heechulizated
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"Let's all be perverts and live as happy perverts." - Heechul | Just a multi-fandom kid here. ssup.| Ace and proud ♡
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heechulizated · 3 months ago
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Jennifer's body
Mais um dia de escola no qual Jisoo se arrastaria como um moribundo. Os corredores estavam cheios, mais cheios do que o normal para ela. Alunos passavam de um lado para o outro e conversavam alto; Esfregando sua felicidade na cara daqueles que não tinham a mesma sorte. O barulho se propagava na mente dela como sirenes, e tudo o que ela podia fazer era suspirar. Faltavam dois anos pra aquilo tudo acabar, e a garota mal podia esperar, de verdade. Aulas massantes, professores hipócritas, alunos cheios de hormônios. Nada daquilo a agradava. Ela estava prestes a abrir seu armário quando ouviu uma batida, vindo não muito longe da sua cabeça.
"Bom dia!" Era seu namorado, Chip. Ela pulou com o susto mas depois tratou de sorrir genuinamente.
"Hey." Ele se aproximou pra depositar um beijo em seus lábios. As vezes, o mundo parecia menos horrível com Chip do lado. Claro, nada abafava a fofoca dos alunos do primeiro ano, mas já era um começo. Chip era um esquisitão assim como ela. Os dois tocavam juntos na banda da escola e andavam sempre de preto e de blusa de manga comprida. Gostavam do mesmo tipo de música, na maioria rock, e gostavam do mesmo tipo de filmes.
"Tudo certo pra hoje a noite?" Ele disse animado. Ela balançou a cabeça, ansiosa pra assistir a mesma comédia romântica de sempre mais uma vez. Chip olhou por cima do ombro dela e fez uma careta que Jisoo conhecia muito bem.
"Ela chegou."
Quando a garota a olhou, tudo pareceu se mover em câmera lenta. Todos os barulhos irritantes foram substituídos pelo som e ritmo do seu próprio coração batendo. Ela desfilava pelos corredores em sua direção com um sorriso arrasador, suas roupas combinando perfeitamente com seu corpo de matar. Era desconhecido para ela como as duas se tornaram amigas. Ela era a cheerleader popular enquanto Jisoo passava despercebido. Elas se conheciam praticamente desde o maternal e sua amizade era um tanto estranha. Um dia normal consistia em Jennie dizer coisas horríveis e Jisoo apenas balançar a cabeça em conformidade. Eram melhores amigas, no final. Se ela gostava de Jennie? Óbvio. Mas não poderia deixar isso transparecer. Gostava muito de Chip e não gostaria de partir seu coração, nem deixar Jen desconfortável e correr o risco de acabar com sua amizade. Ela percebeu que estava encarando e sacudiu a cabeça, como se assim voltasse a realidade.
"Ei, nerd." Jennie disse, ficando de frente a ela. Jisoo respondeu um rápido "Oi" antes de olhar em volta nervosa. Chip bufou e cruzou os braços, visivelmente incomodado.
"Ei, outro nerd." Ela acenou com um sorriso no rosto.
"Vamos direto ao que importa. Uma banda de rock vai tocar no bar esta noite, eu juro que o vocalista é um pecado."
"Mas eu já tenho planos pra hoje a noite..." Ela disse baixo.
"Bem, desmarque. Eu te pego as oito." Ela simplesmente virou e saiu. Jisoo olhou de volta para Chip com um olhar de derrotada.
"Eu te compenso depois?" Ela perguntou na esperança de ficar tudo bem. Ele revirou os olhos e lhe deu um beijo na testa.
"É impossível ficar com raiva de você."
Jisoo se ajeitava na frente do espelho, de repente sentindo que não tinha nada pra usar. Suas roupas pareciam escassas e sem graça. Ela optou por uma blusa de banda e jeans rasgado e preto, acompanhado do seu gasto all star. Pontualmente, Jennie tocou sua campainha. Ela desceu as escadas com pressa, abrindo a porta para uma Jennie de tirar o fôlego. Ela ficou alguns segundos encarando a garota até que sua voz a tirou do transe.
"Pronta pra ir?"
"Claro!"
Todo tipo de público frequentava o Moe's. Rockeiros, pessoas que gostavam de música Country, menores de idade tentando ficar bêbados. Era o único bar da cidade que não exigia identidade na entrada, então geralmente estava cheio. O olhar de Jennie se iluminou quando a banda começou a arrumar os instrumentos no palco. Ela andou até lá e puxou conversa com o vocalista. Jisoo estava na dúvida se era o ciúmes falando mas ele não parecia tão bonito. Jennie nunca teve um namorado fixo. Era óbvio que todos os garotos queriam ficar com ela, mas ela simplesmente não se comprometia. Ela dizia que era melhor aproveitar a adolescência e deixar pra fazer isso depois. Jisoo agradecia, não saberia como reagir se Jennie tivesse alguém. Ela assistiu a garota se insinuar pelo que pareceram horas, até que chegou a hora da banda tocar. Jennie parecia hipnotizada a medida que as músicas passavam. Provavelmente não conhecia nenhuma, mas estava ali como a fã número um. Em determinado momento, ela agarrou sua mão no meio de uma das músicas. Por um momento, parecia só ter as duas no salão. Nada mais importava, contanto que ela pudesse segurar a mão dela desse jeito. Ela abruptamente soltou a mão de Jennie, pensando que ela não deveria se enganar assim. Não era justo com ela.
