Eu não gosto de nada pela metade. Eu acho perfeição uma merda, acredito que um dia as pessoas que mais amo irão se orgulhar de mim. Sei que nem sempre o meu sorriso é sincero, mas ele disfarça muito bem a minha dor. Quando estou feliz, ninguém consegue me derrubar. Quando estou triste, o melhor remédio é a solidão. Sou uma pessoa com a mente muito aberta, mas com pouca coragem de expressar o que eu sinto, preciso ser compreendido como todo ser humano, preciso aprender a me manter sempre de pé, como todas as pessoas fortes (: -------------------------------------------- --------------------------------------------
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-Eu não mudei de telefone
-eu sei
-não mudei de endereço, eu tenho certeza.
*silêncio do outro lado da linha
*suspiro
-... sinto sua falta.
Silêncio
Sinto as lágrimas saírem
-eu não mudei de endereço, não te tirei de minhas redes sociais.
- deixa.
Sinto as lágrimas não pararem de cair, mas pude sentir algo dentro de mim se enrolar como se doesse e ardesse na mesma intensidade. - eu sei, deixa.
-vou desligar
-você já desligou, eu nunca mudei de telefone. Não peça desculpas, agora você avisou. Todo esse tempo eu sabia que você desligou. Tá só eu na chamada faz tempo
-não fala assim.
-não diga que se importa, só vai. Vai de uma vez.
___ninguém na linha, como a tempos
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“Vai com calma, eu também sei amar menos, precisar menos, te fazer esperar dias por uma ligação que não irei fazer. Também sei magoar, e como sei, isso eu faço muito bem, sou egoísta, não engane, também consigo maltratar e bater a porta na hora da saída, apaixonar sem querer amar, também sei fazer com que precisem de mim, - pode não parecer, mas eu consigo me tornar tudo o que mais desprezo em você.”
— Sean Wilhelm.
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“Ouve-me, ouve o silêncio. O que eu te falo nunca é o que te falo e sim outra coisa. Capta essa coisa que me escapa e no entanto vivo dela e estou à tona de brilhante escuridão. Um instante me leva insensivelmente a outro e o tema atemático vai se desenrolando sem plano mas geométrico como as figuras sucessivas em um caleidoscópio.”
— Clarice Lispector.
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“Não se isola, não guarda as coisas pra você. Guarda comigo, se quiser. Guarda a sua dor comigo, se precisar. Eu choro por você. Aguento sua dor. Largo a minha felicidade pela sua. Já passei por tanta coisa, não é agora que eu vou cair - mas estou aqui pra te segurar. Se for para ser namorados, vamos ser melhores amigos também. Quero ser os seus sorrisos, quero cuidar da sua dor. Quero cuidar da minha vida, cuidando da tua - minha vida depende da sua. Então, não faz isso. Não se machuca, não sofre. Não se sinta mal amada. Não pense nada disso. É um pecado você pensar assim quando meu amor por você é tão sincero, tão puro, tão seu. Se precisar chorar, chora - mas no meu ombro. Se quiser brigar, briga - mas sorri comigo em seguida. Se quiser ir embora, vai - mas volta um segundo depois. Até se quiser me bater, bate, morde, arranca sangue, pedaço - mas se acalme. Se for para se isolar - se isola comigo. Porque de nada adianta a minha felicidade transbordar, se a sua faltar. Não sei se estou certo, mas a necessidade de cuidar de você é maior do que a de cuidar de mim. Aproveita. Não estou me alugando, estou me doando. E o necessitado sou eu.”
— Allax Garcia.
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“As vezes é difícil demais olhar para si mesmo e perceber que na verdade não somos nada. Nada de importante. Nada de significante. Nada de bom para ninguém, e nem para nós mesmos. É difícil chegar a conclusão de que qualquer um que chegar vai conseguir conquistar coisas boas, amor, carinho e apego, coisas que não conseguimos conquistar, embora sempre tenhamos dado o nosso melhor. A realidade é que talvez o nosso melhor não seja o melhor para ninguém e só precisamos entender isso.”
— Cambaleei.
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Mas é o que somos. Somos o bem e o mal, o medo e a coragem, a tragédia, o cômico, a esperança. Somos a esperança de nossos pais, país, a alegria, e o consolo de nossos amigos. Somos fúteis, descartáveis, e ao mesmo tempo tão eternos. Somos o significado mais vivo da palavra esperança, somos a criação mais elaborada do universo.
arcaicas. (via enflorarei)
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Acho que a gente precisa aprender a ser sozinho, sabe?
a pedir uma pizza numa terça a noite pra ti somente. Aprender que se tiver vontade de tomar uma cerveja não tem problema de ir no bar sem ninguém, que o amor existe para quem também está só e é bonito amar-se. Aprender que não é necessário ser 100% do tempo pertencente a alguém, a solidão clareia as coisas e quando a aceita as coisas fluem melhor. Ser sozinho não é vergonha, não é problema.
