the darkest day. the blackest hour. chin up, shoulders back. let's see what we're made of.
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hjxminkyu:
Minkyu já começa com os mesmos movimentos rapidinhos do rosto, em concordâncias curtinhas, assim que Sungjae coloca sua afirmação em dúvida – e pode ser que, realmente, Minkyu não deixe tão aparente o quanto pode ser invocadinho dependendo da situação.
— Uhum? – Enquanto responde, um evento aqui e outro ali, diretamente das memórias, passam como flashes por sua cabeça, e é por isso que o sorrisinho nos lábios cresce. — É bom tomar cuidado – daí ele faz uma carinha de gente brava que não dá muito certo, porque dura pouco tempo; mesmo porque, no segundo seguinte, Minkyu tem o cenho franzido, o sorriso quase erradicado da curvatura dos lábios e o nível de indignação lá no alto. — Como assim? – Ele até vira o corpo um pouquinho na direção do amigo. — Você, bêbado? Sério? Ah, vá – diz meio rindo, meio incrédulo ainda. — Tá aí um negócio que eu quero ver – porque em alguns casos, só vendo pra crer. É quando, também, Minkyu se dá conta de que realmente sabe pouquíssimo sobre sua companhia de quase dois anos, e fica difícil não imaginar Sungjae bêbado das mais variadas maneiras; o ruivo ri baixinho mas não diz que esse é o porquê. À piscadinha, Minkyu mascara o pequeno efeito causado com um rolar de olhos e um riso debochado.
Depois que o carro parece finalmente se aproximar do destino, o breve silêncio que se faz passa despercebido pela curiosidade de Minkyu, que agora se dedica a analisar o local com maior dedicação, até que o veículo pára e os arredores parecem familiares, mas mantém-se desconhecidos ao mais baixo. O garoto se vira a Sungjae em busca de esclarecimento, que não tarda a vir. Antes de tudo, ele repara na vista, ficando difícil não deixar um sorrisinho pequeno se alastrar.
— Mas é o seu lugar – ele completa, sorrindo de maneira mais aberta e virando-se a Sungjae outra vez. Só que Minkyu acaba rindo porque, não é só pêgo de surpresa com o retorno do jogo, como também pela presunção do mais novo. — Bom… – E imitando o garoto, Minkyu se livra do cinto, deixa as costas mais à vontade contra o banco e tomba o rosto na direção do amigo, levando mais uns cinco segundos para ponderar, olhos no teto do carro e depois de volta ao loiro. — Eu fico bêbado muito fácil, mas não sou de beber. Com isso, dá pra concluir que eu sou certinho por inteiro, vai.
— seria tão difícil acreditar? — pergunta, os olhinhos voltando para mais velho ao que ele duvida de sua capacidade de ficar bêbado... ou o tipo de alteração que sofre sob efeito do álcool. no fundo, sungjae sabe que é difícil, realmente. sua aparência já basta para demonstrar que ele não deve ser muito tolerante (e não é), e dá a acreditar que ele não seria do tipo que bebe. e não era... até começar a faculdade, é claro. muito difícil seguir por todos aqueles semestres sem nada para o distrair, sem as saídas com alguns amigos mais extrovertidos que si, e não havia forma de se entrosar com a mesma facilidade se não fosse um deles. sempre supôs que seria assim e, quando teve de lidar com a socialização, notou que não seria tão simples. não é bem a questão de beber, mas sim de conseguir se deixar conhecer outras pessoas sem se sentir envergonhado. até o efeito passar, é claro. — um dia você vai ver, com certeza, — comenta, um sorriso se alastrando pela expressão um pouquinho mais séria até então.
uma assentida de cabeça é tudo o que consegue fazer ao ouvir minkyu chamar aquele lugar de dele. realmente — esse era seu lugar. um deles, pelo menos. um pequeno espaço dentro de uma cidade tão grande do qual ele se refugiava durantes as noites em que precisava ficar sozinho. é reconfortante, de certa forma, saber que, agora, ele não está só. mesmo com o tempo que passa com o amigo, nunca o havia levado a nenhum ponto em específico, nunca havia realmente estacionado e deixado que ambos pudessem conversar de fato, quase como se estivesse constantemente ansioso, preferindo continuar em movimento e ter certeza que a companhia não desapareceria assim que parasse o carro. não é o que acontece dessa vez, ele nota, tendo total confiança de que minkyu não o deixaria falando sozinho, ou desistiria dele. não depois de tantos anos fazendo esse mesmo tipo de programação.
jae ri com a resposta do outro, as sobrancelhas levantando ao encará-lo. ainda mantém a cabeça encostada no banco, os braços cruzados contra o estômago para se manter aquecido.
— nunca disse certinho por inteiro, — comenta com um tom espertinho, virando o rosto para encarar o espaço à frente, contendo o riso com o sorriso que parece permanente em seus lábios. — acredito que não seja de beber, mas duvido que seja completamente certinho, hyung, — continua, rindo baixo. — não sei bem o porquê, mas acho que isso já é forçar a barra. certinho sou eu, mesmo bebendo, — assente, confiante desse fato.
is there somewhere
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a happy nugget is a healthy nugget
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hjxyongnam:
Imaginou se o coreano sabia que de fato “grudaria” nele com toda aquela permissibilidade proposta. Não era do tipo que fazia cerimônia e adorava estar junto, costume talvez de sua vida de interior, e a proximidade era algo que apreciava, sem contar em amizades. A presença cativante dele só instigava o mais novo, que sorriu largo e assentiu — Umhum~ vamos sim! podemos fazer muitas coisas legais. Agora não sei se você vai gostar de me escutar não… — A mão foi brevemente ao rosto cobrindo o riso espontâneo que lhe viera ao lembrar que costumava errar vez ou outra quando tocava. Isso uns tempos atrás, quem diria agora. “Ih… definitivamente não é uma boa ideia”, o pensamento era divertido, e por isso fez o estudante de veterinária continuar rindo de leve por um tempo curto. Com a proposta de ser ensinado assentiu, aprovando a ideia — Acho que assim é bem mais viável, hyung! — Comentou empolgado, com um riso nos lábios. O riso aos poucos foi se derretendo, transformando-se num sorriso brando e apaixonado, enquanto os olhos fecharam, ceifando a visão para dar vez à audição. Escutar aquela música nacional reavia sentimentos bons em si, acalentando o coração. O jovem ficou de olhos fechados daquela forma, escutando o dedilhar das notas com tanta atenção que acabara se perdendo na conversa, o que fez No Yongnam, após uns bons minutos, abrir os olhos e sorrir para ele — Otimo! Vou ao festival te ver tocar então, quando ver alguém empolgado, será eu. Outro dia podemos sair para tocar, eu levo o meu violão também.