Algo chamou sua atenção de canto de olho. Uma luz? A cortina estava pegando fogo. Não demorou muito para que o palco inteiro estivesse em chamas. E logo, o bar inteiro. As pessoas gritavam e corriam para todos os lados, tentando escapar do fogo e salvar suas vidas. O calor a fazia transpirar e ela não conseguia achar a força pra se mover. Precisava pensar rápido, ou as duas morreriam ali. Jisoo olhou para o palco mas não viu desespero no olhar dos membros da banda. Seja lá o que for, Jennie parecia tão travada quanto ela. Como se voltasse a realidade, Jisoo puxou Jennie pelo braço em direção ao banheiro. A fumaça ali parecia menos densa, e ela pode pensar direito. Ela viu uma pequena janela e se jogou em sua direção, suas mãos tremendo enquanto abria a passagem. Ela saiu primeiro e depois puxou a amiga, imediatamente sucumbindo ao chão assim que tiveram um sopro de ar fresco. Jennie parecia em choque; Apenas olhava para o chão com um olhar perdido. Jisoo colocou ambas as mãos em seu rosto e sacudiu a garota. O vocalista da banda se materializou do lado delas, com uma bebida na mão. Tudo aconteceu muito rápido; Jennie tomou de seu copo e depois estava dentro da Van. Jisoo assistiu a Van se afastar com a respiração pesada.
Ela chegou em casa e o desespero tomou conta. Onde estava Jennie? Algo terrível tinha acontecido, ela tinha certeza. Ela começou a andar de um lado pro outro. Por que ela não interviu? Ficou parada olhando como uma idiota e não fez nada. Quem sabe onde Jennie podia estar agora. A primeira coisa que lhe veio a mente foi ligar pra Chip. Assim que ele atendeu ela gritou.
"Jennie se foi! As caras da banda a levaram e agora ela provavelmente está morta em alguma vala no meio da floresta ou algo do tipo e eu não fiz nada pra impedir..."
"Ei! Desacelera. O que houve?"
"Houve um incêndio, tudo aconteceu tão rápido..."
"Você está bem?"
"Sim, mas a Jennie-"
Ela foi interrompida pela campainha.
"Falo com você depois." Ela desligou e se dirigiu até a escada com cautela. A essa hora? Coisa boa não poderia ser. Ela se aproximou da porta de Carvalho polido e colocou a orelha contra a porta. Uma respiração ofegante podia ser ouvida. Ela não sabia quem diabos era, mas dessa vez ela tomaria uma atitude. Jisoo abriu a porta de uma vez, esperando ver um homem grande e corpulento do outro lado mas foi recepcionada pelo vazio. Não havia ninguém. Ela botou a cabeça para fora mas não encontrou nada. Ela suspirou aliviada. O vento quente que batia lá fora a reconfortou de certa forma. Ela voltou pra dentro, pronta pra se arrumar pra dormir quando ouviu o piso ranger. E o barulho vinha da cozinha. Segurando a respiração Ela foi até o local pensando que o que quer que tenha aparecido pra tocar sua campainha tinha conseguido entrar na sua casa. Ela dava passos curtos e contidos, com medo do que quer que fosse que estivesse ali. Ela passou pela porta e encontrou uma torneira pingando. Ela tentava se convencer de que aquilo era a fonte dos seus medos mas algo dizia diferente. Jisoo se aproximou da fonte do barulho e girou a peça que fazia com que o objeto pingasse. Ela relaxou os ombros e se virou, dando de cara com Jennie.
Ela estava coberta de sangue, da cabeça aos pés e parecia estar ainda em estado de choque, pois olhava para o nada em contemplação. Jisoo levou a mão até a boca para não gritar. As perguntas que Jisoo tinha ficaram presas em sua garganta na medida que Jennie abria a geladeira agressivamente. Ela jogou um frango cru no chão com força e se jogou sobre ele, mordendo a carne como um animal feroz.
"Jennie...?"
Ela mastigava e arrancava pedaços do animal morto como uma hiena faminta. Jisoo tentou chegar perto, mas tudo o que ganhou como resposta foi um grunhido alto e gutural como o de uma criatura. Alguns momentos de silêncio se instalaram entre as duas, até que Jennie expeliu um líquido preto e grosso pela boca, sujando todo o chão. Jisoo não sabia o que fazer e começou a chorar. Jennie se levantou do chão e foi em direção a ela. Ela deu alguns passos para trás, até que suas costas encontraram a parede. Jennie levou os lábios até sua orelha, passando os mesmos pela superfície suavemente.
"Está com medo?"
Ela passou o nariz pela pele sensível do pescoço da amiga enquanto as lágrimas desciam pelo rosto de Jisoo. Em um instante ela estava lá, e de repente não estava. As pernas dela de repente pararam de funcionar e ela caiu ao chão. Ela passou o resto da noite limpando o chão e chorando. Quem era aquela garota  e o que tinha feito com sua amiga?
No outro dia só o que os alunos falavam era da tragédia do Moe's. Rumores corriam de que um ataque terrorista teria causado o incêndio. Mas Jisoo duvidava disso. Havia algo muito sinistro por trás daquilo tudo, e a garota estava ficando louca pensando nisso. Noite passada havia sido real. Ela tinha a sujeira debaixo das unhas pra provar. Por mais que ela esfregasse as mãos aquilo não saía. Ela devia estar parecendo uma louca, porque as meninas do lado da sua mesa na aula de química começaram a cochichar baixo. Assim que ela resolveu se forçar a deixar o assunto de lado, Jennie passou pela porta. E ela parecia mais radiante do que nunca. Seu cabelo e pele brilhavam, e seus olhos demonstravam agitação. Jisoo arregalou os olhos, quase incapaz de formar palavras.
"Você está bem!" Ela quase sussurrou.
"Claro. Por que não estaria?"
"Noite passada..."
"Eu acho que você ainda está em choque. " Ela sorriu gentilmente. Jisoo vasculhou a sua mente tentando se lembrar de algo que tornasse tudo aquilo falso. Mas tinha que ser real. Ela olhou para o seu jeans onde suas mãos repousavam. A sujeira ainda estava ali. Ela apertou o tecido até os nós dos dedos ficarem brancos. Não estava louca. O professor entrou na sala com uma expressão sombria. Jisoo sabia o que estava por vir.
"É um dia negro para Devil's kettle. Vocês já devem estar sabendo da tragédia de ontem a noite." Ele fez uma pausa. " Perdemos oito preciosos alunos e uma professora. A escola envia condolências."
