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[FLASHBACK]
Anne ter aceitado ir tomar o milk-shake não era o que Henry esperava. Ele não saberia dizer o porquê, só não era. Mas era legal que ela aceitara. Henry deu de ombros com um sorriso fraco no rosto e disse, colocando sua mão na alça da mochila e iniciando a caminhada para a sorveteria ali perto. Inchantis adorava Milk-shake e estava com fome, então a vontade de segurar aquele copo gelado só aumentava.
Quando entrou no local, pensou em qual pediria enquanto Anne fazia o pedido dela. Pediu logo em seguida: —Morango, por favor. — assim que o pedido foi anotado, o rapaz colocou-se em direção a uma mesa junto com Anne.
henryinchantis:
FLASHBACK;
A conversa durante o trabalho foi oscilante; ora quase nula, ora durava por vários minutos. Mas decerto que Henry saiu de dentro da biblioteca conhecendo bem melhor Anne, que frequentou as mesmas aulas o ano passado todo e almoçaram juntos na mesma mesa pelo mesmo período, mas nunca tiveram uma oportunidade de conversarem como durante o trabalho de Francês, no máximo Henry fazia um comentário sobre o que Anne dizia ou vice-versa. — Você vai pra casa agora? Ou… Eu não quero ser curioso sobre sua vida nem nada é que, eu moro pro lado da costa e se você morar pra lá ou for pra lá eu posso de dar carona. Se quiser. E depois que eu comprar um milkshake. — Henry disse com um tom risonho a última frase.
Henry mostrou-se uma boa companhia durante o período em que se mantiveram atentos as atividades que precisavam fazer. Logo, o trabalho fluía facilmente e o parceiro mostrou-se uma ótima escolha. Além da influencia boa, que facilitava no processo, ambos tinham certa experiencia com a França e quando Anne menos percebeu, tudo estava pronto. Enquanto se dirigiam para fora da biblioteca, a loira terminava de guardar suas coisas na mochila e ao fechar o zíper, sorriu com o convite. “Vou, quer dizer, não tenho mais nada por aqui e agradeço a carona, mas estou de carro também. Porém, aceito o milkshake, tem uma cafeteria bem aqui na frente, não sei se já foi. Tem ótimos sabores lá.”
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[FLASHBACK]
Chovia naquela noite. Chovera o dia todo na verdade e Henry passou-o todo em casa. Era véspera de Natal. A primeira que ele passava em San Diego e ele não sabia se estava sendo tão ruim quanto ele imaginou ou pior. Como era de costume em Los Angeles, seu pai faria um jantar com um punhado de pessoas que trabalham para ele em cargos mais próximos, alguns familiares e amigos em San Diego. Mas como era de costume Henry não ficava ansioso para ver aquelas pessoas. A maioria tinha a cabeça fechada e só isso já tirava toda a vontade do moçoilo de iniciar uma conversa. Em Los Angeles ele sempre tinha Josh para lhe fazer companhia nesse tipo de evento. Henry preferiria passar o Natal só com o pai. Passaria o Natal de fato, mas Robert acordaria cansado no outro dia; provavelmente se ressaca e a casa estaria uma bagunça. Era o pior natal de todos. Nunca ele passou o feriado totalmente sozinho, mas o ano que passara não foi suficiente para criar um laço de amizade forte com qualquer pessoa em AIE a ponto de Inchantis pedir abrigo naquela noite. Aquele era provavelmente o momento que ele mais sentiu falta de Josh. Eles trocavam mensagens ou faziam ligações mas Josh tinha a família dele e as festas que a sua mãe fazia eram ótimas, tinha ótima comida(que também tinha na festa de Robert, mas isso nem era a melhor parte), tinha os primos de Josh que estudavam em Harvard, Yale, Stanford; todos encantavam o rapaz e as vezes passa horas das reuniões de família conversando sobre como era estudar em tais instituições que eram o sonho de Henry. Era perfeito. Era perfeito quando todos sentavam na enorme mesa para jantar e faziam a oração, mesmo Henry não sendo religioso ele a fazia também porque se sentia confortável. Era perfeito quando a tia de Josh cantava para todos 'All I want for Chri it’s you” e outras mais. Era perfeito quando Henry e Josh iam para a cozinha no meio da madrugada e comiam as sobras das sobremesas mesmo já estando cheios. Era perfeito. Essa era a definição. Agora Benjamim estava sozinho e era o contrário das festas de Josh. Semelhava-se mais com o natal de quando ele tinha 5 anos, o primeiro Natal sem sua mãe. A casa estava cheia, bem como naquela noite, mas o garoto se sentia sozinho. Todos vinham falar com ele mas de nada adiantava. Foi sem dúvidas o pior natal de todos. Sequer comeu as sobremesas que desde sempre foram sua parte favorita das festividade de fim de ano. Foi o natal mais triste também, aquele. Todos os olhos de pena se voltavam para Henry sempre que ele entrava na sala ou na cozinha. Todos se abaixavam e colocavam a mão em seu ombro para perguntar: “Tudo bem com você, Henry?” e ao mesmo tempo tentavam fingir normalidade. O natal era uma droga na família Inchantis, essa era a verdade.
Enquanto os funcionários da mansão arrumavam as mesas de comidas, bebidas e a decoração, Henry saiu da janela da sala que ele permanecera sentado ouvindo música por quase uma hora e colocou-se a subir às escadas para seu quarto. Tinha de se preparar, física e psicologicamente para o jantar. Tinha de estar bonito porque gostava de estar e pronto para responder polidamente não quando lhe perguntassem sobre as garotas.