E logo as horas foram se passando com rapidez com aquela boa companhia e o a presença de músicas mágicas que acabavam transportando No para outra dimensão. Ao escurecer despediu-se do coreano quando já estavam nos corredores para o dormitório, poderia ser sorte - ou destino - que dormissem tão perto, assim poderia vê-lo com frequência. Certamente o faria.
— — — — — — — — — — [ T H E E N D ] — — — — — — — — — —
… To be continue
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hjxminkyu:
Minkyu é natural e fluído nas positivas que produz com o rosto assim que ouve Sungjae; simplesmente porque ele acredita, de verdade, no que está falando.
— Sim? – Ele dá de ombros, porque para ele é uma verdade que deveria ser óbvia. — Sério, olha pra mim, não tem como brigar comigo. Eu sou uma gracinha – daí aqui Minkyu mistura bom humor com um aegyo bem de leve. — Se eu fosse irmão da sua irmã, ela também não brigaria comigo, eu tenho certeza – e assumindo um ar superior, o ruivo torna a piscar com um olho só, seguido de um sonzinho que escapa do canto dos lábios. — Eu não sou bom em Mortal Kombat, não, eu sou é muito foda – ciente da dose repentina e exagerada de egocentrismo no último minuto, Minkyu agora se deixa entregar ao riso, porque haja paciência, ele sabe, ao final negando com o rosto.
O breve silêncio que se segue é bem aproveitado; Minkyu usa aqueles segundos para dar-se conta, de modo que inicia-se inconsciente, do quão receptivo Sungjae, aos pouquinhos, se torna, inevitavelmente comparando-o com o Sungjae de pouco menos de dois anos atrás. O pensamento faz o ruivo sorrir, de maneira quase interna visto que a alteração dos lábios é quase nula. Sua atenção sai da estrada, na constante tentativa de adivinhar para onde seguem, só quando o amigo a clama outra vez.
— Cê acha, é? – A expressão mistura-se em uma interessada-risonha, a frase saindo meio soprada. — Bom – até então encarando o amigo, Minkyu vira-se para frente outra vez, dando mais um gole do chocolate quente, pensando no que deveria ser dito a seguir. — Acho que depende – ele opta não dizer mais nada sobre, o sorriso sempre presente nos lábios. — Falando nisso, eu acho que você nunca tomou um porre? – Ele arrisca, devolvendo a brincadeira, as sobrancelhas erguendo-se denotando a curiosidade repentina.
a forma como minkyu se torna levemente egocêntrico apenas faz o mais novo rir, os olhos desviando da estrada por alguns segundos para encará-lo fazendo aegyo e quase arrependendo-se de ter visto a cena completa. pensando da forma como coloca, tem de concordar — parece impossível ser capaz de brigar com ele. talvez não por ser uma gracinha (apesar de ser, jae pensa), mas simplesmente porque parecia não ter motivos reais para isso. bem, talvez o fato dele ser “muito foda” em mortal kombat fosse uma bom motivo às vezes, mas com essa nova informação ele tem de considerar se algum dia tentaria jogar com ele ou não.
o pensamento o faz rir internamente — raramente se apega dessa forma às pessoas, mesmo os que se tornam seus amigos. raramente considera outras programações para serem feitas entre eles e, com minkyu não foi diferente. isso é, até agora. talvez por terem já comentado exatamente sobre saírem mais, a mente de sungjae facilmente já começa a pensar em opções aqui e ali, mesmo que seja no automático.
— depende? — a voz soa em dúvida, o cenho franzindo em confusão. — sério? — torna a perguntar, rindo. realmente não conseguia nem pensar em como o mais velho é quando estressado. e, de certa forma, decide que talvez não fosse muito bom. se aprendeu algo a vida toda é que as pessoas que parecem mais calmas, quando estressadas, são as mais bravas. nem imagina o que seria capaz de trazer esse lado no ruivo e também não quer saber, as sobrancelhas franzidas. ao comentário dele, no entanto, ele solta uma alta risada, sentindo o rosto arder. mentalmente, agradece por ser noite e estar escuro, de forma que talvez o mais velho não note como está vermelho. — bom... eu nunca passei mal, — comenta, a voz soando muito mais baixa se comparada a risada que soltou, soando quase envergonhado. — mas já bebi demais a ponto de ser outra pessoa completamente, sim. faço isso com mais frequência do que imagina, hyung — murmura, balançando a cabeça com um sorriso nos lábios. — é única forma que consigo me soltar na maioria das vezes. e por me soltar, digo conversar mesmo. meus amigos me arrastam para as festas, mas acabam achando outras pessoas legais para sair e fico sobrando, então bebo e aí de repente fico amigo do barman. vê, é uma boa solução, — explica, virando o rosto para o outro e acabando por copiar o gesto que o outro fizera anteriormente, piscando um olho para ele.
com a face novamente encarando a estrada a frente, jae morde o interior da bochecha e diminui a velocidade quando chegam ao topo da estradinha que havia pego, dirigindo por outra parte dela, dessa vez sem qualquer inclinação. não demora muito e ele estaciona embaixo de uma árvore, desligando o motor e os faróis, deixando o carro ligado apenas pelo aquecedor e o tape. estão em um parque e, à frente, por entre duas árvores, é possível ver parte da cidade. é uma vista que o mais novo já está acostumado a ver, por ser onde acaba indo com mais frequência, por dar pra ver o nascer do sol exatamente de frente; e é a primeira vez que ele leva qualquer pessoa a esse espaço que, apesar de aberto diariamente e de fácil acesso, é extremamente vazio durante a madrugada e o nascer do sol, o que o torna quase seu — é como pensa, pelo menos. são quase quatro horas em ponto, o que o deixa satisfeito, ainda tendo algumas horas antes de levar o amigo embora, a não ser que ele acabasse por querendo ir embora antes, é claro.