" Não o suficiente pra cancelar essas aulas de merda." Jennie sussurrou ganhando um beliscão de Jisoo por debaixo da mesa. O professor continuou a falar do acontecido durante toda a aula, comentando como Low shoulder eram heróis e haviam se tornado um ícone de um dia pra outro. Jisoo se enfureceu. Eles não haviam feito nada pra ajudar as pessoas ali, no mínimo pareciam suspeitos e ni ninguém estava falando sobre isso. A polícia e os bombeiros nem sequer cogitaram a possibilidade deles estar envolvidos. No corredor, homenagens aos alunos que se foram saltavam aos olhos. Coroas de flores coloridas em volta das fotos dos falecidos pareciam gritar aos quatro cantos que ela havia sobrevivido e deveria ser grata. Então por que ela se sentia culpada apenas por respirar? Podia ser a foto dela ali. Chip se juntou a ela no corredor eventualmente, e ela nem conseguia prestar atenção na conversa. Mais tarde, haveria um funeral em conjunto na igreja local. Provavelmente não caberia tantas pessoas dentro do local, e ela não tinha interesse nenhum em comparecer. A culpa já estava comendo o seu juízo o suficiente pra fazê-la se odiar.
Jake apareceu morto dois dias depois. Ele era o quarter back do time de futebol americano da escola e era um cara bem grande. Ele foi encontrado na floresta perto da quadra, totalmente dilacerado e com alguns órgãos faltando. Partes do seu corpo haviam sido comidas, então a polícia simplesmente marcou como ataque de animal. A escola mal tinha se curado do luto e outro foi adicionado a lista. A mãe ficou inconsolável. Passou os próximos dias andando pela cidade sem rumo nas ruas. Na mesma noite, Jennie ligou para Jisoo, destacando como se sentia ótima. A garota falou por um bom tempo em como estava de bom humor e se sentindo bem, e tudo que Jisoo podia fazer era estar feliz pela amiga, mesmo se sentindo horrível. Ela sugeriu que saíssem mas Jisoo não conseguia. Ela dispensou a amiga e logo foi se deitar.
Alguns dias se passaram e os alunos tentavam ao máximo seguir em frente. Aulas, atividades extracurriculares, projetos, trabalhos. Tudo pra esquecer o que havia acontecido. Jennie parecia cada dia mais cansada. Sua pele parecia áspera e seu cabelo opaco. Olheiras se formavam em baixo de seus olhos e ela parecia menos disposta. As duas estavam andando pelos corredores quando Collin parou as duas.
"Oi, Jennie!" Ele parecia nervoso. Collin era o baixista da banda da escola e era considerado um esquisitão por muitos. Ele usava muito lápis de olho e roupas pretas acompanhadas de cachecóis listrados. Não fazia o tipo de Jennie nem um pouco. "Eu estava aqui pensando, se você quiser assistir um filme ou algo do tipo..." Ele brincava com os dedos agressivamente. Jennie o olhou com nojo e estava prestes a dizer algo quando algo em seu semblante mudou. Ela sorriu maliciosamente e se aproximou do garoto. "Por que você não vem pra minha casa, ao invés disso? Podemos ver algum filme lá." Ele rapidamente aceitou, sorrindo." Eu te mando a localização." Ele fez que sim e saiu de forma desajeitada. Jisoo encarou Jennie. Ela apenas a olhou e riu.
"O que? Ele tem potencial. " A garota deu de ombros e partiu pra próxima aula.
Collin dirigia seu carro alegremente. Mal podia acreditar que estava indo pra casa de uma das garotas mais populares da escola. Não sabia ao certo o porquê dela ter aceitado o convite, mas achou melhor não contestar. Ele passou o dia olhando a janela com a mensagem de Jennie, meio que esperando que ela desmarcasse. Mas felizmente isso não aconteceu. O garoto ouvia música alto em seu carro e cantava junto. Esse poderia ser o dia mais feliz de sua vida. Assim que chegou no endereço enviado por Jennie ele franziu o cenho. Ele checou novamente o endereço no celular pra ter certeza de que estava no lugar certo. Ele desceu do carro e observou a casa. Era uma casa velha que parecia abandonada e quase caindo aos pedaços. Havia uma única luz vindo de um quarto no andar de cima, mas o resto da casa estava em total escuridão. Ele se aproximou da porta, olhando por entre as tábuas de madeira para ver se via alguma coisa. Ele tentou abrir a porta, sem sucesso. Ele deu a volta pela lateral, entrando pela janela quebrada. Tudo dizia a ele pra fugir, correr dali. Mas sua curiosidade misturados com seus hormônios não o permitiam. Os móveis da casa estavam cobertos com um pano empoeirado e era óbvio que ninguém havia estado ali a muito tempo. A madeira do piso se encontrava cheia de buracos, dos quais insetos rastejavam.
"Olá?"
A voz de Collin ecoou pelo lugar, e tudo o que ganhou em troca foi o ranger de madeira que vinha da escada. Ele se aproximou da escada e começou a subi-la devagar. Teias de aranha tocavam sua pele ao chegar no primeiro andar da casa, onde havia um quarto com certa luz vindo dele. Ele chegou na porta e viu um grande círculo de velas no chão e um radinho de pilha tocando um pop qualquer. Ele entrou no quarto, tentando buscar uma razão lógica para aquilo quando Jennie surgiu atrás dele. O garoto deixou escapar uma exclamação de susto ao se virar. Jennie riu e se aproximou mais dele.
"Achei que ia deixar me esperando a noite toda." Ela chegou mais perto, colocando os lábios em seu pescoço. O rapaz de encolheu.
"Aqui não é sua casa, é?" Collin perguntou já sabendo da resposta.
"Não bobinho, é nossa casa. Só nossa, onde podemos fazer o que quisermos."
