. por mais que não se conhecessem há muito tempo, goeun parecia ser uma das poucas pessoas naquele prédio que parecia aturá-la. a loira sabia que podia ser bem inconveniente, abusada e escandalosa, mas era bom não receber olhares de reprovação pelo menos uma vez. continuou direcionando um sorriso terno à menina enquanto envolvia seu ombro com o braço, num abraço de lado. “aniyo... você vai ser minha dupla dinâmica. o mundo inteiro vai ver o nosso potencial juntas. você como a minha musa modelo e inspiração e eu como uma grande estilista! pode ser que ainda demore um pouco, mas... ainda podemos sonhar. vou começar a traçar algumas metas de carreira, você vai ver. enquanto isso... te consigo contatos interessantes na emerald. confie em mim.” binbin falava tudo muito rápido e de forma agitava, gesticulando muito com a mão livre. 

ꔛ “deveríamos treinar o seu catwalk, o que acha? eu não sou lá instrutora de passarela, mas já vi muitos desfiles... talvez ajude.” disse empolgada, levantando-se do chão correndo para buscar um de seus saltos no armário. 

─⠀✧ ' 𝑪𝑳𝑶𝑺𝑬𝑫 𝑺𝑻𝑨𝑹𝑻𝑬𝑹 : 𝑤𝑖𝑡𝘩 @hwngbinbin • “ if we stick together, who knows what we’ll do.”

Goeun não pensou que teria amigos de novo depois daquele trágico acontecimento de sua adolescência, lembrava de todos que tentaram avisar sobre a índole do rapaz que toi atentamente ignorado pela mulher que manteve sua atenção completamente nele. Mas era águas passadas agora que estava na nova fase de sua vida e amava aquela fase boa, onde tinha amigos e estava morando em uma cidade que conhecia tão pouco, mas se sentia confortável na presença da mulher. Binbin estava sendo uma amiga tanto para si agora que tinham se conhecido, ela ensinou muito sobre aquele papo de modelo que estava conhecendo.

ㅡ Binbin! Acho que a única pessoa que vai saber é a gente. ㅡ Disse deitada no tapete do chão quarto da mulher enquanto seu olhar estava atentamente no telhado branco do quarto. Quando dizia que ambas havia se tornado amigas e aquilo deixava Boeun mais confortável.

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⠀⠀⠀⠀ ⠀ ﹢ꔛ 𓈒 ˙  ⊹ 𝘴𝘢𝘷𝘦 𝘮𝘦, 주세요!

( a closed starter feat. @zihcn  | tw: menção à barata )    

⠀⠀ ⠀ ꔛ binbin já estava pronta para curtir a sua noite de sossego depois de um longo e estressante dia de trabalho. já havia tomado um bom banho relaxante, vestido seu pijaminha confortável, prendido os cabelos num coque bem no alto da cabeça para suportar o calor e a falta de ar condicionado daquele prédio maldito, a tv já estava ligada na sua novela favorita e sua comidinha deliciosa já havia chegado e estava arrumadinha bem na sua frente, no chão, porque sua mesa de centro da sala ainda não havia sido entregue.

⠀⠀ ⠀ ꔛ ela mal teve tempo de misturar seu bibimbap quando ouviu um barulho estranho vindo de trás do sofá, logo atrás dela. parecia um estalo baixo, mas que como não tornou a ouvir, binbin não deu importância. o barulho se repetiu mais uma vez, fazendo a loira virar a cabeça rapidamente na direção mas sem ver nada de diferente. ficou encarando o pequeno espaço entre o sofá e o chão por mais um tempinho, esperando descobrir a origem do barulho, mas sem sucesso. não tornou a ouvi-lo e nem precisou pois a dona do barulho decidiu que seria uma boa ideia aparecer para binbin.