— não é um dos melhores lugares, mas — dá de ombros, quase como se desculpasse pelo lugar que o levou, a mão alcançando para soltar o cinto antes de empurrar o banco um pouco para trás, afim de esticar as pernas, como sempre faz quando vai ali. depois de bagunçar um pouco os cabelos, acaba puxando as mangas do moletom dentro das palmas, deixando apenas parte dos dedos para fora. — e, apenas para continuar o jogo, — comenta, virando o rosto para o outro e mantendo-o apoiado no encosto do banco, — não acho que você tenha mania de ficar bêbado, — aponta. — posso estar errado, mas hyung parece quase meio certinho. eu disse quase e meio, — rapidamente adiciona.
is there somewhere
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hjxyoonoh:
Não gostava de chamar atenção de ninguém principalmente quando se tratava de seus próprios problemas, estando preste a falar para Sungjae que não era nada demais, porém a voz simplesmente não saiu com facilidade pôde no máximo abrir a boca enquanto os olhos seguiam a figura masculina abrindo a janela e aproximando de si. — Hm… ? — Resmunga ao ter seu nome chamado não sabia por que, mas parecia um tanto aéreo e sem foco apenas a dor e a falta de ar faziam-se presente. O braço que antes estava apoiado na mesa enquanto a outra mão segurava a camisa contra o peito pegou a garrafa que tinha sido oferecida, mas não abriu apenas colocando em cima da mesa a sua frente. — Eu estou… — Falta de ar novamente e os dígitos novamente se contraíram contra o tecido grudado ao peito. — Bem. — Por fim conseguiu completar a frase, contudo ele estava tudo menos bem.
Aquele sentimento de impotência por não conseguir controlar-se ou mostrar uma imagem frágil na frente de alguém parecia um castigo na concepção do mais velho; orgulhoso demais. Obviamente sabia que não estava bem e Sungjae ali perto de si de alguma forma o deixava mais nervoso ainda por nunca ter mostrado aquele lado para mais ninguém. — Vou ficar bem, Sungjae. — Sorriu tentando passar certa tranquilidade que ele mesmo queria muito ter no momento. Fechou os olhos começando respirar profundamente e devagar era um de seus métodos quando algo assim acontecia, embora tenha sido primeira vez que algo daquela magnitude ocorria. Estava acostumado em pequenos maus estares e dores leves que achava que fosse do estresse que sofria muito na universidade. Conforme praticava aquele respirar longo e profundo as oscilações começaram aos poucos acalmarem e assim pôde largar o tecido deixando a mão repousar sobre a mesa e até abrir a garrafa de água e beber um pouco para ajudar. — Obrigado. — Um pouco envergonhado por ter sido pego naquela situação não se esqueceu de agradecer pela preocupação e ajuda de seu tesoureiro. — Não foi nada demais. É o estresse… — Ditou antes de levar a garrafa aos lábios, porém era possível notar um pequeno tremor na destra que refletia na garrada.
sentado perto do outro, a única coisa que o loiro pode fazer é desviar o olhar, esperando que não ter alguém encarando o ajudasse a melhorar. tudo na forma como o mais velho age naquela situação o guia a pensar que estivesse ansioso — e não no sentido normal da palavra, em que uma pessoa se sente ansiosa com alguma situação que quer muito que aconteça, mas no sentido de ser ansioso, de ter os ataques de ansiedade que são desencadeados de diversas formas, normalmente impossível de apontar com certeza absoluta. sungjae não é um especialista, mas os anos em que lida sozinho com isso em si mesmo o deixa preocupado com o colega, que parece pensar que tudo aquilo não é nada demais.
— muita coisa para fazer? — pergunta com uma pequena curiosidade quando finalmente volta os olhos ao rapaz, apoiando o braço na mesa do presidente. os olhos rapidamente notam o tremor na mão que segura a garrafa e suas sobrancelhas se franzem automaticamente. — faz tempo que sente isso, yoonoh-sshi? — acaba questionando, o semblante demonstrando um misto de preocupação e curiosidade. — já procurou ajuda? viu algum médico para ver se é só isso mesmo? — as perguntas acabam saindo em um turbilhão e notando que está quase interrogando o mais velho, coça a cabeça e encosta na cadeira. — desculpe. só estou checando porque... parece ruim se sentir assim. pode ser algo ruim...
stress taking over
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hjxdrowoon:
Ok, era uma situação de emergência; ou Ailee e sua mãe finalmente estava conseguindo fazer com que ele ficasse mergulhado demais no k-pop, ou, mesmo depois de ter aprendido a tocar três instrumentos, sua gama de músicas havia ficado completamente estagnada. De qualquer forma, resolveu pedir ajuda ao amigo, já que sabia que Jae – a.k.a C-3PO – estava mais engajado nesse mundo que ele jamais estaria. Então foi para a sala comum do dormitório e começou a dar uma olhada em algumas músicas mais recentes que apareciam no youtube. Uma delas, até tinha pego um cover para aprender a tocar, já que o fazia se lembrar de Ailee, e já fazia algum tempo desde que ele tocara para a garota.
O problema foi quando o mais velho apareceu em sua visão com todos os seus 1,80 e poucos de altura. Digory percebeu que cometeu um erro assim que viu o sorriso quase psicótico do amigo, mas, fazer o que? Ele não tinha mais como fugir. — Você me deixaria viver se eu desse pra trás? Não, então é — afastou-se para dar lugar para que o outro sentasse no sofá. — Então, seonsaengnim, o que iremos fazer hoje?