Marcavam 20:12 quando um dos empregados da casa foi avisar que os convidados já estavam chegando e que Robert o queria lá. Se precisássemos dizer o ponto onde as brigas entre Henry e o patriarca começaram, as festas daquele ano certamente seria um bom ponto. As exigências de Robert para que Henry sempre estivesse com ele mostrando como eles estavam bem em San Diego. Foi também naquela época que Benjamim descobriu mais sobre as coisas ilícitas que Robert fazia e passou mais de uma semana sem olhar o pai nos olhos. Quando ele desceu de seu quarto já tinha consideravelmente bastante gente ali. E foi chato. Foi muito chato. As pessoas viam até ele e diziam: “Como está bonito, Henry” ou “Eu não te vejo tem um ano e você mudou tanto” sendo que ele nem tinha mudado. As sobremesas não eram como em Los Angeles e tudo era mais chato. Ele passou todo o evento trovando algumas mensagens com Josh, mas a reunião de família dele era legal então ele não ficava o tempo todo no celular e Henry não o culpava, mas se sentia solitário.
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A nova escola era degradante. As paredes pichadas, as portas velhas, os banheiros sem portas ou com torneira quebrada deixava Henry quase que desanimado em ir à escola. Mas algo que se ele pudesse teria saído no mesmo momento era da natação. A piscina; aquela mísera piscina faltando pastilha em algumas partes da parede e no chão e a água que parecia suja. Todas essas coisas da aula tiraram a calma do jovial e as implicâncias de Fritz não ajudavam. Nem um pouquinho. Olhou para Fritz enquanto abria o armário do vestiário para pegar suas coisas para tomar banho. — Eu não nado tão mal assim. É só que os outros nadam melhor do que eu. E eu não vou me afogar. Mas essa piscina é estranha então eu fico estranho nela. — Inchantis pegou a toalha, o shampoo e o sabonete e caminhou para as cabines para tomar banho. Continuou enquanto arrumava sua coisas naquele lugar não muito aconchegante para se lavar. Parecia sujo. Tudo ali parecia sujo. — E se eu morrer, independentemente da forma que seja, não quero que seja ouvindo sua voz me zoando. Henry ligou o chuveiro. — Não vem aqui porque eu tô tomando banho e essa porcaria não tem porta.
(porém sem roupa, né)
Aquele novo ambiente em nada se comparava ao espaço que tinham no AIE. A piscina, então, parecia péssima. Fritz fazia parte do grupo de alunos que estava bastante irritado com a mudança; mesmo que não quisesse soar como um garoto mimado, não lhe agradava que o pai estivesse pagando uma mensalidade caríssima e ele estudando… nesse lugar. Foi para se distrair que começou a perturbar Henry, mas não esperava que as brincadeiras o tirassem do sério, afinal, o outro sempre ignorava suas cutucadas. Dessa vez, porém, assim que o rapaz saiu da piscina, algo parecia diferente. O loiro tinha adquirido uma mania de desviar o olhar quando alguém saía da água, mas a forma como Henry pareceu irritado lhe fez encará-lo. Os olhos azulados não largaram a figura molhada do outro estudante, sentiu-se pequeno ali, sentado com os pés dentro d'água, tentando não deixar que a atenção desviasse do rosto alheio. Andava sendo um pouco mais difícil do que o comum, nos últimos dias, controlar alguns impulsos. Não gostava disso. Mas as palavras afiadas lhe fizeram franzir o cenho, o garoto era o único que Friedrich pegava no pé, então, pela afirmação sobre colocar as pessoas para baixo deveria referir-se apenas a ele. Bem, a verdade é que nem era essa sua intenção quando perturbava-o. Fez uma careta ao se levantar, seguindo-lhe para fora do espaço decadente da piscina para entrar em um ainda pior: o vestiário sem graça. ’ —— Eu não estava tentando te colocar pra baixo. Você realmente nada ruim.’ atirou com sinceridade, mas não ajudava muito. ’ —— Digo, você parece que vai se afogar às vezes! Se eu fico falando pelo menos você sabe pra que lado é a borda.’
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O líquido ingerido juntamente com os salgadinhos que Henry comera desde que chegou na casa de William voltou a sair de seu corpo bem ali no gramado do lado da piscina e do lado do bar. A garrafa de água tinha acabado e o rapaz não tardou para pedir outra ao bartender ali do lado, que diga-se de passagem estava sendo bem prestativo para com o adolescente ébrio. Da mesma forma que o líquido incolor entrava, o álcool saia. Mas não tinha sido o suficiente para Benjamim ainda. Ele queria dançar, beber, cantar, beijar, se fosse possível. Mas sua cabeça girava e sua boca secava mais rápido do que ele conseguia beber água( já que estava completando quase um litro de uma vez e seu estômago começava a rejeitar a bebida). A voz não muito desconhecida de Alex fez Henry levantar o olhar para a colega de classe. — Eu não saberia dizer, não tenho uma. O rapaz respondeu de forma cortante. Definitivamente a personalidade de Henry não era assim; sendo sempre educado com todas as pessoas, sempre polido em seus comentários ou respostas. Mas a bebida tende a mudar a personalidade das pessoas quando ingerida em excesso. — Eu não vou ficar gripado, eu sou saudável. Eu nunca fico gripado e não vai ser porque eu estou sem camisa que eu vou ficar. E se for pegar alguma coisa para beber, eu quero vodca com suco de morango. E morango. Tem morango na cozinha, na geladeira. Eu não sei se pode pegar então pega rápido e escondida pra ninguém ver. Pode picar se quiser, mas se não, não tem problema, pode colocar inteiro. Obrigado, Alex, te amo.
O rapaz virou mais Água em sua boca e rodou a tampa da garrafa de plástico novamente.
Apoiando sua mão no chão de pedra molhado, o californiano levantou e começou a andar em direção à sala, onde tinha uma mesa com pizza que ele comera três ou quatro pedaços de uma vez. A comida amenizaria a ressaca na manhã seguinte. Comeu rápido. E estava delicioso. Muito, porque ele estava faminto, não comia desde que saiu de casa ao por do sol.
