It's hard to regret something you didn't choose. raeran tassarion. grão-senhor da corte noturna. played by kraken
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uma ficha fácil de ver, mas sem os edits bonitos de praxe.
— INFORMAÇÕES IC.
A CORTE NOTURNA recebe seu grão-senhor RAERAN “BRYAXIS” TASSARION. Certamente ele tem TREZENTOS E QUINZE anos a ser acrescentado em sua dourada existência. Ele pode ser reconhecido como sendo COMPASSIVO e TACITURNO. No reino mortal, poderia ser facilmente confundido com HENRY CAVILL.
Pais: Grão-senhor Thalanil (falecido). Grã-senhora Amnestria. Filhos em ordem cronologica: Horith (falecido), Raeran e Cyran. Esposa: Nuala. Filhos: Ceruleon (natimorto) e Manon (criança).
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Amnestria e Thalanil se conheceram nos campos de treinamento dos illyrianos, em um local pouquíssimo frequentado por seus ocupantes. Thalanil, sobrecarregado pelas funções de seu cargo, buscou naquele lugar remoto um momento para respirar. Amnestria, por outro lado, brigava e se frustrava com sua inépcia com as armas; arrancando cascas de árvores sem jeito algum. Thalanil encontrou na illyriana o sopro de liberdade que tanto queria e Amnestria encontrou a salvação no grão-senhor. Não queria ter suas asas cortadas e não tinha talento como guerreira. A união foi abençoada e a festa durou semanas, porque era mais do que amor. Eram mate bond.
Três filhos vieram da união: Horith, Raeran e Cyran.
Mesmo com a corte dividida e parcialmente secreta, a família soube equilibrar a influência e poder sobre as ramificações. Um processo delicado e complexo, mas nunca impossível. E enquanto lutavam para achar novamente o meio termo, os filhos cresceram em direção divergentes. Horith assumiu o papel de herdeiro com excelência, desenvolvendo a habilidade mental e estudando seus poderes como era de se esperar. Cyran voltou seus olhos para a biblioteca, para Velaris e sua funcionalidade. Horith, assim como o pai, mantinha o punho de ferro sobre a corte dos pesadelos. Cyran especializava-se na magia, nas proteções, no constante desenvolver e aprimorar do sangue e poder que carregavam.
Raeran desde cedo mostrou sua indiferença perante a sucessão do trono. Ciente de que não herdaria o título e pouquíssimo interessado na magia, coube a segundo filho o caminho de exército. O único dentre os três com o dom natural de dançar ao sabor do vento e fascínio incompreensível pelas lâminas brilhantes. Amnestria não influenciou nessa decisão, mas conversou seriamente com o filho e ambos chegaram no acordo. Raeran seria mandado para o acampamento illyriano sem qualquer privilégio. Não teria o mesmo significado ou profundidade se tivesse comida diferenciada ou aquecido com as mais finas peles. Antes de sair em missão, cumpriu com seus deveres de possível sucessor: aprendendo as regras, conhecendo os rudimentares da magia… Ficar preparado para caso uma eventualidade acontecesse.
Levou tempo para se desprender das regalias, arrancar as facilidades e entender o que era ‘conquistar com as próprias mãos’. Raeran aprendeu a arte da guerra, a dança do combate e a resistência de longas horas de luta. De dormir ao relento e ter que procurar sustento na mata fechada e insípida, dos mais remotos climas e condições. E a cada noite que deitava sua cabeça na terra fria, mais certeza tinha de que tinha escolhido o certo. Subiu de patente com rapidez, depois de dominada a malícia, conquistou os ares tanto quanto a terra. Recolhendo as asas para dar o golpe perfeito e usá-las para melhor se locomover embaixo d’água. Seu corpo ganhava tamanho e delineado, assim como era salpicado de cicatrizes e manchas escuras dos golpes sofridos. Foi ali, nos campos de guerra, que Raeran trocou de nome. Bryaxis. O monstro nos confins da biblioteca da corte noturna, sem forma ou tamanho, mas implacável.
