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Jauregui's Family

7:00 Am

Era dia de reunião de pais. Mamãe havia ido comigo para a escola.

Eu olhava envolta todos os meus amigos com seus responsáveis e era possível ver o desespero no olhar dos bagunceiros.

Inclusive no meu olhar! Kkk

Entramos no auditorio. Lá havia uma grande roda de cadeiras e todos se sentaram. Junto a nós, todos os professores.

Os professores começaram a falar sobre a minha turma e pro meu azar, começou a fala quem eram os principais alunos que davam mais trabalho em sala de aula por serem muito bagunceiros, falar palavrão, nao fazer deveres de aula e nao copiar a meteria. E é óbvio que eu estava incluida nessa lista. E la estava minha mãe brava pois teve que acordar super cedo, ouvindo atentamente o que os professores falavam...

Com certeza ela estava doida pra me dar uma surra ali mesmo.

Ela me mandava uns olhares às vezes que dava arrepios.

- Sra. Jauregui, sua filha é praticamente a lider da turma. Ela sem dúvidas é a pior que temos! - Disse a professora de geografia e todos os outros concordaram com a cabeça.

Senti vontade de sorrir por ter orgulho de liderar minha turma. Mas minha mãe olhou pra minha cara com aquele olhar tipo "me aguarde" , então abaixei meu olhar para meus dedos das mãos e fiquei descascando o esmalte rosa da minha unha.

Graças a Deus aquela reunião acabou e eu pensei "Oba! Vamos pra sala de aula e minha mãe não vai me matar." , porém a diretora apenas disse: "Os alunos estão liberados para ir pra casa com os responsáveis" . E foi ai que meu coraçao parou e eu morri, só que não, bem que eu queria que isso tivesse acontecido.

*Narrador*

Alana foi para o carro com sua mãe. E logo chegaram em casa.

Lauren: Você vai apanhar, ja sabe né?

Alana: Mãe, é tudo mentira o que disseram na reunião! - Tentou se defender.

Lauren: Eu acreditaria se eu não conhecesse a filha que tenho. - Respondeu.

Chegando em casa, Lohana, irmã de Lauren estava sentada na sala com a filha mais nova de Lauren.

Karen: Mamaaaã! - Gritou.

Lohana: Alana nao vai ter aula?

Mãe: A diretora liberou os alunos depois da reunião. - Disse e deu um beijo na testa de Karen.

Alana: Eles falaram tanta mentira la que me deu atè dor de cabeça! Af! - Disse colocando as mãos na cabeça.

Lauren: Mentira né, Alana? - Disse cruzando os braços.

Alana: Sim! Como a senhora pode acreditar naquelas pessoas?!

Lauren: Alana sobe pro seu quarto agora, antes que eu te arrebente aqui mesmo!!

Alana arregalou os olhos. - Mas mãe! Eu não fiz nada daquilo que disseram! - Disse ela.

Lauren: Não vou mandar você subir denovo.

Alana: Caracaa... - Resmungou subindo as escadas batendo os pés.

Lauren revirou os olhos e foi logo atrás. Chegando no quarto de Alana, pegou um cinto e deu uma surra em sua filha. Mas na hora da raiva Alana acabou falando besteira.

Alana: Pode me bater! Só por causa disso eu vou ser pior do que ja sou na escola!

Lauren: Você o que??? - Disse e começou a bateu mais ainda nela e com muito mais força do que antes.

Alana chorava e soluçava. Quando ela ja nao aguentava mais sentir dor implorou pra que sua mãe parasse.

Lauren: Desce pra almoçar!

Alana desceu correndo e se sentou no sofá ainda soluçando por conta do choro.

Lohana: Ta bom, chega de chorar.

Alana: Mas a minha bunda ta doendo!

Lohana: Eu sei, mas é assim mesmo. A culpa foi toda sua. - Disse colocando Karen no chão.

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Alana (cap 1)

Eu nasci numa família normal e tive uma infância muito boa e feliz.

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Mas ao completar meus 15 anos de idade, fui sequestrada enquanto voltava da escola, levei uma pancada na cabeça e desmaiei. Quando acordei eu me sentia estranha. Havia sido encontrada pela polícia numa rua escura e vazia. Depois de uns dias tudo ja estava bem. Voltei a minha rotina de sempre. Até que algo aconteceu…

*Narrador*

Alana estava na aula de educação física. As meninas faziam ginastica e os meninos jogavam basket.

- Alana! O que houve com seu braço? - Uma das meninas perguntou.

Alana olha pro braço e ve algo como uma queimadura e logo sente doer. Então ela resolve ir para a enfermaria. La ela recebe os devidos cuidados e é liberada para ir para casa. Ao chegar, conta o acontecido para sua mãe.

- Nossa, como você se queimou? - Perguntou a mãe preocupada.

- Eu não me lembro de ter encostado em alguma coisa quente. Eu apenas estava na area aberta da escola na aula de educaçao física. A única coisa quente que tinha la era o sol - Explicou, Alana.

- Que estranho! Então vamos ao médico ver o que pode ser isso.

Depois da consulta, o médico disse que o que Alana tinha era um tipo de alergia ao sol. Ele as explicou como tratar e entao foram para casa. Alana deveria evitar o sol pelo menos até as 17:00 da tarde. Tomar seu remédio diariamente e passar protetor solar sempre ao sair na rua.

Ao anoitecer Alanna tomou seu banho e foi se preparar para dormir. Mas no meio da madrugada acordou com uma fome muito forte. Caminhou pelo corredor para ir a cozinha, mas ao passar na frente da porta do quarto de sua mãe, sua boca encheu d'agua ao sentir o cheiro de algo muito bom la dentro. Entrou no quarto e ao se aproximar de sua mãe, as pupilas de seus olhos dilataram e presas nasceram em sua boca, assim entao, ela atacou sua mãe sem piedade, pegou o corpo de sua mae e jogou dentro do tumulo onde seu pai estava enterrado e junto enterrou as roupas sujas de sangue que usava. Voltou para casa, se lavou, vestiu novas roupas e voltou a dormir.

No dia seguinte ao acordar se lembrou de tudo que havia acontecido. Mas achou melhor deixar tudo em segredo.

Com os anos se passando, Alana aprendeu a controlar seu estintos. Aprendeu um novo idioma, mudou de país, e foi morar sozinha.

Ela queria ter uma nova vida. Uma nova identidade.