Cambaleava pela casa quando voltou a esbarrar em Alex. Henry sorriu. — Alex! Oi! Que bom que eu te encontrei. A gente combinou? Acho que não, né? Pegou a bebida que eu te pedi? Eu pedi foi pra você, não foi?
Enquanto o tom alaranjado do fim de tarde dava lugar ao azul escuro, Henry dirigia pela rodoviária movimentada em uma velocidade consideravelmente mais alta do que era permitido. A música no rádio estava alta; tanto que ele sequer conseguia ouvir sua própria voz enquanto cantava. Estava em êxtase. Bebera algumas doses das garrafas de uísque que o pai mantinha nas portas de vidro do escritório e estava se sentindo o máximo. Henry era um garoto dedicado aos estudos, sempre se ocupando com coisas da escola e extracurriculares ou apenas estudos independentes, mas sempre ocupado com algo. Raramente tinha tempo para sair daquela rotina e ele não via problema nenhum naquilo. Mas algumas vezes, definitivamente não frequentemente (embora essas vezes tenham aumentando nos últimos seis meses), Henry pegava seu carro e se perdia na vida adolescente de baladas de San Diego. Uma, duas, três noites. As vezes todas na mesma festa, as vezes cada noite em uma diferente. As vezes festa de algum colega da escola, as vezes festa de um desconhecido que Benjamim nunca havia visto em sua vida. Com os amigos de festas, se é que podem ser chamados assim, o garoto se tornava uma pessoa completamente diferente, a ponto de ir parar em festas de empresários e afins. Na noite que caia provavelmente seria mais uma dessas noites; e ele queria que fosse já que dirigia até a casa de Luke, um dos colegas que sempre era sua companhia nas festas. Geralmente aconteciam quando o clima em casa ficava insuportável. Era sempre o mesmo processo. Henry e o pai começavam a discutir, as brigas aumentavam e aumentavam até que o jovem não conseguia mais suportar e fugia. O que para o pai não era problema nenhum já que ele constantemente se queixava sobre o filho ser certinho demais. Quando Henry voltava para casa no domingo a noite ou na segunda depois da escola, tudo estava em paz entre ele e o patriarca e ficava daquela forma por alguns dias ou até semanas até todo o processo começar de novo. Mas isso só depois de toda a farra que se seguiria naquela noite.
Eram mais de 23:30. Mais precisamente 23:43 quando Henry percebeu que estava bêbado. Estava em uma festa que ele não fazia ideia de quem. Sem camisa, apenas com sua calça jeans escura e sentia algo no seu rosto. Era uma maquiagem, uma pintura ou qualquer coisa assim. Estava suado também, sentia sua pele um pouco grudenta e sentia o suor pintar de seu cabelo em suas costas. Seu estômago não estava bom também. Ao redor não avistava Luke e tampouco os outros rapazes. A visão turva proporcionava constantes esbarrões em pessoas desconhecidas. Aproximou-se do bar que tinha perto da piscina. — Água, por favor. Pouco depois lhe foi entregue um copo de 500ml de água mineral que ele bebeu rapidamente. Sentou-se ali no chão por um tempo até que se sentisse melhor para voltar a beber. Não demorou muito para que acontecesse. Enquanto a música de volume ensurdecedor tocava, Henry dançava; ora sozinho, ora com algum amigo, ora com um estranho qualquer. Mas estava se divertindo aquela noite – menos quando queria vomitar. E o fez pela segunda vez no Jardim perto da piscina, que estava cheia, para constar. Sentado no chão molhado e abraçado em seu joelho, Inchantis esperava ficar melhor para voltar à festa.
@alexonmars
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A conversa durante o trabalho foi oscilante; ora quase nula, ora durava por vários minutos. Mas decerto que Henry saiu de dentro da biblioteca conhecendo bem melhor Anne, que frequentou as mesmas aulas o ano passado todo e almoçaram juntos na mesma mesa pelo mesmo período, mas nunca tiveram uma oportunidade de conversarem como durante o trabalho de Francês, no máximo Henry fazia um comentário sobre o que Anne dizia ou vice-versa. — Você vai pra casa agora? Ou... Eu não quero ser curioso sobre sua vida nem nada é que, eu moro pro lado da costa e se você morar pra lá ou for pra lá eu posso de dar carona. Se quiser. E depois que eu comprar um milkshake. — Henry disse com um tom risonho a última frase.
henryinchantis:
Henry se sentiu envergonhado, não pela pergunta que procedeu a sua, mas pela resposta que Anne deu, e também por ele ter feito aquela pergunta. Depois daquilo já nem sabia mais o porquê de falar sobre aquilo, ele tinha praticamente a mesma opinião da loira, não achava que importava se tinham condições de pagar ou não a mensalidade, só tinha feito a pergunta para socializar. E depois ficou preocupado de ter passado a imagem errada de si mesmo. — Não, não. Eu não sou bolsista não. E eu também não me importo com isso, na verdade eu concordo cem por cento com você. Espero que não pense que eu me importo só por ter feito essa pergunta, me desculpa. Henry voltou ao seu celular para chegar se tinha novas notificações, apenas por mania. — Então… Faz quais extracurriculares?
A loira soltou um riso enquanto finalizava uma das partes que esteja fazendo enquanto esperavam as fotos fazerem upload. E então virou-se para ele. “Que isso, entendo a pergunta.” Tranquilizou-o com um sorriso. “Mudou bastante a rotina normal do colégio desde a entrada deles. Muita gente mesquinha saiu da sua zona de conforto, mas acho legal ter eles por aqui. Tipo, como disse, não faz diferença para mim se pagam ou não, mas é legal ter contato e ouvir sobre vivencias diferentes.” Explicou para o outro. Não o conhecia bem mas tinha impressão que ele não se importava mesmo com aquilo. Parecia um menino legal. Já havia o notado algumas vezes nas aulas. “Sou líder do clube do livro, participo do comitê de serviço voluntário e do clube de robótica. Mas não sou muito boa no último. E você?”