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Ventre Seco. - Raduan Nassar
1. Começo te dizendo que não tenho nada contra manipular, assim como não tenho nada contra ser manipulado; ser instrumento da vontade de terceiros é condição da existência, ninguém escapa a isso, e acho que as coisas, quando se passam desse jeito, se passam como não poderiam deixar de passar (a falta de recato não é minha, é da vida). Mas te advirto, Paula: a partir de agora, não conte mais comigo como tua ferramenta. 2. Você me deu muitas coisas, me cumulou de atenções (excedendo-se, por sinal), me ofereceu presentes, me entregou perdulariamente o teu corpo, tentou me arrastar pra lugares a que acabei não indo, e, não fosse minha feroz resistência, até pessoas das tuas relações você teria dividido comigo. Não quero discutir os motivos da tua generosidade, me limito a um formal agradecimento, recusando contudo, a todo risco, te fazer a credora que pode ainda chegar e me cobrar: "você não tem o direito de fazer isso". Fazer isso ou aquilo é problema meu, e não te devo explicações. 3. Nem foi preciso fazer um voto de pobreza, mas fiz há muito o voto de ignorância, e hoje, beirando os quarenta, estou fazendo também o meu voto de castidade. Você tem razão, Paula: não chego sequer a conservador, sou simplesmente um obscurantista. Mas deixe este obscurantista em paz, afinal, ele nunca se preocupou em fazer proselitismo. 4. E já que falo em proselitismo, devo te dizer também que não tenho nada contra esse feixe de reivindicações que você carrega, a tua questão feminista, essa outra do divórcio, e mais aquela do aborto, essas questões todas que "estão varrendo as bestas do caminho". E quando digo que não tenho nada contra, entenda bem, Paula, quero dizer simplesmente que não tenho nada a ver com tudo isso. Quer saber mais? Acho graça no ruído de jovens como você. Que tanto falam em liberdade? É preciso saber ouvir os gemidos da juventude: em geral, vocês reclamam é pela ausência de uma autoridade forte, mas eu, que nada tenho a impor, entenda isso, Paula, decididamente não quero te governar. 5. Sem suspeitar da tua precária superioridade, mais de uma vez você me atirou um desdenhoso "velho" na cara. Nunca te disse, te digo porém agora: me causa enjôo a juventude, me causa muito enjôo a tua juventude, será que preciso fazer um trejeito com a boca pra te dar a idéia clara do que estou dizendo? É bastante tranqüilo este depoimento, é sossegado, ao fazê-lo, me acredite, Paula, não me doem os cotovelos. Está muito certa aquela tua amiga frenética quando te diz que sou "incapaz de curtir gentes maravilhosas". Sou incapaz mesmo, não gosto de "gentes maravilhosas", não gosto de gente, para abreviar minhas preferências. 6. Você me levava a supor às vezes que o amor em nossos dias, a exemplo do bom senso em outros tempos, é a coisa mais bem dividida deste mundo. Aliás, só mesmo uma perfeita distribuição de afeto poderia explicar o arroubo corriqueiro a que todos se entregam com a simples menção deste sentimento. Um tanto constrangido por turvar a transparência dessa água, há muito que queria te dizer: vá que seja inquestionável, mas tenho todas as medidas cheias dos teus frívolos elogios do amor. 7. Farto também estou das tuas idéias claras e distintas a respeito de muitas outras coisas, e é só pra contrabalançar tua lucidez que confesso aqui minha confusão, mas não conclua daí qualquer sugestão de equilíbrio, menos ainda que eu esteja traindo uma suposta fé na "ordem", afinal, vai longe o tempo em que eu mesmo acreditava no propalado arranjo universal (que uns colocam no começo da história, e outros, como você, colocam no fim dela), e hoje, se ponho o olho fora da janela, além do incontido arroto, ainda fico espantado com este mundo simulado que não perde essa mania de fingir que está de pé. 8. Você pode continuar falando em nome da razão, Paula, embora até o obscurantista, que arranja (ironia!) essas idéias, saiba que a razão é muito mais humilde que certos racionalistas; você pode continuar carreando areia, pedra e tantas barras de ferro, Paula, embora qualquer criança também saiba que é sobre um chão movediço que você há de erguer teu edifício. 9. Pense uma vez sequer, Paula, na tua estranha atração por este "velho obscurantista", nos frêmitos roxos da tua carne, nessa tua obsessão pelo meu corpo, e, depois, nas prateleiras onde você arrumou com criterioso zelo todos os teus conceitos, encontre um lugar também para esta tua paixão, rejeitada na vida. 10. Sabe, Paula, ainda que sempre atenta à dobra mínima da minha língua, assim como ao movimento mais ínfimo do meu polegar, fazendo deste meu canto o ateliê do desenhista que ia no dia-a-dia emendando traço com traço, compondo, sem ser solicitada, o meu contorno, me mostrando no final o perfil de um moralista (que eu nunca soube se era agravo ou elogio), você deixou escapar a linha mestra que daria caráter ao teu rabisco. Estou falando de um risco tosco feito uma corda e que, embora invisível, é facilmente apreensível pelo lápis de alguns raros retratistas; estou falando da cicatriz sempre presente como estigma no rosto dos grandes indiferentes. 