A guerra estourou e sacudiu Prythian em todos os espaços, trazendo a bagunça caótica da sede de sangue com a proteção dos lares. A corte noturna já estava acostumada com tais disputas, tanto que já estava preparada para ajudar e se defender. No meio de marchas e reconhecimento aéreo, Raeran conheceu Nuala, uma feerica das linhas de defesa de outra corte. No momento que a olhou nos olhos e as asas se fecharam para que pousasse ao lado, ele já sabia. Sentia dentro do peito que não era qualquer mulher que o encarava de volta, com desafio e coragem refletindo coléricos o que os próprios emitiam. Foi na guerra que se juntaram e firmaram a união, porque o que o suor sangue e lágrima junta, somente eles eram capazes de separar. O conflito se estendeu pelo que pareceu uma eternidade, mas nada poderia destruir o que tinham construído. A confiança que tinham, a certeza de que ficariam juntos ao fim de tudo.
Os feitos de vitória ecoaram pelo campo de treinamento illyriano quando foi dado início ao período de festas. Comemorações em nome da prosperidade e paz. Vinho jorrava para limpar o sangue incrustado, comida enchia a barriga ora preenchida pela miséria. Vida. Esperança. O início de um capítulo perfeito. Raeran seguiu como Comandante do Exército Illyriano, abaixo somente do Grão senhor seu pai (porque Horith jamais ousaria interferir no sucesso do segundo na linhagem). Montou uma pequena mansão às margens do mar num pedacinho de terra mais próximo da barreira de Velaris. Os dois tinham planos, de serem os primeiros a saber caso algo acontecesse, e que queriam criar os filhos conhecendo as duas realidades. O sonho que era a corte e a vida real, todo o continente de Prythian.
Nuala tinha certeza de que estivera grávida durante a guerra e perdera a criança por conta das atividades. Parte de Raeran também sabia, consolando a esposa a cada ciclo doloroso de sua espécie. O que podiam fazer com a vida ganha, no auge físico e mental, anos e anos pela frente? Eles tentaram. E tentaram. E se divertiram tentando, até que quase dois séculos depois a gravidez vingou. Raeran pediu afastamento do cargo, não podia ficar tão longe nem indisponível para a esposa. Nuala tão pouco parecia querer abrir mão do parceiro ao seu lado. Então, eles acompanharam. Dia após dia, meses e mais meses. Só para, no fim, a jornada mostrar-se infrutífera. O golpe abateu o casal com imensa tristeza e por muitos anos não tentaram novamente.
Enquanto Raeran e Nuala se acertavam na pequena bolha de tranquilidade, a corte dos Pesadelos se agitava. Os inúmeros problemas e situações acabando por trazer mais e mais da família para dentro do território, fechados na própria corte. Raeran não tinha grandes experiências com a famosa técnica de ‘boa vizinhança’ e, mesmo assim, assumiu algumas viagens com a esposa. Uma viagem emendou em outra, esticou para outro reino e uma festa mesclou em tantas que ganhou o nome de festival. Raeran serviu de representante por anos, comunicando-se com o pai através dos poderes daemati do patriarca e compartilhando tudo que lhe era respeito. Foram em duas visitas que o sorriso do destino brilhou mais forte. Na Corte Diurna, Nuala recebeu uma bênção e uma cura. Alguns meses depois, os sintomas familiares a acometendo novamente, ganhou a certeza de que estavam esperando mais uma vez.
A corte dos pesadelos ficou em segundo plano, Velaris se arrumou de verde e azul e todas as cores do arco-íris para a chegada de Manon dois meses depois. Uma menina forte, robusta, tão misturada que não sabiam dizer com quem parecia mais, o pai ou a mãe. Começaram as brincadeiras para provocar Horith e que, se bobeasse, Cyran deveria assumir a responsabilidade. Amnestria e Thalanil não podiam estar mais felizes. E de tão embriagados estavam na poderosa felicidade, não puderem evitar o infortúnio do jantar sob a montanha.
Parecia uma enorme cornucópia a larga mesa de jantar do salão principal. Súditos e outros membros da realeza divertindo-se ao som de música boa e vinho jorrando à vontade. Raeran não tocou em seu prato, assim como todas as vezes que visitava os domínios, pois não confiava em ninguém ali. Provavelmente era o único que tinha esse costume bobo e desrespeitoso (se não fosse a linhagem). Mas… Algo estava errado. Percebeu no primeiro passo para dentro da montanha e olhando para o pai, sabia que logo mais ele teria a percepção. O ex-comandante illyriano poderia ter saído do ofício, mas seus instintos continuavam tão afiados quanto antes. Taças foram erguidas, brindes foram feitos e Raeran cedeu ao momento. Embriagada, Nuala roubou o copo do marido e tomou sua dose. No movimento, empurrara com o pé o mais novo Tassarion o impedindo de tomar junto. Amnestria, já preocupada com a nora, esquecera de tomar sua porção.