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Enquanto o tom alaranjado do fim de tarde dava lugar ao azul escuro, Henry dirigia pela rodoviária movimentada em uma velocidade consideravelmente mais alta do que era permitido. A música no rádio estava alta; tanto que ele sequer conseguia ouvir sua própria voz enquanto cantava. Estava em êxtase. Bebera algumas doses das garrafas de uísque que o pai mantinha nas portas de vidro do escritório e estava se sentindo o máximo. Henry era um garoto dedicado aos estudos, sempre se ocupando com coisas da escola e extracurriculares ou apenas estudos independentes, mas sempre ocupado com algo. Raramente tinha tempo para sair daquela rotina e ele não via problema nenhum naquilo. Mas algumas vezes, definitivamente não frequentemente (embora essas vezes tenham aumentando nos últimos seis meses), Henry pegava seu carro e se perdia na vida adolescente de baladas de San Diego. Uma, duas, três noites. As vezes todas na mesma festa, as vezes cada noite em uma diferente. As vezes festa de algum colega da escola, as vezes festa de um desconhecido que Benjamim nunca havia visto em sua vida. Com os amigos de festas, se é que podem ser chamados assim, o garoto se tornava uma pessoa completamente diferente, a ponto de ir parar em festas de empresários e afins. Na noite que caia provavelmente seria mais uma dessas noites; e ele queria que fosse já que dirigia até a casa de Luke, um dos colegas que sempre era sua companhia nas festas. Geralmente aconteciam quando o clima em casa ficava insuportável. Era sempre o mesmo processo. Henry e o pai começavam a discutir, as brigas aumentavam e aumentavam até que o jovem não conseguia mais suportar e fugia. O que para o pai não era problema nenhum já que ele constantemente se queixava sobre o filho ser certinho demais. Quando Henry voltava para casa no domingo a noite ou na segunda depois da escola, tudo estava em paz entre ele e o patriarca e ficava daquela forma por alguns dias ou até semanas até todo o processo começar de novo. Mas isso só depois de toda a farra que se seguiria naquela noite.
Eram mais de 23:30. Mais precisamente 23:43 quando Henry percebeu que estava bêbado. Estava em uma festa que ele não fazia ideia de quem. Sem camisa, apenas com sua calça jeans escura e sentia algo no seu rosto. Era uma maquiagem, uma pintura ou qualquer coisa assim. Estava suado também, sentia sua pele um pouco grudenta e sentia o suor pintar de seu cabelo em suas costas. Seu estômago não estava bom também. Ao redor não avistava Luke e tampouco os outros rapazes. A visão turva proporcionava constantes esbarrões em pessoas desconhecidas. Aproximou-se do bar que tinha perto da piscina. — Água, por favor. Pouco depois lhe foi entregue um copo de 500ml de água mineral que ele bebeu rapidamente. Sentou-se ali no chão por um tempo até que se sentisse melhor para voltar a beber. Não demorou muito para que acontecesse. Enquanto a música de volume ensurdecedor tocava, Henry dançava; ora sozinho, ora com algum amigo, ora com um estranho qualquer. Mas estava se divertindo aquela noite – menos quando queria vomitar. E o fez pela segunda vez no Jardim perto da piscina, que estava cheia, para constar. Sentado no chão molhado e abraçado em seu joelho, Inchantis esperava ficar melhor para voltar à festa.
@alexonmars
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Era um tanto inusitado. Parker era inusitado. Encontrá-lo ali era inusitado assim como estar conversando com ele daquela forma e estar se sentindo confortável. Não pela conversa em si, já que Henry tinha facilidade em se comunicar e poderia falar calmante na frente de toda a escola, e sim por se sentir confortável pela companhia de Parker. Talvez Henry saísse dali com um novo amigo no final das contas. Ou algo assim. — As vezes Fritz passa dos limites. E tem vez que eu não deixo ele passar dos limites. Quero dizer, geralmente ele passa dos limites e quando eu acho que ele foi longe demais ou não estou com paciência pra ele, acabo batendo de frente com ele. Você o conhece, o Fritz? — Henry fechou o seu laptop e bebeu mais um pouco de seu Capuccino, percebendo logo em seguida que aquela tinha sido a última que seu copo estava vazio. Colocou o copo sobre a mesa de madeira com mais força que queria e respirou fundo; queria mais, mas queria diminuir seu consumo de cafeína antes que de fato se viciasse. No seu relógio de pulso, checou as horas. Tecnicamente iria jantar com o pai naquele dia, ás 7:00 como sempre faziam, mas a discussão pela manhã tinha deixado o adolescente com raiva e não tinha passado ainda. Além de que ainda faltava horas para às 7:00 e Henry não queria voltar para casa tão cedo. — O que você vai fazer quando sair daqui?
henryinchantis·:
“Eles são assim mesmo” começou Henry, se referindo aos alunos; “Logo eles vão deixar de ser chatos. Eles sempre pegam no pé dos novatos. Eu já tive minha cota de bullying lá, mas acaba depois de um tempo. Embora comigo não tinha sido como é com os bolsistas. Você é, certo?” Henry comeu um pedaço do brownie que tinha sido entregue junto com o café e abriu seu caderno para reler algumas anotações feitas em sala para colocar em seu trabalho. Henry bem sabia que o professor tendia a valorizar os trabalhos que parafraseavam alguma coisa que ele tivesse dito em sala. Henry percebeu isso quando teve nota máxima no primeiro trabalho que fez citou o professor e tem tirado desde então. Queridinho do professor que dizem? “Segundo. Entrei ano passado quando eu e meu pai nos mudado de LA para cá e acredite, não foi fácil. Mas agora eu sou amigo dos que me olhavam torto quando entrei, então… Não que acabe totalmente, Fritz ainda pega no meu pé, mas eu o ignoro; quando consigo.” Henry cruzou os braços, se rendendo a conversa e deixando o trabalho de lado. “Quem pega no seu pé?”