11. Não tente mais me contaminar com a tua febre, me inserir no teu contexto, me pregar tuas certezas, tuas convicções e outros remoinhos virulentos que te agitam a cabeça. Pouco se me dá, Paula, se mudam a mão de trânsito, as pedras do calçamento ou o nome da minha rua, afinal, já cheguei a um acordo perfeito com o mundo: em troca do seu barulho, dou-lhe o meu silêncio. 12. No pardieiro que é este mundo, onde a sensibilidade, como de resto a consciência, não passa de uma insuspeitada degenerescência, certos espíritos só podiam mesmo se dar muito mal na vida; mas encontrei, Paula, esquivo, o meu abrigo: coração duro, homem maduro. 13. Não me telefone, não estacione mais o carro na porta do meu prédio, não mande terceiros me revelarem que você ainda existe, e nem tudo o mais que você faz de costume, pois recorrendo a esses expedientes você só consegue me aporrinhar. Versátil como você é, desempenhe mais este papel: o de mulher resignada que sai de vez do meu caminho. 14.. Entenda, Paula: estou cansado, estou muito cansado, Paula, estou muito, mas muito, mas muito cansado, Paula. (Teu baby-doll, teus chinelos, tua escova de dentes, e outros apetrechos da tua toalete, deixei tudo numa sacola lá embaixo, é só mandar alguém pegar na portaria com o zelador.) 15. Ainda: "a velha aí do lado", a quem você se referia também como "a carcaça ressabiada", "o pacote de ossos", "a semente senil" e outras expressões exuberantes que o teu talento verbal sempre é capaz de forjar mesmo para falar das coisas mirradas da vida, nunca te revelei, Paula, te revelo agora: "aquele ventre seco" é minha mãe, faz anos que vivemos em kitchenettes separadas, ainda que ao lado uma da outra. Não seja tola, Paula, não estou te recriminando nada, sempre assisti com indiferença aos arremedos que você fazia da "bruxa velha, preparando a poção pra envenenar nossas relações". Te digo mais: você talvez tivesse razão, é provável que ela vivesse a espreitar minha porta das sombras da escadaria, é provável que ela do fundo dos corredores te olhasse "de um jeito maligno", é provável ainda que ela, matreira dentro do seu cubículo, te alcançasse todas as vezes que você saía através do olho mágico da sua porta. Mas contenha, Paula, a tua gula: você que, além de liberada e praticada, é também versada nas ciências ocultas dos tempos modernos, não vá lambuzar apressadamente o dedo na consciência das coisas; não fiz a revelação como quem te serve à mesa, não é um convite fecundo a interpretações que te faço, nem minha vida está pedindo esse desperdício. Quero antes lembrar o que minha mãe te dizia quando você, ao cruzar com ela, e "só pra tirar um sarro", perguntava maliciosamente por mim, te sugerindo eu agora a mesma prudência, se acaso amanhã teus amigos quiserem saber a meu respeito. Você pode dispensar "a ridícula solenidade da velha", mas não dispense o seu irrepreensível comedimento, responda como ela invariavelmente te respondia: "não conheço esse senhor".
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Eu não gosto de você, bom, não mais. Você não tem mais aquele poder sobre mim como tinha antes. Sei lá, acho que desisti sabe? Não vem com aquele papo de dizer que quem ama não desiste, é claro que desiste. Não dá pra ficar esperando alguém que não vai passar por aquela porta de novo, ou esperar por alguém que nem por consideração deu uma explicação ou apenas um “Tchau, não volto mais”, não vou alimentar esperanças. Não dá pra parar e esperar você voltar. Olha só quantas pessoas. Não existe só você. Esse foi o problema, você achou que na minha vida só existiria você, por isso nem se quer se preocupou de saber se eu estaria bem e se caso voltasse, você achou que eu estaria aqui pra passar a mão em seus cabelos e dizer que ficaria tudo bem. A gente chora dois ou três dias, mas depois passa. Aliás, tudo passa. Idiota da sua parte de achar que você não passaria.
João Paulo Ferreira. (via pronuncio)
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O mundo precisa de mais amor; mais comunhão; mais solidariedade; mais amizade; mais honestidade. O mundo precisa de pessoas de verdade. O mundo precisa mais de Deus.
Um pouco de Deus (via enflorarei)
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Decidi comer as flores do teu jardim porque elas se parecem muito com as do meu. Desculpe minha maneira repentina. É que as minhas, já sem raízes, estão difíceis de engolir. As tuas são leves e lembram a mim, quando eu ainda era verde. Desculpe novamente. Acho que fiz isso porque vi vultos de mim por aí. Vultos esverdeados, porque agora são beges e borrados.
Elisa C. Vieira (via velho-boteco)
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se eu te contasse dos meus sonhos íntimos e dos meus desejos secretos você ficaria com pressa com raiva sem paciência e sem roupa
hoje mesmo vou te contar
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Preciso de mudanças. Estou precisando de novas mudanças em minha vida, novos sorrisos, novos abraços, novos beijos, novas pessoas, novas histórias, novas aventuras, novas amizades e quem sabe até um novo amor. Eu estou em busca de novas mudanças em minha vida que me faça esquecer tudo de ruim que eu já passei.
Fernanda Gomes. (via inverbos)
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