— te deixar viver eu deixaria, né. com dignidade, aí já é outra conversa, — é a única resposta que parece justa naquele momento, ainda parecendo bastante feliz enquanto encara o amigo. deixando o violão de lado por um instante, no chão e encostado no sofá, sungjae pega o celular e checa algumas mensagens rapidamente antes de abrir seu spotify. — not to be me, mas posso perguntar por que decidiu me ouvir de uma vez por todas? — a pergunta soa em tom egocêntrico, algo que não é comum do rapaz. mas, naquele momento (e na maioria das vezes que acaba tendo que passar com digory), deixa-se levar. — espero que esteja ciente de que vou sugerir músicas que você normalmente não tocaria, — comenta com um riso, descansando o rosto na palma da mão ao passar por suas várias playlists no aplicativo.
let’s get these teen hearts beating faster!
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sunqjin
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hjxinkyung:
Quem me dera, pensou em responder, mas sabia que aquilo poderia deixar o outro magoado, já que ele estava tentando tudo aquilo por causa dela. Deu de ombros levemente, sem saber o que falar além do seu pensamento sarcástico, então deixou com que o outro exprimisse suas ideias. — Pode ser, mas… nenhuma loja muito lotada, ok? Pessoas são barulhentas demais — espremeu os olhos como se realmente pudesse ficar brava com pessoas de suas mesma espécie só por elas existirem. — Não, eu… lembra que eu nunca fiz isso? Então não faço ideia nem de onde começar a pensar em fazer um — a ideia em si, antes do convite do outro, sempre fora absurda demais para que ela a colocasse como uma possibilidade em sua vida. — Vamos? — apontou com a cabeça para a saída da universidade que poderia ser vista de sua sororidade. — Eu pago o táxi.
o dar de ombros é o suficiente para quase desanimá-lo, os olhos semicerrados ao considerar como fariam aquilo. sabia bem que a amiga é difícil em muitos sentidos e, com isso, não consegue não sentir o fato de que a está forçando a fazer alguma coisa com ele. e essa é a pior sensação que alguém como park sungjae poderia sentir. tem certeza que é por um bom motivo, trata-se de algo que ela gosta (imagina), mas preferia que ela admitisse que tinha esquecido ou que não queria ir do que parecer emburrada ao seu lado. odeia sentir que as pessoas não são honestas consigo, realmente. esteve tentando por inkyung por saber como a menina é, mas era mais fácil quando ela se deixava abrir com ele, não quando o tratava de forma indiferente. estava ali porque queria, portanto meio que esperava o retorno da ação. uma coisa é convencer alguém a fazer algo da forma como ele fez, sentindo-se orgulhoso de si por ser alguém que estava ajudando-a de alguma forma; outra era parecer que ele a obrigara estar ali. apesar dos pesares, ele engole qualquer possível reclamação e apenas dá um sorriso forçado, agora não tão confortável em estar ali também.
— e só porque nunca fez isso antes nunca pensou em que personagem faria se tivesse a oportunidade? — pergunta, as sobrancelhas levantando em confusão. não fazia muito tempo que fazia cosplay, mas desde muito antes de começar, já tinha uma (longa) lista de opções. — vamos lá, não tem nenhum personagem de filmes, quadrinhos, livros que você sempre quis ser? — torna a perguntar. não demora muito até que o táxi venha após sungjae chamar por um aplicativo no celular, dando a volta no carro e entrando pela porta contrária a dela.
show me the stars
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hjxyongnam:
Bom, eu jamais julgaria a sua interpretação… afinal cada um tem a sua, mas acho que ia ser bom para eu poder escutar depois, já que não vou ter você tocando sempre. — brincou, ainda que de fato fosse verdade e acreditasse naquilo que dizia. Não só que ele iria imprimir sua singularidade ao tocar a música, como também seria bom ter algo mais na sua playlist, conhecia poucas coisas.
No não acrescentou muitas coisas, ainda mais ao perceber que o músico buscava uma concentração e foi só olhar para seu instrumento que acabara encontrando. Os olhos foram se fechando aos poucos, deixando-se levar pela melodia e apreciando tudo aquilo, cada nota, como também os tons que ele imprimia. Não era bom em inglês, mas imaginava que até mesmo a pronuncia estava correta. Estava tão envolto naquilo que o semblante ficara relaxado, de quem quase dormia e sonhava com algo muito bom. Mas a melhor parte daquilo era que era realidade. Foi abrindo os olhos devagar nas ultimas notas, um sorriso apontando no rosto demarcando o quanto havia gostado. Aos poucos os lábios largos se abriram e deixaram os dentes branco a amostra — Nossa… muito bom! — O estudante falou animado e logo bateu algumas palmas, fitando-o de modo divertido. — Posso pedir mais uma? — Atreveu-se, acabando por pender o rosto e sorrir, quase como uma criança que pedia mais doce, mesmo sabendo que já se esbaldara minutos atrás.
distraído e tocando, sungjae mal vê a forma como o outro realmente parece apreciar aquele momento. se notasse, provavelmente se sentiria um pouco desconcertado, mas de forma boa — apesar de tocar em bares e para alguns grupos de pessoas no clube de música volta e meia, é diferente quando há apenas uma pessoa o ouvindo e realmente estando ali simplesmente porque quer. é por momentos como esse, o de fazer alguém se sentir bem com música, que ele toca. suas bandas fizeram isso por si, apenas deseja fazer isso por alguém.
— bom, não dá para me ter tocando sempre, mas quando quiser é só avisar que te digo se vou tocar em algum lugar. se não for, podemos sempre fazer algo assim, — dá uma risada, assentindo. — mas vai ter que me deixar vê-lo tocar também, — aponta, o sorriso simpático crescendo nos lábios. — posso te ajudar e te ensinar algumas músicas, também, — adiciona. como sempre, está disposto a ajudar outros a desenvolverem o gosto por música. isso jamais cessaria. antes que possa responder ao pedido, jae já está tocando os acordes de outra música, dessa vez de uma cantora do país deles. — você pode sempre sugerir alguma música também, sabe — comenta, rindo, acabando por apenas tocar ao invés de cantar, enquanto conversam. — se eu não conhecer, você pode me ensinar se souber. senão fico te devendo, aí dá mais motivos para te arrastar para me assistir.
como de se esperar, o loiro poderia ser qualquer coisa, menos antisocial. apesar da introversão fazer parte da sua personalidade e ter um desejo de estar mais na sua do que no meio de uma multidão, isso não o impede de ser amigável e bastante receptivo. há um tempo atrás, em torno dos anos de ensino fundamental e médio, não tinha a mesma facilidade. naquela época, estava em seus piores dias e não tinha nada que o mudasse naquilo. mas isso é algo que melhorou depois de começar os estudos na universidade. é claro, ainda tinha mais dias ruins do que bons (ao seu ver), mas ao menos tentava seu melhor e se desafiava mais, mesmo que isso o cansasse. por sorte, yongnam o pegou em um dia muito bom.