Ela enfiou a mão por debaixo da camisa que ele usava e tocou o seu peito. Ele soltou todo o ar que existia em seus pulmões naquele momento. Jennie levou a mão até a barrada de sua calça e retirou o seu cinto. Antes que Collin pudesse reagir Jennie desferiu um chute em seu joelho tão forte que fez com que sua perna quebrasse. Ele caiu ao chão com um grito de dor enquanto Jennie segurava o seu braço. Ela o torceu com um movimento da mão, quebrando também o osso no cotovelo. Collin gritava por ajuda, mas era obvio que ninguém viria.
"Eu preciso de você apavorado." Ela riu enquanto o garoto tentava se arrastar até a porta. Uma boca gigante se abriu no lugar da de Jennie com mais fileiras de dentes do que se podia contar. Sua mandíbula se deslocava para baixo, abrindo ainda mais sua boca como a de uma cobra. Os cantos de sua boca se rasgvam, abrindo mais espaço para aquela monstruosidade. Ela mordeu Collin na barriga em cheio, arrancando um pedaço enorme de carne. Em alguns minutos o garoto tinha morrido, e lá estava Jennie tomando seu sangue.
Jisoo tinha acabado de voltar da casa de Chip. Os dois passaram o tempo jogando jogos de tabuleiro e assistindo a mesma comédia romântica de sempre. Ela abriu a porta do quarto e levou um susto com Jennie em sua cama. Ela estava usando apenas uma camisa que pertencia a Jisoo e calcinha.
"O que você está fazendo aqui?"
"Que tal uma festa do pijama, como nos velhos tempos?"
"Saia daqui!"
Jisoo gritou mas isso fez Jennie se aproximar. Seus olhos se encontraram e Jisoo sentiu seu estômago apertar. Seus batimentos cardíacos aumentaram; Seu coração batia tão forte que ela tinha certeza que a outra podia ouvir. Ela chegou perto até seus rostos ficassem apenas a centímetros de distância, e fazia tudo isso sorrindo. Jisoo encheu os pulmões de ar segundos antes de Jennie acabar com a distância entre elas. Seus lábios se chocaram em um susto por parte de Jisoo, mas ela não podia negar que estava esperando e torcendo por isso. Elas permaneceram com os lábios colados por um tempo, até que Jennie passou a língua por entre seus lábios em uma forma de pedir passagem. Ela mal deu tempo de Jisoo registrar o que estava acontecendo e sua língua invadiu a boca da garota sem mais nem menos. Ela achou estranho no começo. Mal conseguia pensar. A língua de Jennie acariciou sua própria com calma, ditando o ritmo daquele gesto tão íntimo. Ela a puxou em direção a cama pelo casaco, fazendo-a deitar vagarosamente no colchão macio. A mente de Jisoo girava em torno de Jennie no momento. Jennie. Jennie. Jennie. Aquele beijo a fazia entrar em transe. Por um momento, esqueceu até que estava no seu próprio quarto. Então Chip veio a mente. Ela empurrou Jennie e se sentou na cama.
"Por deus! O que está acontecendo?" Ela gritou.
"O que foi? Não gostou?" Ela manteve o sorriso o tempo todo. "Calma. O motivo de eu ter vindo aqui é que eu preciso te contar uma coisa. Amigos não tem segredos, certo?" Ela olhou pra Jisoo como se fosse devorá-la.
"Do que você está falando Jennie?"
Ela fez um bico e se sentou na cama. Ela bateu levemente no espaço vago do seu lado gesticulando para que Jisoo se sentasse. Relutante, ela o fez.
"Se lembra do dia do Moe's? Eu saí com a banda na Van sem nem pensar. Assim que a porta se fechou eu me arrependi de ter entrado. Com certeza tinha alguma coisa naquela bebida. Houve pelo menos uns dez minutos de silêncio antes de eu perguntar pra onde estávamos indo. Eles só riram entre si dizendo que eu ia saber em breve. Eu perguntei se eles eram estupradores e um deles resmungou algo sobre odiar mulheres. O baterista perguntou se tinha certeza que eu era virgem e eu gritei que sim, sugerindo que eles deviam procurar alguém mais experiente. Enquanto isso todas as vezes que eu definitivamente não fui virgem passavam como um filme na minha mente. A viagem pareceu infinitamente longa até que a Van parou. Assim que a porta abriu eu tentei correr e gritar, mas eles eram muitos. Me amarraram e amordaçaram e me colocaram em cima de uma pedra. Eles falaram algo sobre um ritual da Internet e como eles me sacrificariam pra fazer fama. O guitarrista pareceu inseguro sobre o plano mas o vocalista logo o trouxe de volta pra realidade. Minha realidade. Logo, eles começaram a entoar um tipo de oração demoníaca e eu me mexia e tentava sair dali a todo custo. O que não aconteceu. Eu senti a dor aguda de uma adaga no meu peito várias vezes. Quanto mais eu gritava mais golpes eram desferidos contra meu peito. Até que uma hora tudo ficou escuro. Depois eu só lembro de achar meu caminho até você. Mas eu estava com tanta fome. Quando eu estou cheia eu me sinto ótima, como se eu pudesse fazer qualquer coisa sabe?"
"O que você quer dizer com "cheia"?"
Jennie a olhou de cara feia e desceu da cama. Ela vestiu sua calça e foi em direção a janela do quarto. Antes que Jisoo pudesse perguntar o que ela estava fazendo, ela pulou da janela. Jisoo correu até a janela e olhou para baixo, mas não havia ninguém. Suas pernas ficaram fracas e ela se jogou no chão.
"Mas que diabos..."
O outro dia Jisoo passou inteiro na biblioteca da escola na sessão de ocultismo. Ela leu livros e mais livros sobre demônios e rituais satânicos de sacrifício humano. O termo "Súcubo" lhe chamou atenção, que se referia a um demônio feminino sugava a energia vital dos homens através da relação sexual e os matava no processo. Aquilo era muita coisa pra assimilar. Sua melhor amiga tinha sofrido uma transferência demoníaca e agora era uma assassina. Tudo fazia sentido agora. Ela segurou a cabeça com ambas as mãos. Outro parágrafo dizia que o único jeito de destruir um Súcubo era atingindo seu coração. Ela levou um susto quando Chip a tocou no ombro, fazendo-a quase cair da cadeira.