❝— Ahn, ninguém pega no meu pé —❞ O que, de fato, soava estranho. Sabia como era a reputação dos bolsistas na escola e como alguns sofriam na mão de uns poucos alunos da elite. Achava que isso tinha a ver com o fato de ser do time de futebol. Talvez lhe desse alguma sensação de pertencimento frente aos outros alunos. ❝— Sim, eu sei. Engraçado que quase não se lembrou de mim, mas sabia disso. Talvez esteja prestando mais atenção do que pensa. —❞ Brincou, dando um pequeno sorriso anasalado enquanto trazia seu café para próximos dos lábios e deixava mais um gole do líquido quente descer por sua garganta. Assentiu enquanto ele falava sobre si mesmo, pensando como deveria ter sido mais tranquilo entrar naquele ano conhecendo todo mundo e já sentir participante de algum grupo. Ao menos era o que imaginava dele. ❝— Quando consegue? —❞
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Henry se sentiu envergonhado, não pela pergunta que procedeu a sua, mas pela resposta que Anne deu, e também por ele ter feito aquela pergunta. Depois daquilo já nem sabia mais o porquê de falar sobre aquilo, ele tinha praticamente a mesma opinião da loira, não achava que importava se tinham condições de pagar ou não a mensalidade, só tinha feito a pergunta para socializar. E depois ficou preocupado de ter passado a imagem errada de si mesmo. — Não, não. Eu não sou bolsista não. E eu também não me importo com isso, na verdade eu concordo cem por cento com você. Espero que não pense que eu me importo só por ter feito essa pergunta, me desculpa. Henry voltou ao seu celular para chegar se tinha novas notificações, apenas por mania. — Então... Faz quais extracurriculares?
henryinchantis:
“Vou baixar as imagens da França, estão no meu drive.” Henry explicou com um pequeno sorriso nos lábios enquanto fazia o que tinha dito em seu celular e com o MacBook ao lado. Já estudava com Anne há algum tempo, mas nunca houve tempo para criar uma relação com a aloirada. Aquele podia ser um bom momento, afinal. “Então… Como você tá lidando com os bolsistas?” Uma mensagem de seu pai chegou enquanto esperava os vídeos baixarem no computador. Sebastian, o pai queria saber se Henry iria jantar em casa naquele dia, com certeza ele queria conversar sobre algo, mas o rapaz não estava afim de uma possível discussão naquele dia. Desligou a tela sem visualizar a mensagem e voltou sua atenção para Anne, sorrindo.
“Ok, vou dar uma pesquisada aqui e elencar algumas perguntas. Acha que consegue entrar em contato com esses seus amigos de lá ainda hoje?” Disse já colocando em prático enquanto o fazia. O laptop aberto na sua frente tinha seus dedos no teclado de forma quase frenética, como sempre lhe ocorria. Era como se tentasse fazer os dedos acompanharem os pensamentos, apesar daquilo sempre não funcionar. A pergunta feita pelo outro a seguir, lhe surpreendeu um pouco. Não estava habituada a ser perguntada sobre aquilo, nem mesmo ficava buscando aqueles que eram ou não bolsistas. Por isso, com um sorriso simples, respondeu, fitando o rapaz e não a tela. “Eu meio que não ligo para isso, sabe? Faz muita diferença quem consegue ou não pagar? Para mim não. Contanto que cada um faça sua parte e mantenha a melhor ordem nos corredores e sala de aula, todo mundo, no fim do dia, é um estudante comum.” Deu de ombros. “Além disso, é legal saber que mais pessoas tem a oportunidade de ter os privilégios da Armstrong, como bons professores e melhorias nas cartas de recomendações para faculdade. Mas, por que da pergunta? É bolsista?”
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As aulas de natação não eram uma competição para Henry. Na verdade era o cano de escape para a pressão que ele colocava nele mesmo para ser o melhor em tudo; menos em natação. A piscina era onde ele juntava a atividade física com uma forma de limpar a mente. Dentro daquelas quatro paredes enormes ele deixava de ser Henry Inchantis, melhor em muitas coisas e passava ser só Henry Inchantis, alguém da natação. Porém naquele dia, o dia corrido e alguma problemas que ocorreram no decorrer dele tinha exigido do rapaz mais do que geralmente acontecia, e Fritz não se esforçou nem um pouco para dá-lo um dia de folga das piadas em graças e zoações. Como sempre fazia - ou tentava, Benjamim tentou ignorar. Inchantis olhou de baixo para o loiro com uma expressão raivosa e subiu pelas escadas, iria empurrar o maior, mas não sabia o que Fritz podia fazer depois disso e não estava nem um pouco afim de agravar ainda mais a rixa que existia entre eles, algo que Henry nem se lembrava o motivo; se é que teve um. Mas sair calado não era do feitio de Henry, ele podia não ser bom para lutas, mas com certeza era muito bom em discussões e sabia que palavras afiadas podiam ferir tanto quanto um murro se bem faladas. Mesmo não sabendo nada sobre Fritz que pudesse machucá-lo, algo que Benjamim gostaria bastante de fazer pelo menos alguma vez para compensar o que o mais alto fazia com ele. — Sua vida deve ser muito triste mesmo pra precisar tentar colocar as pessoas para baixo constantemente para se sentir melhor. Você deveria lidar com seja lá o que você tem aí dentro, dessa forma não teria tempo de pegar no meu pé. Aliás, nem precisaria. Enquanto caminhava para o vestiário, Henry esperava que o que disera tivesse surtido algum efeito e não só um monte de bobagem.