— ah! e vai ter o festival de música na próxima semana, então... pode ir me ver tocar com um amigo também, — já o convida, com um sorriso no rosto.
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hjxyangmi:
- Nem me fale, eu praticamente sempre fico sozinha no trem, é um pouco chato, nessas horas o meu fone de ouvido é a melhor companhia - Riu baixo, odiava o tempo que ficava solitária no trem, sem ter com quem conversar, mas deixava de importar-se no momento em que começava a aproveitar a música, dessa forma o tempo passava mais rápido e tornava-se menos cansativo. Bebeu mais um pouco de seu cappuccino, não estava mais quente como antes, pelo menos agora não teria de se preocupar em esfria-lo antes de toma-lo. O lábio inferior fora mordido ao ouvir o comentário alheio, com certeza era uma das coisas que seu pai fazia de melhor - Infelizmente tenho que concordar - Disse baixo e deu de ombros - Quando meus pais se divorciaram eu escolhi ir com minha mãe, mas graças a alguns acontecimentos tive que voltar a morar com ele, e eu acho que ainda não me acostumei com a ausência - Espremeu os lábios antes de dar um sorriso fraco para disfarçar sua expressão. - É sim, ele é empresário - Respondeu, devolvendo o sorriso. - Por mim tudo bem, vai ser muito bom sair em Seoul, eu não aproveitei bem meu último ano no local.
— então é que nem eu, — murmura, assentindo com a cabeça e um sorriso. buscar companhia na música sempre foi algo que fez e, ao longo dos anos, parece que apenas se torna mais apegado a fazer isso. é como uma velha amiga, o conforto de saber que há letras que são capazes de lhe descrever tão facilmente. e, quando não há, é o momento em que acaba por compor consigo mesmo. perdeu as contas de quantas vezes acabou passando boa parte da curta viagem de trem a seoul com seu celular na mão, os dedos digitando alguns trechos de ideias que vinha tendo acompanhada de acordes que combinariam. quer o pai queira ou não, sungjae é músico. pode não ser essa a formação que está indo, mas não deixa de ser a realidade. — não tive muita escolha quando meus pais divorciaram. não queria ficar com nenhum dos dois, mas antes com a minha irmã do que sozinho. mas eles realmente não consideraram deixar os gêmeos juntos, — diz com certa amargura na voz, referindo-se a si e a irmã em terceira pessoa, da mesma forma como seria na mente de seus pais, supõe. — oh! — ele assente novamente, as sobrancelhas erguendo. — então isso explica bastante. realmente. devíamos aproveitar que eles não se fazem muito presentes e sair juntos então, — concorda novamente com a ideia, rindo levemente. — você já morava em seoul antes ou se mudou para viver com seu pai? — queria perguntar sobre a mãe dela, mas, por algum motivo, julga que isso não era uma boa ideia por algum motivo. talvez pela expressão que exibiu ao mencionar a mudança. seja o que for que a levou a se mudar, ele nota, não deve ser algo bom.
lost and found
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#&&. tearin' up the radio lost in the stereo sound — ( music. )#juro que vo parar de ser biased af e fazer /todos/ os meus turnos nos próximos dias#acabei as provas dessa semana então tenho uns diazinhos livres aí... vamo dar um jeito nessa atividade
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hjxminkyu:
Desviando o olhar ocasionalmente à rua pela qual seguem, na intenção interna de adivinhar para onde rumam, Minkyu ergue uma sobrancelha só e deixa o sorriso pequenininho definir a curva dos lábios assim que Sungjae o questiona, dando de ombros em seguida.
— Aí vai acabar provando que me conhece mesmo que não seja consciente, muito mais legal – o risinho se mantém mesmo enquanto consome mais um pouquinho do chocolate quente, deixando aquele ar de mistério falso pairar no ar quentinho dentro do carro. Mesmo assim Minkyu quase congela diante da expectativa do que Sungjae tem a dizer; só para receber uma sugestão em troca. O sorriso aumenta. — Manda – e aí ele acaba rindo baixinho mesmo, nariz franzindo, olhinhos se apertando e o rosto produzindo uma série de positivas quase frenéticas. — Curti, vai!
Minkyu não consegue imaginar muita coisa antes que Sungjae volte a se pronunciar, só porque não dá tempo; e quando o ouve o sorriso que ainda exibe torna-se terno e divertido ao mesmo tempo (ele não consegue deixar de pensar que, se fosse algo partindo de outras pessoas de seu círculo de amizades, seriam questões muito mais mirabolantes – ele também não sabe se isso é bom ou ruim). Lembrando-se das instruções, Minkyu não sinaliza muita coisa, só comenta.