"Whoa, você está bem?"
"Não. Acabei de descobrir que minha melhor amiga é um demônio. Eles sacrificaram ela Chip! Mas não deu certo porque ela não era virgem." Sua voz falhou.
"Jisoo... eu acho que você precisa de ajuda."
"Eu não estou louca!" Ela gritou, ganhando um olhar de advertência da bibliotecaria.
"Olha, eu comprei nossos ingresos pro baile, ok? Tenho tudo pronto pra hoje a noite. Vamos esquecer isso."
"Meu deus o baile..." Ela arregalou os olhos. " Vai ser um banquete pra Jenni. Me prometa que não vai."
Jisoo assistiu a luz se apagar em seu rosto.
"O que? Do que você está falando, esperamos o ano todo por isso!"
"Me prometa!" Ele pareceu hesitante mas no final concordou com ela. Ela lhe deu um abraço apertado. Não podia permitir que ele se machucasse, mas tinha que ficar de olho em Jennie.
Ela permaneceu estática e de maneira robótica enquanto sua mãe arrumava seu cabelo com camadas e mais camadas de laquê fixador. Ela se olhava no espelho e não reconhecia a pessoa que tinha se tornado. Antes tão animada com coisas simples mas agora preocupada com a morte de seus colegas. Ela fitava o nada enquanto sua mãe tirava fotos dela em seu vestido esvoaçante e rosa, e tinha certeza que tinha saído com o olhar perdido nas fotos, e era assim que se sentia. Ela dirigiu até a escola com o coração pulsando forte no peito. Não tinha um plano. Como iria impedir Jennie de atacar alguém? Ela provavelmente estava mais forte que ela. Não importava. Tinha que tentar.
Chip caminhava lentamente em seu smoking a caminho do baile. Havia prometido a Jisoo que não iria mas não queria desperdiçar o aluguel do terno. E talvez fosse legal ir sozinho, seus amigos  estariam lá. Sem fazer som algum, Jennie apareceu na frente de Chip. Ele pulou, colocando a mão no coração.
"Você me assustou. "
"Não era minha intenção." Ela sorriu largo.
" Vim te ver porque precisemos conversar sobre a Jisoo. Eu estou muito preocupada."
"Eu também..." Chip desconfiou. Eles mal se falavam normalmente. Chip não gostava da atitude de Jennie,  e achava que a Jisoo quase a idolatrava. No final, ele não gostava dela.
"Vamos para um lugar onde possamos conversar." Ela pegou na mão dele e o guiou para o ginásio abandonado que não ficava muito longe dali.
Jisoo não conseguia achar Jennie em lugar nenhum. Mas ela sabia que ela ia tentar algo, ela sentia. Tinha que pensar como ela. Onde ela iria se fosse tentar matar alguém? Ela tentou de tudo: banheiros, salas de aula, sala do diretor. Estava ficando sem opções. Até que ela lembrou do ginásio. Ficava um pouco longe da escola, mas era no caminho pra ela. Ela tirou os sapatos e se preparou para correr.
Ela chegou tarde demais. Assim que ela passou pela porta ela viu que Jennie havia tirado um grande pedaço do pescoço de Chip. Ela correu e a empurrou, o que mal fez efeito. O demônio a empurrou, fazendo com que deslizasse no chão sujo alguns metros pra longe. Ela soltou Chip e foi em direção a Jisoo, a segurando pelo pescoço. A garota começou a engasgar, suas mãos tentavam libertá-la a todo custo. Ela sentia sua visão escurecendo e sua força se esvaindo.
"Você podia ter qualquer garoto. Por que Chip?"
"Melhores amigas dividem tudo." Jennie disse entre dentes enquanto apertava o pescoço da amiga. Até que ela deixou de apertar. As duas olharam para baixo e viram uma enorme barra de ferro surgir do estômago de Jennie. Chip. Ele usou suas últimas forças pra salvar Jisoo. Jennie a soltou em um movimento brusco. Ela cambaleou até uma das janelas e pulou de lá, deixando Jisoo e Chip no chão. Jisoo tossiu algumas vezes mas não deixou de ir ao encontro do namorado, que agora estava deitado no chão nos seus últimos minutos de vida.
"Desculpe não ter acreditado em você." Ele disse pausadamente.
"Eu vou chamar ajuda, ok? Fique comigo." Ela já se encontrava por entre lágrimas.
"Faça a coisa certa, querida." Ele sussurrou antes de ficar completamente imóvel.
Jennie terminou de tomar banho e se deitou em sua cama. Ela suspirou alto e fechou os olhos, esperando o sono vir. Não tinha um pingo de remorso pelo que tinha feito. "Com o tempo você se acostuma" Ela dizia para si mesma. Depois de alguns minutos ela pensou ouvir algo mas escolheu ignorar. Precisava do seu sono. Quando se deu por si, Jisoo estava em cima dela. Ela a atingiu em cheio no peito com uma faca de prata e tudo o que Jennie pode fazer foi olhar nos olhos de Jisoo incrédula.
"Meu peito..." Sua voz falhou.
"Não. Seu coração. " Nesse momento Jennie mordeu o braço da amiga como uma forma de deixar uma última marca. É claro que Jisoo foi presa por homicídio depois disso. Ela tinha muito tempo na cadeia pra pensar e escrever, e se dava bem com as outras detentas. Todos pensavam que ela era uma fanática religiosa porque ela sempre contava a mesma história. Ela fazia acompanhamento com uma terapeuta que tentava a convencer de que tudo o que ela tinha vivenciado era coisa de sua cabeça e vinha do fato de ela gostar de Jennie e ter ciúmes dela com outros rapazes. Tinham até associado a morte dos alunos com ela, mas ela sabia a verdade. O que ninguém sabia era que se você fosse mordido por um demônio e sobrevivesse, você adquiria algumas habilidades dele. Em uma noite silenciosa, ela levitou até a janela de sua cela na solitária e fugiu. Ela passou pelos portões sem dificuldades, andando vários kilometros até a estrada. Ela ficou por horas pedindo carona, as luzes brilhantes passavam por ela a toda velocidade, e ela nao podia perder a esperança. Até que um carro finalmente parou. Um senhor de cabelos grisalhos com um sorriso amigável lhe deu boas vindas e abriu a porta do carro.