⠀⠀ ⠀ ꔛ uma barata. grande. que saiu de debaixo do sofá, bem ao lado dela e estava indo na direção de sua comida, muito muito próxima dela. a única e mais sensata reação que binbin teve foi soltar um grito muito alto, levantar-se correndo - e consequentemente derrubar o recipiente da comida e o copo de cerveja que acompanhava - e sair pela porta do apartamento direto para o corredor. a casa era da barata agora.

⠀⠀ ⠀ ꔛ só conseguiu parar de gritar quando estava do outro lado da porta, batendo-a com força como se a barata tivesse a capacidade de abri-la sozinha. mas seguiu choramingando porque ela só queria comer e descansar em paz e não aparecia nenhuma pessoa pelo corredor pra ela pedir socorro. binbin tinha um enorme pavor e nojo de insetos e não conseguiria retornar ao apartamento tranquila sabendo que um ser rastejante estava lá dominando seu espaço. com a testa encostada contra a porta, as duas mãos segurando firmemente a maçaneta, binbin choramingava baixinho, torcendo pra que alguma alma viva pudesse salvá-la.

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⠀⠀⠀⠀ ⠀ ﹢ꔛ 𓈒 ˙  ⊹ 𝘴𝘮𝘦𝘭𝘭𝘴 𝘴𝘰 𝘨𝘰𝘰𝘥. 

( a closed starter feat. @jinrim )     

⠀⠀ ⠀ ꔛ  tinha acabado de chegar do trabalho, já eram quase nove da noite. parecia que desde que havia saído de casa, como uma forma totalmente infantil e idiota, seu pai estava lhe dando o dobro de trabalho que dava antes e ela, como assistente, não podia reclamar. a primeira coisa que pensou foi em como seu estômago já havia começado a roncar alto desde o momento que saiu do carro, então os pés já a direcionavam para a geladeira que, é claro, se encontrava vazia. lembrou-se que precisava fazer compras porque não havia ninguém pra fazer por ela, mesmo que binbin sequer soubesse o que era realmente necessário comprar para cozinhar no dia a dia. ela não sabia nenhum preparo de receitas e sinceramente, odiava só a ideia de ter que cozinhar e o caos que provavelmente faria naquela cozinha novinha que havia bancado pra si mesma. 

⠀⠀ ⠀ ꔛ preocupada com sua imagem e com a ideia de ganhar peso, também não aguentava mais pedir comida. e então ela, parada com a porta da geladeira aberta, olhando pro espaço vazio e gastando luz a toa, se viu na cilada de sequer ter o que comer. nunca pensou que esse dia chegaria - porque não era nem por falta de dinheiro. já irritada e esfomeada, binbin grunhiu, soltando um som alto de frustração ao que tentava pensar numa solução. 

⠀⠀ ⠀ ꔛ e como por mágica, ou talvez por memória afetiva, lembrou-se de quando foi visitar o haneul complex pela primeira vez e em uma das torres, foi enfeitiçada pelo melhor cheiro que já sentiu em toda a sua vida. cheiro de comida quentinha, caseira e feita com muito amor, que fez binbin salivar tanto naquele dia quanto no momento em que se encontrava. mas ela sequer sabia de onde vinha o cheiro. e mais importante... como iria convencer a pessoa a cozinhar para ela? será que dinheiro bastaria? por mais louca que a ideia parecesse, binbin não era a melhor pessoa quando se tratava de agir de forma convencional ou discreta, então sua solução foi descer pelos andares e, quem for que ela encontrasse pelo caminho, perguntar sobre o cheiro da comida. o prédio não era tão enorme assim pras pessoas não se conhecerem ou não saberem do que ela estava falando, certo? e como se a vida lhe desse um descanso, ela estava certa. e assim que foi parar, tocando a campainha do apartamento D2 da torre aurora - que nem era a torre onde ela morava. 