— Acho que às vezes ela gostaria de quebrar um Playstation na minha cabeça, porque eu meio que sempre ganho dela no Mortal Kombat – a maneira como diz é despretensiosa, curvatura marota nos lábios. Minkyu diz encarando a rua adiante, mas logo se vira a Sungjae, aquela carinha de pestinha aos vinte e tantos. — Mas ela desiste porque me ama demais, e porque eu sou muito bonitinho.
parece automático a forma como sungjae dirige, os olhos focados no percurso, mas a cabeça mal notando exatamente o trajeto. talvez, devido as incontáveis vezes pelas quais dirigiu por ali, por esse mesmo caminho, tudo é bastante fácil a ponto de poder prestar atenção no que o amigo diz ao seu lado sem se perder — nem na conversa, nem nas ruas.
uma risada alta escapa do loiro ao ouvir a explicação de minkyu, negando com a cabeça quase como se não acreditasse. nesses anos juntos, sungjae ainda não sabia tanto da relação dos irmãos gong; conhecia minkyu, ainda não tinha certeza de quem era sua irmã, mesmo tendo ouvido o nome dela inúmeras vezes; sempre roubava o rapaz de momentos que eles provavelmente estavam passando juntos, como nessa noite. se ele tivesse que adivinhar, imaginaria que ela talvez não gostasse muito dele por arruinar o momento dos dois juntos; mas, de certa forma, imagina que a conexão entre eles seja tão boa, talvez melhor, do que a que tem com sua gêmea. há tempos tem se sentido um pouco fora de sintonia com a própria irmã e, a essa altura, já está quase acostumado de que são bastante diferentes um do outro em muitos níveis.
— ela desiste porque você é “bonitinho”? tem certeza? — pergunta com um tom de deboche, o sorrisinho no rosto quando o vira para olhar para o amigo. — tá aí uma coisa que eu jamais escaparia. se minha irmã inventa de me bater seja pelo que for, acho que o amor fraterno não a impede. e não é como se pudesse escapar por ser bonitinho, — uma risada bufada escapa dos lábios, os olhos rolando. — você é bom em mortal kombat, então? — a outra informação acaba por se tornar interessante ao que ele volta a encarar a rua, as sobrancelhas levantando em surpresa. — isso é algo que jamais adivinharia, — mais um riso soa antes que possa impedir, já imaginando um pouco da cena que foi descrita.
jae passa alguns segundos em silêncio, quase inconsciente de que está acompanhado, ao prestar mais atenção nas curvas frequentes que começa a fazer ao chegarem em um bairro um pouco mais afastado, as lojas que há ao redor na rua em que dirige todas fechadas devido ao horário. ele nada diz por aquele momento, não dando qualquer dica de onde estão indo, ou quantos dos lugares secretos ele tem por seoul (mas são alguns, uns quatro, pelo menos). limpando a garganta quando segue em linha reta novamente, por uma estradinha meramente inclinada, ele vira o rosto para o amigo e aperta os olhinhos por uns segundos, tentando decidir o que falaria a seguir.
— acho pouco provável que se estresse com facilidade, — é o que acaba dizendo no final das contas, os dedos ao redor do volante tornando-se mais leves ao observar o caminho a sua frente. — esse é só um palpite. você parece bastante paciente. — dá de ombros devagar.
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ain’t nobody’s love stronger than jaehyungparkian’s ♡
#&&. the boy with the silver lining — ( visual. )#&&. with great power comes great irresponsibility — ( jaebruce. )#hjxbruce#REBLOGANDO DPS DA RESPOSTA DXS MODS SOBRE SHIPS PQ VEJA BEM#UM OTP DESSES HEIN BIXO#boatos que bruce volta <3
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hjxminkyu:
Minkyu não está ali para bancar a mãe nem psicólogo; está ali para ouvir e dizer o que pensa em retorno. É por isso que sua postura é relaxada, as costas bem apoiadas contra o banco, uma forma inconsciente de mostrar que está tudo bem. E assim a cabeça vai junto, recostada contra o encosto e o rosto pende na direção do amigo assim que suas palavras buscam atenção. De novo, aquele ar de quem não julga, acenos constantes em concordância. No meio tempo, as mãos mantém-se firmes ao redor do chocolate-agora-não-tão-quente, esquecido por um instante. Ao final, Minkyu suspira baixinho, como se processasse todo o desabafo. Um gole do líquido morno, quase como se servisse para aquecer as palavras escolhidas.
— Eu acho que nem é tanto ultimamente, meio que sempre foi, sempre vai ser assim – agora, os olhos alternam entre o caminho percorrido e Sungjae. — Você vai acabar encontrando todo o tipo de gente, e não tem como desvendar todo mundo com cinco minutos de conversa – um novo gole, uma pausa. — Não dá pra ficar nessa pressão toda, nessa… – O polegar de uma das mãos alisa o copinho, como se fosse ajudá-lo a lembrar de algum termo ou a interpretar melhor os próprios pensamentos, traduzindo-os em palavras. — Nesse estado constante de defesa. Você tem que experimentar as pessoas – um dar de ombros, um sorriso pequenininho, aquele conhecido ar de simplicidade. — Vai acabar tendo que correr o risco, não tem muito jeito. Quem for te decepcionar, vai te decepcionar, quem não, vai ficar guardado. O lado bom é que você vai peneirando – o gole se repete enquanto Minkyu observa Sungjae mais fixamente, só que agora o sorrisinho que oferece é aquele travesso de antes. — No meu caso, você só vai saber se acontecer – mas aí ele se apressa em oferecer aquele mesmo toque amigo sobre o ombro do rapaz, a curvatura dos lábios se tornando mais divertida. — Brincadeira. Até onde eu consigo consultar aqui nos meus arquivos, não está em meus planos fazer isso contigo – ele pisca com um olho só.
O que vem a seguir é que, outra vez, pega o menino de surpresa – segundos mais tarde, quando Sungjae topa compartilhar um de seus lugares secretos (que Minkyu tinha certeza existirem, por alguma razão), a contraproposta é que o deixa um tantinho sem ação. Talvez porque Minkyu sempre tem aquele algo que, até onde consegue calcular, vai sempre ser algo a se esconder. E é só por isso que o ruivo fica encarando Sungjae com cara de tacho por quase uns cinco segundos, ponderando se deve dizer algo (porque, estranhamente, ele sente vontade de compartilhar, sente-se confortável com Sungjae, ou talvez seja a necessidade de ter por perto quem talvez possa não julgar), mas no final a rota mais segura é quem vence.