"Pra onde está indo?"
"Naquela direção."
"Que sorte. Está viajando?"
"Estou seguindo uma banda de rock."
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heechulizated · 4 months ago
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Esse challenge que eu fiz é mais pra casais. Eu vou usar o casal da minha história que estou escrevendo no Wattpad. Fiquem à vontade de fazer o challenge não esqueçam da tag!
1. Patching each other up
Na cabeça de Dusk, Roxane não sabia se divertir. Sua ideia de diversão incluía o uso de vários entorpecentes regada de álcool e promessas vazias. Ele já havia perdido a conta de quantas vezes ele havia acordado na casa de um estranho, na cama ou na banheira. A dor de cabeça o atingia como um tijolo, é seu estômago se revirava apenas com o cheiro da comida. Ele passara dias sem dormir, emendando uma festa na outra. É claro que isso era antes. Quando virou vampiro, tudo isso se foi. Drogas e álcool não faziam mais efeito no seu corpo. Foi muito difícil pra ele abrir mão dessa vida, já que era uma parte tão importante para ele, era onde ele achava seu refúgio. Era fácil fingir que seus problemas não existiam nos braços de um desconhecido qualquer, na noite ninguém se preocupava muito com quem voce era; Era apenas uma coisa de uma noite e nunca mais se falava mais nisso.Todos precisam fugir da realidade uma hora ou outra, mas ele tinha que encarar a vida como ela era agora. Mas não entendia o lado de Roxy de jeito nenhum. Era uma pessoa jovem e bonita que podia desfrutar de tudo isso e desperdiçava seu tempo nos livros.
A ideia de diversão de Roxy envolvia uma boa xícara de chá acompanhada de um belo livro de romance. Roxy passava muito tempo sozinha, isso dava tempo pra pensar. Dusk rebateu dizendo que a solidão dava espaço para pensamentos intrusivos. Roxy não negava que as vezes se sentia sozinha. As vezes acordar em sua cama de casal e não ter ninguém era frustrante. Ir trabalhar sabendo que não havia ninguém esperando em casa a deixava com o coração pesado. Mas ela havia aprendido a se acostumar. Com o tempo, aprendeu a gostar da própria companhia. Era bom não ter que brigar pra ver qual canal ela podia assistir. Ela cozinhava tudo o que vinha em sua cabeça, e não tinha ninguém pra fazer pouco caso de sua comida. Ela podia jogar a toalha molhada na cama sem se preocupar com sermões. Não havia datas comemorativas pra lembrar, na opinião dela era uma vitória.
Muito contrariada, ela aceitou ir até o bar com Dusk. Para ele, suas roupas eram consideradas muito básicas para aquele tipo de balada, então é claro que eles foram as compras. Dusk fez questão de escolher suas roupas. Roxy se sentia uma criança, sendo arrastada de lugar em lugar como uma boneca. Eles passaram por diversas lojas, experimentaram diversas roupas até que algo agradasse o garoto. Por fim, ele se contentou com um vestido preto de lantejoulas curto demais pra Roxy. Mas ele insistiu tanto que ela acabou cedendo. Eles entraram no lugar r Roxy pode sentir a aura; Pessoas que estavam ali procurando diversão casual faziam o que tinham que fazer. Garotas e garotos que estavam ali pra vender seus corpos em troca de uma bebida se portavam de forma explícita. Eles se moviam de uma certa forma, Roxy não sabia explicar. Também havia aqueles que estavam tristes demais pra se importar com qualquer coisa, jogados em um canto claramente melancólicos. E tinha Roxy. Perdida em um mar de pessoas que provavelmente não lembrariam de metade daquela noite. Onde será que ela se encaixava? Ela deveria estar com uma expressão facial que desse a entender que estava apavorada, pois as pessoas ali começavam a olhar de um certo modo. Ela ajustou o vestido e seguiu Dusk até o balcão. Algo a dizia que ela faria muito isso essa noite. Eles se sentaram e Roxy cruzou as pernas. E agora? Dusk riu.
"Você parece apavorada."
"Eu estou." Ela não sabia como se comportar naquele lugar. Era como se todos ali estivessem vigiando todos os seus movimentos. Dusk lhe deu um tapinha nas costas antes de se virar para o bartender.
"Jack and Coke, por favor."
"O que é isso?"
"Você não sabe o que é uma Jack Daniel's?"
Roxy tentou disfarçar a ignorância mas falhou. Dusk riu alto e cutucou seu ombro.
" Você vai ver."
Alguns minutos que pareceram horas o drink ficou pronto. O bartender deslizou o copo até a garota, que o pegou relutante. Ela levou o objeto até os lábios e bebeu o conteúdo devagar. Instantaneamente ela teve uma crise de tosse. Sua cara se contorcia em uma careta e sua mão descansava em seu peito.
"Isso é horrível!" Ela sussurrou pra ele, com medo do bartender escutar.
"Você se acostuma." Dusk disse em meio da risada. Roxy lançou um olhar de ódio mas resolveu tomar mais um gole da bebida. Bem, já havia chegado até ali, não? Podia muito bem ir até o fim.
A noite correu tranquila ate certo momento. Dusk e Roxy conversavam sobre os mais variados assuntos e ela não podia negar que estava se divertindo. Depois do seu primeiro namorado, a garota havia se fechado pra sua vida social. Jake a traumatizou de um jeito que a fez se dedicar apenas ao estudo e mais tarde ao trabalho. Dusk dizia que aquilo não era saúda de forma alguma. Roxy sabia. Mas o medo de se machucar de novo era maior. Roxy bebeu mais um Jack and Coke quando um homem desconhecido a tocou no ombro. Ela se virou assustada pelo contato repentino, quase derramando sua bebida.