Os pés balançavam dentro d'água enquanto observava os colegas nadarem na piscina. Seus olhos claros estavam focados em um em particular pois, no fundo, apenas tinha receio dele se atrapalhar e se afogar. — Vamos, Inchantis! Você já é o último a chegar na aposta, quero terminar aqui o cronômetro!’ gritou para o garoto. Diversão banhava sua voz e o sorriso nos lábios era sapeca. Adorava perturbar Henry quando entravam ali na piscina do colégio; tinha pego a mania há apenas algumas semanas mas já estava bastante acostumado, tirava uma boa diversão disso. — É pra hoje, cara! O treinador vai fechar a piscina!’ gritou, abafando uma risada ao morder o canto do lábio. O treinador não iria, claro, mas não tinha como Fritz deixar passar aquela chance de provocá-lo.
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“Eles são assim mesmo” começou Henry, se referindo aos alunos; “Logo eles vão deixar de ser chatos. Eles sempre pegam no pé dos novatos. Eu já tive minha cota de bullying lá, mas acaba depois de um tempo. Embora comigo não tinha sido como é com os bolsistas. Você é, certo?” Henry comeu um pedaço do brownie que tinha sido entregue junto com o café e abriu seu caderno para reler algumas anotações feitas em sala para colocar em seu trabalho. Henry bem sabia que o professor tendia a valorizar os trabalhos que parafraseavam alguma coisa que ele tivesse dito em sala. Henry percebeu isso quando teve nota máxima no primeiro trabalho que fez citou o professor e tem tirado desde então. Queridinho do professor que dizem? “Segundo. Entrei ano passado quando eu e meu pai nos mudado de LA para cá e acredite, não foi fácil. Mas agora eu sou amigo dos que me olhavam torto quando entrei, então... Não que acabe totalmente, Fritz ainda pega no meu pé, mas eu o ignoro; quando consigo.” Henry cruzou os braços, se rendendo a conversa e deixando o trabalho de lado. “Quem pega no seu pé?”
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“Isso, é. Trabalho de história avançada.” Henry respondeu depois de dar uma golada na sua bebida. “Parker! Eu sou Henry. Sabia que já tinha te visto mas não tinha certeza de onde. Eu coloco toda a minha atenção no professor durante as aulas então é por isso que eu nunca reparei em você lá, não se sinta ofendido por eu não te reconhecer, por favor.” Henry apertou a mão do colega de classe de bom grado e com um sorriso no rosto. Enquanto observava o rapaz que dividia a mesa Inchantis começou a recordar do rapaz. Ele era um dos bolsistas e, mesmo que o resto do seu grupo os esnobasse, Henry não tinha tanto prazer em fazer isso. Não quando estava sozinho. Benjamim não queria que Parker achasse que ele o menosprezava por não ter dinheiro para pagar a mensalidade ou o ignorar por achar que ele não estava a sua altura. Henry sabia bem que algumas pessoas da escola eram assim. “Não precisa ter pressa, pode ficar o tempo que quiser. Tem espaço para nós dois aqui.” Sorrindo, ele voltou a se concentrar em seu trabalho. Não era suficiente. Precisava de mais para mostrar que ele era uma pessoa legal; que realmente se importa. “O que está achando da escola?”
Parker era metódico. Era o tipo de pessoa que não costumava postergar as suas atividades pois sabia que a possibilidade de se ferrar era tão grande que escolhia a cautela no lugar da famosa procrastinação. Não tinha certeza se estava na mesma sala de História Avançada que ele, mas recebera o mesmo projeto; já encerrado e devidamente guardado há alguns dias.❝— Dá para perceber isso —❞ Tinha o péssimo costume de observar as pessoas. Fazia isso em todos os lugares que estava, por isso era difícil chegar em uma situação em que não reconhecesse alguém que fosse de sua turma. Provavelmente essa pessoa já teria passado em seu radar em algum momento. Ajeitou-se na cadeira e trouxe o café mais uma vez aos lábios, saboreando um gole ainda maior do que o primeiro. Por um momento chegou a pensar que iam ficar lá em silêncio, voltados às suas atividades, mas a voz que ele lhe direcionou o vez perceber que talvez não fosse bem assim. ❝— Em questão de ensino e professores? Muito boa. Em questão de alunos? Não sei se foi exatamente uma surpresa. —❞ Imaginava como deveria ser estudar em uma escola povoado por pessoas da alta classe. Qual não foi sua surpresa ao perceber que tivera razão na maioria das suas suposições?❝— É o seu primeiro ano lá? —❞
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“Vou baixar as imagens da França, estão no meu drive.” Henry explicou com um pequeno sorriso nos lábios enquanto fazia o que tinha dito em seu celular e com o MacBook ao lado. Já estudava com Anne há algum tempo, mas nunca houve tempo para criar uma relação com a aloirada. Aquele podia ser um bom momento, afinal. “Então... Como você tá lidando com os bolsistas?” Uma mensagem de seu pai chegou enquanto esperava os vídeos baixarem no computador. Sebastian, o pai queria saber se Henry iria jantar em casa naquele dia, com certeza ele queria conversar sobre algo, mas o rapaz não estava afim de uma possível discussão naquele dia. Desligou a tela sem visualizar a mensagem e voltou sua atenção para Anne, sorrindo.