— Alguma coisa que você não saiba? Vixe… – Ele começa brincando, descontraindo, tentando mandar as ideias embora e buscando por outras. — Acho mais legal você tentar adivinhar, me dizer algo que acha pouco provável sobre mim – e começa um novo joguinho.
são poucas as pessoas com quem sungjae consegue sentir algo bom dentro de si quando conversa dessa forma, ou sobre assuntos que particularmente não gosta de falar, mas que em momentos como esse acabam saindo. não conversa sobre como se sente para que as pessoas sintam pena, ou lhe digam coisas boas sobre si, como se fosse uma forma de inflar um ego imaginário — não. quando os assuntos vem a tona, não sabe bem o que busca... mas não é atenção. talvez sejam palavras que lhe deem um chacoalho, ou que o façam ao menos não desistir de tudo completamente. e minkyu parece ser uma dessas pessoas.
as palavras do mais velho parecem surtir algum efeito, deixando o loiro calado, mas seu rosto demonstra serenidade, de forma que aceita o que ouviu. um pequeno sorriso aparece no rosto com a forma como é tratado — talvez, nesses anos, minkyu tenha sim entendido que era exatamente isso que ele precisava ocasionalmente. talvez não notasse a importância que suas palavras tem para jae, mas continuar ali e dizer o que pensa de forma aberta e sincera é o bastante.
uma risada baixa escapa ao ouvir a reação do outro a sua proposta, os olhos desviando para encará-lo de volta por uns segundos. nota que houve alguns poucos segundos em silêncio antes daquela resposta, mas nada diz sobre isso. há muito que não sabe sobre sua companhia noturna e sabe bem disso — exatamente o motivo do qual a proposta viera. odeia não saber sobre as pessoas com quem convive e tem amizade, como se não estivesse se esforçando o bastante, portanto com a hesitação e o comentário, ele apenas consegue rir e balançar a cabeça antes de voltar os olhos a rua, fazendo algumas curvas que os levam a uma longa avenida que parecia levar ao outro lado da cidade.
— e se o que eu disser algo que acho pouco provável e, na verdade, seja algo real sobre você? — pergunta, os olhinhos se apertando apesar de ainda estar olhando para frente, o riso ainda contido nos lábios. — isso não seria muito bom, né? — volta o rosto na direção do outro, as sobrancelhas levantando. — mas... ok, vamos tentar com algo fácil, então, — acaba por dar de ombros, alcançando o volume do rádio e o diminuindo um pouco. — posso fazer uma sugestão? — pergunta, concentrado no trajeto por um segundo antes de voltar a falar. — mesmo que acerte ou erre, você me diz mais sobre o que comentei, — diz, ainda sem olhar o amigo e focado à sua frente. — por exemplo, se disser que acho pouco provável que odeie canela, você me diz que realmente, porque na verdade adora canela e me fala os motivos para gostar, ou algo assim. feito? — finaliza, virando o rosto para olhar o outro. um sorriso cresce no rosto, ainda se mantendo quando volta os olhos à avenida. — se você quiser pode fazer o mesmo comigo, mas ‘tô tentando aqui porque você ouve demais sobre mim que já deve estar entediado, e quero ouvir sobre você também, — conclui, dando de ombros levemente. — então... para começar de verdade... — há uma pequena pausa, como se fosse dizer algo completamente aleatório, mas: — acho pouco provável que brigue com sua irmã, — diz, agora com um sorriso quase espertinho no rosto.
is there somewhere
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hjxinkyung:
Ela devia ter desmarcado aquilo antes que fosse tarde demais, mas, obviamente, ela não tinha feito isso. Seus olhos se fixaram na tela do celular por tanto tempo que logo ela teve que piscar várias vezes porque sua visão, em consequência disso, começou a doer. Contudo, como ela não tinha escapatória, logo olhou para o guarda-roupa e se viu, pela primeira vez em anos, preocupada com o que iria vestir. Ok, era Sungjae, o Luke oppa, uma pessoa que ela conhecia bem, mas era a primeira vez que ela realmente saia com alguém do sexo oposto em sua vida.
InKyung, depois de tempo demais, ligou o botãozinho de “foda-se” em sua cabeça e, dez minutos depois, saíra de seu quarto e fora para o lado de fora de sua sororidade. — Desculpa a demora. Burrice momentânea — jogou o capuz do seu casaco por cima de sua cabeça, mesmo que o já estivesse mais forte do que nos dias anteriores por conta da mudança de clima. — Para onde vamos?
não demora tanto a vê-la sair da casa e as sobrancelhas levantam assim que desencosta da árvore, os braços então cruzando no peito quase como uma repreensão a mais nova, apesar do sorriso que se abre nos lábios.
— havia esquecido que tínhamos marcado de sair, não é? — pergunta de modo quase infantil ao guardar o celular dentro do bolso. a acusação veio apenas de a encarar, sabia que ainda estava nervosa com a ideia de irem a convenção, e não é exatamente difícil ver que ainda está incerta naquele momento. sungjae consegue ser bastante insistente quando sabe que pode ser algo que vai ajudar de alguma forma, portanto não é como se facilitasse para ela. — pensei em darmos uma volta no centro, lá tem algumas lojas que talvez conseguimos encontrar algumas coisas legais para o cosplay, — assente devagar. — já decidiu como vai? ou vai descobrir agora?
show me the stars
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hjxminkyu:
É só Sungjae começar com a coisa toda de se diminuir, de se achar menos (por alguma razão que Minkyu ainda havia de entender), que o ruivo já encara o amigo com cara de quem já ouviu aquilo antes e deu um semi-sermão-carinhoso; é por isso que ele se poupa do textão falado, porque Sungjae sabe (ele não hesitaria em fazer todo o discurso outra vez, se necessário). Ao invés disso, o garoto se limita a erguer um pulso no ar, na direção geral de Sungjae, apontando só com olhar já que a outra mão está ocupada com o chocolate quente.