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⠀⠀ ⠀ ꔛ  desistente e desanimada com os últimos acontecimentos de sua vida, binbin não sentia forças nem para tomar um mero sorvete e acompanhar a amiga nisso. tinha o rosto apoiado na mão, pensando em como já estava sendo difícil ter saído da casa de seu pai e ter que fazer tudo sozinha. assinar contrato de aluguel, pagar o aluguel, cozinhar sem colocar fogo na casa. suspirou mais uma vez, imaginando que dani já estava cansada de seu pessimismo. “aish, eu sinto que deveria ter começado a ter minha independência quando me formei na escola, mas me deixei levar pelos mimos do idiota do meu pai, tsc... ainda trabalhar pra ele é algo que me cansa.” resmungou mais uma vez, mas então abriu um sorrisinho, esticando as mãos até alcançar os pulsos da menina, afagando brevemente a região. “obrigada por me apoiar~ e por oferecer ajuda. mas acho que eu daria trabalho demais pra você.” riu baixinho, mas emocionada realmente de ter pessoas que apoiavam a decisão que ela tomou. sentia-se um pouco menos louca por isso. 

“I’m too old to start again.“ + with @hwngbinbin​

Em que momento haviam pairado naquela conversa, Dani não sabia. Um suspiro baixinho lhe escapou ao dar uma uma colherada no sorvete. “Claro que não.” Disse em meio a um sorriso leve. “Você finalmente conseguiu sua liberdade e um momento só seu, claro que não está velha demais pra recomeçar. E eu tô aqui poxa, eu posso te ajudar!”

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⠀⠀ ⠀ ꔛ   com um suspiro mais do que desistente, binbin bufou, concordando com a cabeça ao que dayeol já parecia mais do que pronto para sair dali. como uma criança, o lábio inferior da loira se esticou para frente num biquinho, mas sabia que aquilo jamais convenceria o coração gelado do morto por dentro hwang dayeol - ela pensava aquilo de todos que não caiam por sua carinha de cãozinho abandonado. precisou apertar um pouco os passos para alcançá-lo e envolveu o braço do rapaz quando o fez, apoiando a cabeça contra seu ombro. “eu só queria um pouco de diversão e confesso que te ver no carrossel dos pôneis com certeza me tiraria um sorriso. essa semana está muito estressante, oppa~” binbin franziu o cenho para o rapaz. “humilhação? yah, acha que eu pareço o tipo de pessoa que humilha as pessoas gratuitamente? eu só fiz isso... duas, talvez três vezes, eish...” resmungou. 

a closed starter for @hwngbinbin​

( “sir, the pony rides are for children only.” )

━━ Graças a Deus. ━━ Dayeol sussurrou, claramente aliviado. Sequer sabia porque tinha concordado em ir até ali com a outra, porque jamais que alguém o veria aproveitando aquele tipo de diversão enquanto usava peças que custaram uma parte generosa de seu salário. Contudo, não tinha intenção de ter verbalizado seu alívio diante da negativa do funcionário, mas não podia fazer mais do que assumir naquele momento. Então, quando voltou seu olhar para a outra, por cima dos óculos de sol, sua expressão era tal qual a de um pai que já tinha dito não antes. ━━ Satisfeita? Podemos ir embora agora? ━━ Perguntou, mas não esperou resposta para girar nos calcanhares e sair andando.  ━━ Fala sério, Binbin. Ele nem era tão bonito assim. Acha mesmo que ele valia a humilhação? 

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( open starter )

⠀⠀ ⠀ ꔛ  “meu deus, que tipo de pessoa me deixa no meio do corredor com um bando de móveis pesados? aish... que tipo de entregadores são esses?” ela resmungava sozinha, já encostada no sofá todo envolto por plástico bolha, que foi deixado pelos entregadores no meio do corredor e não a ajudaram a empurrar o móvel para dentro e claro que ela sozinha, não conseguia movimentar muito o sofá talvez grande demais pro espaço de seu apartamento. já ofegante, transpirando e um pouco desesperada, os olhos de binbin brilharam ao ver a movimentação de algum - qualquer um - morador que passava por ali. “meu deus, meu deus! vizinhe-ssi... pode me ajudar? quero dizer... olá~ eu sou hwang binbin, moro no b3~ poderia por favor me ajudar a empurrar essa droga desse sofá para dentro? ah... e aquelas caixas?” disse ela, tentando ser simpática e educada, apontando para uma pilha de caixas da mudança que transformaram o corredor de passagem quase num labirinto. 