henryinchantis:
mais uma tarde ensolarada em San Diego, a temperatura estava agradável assim como o dia de Henry, por isso o rapaz decidiu não ir almoçar em casa. Não queria mais uma possível discussão com o pai, que, caso ocorrece, estragaria seu dia feliz. O seu almoço leve foi feito em um restaurante perto da escola para que pudesse voltar à escola assim como aos estudos. Naquela tarde ele também tinha treino de natação, que Henry adorava, mesmo não um dos melhores da turma – e isso era uma poucas coisas que ele não era um dos melhores. Depois de se alimentar Benjamim se dirigiu novamente para as dependências da escola, mais precisamente para a biblioteca, onde faria o trabalho de Francês com Anne Marie. A garota de madeixas aloiradas não era a melhor amiga de Henry, tampouco era uma amiga, mas não que eles tivessem alguma desavença ou algo do tipo, na verdade Inchantis até se identificava bastante com a garota, mas até aquele momento eram apenas colegas de classe de Francês. Chegou mais cedo que Anne, o que era normal na vida do adolescente. Ele tinha costume de chegar mais cedo do que o horário. Com seus pertences depositados sobre uma das mesas, o losangelense começou a observar os livros das enormes prateleiras e empilhar alguns em seu antebraço para devorá-los mais tarde, quando retomasse ao seu lar. “Ah, oi. Não vi que tinha chegado.” Henry disse a @annx-drk e voltou até a mesa, colocou os livros na cadeira ao seu lado. “Eu pensei em fazer um mini documentário. Viajem para a França nessas férias e fiz ótimas imagens. Eu conheço pessoas de lá também para entrevistarmos. Ou podemos só fazer slides também, você quem sabe.”
Não tinha sido um dia cansativo até o instante. A manhã de aulas fora tranquila, como a maioria, ainda que os trabalhos estivessem chegando cada vez mais devido ao fim do primeiro semestre do ano letivo. O que lembrava ela também que as festas de fim de ano estavam perto de começar. Dia de ação de graças, Natal, Ano Novo. A sequencia adorada por muito mas que pouco agradava a loira. Os Drake -ela e o pai- não eram de comemorar nada daquilo, Joseph ficava ocupado demais com os projetos na empresa, que estouravam nessa época, para pensar em um jantar propício, quem dirá lembrar de comprar algum presente vindo do coração. Anne, por sua vez, sempre se refugiava na casa dos tios e ficava com eles e Chloe, porque parecia o mais certo a se fazer. Mas as festividades a lembravam também que tinha algumas ideias para propor no clube do livro. Por isso, após o almoço corrido, foi até a sala do clube e perdeu-se em suas organizações, planilhas e projetos. O que ocasionou num pequeno deslize no horário marcado com Henry, para produzirem o trabalho de francês. “Oie, é. Eu cheguei um pouco atrasada, desculpe. Acabei me perdendo com alguns livros.” Disse com um discreto sorriso enquanto se arrumava na mesa onde ele estava na biblioteca. “Gosto da ideia de um mini documentário, é mais original que uma apresentação de slides e podemos mesmo usar esses seus conhecidos e as imagens. Eu fui para lá no fim do meu intercambio no meio do ano, mas passei dois dias, nem isso. Não consegui fazer muitos registros.”
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“Isso, é. Trabalho de história avançada.” Henry respondeu depois de dar uma golada na sua bebida. “Parker! Eu sou Henry. Sabia que já tinha te visto mas não tinha certeza de onde. Eu coloco toda a minha atenção no professor durante as aulas então é por isso que eu nunca reparei em você lá, não se sinta ofendido por eu não te reconhecer, por favor.” Henry apertou a mão do colega de classe de bom grado e com um sorriso no rosto. Enquanto observava o rapaz que dividia a mesa Inchantis começou a recordar do rapaz. Ele era um dos bolsistas e, mesmo que o resto do seu grupo os esnobasse, Henry não tinha tanto prazer em fazer isso. Não quando estava sozinho. Benjamim não queria que Parker achasse que ele o menosprezava por não ter dinheiro para pagar a mensalidade ou o ignorar por achar que ele não estava a sua altura. Henry sabia bem que algumas pessoas da escola eram assim. “Não precisa ter pressa, pode ficar o tempo que quiser. Tem espaço para nós dois aqui.” Sorrindo, ele voltou a se concentrar em seu trabalho. Não era suficiente. Precisava de mais para mostrar que ele era uma pessoa legal; que realmente se importa. “O que está achando da escola?”
henryinchantis·:
Terrivelmente estressado, Henry saiu pela porta de frente de sua casa e entrou no carro recém ganhado de seu pai e dirigiu até sua cafeteria predileta. Daquela vez a discussão com o pai havia sido sobre o motivo mais besta de: “Henry está se saindo bem demais na escola e não estava se esforçando em aprender o ofício da família, o crime”. Aquilo deixava Benjamim muito irritado. Que tipo de pai acha ruim o filho se sair bem demais na escola? Ele se perguntava enquanto dirigia. Henry deixou o pai falando sozinho e saiu para, coincidentemente, fazer um trabalho de história avançada, que ele amava. Não foi fácil achar uma vaga para estacionar quando chegou na cafeteria, mas conseguiu há uns 40 metros dali. Com um caderno e seu notebook em mãos, entrou na cafeteria e se sentou em uma das duas mesas vazias. Pediu, como sempre, um cappuccino com leite de amêndoas e sonho. Iniciou seu trabalho logo em seguida e isso já o deixou mais calmo. Mínimo de cinco páginas, o que para Henry não era dificuldade nenhuma. Tinha conseguido redigir uma página inteira sem nenhuma dificuldade, mas quando mudou o tópico, simplesmente travou. Colocou as mãos em sua cabeça tentando pensar em como continuar, ficou ali pensando por alguns minutos até que levantou seu olhar das palavras digitadas no notebook e olhou para o rapaz que lhe direcionava a palavra, um sorriso quase que imperceptível se formou em seus lábios e Henry puxou seu caderno para mais perto. “Claro. Pode se sentar. Acho que vai ficar um pouco apertado, mas cabe nós dois.” Deu uma pequena golada no Cappuccino entregue a pouco tempo e voltou a olhar o garoto que compartilhava a mesa. “Eu conheço você?”