O primeiro a cair foi Horith, roxo e de garganta inchada. Os membros da corte grã-feerica em seguida, terminando com a bela Nuala agarrada ao braço do marido. Thalanil se sustentava, a enorme batalha interna enquanto seu rosto assumia as cores azuladas. Um pensamento. Um único pensamento atravessou o ar e foi implantado na mente de Raeran antes do mundo colapsar e ele receber uma carga mágica inimaginável. A explosão foi tamanha que as luzes chamas das velas se apagaram, mesmo estando acesas. O breu salpicado da corrente pulsante dos novos poderes de Grão-Senhor do segundo da linhagem. E quando conseguiu se controlar, a cabeça cheia de caos, Raeran não era mais o mesmo. Cabelos brancos coroavam sua cabeça, a mancha escura salpicava um dos olhos e as asas desfraldadas emanavam escuridão.
Não sabia como nem porque, mas controlou a situação com uma maestria atípica. Ajudando a recolher os corpos e prepará-los para a viagem de volta a Velaris. E você se pergunta, não teve gritos? Não teve acusações? Não. As últimas palavras de Thalanil descartavam a corte como culpada e no rompante do novo poder Daemati tinha confirmado os fatos. Todos estavam no mesmo grau de assombro e surpresa. Uma reunião particular com a mãe teve o desfecho duro, a matriarca abdicou de tudo e se isolou, reclusa, no mesmo lugar que conhecera o marido. Seu único e último propósito de vida na espera: o assassino descoberto e morto, para que pudesse se juntar ao marido no além-vida. Os que se salvaram ou não compareceram, assumiram as posições antigas. O Reino entrou em luto e se adaptou ao novo senhor, o Grão-Féerico Raeran Tassarion.
Manon cresceria sem mãe, a Corte Noturna perdia seus integrantes mais estimados, entretanto… Não podia continuar daquele jeito. Sobrevivendo. Raeran juntou seus pedaços, colocou a couraça negra e subiu ao reino estrelado, no único lugar do mundo a noite era tão bela que corações quebravam. Tinha um poço infinito de poder mágico à explorar e féericos, família, para prover segurança e conforto. Ele nunca seria como seu pai, nem chegaria aos pés dos planos para Horith, mas faria o melhor possível. Faria o impossível. E com a chegada daquela ameaça do outro lado da muralha, Raeran enxergou como uma oportunidade de trocar o foco e distrair-se; se jogar ne cabeça em algo que o faria sentir vivo novamente.
informações extras / secretas:
Nuala e Raeran não são mate bond, mesmo se amando incondicionalmente e não demonstrando interesse em outra pessoa. Tanto a origem (corte) como as circunstâncias de seu matrimônio ficaram em aberto para melhor adaptar à dinâmica das cortes. Podendo ser uma aliança quanto uma afronta.
O puxão do laço aconteceu em algum momento de sua vida e por estar tão cego de paixão associou a Nuala. A verdadeira origem e sentimento ficaram mais claras quando ele voltar a interagir com outros féericos e notar que ainda não está morto para o amor (ou interesse).
Raeran prossegue investigando a morte de seus familiares e amigos na surdina, deixando que a corte dos pesadelos pense que não estão sob a luz do microscópio. O Grão-Senhor aposta todas as suas fichas no treinamento diário e exaustivo com um dos conselheiros, um poderoso Daemati. Selaram uma promessa, sangue e tatuagem, de não traição e sigilo para manterem-se honestos e seguros.
Uma constelação às avessas, como Manon gosta de dizer, os olhos azuis celeste do pai enchendo-se de estrelas negras e brilhantes até o negrume total. Quanto mais utiliza dos poderes, menos azul é visto em suas írises e mais profunda é a escuridão que carrega - e emana.
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FILHA
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