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⠀⠀⠀⠀ ⠀ ﹢ꔛ 𓈒 ˙  ⊹ 𝘯𝘰 𝘳𝘪𝘨𝘩𝘵, 𝘯𝘰 𝘤𝘩𝘰𝘪𝘤𝘦. 

( a hwang binbin’s pov | flashback. )     

⠀⠀ ⠀ ꔛ  seu pai era um homem muito ocupado. nem se lembra qual foi a última vez que ele chegou cedo o suficiente em casa para pegá-la assistindo um filme que ele dizia não ter interesse, mas sempre acabava no sofá ao lado dela - só se lembra que ainda era criança. desde que a emerald, a empresa de sua família, ganhou status multinacional, seu pai se tornou cada vez mais e mais ausente e binbin entendia, não podia culpá-lo, ele que era responsável por todos os seus luxos. mas tinha que admitir que a relação deles se tornou uma versão mais formal de pai e filha. ele o grande ceo da empresa e ela, a assistente que conseguiu um emprego fácil. 

⠀⠀ ⠀ ꔛ  para ela, foi uma surpresa receber uma ligação dele no meio da tarde convidando-a para jantar. perguntou até mesmo se seria algum tipo de evento importante da empresa para ele ligá-lo tão de repente, mas o senhor negou. mas claro que binbin não perderia a oportunidade de estar como sempre bem vestida. seu pai havia reservado uma mesa num dos restaurantes favoritos deles dois, talvez estivesse a fim de tentar melhorar a relação deles? mas no fundo, ela sabia que aquilo era apenas o que ela esperava - seu pai sempre tinha um jeito incrível de surpreendê-la. 

⠀⠀ ⠀ ꔛ  e é claro. aquela noite não foi exceção e ela soube pela mistura de vozes masculinas que ouviu no caminho da mesa privativa do restaurante. o sorriso radiante de antes murchou. e assim que a porta foi aberta, seu pai estava sentado ao lado de um jovem muito bonito e atraente, sim, que a lembrava até mesmo a atuação de ahn hyoseop naquele drama do netflix, mas que parecia como todos os puxa sacos da empresa que ela já conhecia antes. ela mal podia abrir a boca e seu pai já estava de pé, apresentando o rapaz que binbin não fez questão de lembrar do nome. era um jantar de negócios então?

⠀⠀ ⠀ ꔛ  quem dera fosse. binbin o cumprimentou com um sorriso amarelo, sentando na cadeira disponível na frente dos dois homens. o brilho em seus olhos foi sumindo ao que tentava digerir as palavras trocadas pelo patriarca e a cópia mais nova do mesmo sentado ao seu lado. não abria a boca... contratos, sociedade, dinheiro... o que diabos aquilo importava pra ela? 

⠀⠀ ⠀ ꔛ  “mingyu será um ótimo marido para você”, disse o patriarca, apontando educadamente para o rapaz de terno. a palavra marido acendeu um alerta vermelho de pura urgência na cabeça de binbin, que imediatamente franziu a testa, soltando um som alto de confusão e revolta. “marido?” ela rebateu, os olhos não sabendo em quem focar. enquanto seu pai tentava justificar a sua escolha para a filha, binbin só conseguia sentir o calor do ódio crescendo dentro de si e antes que o mais velho pudesse terminar, ela estava de pé, a respiração ofegante de raiva e os dentes trincados. “já não basta escolher como eu ando, como me visto, como eu me alimento, você tem que escolher até com quem vou me casar?” 