— Olha aqui – daí ele gira o punho no ar. — Cê tá vendo alguma algema aí? Tem super cola no banco do carro? – Minkyu esquadrinha o próprio corpo rapidinho só com os olhos, os devolvendo ao caminho de Sungjae. — Eu tô amarrado e não notei? – Minkyu usa de bom tom, humorado, ao dirigir tais palavras ao loiro. — Ah, acho que não – daí ele ri, baixinho. Aquela mesma mão segue então aos cabelos do motorista, fazendo menção de bagunçá-los, mas tirando poucos fios do lugar. — Pois então pare, eu não tô aqui obrigado, tô aqui porque quero. Não é questão de eu ter algo melhor pra fazer ou alguém melhor pra estar perto. É só aqui que eu quero estar – o final das palavras ganha tom casual, de uma conversa trivial. — Simples assim – e agora, a mão desce até um dos ombros da companhia, oferecendo dois apert��ezinhos antes de descansar o toque ali. A voz cai uma oitava. — Eu não tô te fazendo nenhum favor, não tem nada pra agradecer, tô aqui sendo seu amigo. Então pode ir parando por aí.
Finalizando com um sorriso bastante singelo, Minkyu afasta os dedos do mais novo e os recolhe ao copo quentinho junto dos demais, o segurando, então, com as duas mãos, bebericando com cuidado vez ou outra enquanto o carro toma movimento e segue o percurso ainda não definido - o que deve mudar em breve, segundo a vontade de Sungjae. Minkyu ergue as sobrancelhas com a proposta repentina, o encarando por alguns segundos e então a estrada que ainda não propõe rumo nenhum, tentando pensar rápido em algum lugar.
— Tantas opções a essa hora, que não sejam bares, boates ou qualquer coisa do tipo, né? – E de novo aquele riso divertidinho (pestinha, pra ser mais exato). — Só continua por qualquer caminho, se não se importar, tá gostoso assim. A não ser que você tenha um lugarzinho secreto pra me mostrar – aí ele estica o olhar a Sungjae outra vez.
o momento em que a voz do mais velho é ouvida, sungjae tem de pressionar os lábios juntos em uma linha fina para não acabar rindo de nervoso. não era a primeira vez que ouve aquele discurso e, nesses anos com minkyu, se há uma coisa que ele aprendeu é que o outro não é o maior fã de sua autodepreciação. mesmo que seja algo que gostaria de não fazer consigo mesmo, a maioria das vezes é simplesmente automático, a autoestima inexistente e sempre ali causando a insegurança de estar insistindo muito com alguma coisa ou alguém. perdeu as contas de quantas vezes o veterano já o havia feito parar (muitas vezes analisando a forma como ele o faz, tentando identificar qualquer sinal de que estava falando algo por julgar ser uma obrigação — mas nunca encontrou), portanto apenas assente a cabeça devagar, a pendendo na direção do outro de forma inconsciente com o toque nos cabelos. os olhos desviam para o amigo no banco do passageiro por um segundo antes de voltar para a rua e tomar mais um gole do chocolate.
— não é muito fácil de acreditar nas pessoas ultimamente, — murmura, mas se deixa ficar confortável ao sentir a mão do outro no ombro pelos segundos que fica ali. descansando o copo quase vazio no suporte, volta a segurar o volante com as duas mãos e deixa que qualquer lembrança daquelas ruas o deixe dirigir sem prestar muita atenção no caminho por aqueles instantes. — não digo você, no caso, — ele emenda, notando que talvez isso não tenha ficado implícito, rindo um pouco desconcertado. — mas é difícil confiar em qualquer um. muitos falam que vão estar ali para o que você precisar, mas quando realmente é preciso, não se dispõem ou estão ali, — de certa forma, não fala de ninguém em particular. já havia cruzado o caminho com muitas pessoas, feito muitos amigos, muitos dos quais achou que eram quem ele podia confiar em mostrar a parte mais vulnerável de si e que, talvez, entenderiam que muitas das vezes ele é assim mesmo. não é bem o que acontece. — as pessoas se afastam quando começo a falar muito sobre como me sinto, — explica novamente, julgando que devia isso ao outro, já que é quem se manteve firme ao longo dos anos, conhecendo exatamente a parte que os outros não gostavam e preferiam não lidar. — só quero ter certeza que não vai fazer isso também. — a voz soa muito mais baixa a esse ponto e os olhos se mantém firmes na rua, as mãos deslizando pelo volante e ficando mais abaixo ao alcançar o copo para terminar sua bebida, ainda morna.
apesar do tom da conversa, um riso escapa os lábios com a risada do outro, a cabeça balançando. realmente é um dos lados bons de sair com minkyu: ser capaz de rir, independente do que quer que estivessem falando um segundo antes. é bom ter alguém que alivie dessa forma, de fato; bom não ter que manter o ar sempre depressivo para ser levado a sério — coisa que, ele nota, é algo que as pessoas raramente fazem. não ser levado (completamente) a sério parecia quase seu modo de vida em heojung nos últimos anos.
— tudo bem, — concorda, assentindo com um pequeno sorriso levantando os cantos dos lábios. — mas! — a palavra soa exclamada, a voz um pouquinho mais alta com o comentário, os olhos voltando-se para o amigo e o encarando de volta, o sorriso aumentando, — sim, tenho alguns lugarzinhos secretos, — comenta, acabando por já saber aonde iriam. os olhos encaram o relógio no painel do carro e sorri ao notar que ainda eram pouco mais de três horas, concentrando-se novamente na rua e notando que estão longe de qualquer uma de suas opções, o que os dariam mais um tempo de corrida antes de parar. — ok, vou te levar a um deles, — decide, assentindo devagar. — mas sem expectativas, por favor, é só onde acabava ficando indo logo que comecei a dirigir nesses horários bastante convenientes. — ri baixinho, ainda mantendo a velocidade da qual dirigia, não muito rápido, mas também não extremamente acima do limite das ruas. — porém... ok, com uma condição, — diz, mesmo que já estivesse com o trajeto em mente, de uma forma ou de outra. — falo demais sobre mim então... — o rosto vira para o outro por um segundo, um sorriso bastante infantil sendo exposto. — sua vez, hyung. diga-me alguma coisa que não sei sobre você. lembrando que não vale falar da agenda lotada de vice de fraternidade e que preciso ligar pra sua secretária para marcar horário para falar com você, — volta a rir, novamente prestando atenção no caminho.
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