"Posso te pagar uma bebida?" Ele sorriu de orelha a orelha, um sorriso largo e esquisito. Algo naquele homem não parecia certo. Ele a encarava com aqueles enormes olhos azuis de predador, isso ligava um alarme em sua mente.
"Não obrigado. " Ela tentou sorrir educadamente. Dusk fechou a cara mas não disse nada.
"Vamos lá, é só uma bebida!"
Ele segurou o braço dela e Dusk levantou na mesma hora.
"Ela já disse que não. "
Sua  voz era baixa. O homem se voltou para Dusk como se não tivesse o visto ali.
"Você é namorado dela?"
"Não é da sua conta." O vampiro cuspiu as palavras."Deixe-a em paz."
"Quem você pensa que é?" O homem disse se aproximando de Dusk. Roxy arregalou os olhos sabendo o que ia acontecer. O cara deu o primeiro soco, o que não acertou o garoto. Ele desviou e deu outro soco no rosto do homem, que caiu no chão, mas não por muito tempo. Os dois começaram a brigar e ninguém do bar fazia nada. Eles deviam estar acostumados. Então, o homem pegou uma garrafa de vidro e foi em direção a Dusk. A mente de Roxy estava a mil. Suas pernas não a obedeciam mais e a última coisa que ela lembrava era de ter corrido até o rapaz.
Ela se levantou em um pulo. Estava deitada em sua cama, de volta ao seu apartamento. Dusk estava do seu lado, parecendo muito preocupado.
"O que você fez foi muito perigoso. "
"Eu sei. Não pensei direito. "
Ele pegou uma gaze e a molhou no antisséptico. Roxy tentou não se mexer ao máximo para que Dusk pudesse limpar a ferida na sua testa.
"Me deixou preocupado."
Ele trazia certo pesar na voz.
"Você acha que eu não fiquei preocupada com você? Estava brigando!"
Dusk olhou para o chão por alguns segundos.
"Me desculpe. Não sei o que deu em mim."
"Eu também, Dusk. Mas obrigada mesmo assim. " Os olhos dele adquiriram um brilho diferente. Ele pegou um curativo grande e colocou sobre o machucado. " E Dusk?"
"Sim?"
"Eu faria tudo de novo."
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heechulizated · 4 months ago
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Esse challenge que eu fiz é mais pra casais. Eu vou usar o casal da minha história que estou escrevendo no Wattpad. Fiquem à vontade de fazer o challenge não esqueçam da tag!
1. Patching each other up
Na cabeça de Dusk, Roxane não sabia se divertir. Sua ideia de diversão incluía o uso de vários entorpecentes regada de álcool e promessas vazias. Ele já havia perdido a conta de quantas vezes ele havia acordado na casa de um estranho, na cama ou na banheira. A dor de cabeça o atingia como um tijolo, é seu estômago se revirava apenas com o cheiro da comida. Ele passara dias sem dormir, emendando uma festa na outra. É claro que isso era antes. Quando virou vampiro, tudo isso se foi. Drogas e álcool não faziam mais efeito no seu corpo. Foi muito difícil pra ele abrir mão dessa vida, já que era uma parte tão importante para ele, era onde ele achava seu refúgio. Era fácil fingir que seus problemas não existiam nos braços de um desconhecido qualquer, na noite ninguém se preocupava muito com quem voce era; Era apenas uma coisa de uma noite e nunca mais se falava mais nisso.Todos precisam fugir da realidade uma hora ou outra, mas ele tinha que encarar a vida como ela era agora. Mas não entendia o lado de Roxy de jeito nenhum. Era uma pessoa jovem e bonita que podia desfrutar de tudo isso e desperdiçava seu tempo nos livros.
A ideia de diversão de Roxy envolvia uma boa xícara de chá acompanhada de um belo livro de romance. Roxy passava muito tempo sozinha, isso dava tempo pra pensar. Dusk rebateu dizendo que a solidão dava espaço para pensamentos intrusivos. Roxy não negava que as vezes se sentia sozinha. As vezes acordar em sua cama de casal e não ter ninguém era frustrante. Ir trabalhar sabendo que não havia ninguém esperando em casa a deixava com o coração pesado. Mas ela havia aprendido a se acostumar. Com o tempo, aprendeu a gostar da própria companhia. Era bom não ter que brigar pra ver qual canal ela podia assistir. Ela cozinhava tudo o que vinha em sua cabeça, e não tinha ninguém pra fazer pouco caso de sua comida. Ela podia jogar a toalha molhada na cama sem se preocupar com sermões. Não havia datas comemorativas pra lembrar, na opinião dela era uma vitória.
Muito contrariada, ela aceitou ir até o bar com Dusk. Para ele, suas roupas eram consideradas muito básicas para aquele tipo de balada, então é claro que eles foram as compras. Dusk fez questão de escolher suas roupas. Roxy se sentia uma criança, sendo arrastada de lugar em lugar como uma boneca. Eles passaram por diversas lojas, experimentaram diversas roupas até que algo agradasse o garoto. Por fim, ele se contentou com um vestido preto de lantejoulas curto demais pra Roxy. Mas ele insistiu tanto que ela acabou cedendo. Eles entraram no lugar r Roxy pode sentir a aura; Pessoas que estavam ali procurando diversão casual faziam o que tinham que fazer. Garotas e garotos que estavam ali pra vender seus corpos em troca de uma bebida se portavam de forma explícita. Eles se moviam de uma certa forma, Roxy não sabia explicar. Também havia aqueles que estavam tristes demais pra se importar com qualquer coisa, jogados em um canto claramente melancólicos. E tinha Roxy. Perdida em um mar de pessoas que provavelmente não lembrariam de metade daquela noite. Onde será que ela se encaixava? Ela deveria estar com uma expressão facial que desse a entender que estava apavorada, pois as pessoas ali começavam a olhar de um certo modo. Ela ajustou o vestido e seguiu Dusk até o balcão. Algo a dizia que ela faria muito isso essa noite. Eles se sentaram e Roxy cruzou as pernas. E agora? Dusk riu.