⠀⠀ ⠀ ꔛ  o patriarca a encarava numa mistura de choque e raiva. aquela devia ser a primeira vez em anos que binbin rebatia algo que ele demandava dela. “eu me recuso a me casar com uma cópia mais nova sua e viver amarga e solitária como a minha mãe” continuou a loira, antes de se virar para o tal mingyu. “já vou te deixar o aviso para caso insista em se casar comigo: se for bem sucedido como o meu pai, prepare-se para me ver te abandonando com filhos e sumindo do país para nunca mais ter que lidar com você. essa é a realidade dele”, binbin disse apontando para o pai com a cabeça como se tivesse cuspido as palavras.

⠀⠀ ⠀ ꔛ  depois daquilo, marchou para fora daquela sala, sendo seguida pelo pai que a gritava a todos pulmões e o rapaz empresário em seu encalço. tinha ciência de que havia feito uma grande exposição da vida pessoal de seu pai para um funcionário, mas quis mostrar pra ele como ela se sentia com a pouca importância que ele dava para a vida pessoal dela mesma. chegou no estacionamento, já pegando a chave de seu carro, mas foi interrompida pelos berros do pai que falava alto, chamava atenção, cuspia no processo e não facilitava para que ela entendesse as palavras do mais velho. e num momento de puro ódio, a reação de binbin foi apenas chutar, com toda a força em seu corpo pequeno, o parachoque do carro do pai e do carro parado ao lado, torcendo pra que fosse o de mingyu. e sua única preocupação depois de tudo foi a mancha preta horrorosa que havia marcado seu nodaleto bulla babies novinho. 

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⠀⠀⠀⠀ ⠀ ﹢ꔛ 𓈒 ˙  ⊹ 𝑐𝑜𝑛𝑓𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑎𝑙 𝑓𝑖𝑙𝑒𝑠, 𝑩𝑰𝑵𝑩𝑰𝑵'𝑺 𝑻𝑨𝑮 𝑫𝑼𝑴𝑷. 

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⠀⠀ ⠀ ꔛ  por mais que já tivesse se mudado para o haneul complex há uma semana e meia, o apartamento de binbin ainda estava um completo caos. com uma mistura de falta de mobília com caixas, malas de grife e móveis que não eram os essenciais enrolados em metros de plástico bolha, binbin ainda rodava o apartamento de um lado para o outro com suas roupas muito curtas de academia como se estivesse malhando rotinas e rotinas por fazer uma mudança. e num momento de necessidade de fôlego, escancarou a janela da sala, precisando respirar. depois de soltar um longo e cansado suspiro, os olhos da loira se abriram, dando de cara com um rapaz malhado e peitudo que chamou a atenção dela. inicialmente, sentiu-se numa verdadeira sitcom, daquelas que a personagem principal tem o vizinho pelado bonito que vai dar mole pra ela a qualquer chance. mas aí ele lhe gritou um bom dia. do nada. um bom dia. em plena tarde. binbin ergueu uma das sobrancelhas. “o contrato do prédio não avisava nada sobre perturbação da vizinhança seminua” não que ela tivesse muita moral pra falar com o top curtinho e decotado que vestia, mas... não perdia a oportunidade de perturbar homens bonitos. 

open

Dormiu sem roupa, isso não acontecia muito, só quando tinha algum tipo de companhia, mas naquela madrugada havia chegado tão cansado que só teve tempo de tirar a roupa e dormir, como veio ao mundo. Era um tanto quanto deprimente acordar nu e sozinho, mas Daniel estava sóbrio e essa era a única coisa que lhe interessava no momento, tomou um banho bem demorado e cobriu a parte divina com uma toalha, agitou um pouco os cabelos que fizeram as gotas caírem sobre o corpo e pegou um pote, onde colocou cereal e leite morno, encostando-se no parapeito da janela enquanto comia seu café da manhã no fim da tarde, acenou para uma das vizinhas que sempre estavam na janela naquela hora. “Bom dia, vizinha!” Sorriu ao ver a expressão que já dizia muito, mas nenhum movimento para sair dali, o que só mostrava que ela tinha um propósito e a entendia bem, faria a mesma coisa se tivesse um vizinho assanhado que nem ele.