Apertou os lábios um nos outros e forçou um pequeno sorriso simpático. Não quis interrompê-lo. Tinha percebido que estava no meio de algo importante. “— Ah, não, então relaxa. Acho que posso tentar encontrar outro lugar —” Mas bastava apenas um olhar ao redor para perceber que não havia. Aquele era um dos cafés mais baratos e de boa qualidade que tinha próximo da escola, e algumas pessoas costumavam passar por ali antes das aulas para comprar alguma coisa antes de seguir para o primeiro horário. Ao contrário deles, Parker gostava de ir sempre no final, antes de seguir para casa, pois achava que era o momento em que estava mais vazio e que o café melhor lhe serviria. Sempre adentrava longas jornadas de estudo uma vez que voltava para casa e trancava-se em seu quarto. Isso quando não decidia jogar tudo para o alto por aquela noite e sentar com o Colt no sofá para ver um filme ou conversar sobre alguma coisa aleatória. “— Algum trabalho? —” falou, sentando-se próximo a ele e colocando o próprio café sobre a mesa, o mais afastado possível de seu caderno. Só então tomou o primeiro gole da bebida quente e amarga. “— Não vou demorar muito, logo vou seguir para casa. —” Comentou, recostando-se sobre a cadeira e assentindo duas vezes. “— Fazemos algumas aulas juntos. Parker —” adiantou-se, esticando uma mão para cumprimentá-lo. “— Pensei que iria lembrar, por isso vim pedir abrigo em sua mesa. —”
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mais uma tarde ensolarada em San Diego, a temperatura estava agradável assim como o dia de Henry, por isso o rapaz decidiu não ir almoçar em casa. Não queria mais uma possível discussão com o pai, que, caso ocorrece, estragaria seu dia feliz. O seu almoço leve foi feito em um restaurante perto da escola para que pudesse voltar à escola assim como aos estudos. Naquela tarde ele também tinha treino de natação, que Henry adorava, mesmo não um dos melhores da turma – e isso era uma poucas coisas que ele não era um dos melhores. Depois de se alimentar Benjamim se dirigiu novamente para as dependências da escola, mais precisamente para a biblioteca, onde faria o trabalho de Francês com Anne Marie. A garota de madeixas aloiradas não era a melhor amiga de Henry, tampouco era uma amiga, mas não que eles tivessem alguma desavença ou algo do tipo, na verdade Inchantis até se identificava bastante com a garota, mas até aquele momento eram apenas colegas de classe de Francês. Chegou mais cedo que Anne, o que era normal na vida do adolescente. Ele tinha costume de chegar mais cedo do que o horário. Com seus pertences depositados sobre uma das mesas, o losangelense começou a observar os livros das enormes prateleiras e empilhar alguns em seu antebraço para devorá-los mais tarde, quando retomasse ao seu lar. “Ah, oi. Não vi que tinha chegado.” Henry disse a @annx-drk e voltou até a mesa, colocou os livros na cadeira ao seu lado. “Eu pensei em fazer um mini documentário. Viajem para a França nessas férias e fiz ótimas imagens. Eu conheço pessoas de lá também para entrevistarmos. Ou podemos só fazer slides também, você quem sabe.”
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01 Para Starter com o Henry
02 Para combinar plot com o Henry
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Terrivelmente estressado, Henry saiu pela porta de frente de sua casa e entrou no carro recém ganhado de seu pai e dirigiu até sua cafeteria predileta. Daquela vez a discussão com o pai havia sido sobre o motivo mais besta de: “Henry está se saindo bem demais na escola e não estava se esforçando em aprender o ofício da família, o crime”. Aquilo deixava Benjamim muito irritado. Que tipo de pai acha ruim o filho se sair bem demais na escola? Ele se perguntava enquanto dirigia. Henry deixou o pai falando sozinho e saiu para, coincidentemente, fazer um trabalho de história avançada, que ele amava. Não foi fácil achar uma vaga para estacionar quando chegou na cafeteria, mas conseguiu há uns 40 metros dali. Com um caderno e seu notebook em mãos, entrou na cafeteria e se sentou em uma das duas mesas vazias. Pediu, como sempre, um capuccino com leite de amêndoas e sonho. Iniciou seu trabalho logo em seguida e isso já o deixou mais calmo. Mínimo de cinco páginas, o que para Henry não era dificuldade nenhuma. Tinha conseguido redigir uma página inteira sem nenhuma dificuldade, mas quando mudou o tópico, simplesmente travou. Colocou as mãos em sua cabeça tentando pensar em como continuar, ficou ali pensando por alguns minutos até que levantou seu olhar das palavras digitadas no notebook e olhou para o rapaz que lhe direcionava a palavra, um sorriso quase que imperceptível se formou em seus lábios e Henry puxou seu caderno para mais perto. “Claro. Pode se sentar. Acho que vai ficar um pouco apertado, mas cabe nós dois.” Deu uma pequena golada no Capuccino entregue a pouco tempo e voltou a olhar o garoto que compartilhava a mesa. "Eu conheço você?"
https://66.media.tumblr.com/f07668bcc2b2d1585674883c80574a83/tumblr_pwt2aj6jIV1u25xiwo2_540.gifv
Não sabia se tinha sido alguma promoção ou calhou de todo mundo ter a mesma ideia, o fato era que a cafeteria estava lotada. Ouvia vozes de pessoas conversando baixo e alguns sorrisos aleatórios. Parker pegou seu café no balcão e viu um rosto conhecido da Academia, seguindo até ele e parando ao seu lado com um sorriso simpático. @henryinchantis “— Então, tem algum problema se eu sentar aqui com você? —” Olhou ao redor, como se indicasse que o outro fizesse o mesmo. “— Por algum motivo está meio lotado aqui.
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Henry Benjamin Inchantis - amorzinho - Sophore, 17. Façam amizade.
/Aí gente eu não sei mais o que eu deveria colocar, é minha primeira vez no tumblr então tenham paciência comigo, por favorzinho./
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