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⠀⠀⠀⠀ ⠀ ﹢ꔛ 𓈒 ˙  ⊹ 𝑡ℎ𝑒 𝑐𝑜𝑞𝑢𝑒𝑡𝑡𝑒, 𝐇𝐖𝐀𝐍𝐆 𝐁𝐈𝐍𝐁𝐈𝐍. ( 26, twilight, B3 )

o apartamento B3 da torre TWILIGHT não está mais vago. quem se mudou para lá foi HWANG BINBIN, que tem 26 anos e, aparentemente, trabalha como ASSISTENTE NUMA MULTINACIONAL. estão dizendo que se parece muito com PARK CHAEYOUNG, mas é bobagem. não esqueça de dar as boas vindas!  🐩 

⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀⠀⠀⠀ ⠀( moodboards ⟡  desenvolvimento  ⟡ visual )

nome completo: hwang binbin / hwang bianca (english name)

data de nascimento: 13/10/1996

local de nascimento: seoul, coreia do sul.

ocupação: herdeira e assistente do diretor do grupo emerald de tecidos.

signo: libra.

pontos positivos: carismática, gentil, persistente.

pontos negativos: mimada, impulsiva, egocêntrica.

alinhamento moral: chaotic good.

mbti: enfj.

⠀⠀ ⠀ ꔛ  essa seria a sua primeira brisa de liberdade em 26 anos. crescida sob os olhares meticulosos e exigentes de seu pai, hwang binbin foi treinada para ser a herdeira perfeita quando chegasse a hora. por mais que seu sonho sempre fosse ser estilista, por ter passado toda sua vida envolvida na multimilionária empresa de tecidos de seu pai, sempre assistindo desfiles e conhecendo modelos, sabia que o desejo do patriarca era que ela assumisse sua poltrona um dia - não por vontade própria, mas porque era a filha mais velha e alguém tinha que fazer isso. binbin nunca teve muitas escolhas próprias enquanto amadurecia - e talvez isso explicasse a personalidade tão explosiva e impulsiva que nutriu por tanto tempo por debaixo das ordens e broncas. sempre precisava vestir o que seu pai achava que uma futura herdeira deveria vestir, andar como uma futura herdeira deveria andar, comer como uma futura herdeira deveria comer e toda a ditadura da família hwang estava se tornando cada vez mais exaustivo para ela. achava que não havia mais como chegar à um limite, mas estava completamente enganada ao ver o rapaz sentado ao lado de seu pai numa mesa de jantar sendo apresentado à ela como seu futuro marido. hwang binbin sabia que não tinha outra escolha se não assumir o cargo de CEO e também não se importava com todo o figurino que seu pai criava para ela porque eram roupas caríssimas que assumia amar, mas decidir com quem deveria dividir a vida? não era à toa sua mãe ter abandonado os dois - era isso ou ser miserável para sempre, binbin enxergava isso.

⠀⠀ ⠀ ꔛ   e com o mesmo par de nodaletos bulla babies que adentrou à cena do jantar de casamento arranjado, binbin chutou os parachoques dos carros do pai e do então noivo. e no dia seguinte, logo no café da manhã, binbin já tinha as malas prontas na porta do apartamento luxuoso, vazio e silencioso da família. a parte mais dolorosa daquela despedida sequer foi dar suas costas ao pai, mas ter que desistir de seu cartão black sem limites e viver apenas do seu salário de assistente no grupo emerald - empresa do ditador. agradeceu a si mesma por ter juntado algum dinheiro - e por ter recebido alguns mimos de uns affairs por aí - para conseguir alugar um bom lugar para ficar. mas todos os apartamentos de seu calibre, tinham um orçamento muito alto. então o haneul complex parecia um lugar ideal, para que ela ainda tivesse algum dinheiro para comer e comprar uma coisinha ou outra no final do mês. mas ela nunca viveu sozinha antes - muito menos sem toda a assistência dos empregados de sua casa. esperava que o haneul complex tivesse alarme de incêndio.