"Você parece apavorada."
"Eu estou." Ela não sabia como se comportar naquele lugar. Era como se todos ali estivessem vigiando todos os seus movimentos. Dusk lhe deu um tapinha nas costas antes de se virar para o bartender.
"Jack and Coke, por favor."
"O que é isso?"
"Você não sabe o que é uma Jack Daniel's?"
Roxy tentou disfarçar a ignorância mas falhou. Dusk riu alto e cutucou seu ombro.
" Você vai ver."
Alguns minutos que pareceram horas o drink ficou pronto. O bartender deslizou o copo até a garota, que o pegou relutante. Ela levou o objeto até os lábios e bebeu o conteúdo devagar. Instantaneamente ela teve uma crise de tosse. Sua cara se contorcia em uma careta e sua mão descansava em seu peito.
"Isso é horrível!" Ela sussurrou pra ele, com medo do bartender escutar.
"Você se acostuma." Dusk disse em meio da risada. Roxy lançou um olhar de ódio mas resolveu tomar mais um gole da bebida. Bem, já havia chegado até ali, não? Podia muito bem ir até o fim.
A noite correu tranquila ate certo momento. Dusk e Roxy conversavam sobre os mais variados assuntos e ela não podia negar que estava se divertindo. Depois do seu primeiro namorado, a garota havia se fechado pra sua vida social. Jake a traumatizou de um jeito que a fez se dedicar apenas ao estudo e mais tarde ao trabalho. Dusk dizia que aquilo não era saúda de forma alguma. Roxy sabia. Mas o medo de se machucar de novo era maior. Roxy bebeu mais um Jack and Coke quando um homem desconhecido a tocou no ombro. Ela se virou assustada pelo contato repentino, quase derramando sua bebida.
"Posso te pagar uma bebida?" Ele sorriu de orelha a orelha, um sorriso largo e esquisito. Algo naquele homem não parecia certo. Ele a encarava com aqueles enormes olhos azuis de predador, isso ligava um alarme em sua mente.
"Não obrigado. " Ela tentou sorrir educadamente. Dusk fechou a cara mas não disse nada.
"Vamos lá, é só uma bebida!"
Ele segurou o braço dela e Dusk levantou na mesma hora.
"Ela já disse que não. "
Sua  voz era baixa. O homem se voltou para Dusk como se não tivesse o visto ali.
"Você é namorado dela?"
"Não é da sua conta." O vampiro cuspiu as palavras."Deixe-a em paz."
"Quem você pensa que é?" O homem disse se aproximando de Dusk. Roxy arregalou os olhos sabendo o que ia acontecer. O cara deu o primeiro soco, o que não acertou o garoto. Ele desviou e deu outro soco no rosto do homem, que caiu no chão, mas não por muito tempo. Os dois começaram a brigar e ninguém do bar fazia nada. Eles deviam estar acostumados. Então, o homem pegou uma garrafa de vidro e foi em direção a Dusk. A mente de Roxy estava a mil. Suas pernas não a obedeciam mais e a última coisa que ela lembrava era de ter corrido até o rapaz.
Ela se levantou em um pulo. Estava deitada em sua cama, de volta ao seu apartamento. Dusk estava do seu lado, parecendo muito preocupado.
"O que você fez foi muito perigoso. "
"Eu sei. Não pensei direito. "
Ele pegou uma gaze e a molhou no antisséptico. Roxy tentou não se mexer ao máximo para que Dusk pudesse limpar a ferida na sua testa.
"Me deixou preocupado."
Ele trazia certo pesar na voz.
"Você acha que eu não fiquei preocupada com você? Estava brigando!"
Dusk olhou para o chão por alguns segundos.
"Me desculpe. Não sei o que deu em mim."
"Eu também, Dusk. Mas obrigada mesmo assim. " Os olhos dele adquiriram um brilho diferente. Ele pegou um curativo grande e colocou sobre o machucado. " E Dusk?"
"Sim?"
"Eu faria tudo de novo."
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heechulizated · 5 months ago
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heechulizated · 6 months ago
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heechulizated · 1 year ago
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🖤🖤🖤
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heechulizated · 3 years ago
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i love when people are like “Oh my god, I couldn’t possibly imagine being asexual, how sad, you’re missing so much…” Bitch!!! You know what’s sad? Being gluten intolerant. If you placed two pills in front of me right now, one which would turn me allosexual and one which would enable me to tear into a freshly-baked oven-warm olive-and-rosemary ciabatta without utterly destroying my body, it would not even be a choice. “hyuhhh-duhhhh aren’t you worried you’ll die alone” aren’t you worried i’ll just launch myself over the bakery counter in our local grocery store one day and stuff croissants in my mouth like a starving racoon til i die and the whole place has to be closed down as a health risk while they peel my bloated body off the linoleum floor? You should be
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heechulizated · 3 years ago
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Helloo
International Witchcraft Network of Covens.
Dear Witches of Tumblr
I have been watching as many of the Witch blogs on this site disappear, or move off to join other servers.
There are now probably more ghost witch blogs on Tumblr than live ones, many of these containing useful knowledge and skills that are now being forgotten.
We still have a large network of skilled practitioners on this server,
Proposal
I would like to develop a tighter group of practitioners using the existing communication network available on this site to promote and develop (baby) Witch apprentices and the craft in general.
I would like to use the covert communication approaches that Witches are already skilled in with the messaging system to improve communication between fellow witches. I would like to look at a basic code of conduct that will be agreed within the witchcraft community blocking those who break this, ie for immoral or judgemental behaviours.
I would like to pull all knowledge on live and ghost blogs to develop a library for witches.
I would like to try to bring monies made for advertising on Tumblr in a pot for Witch training, or develop a witch training program for all apprentice witches.
i would like to develop a safe supportive network which provides supervision to help apprentice witches.
i would not be the most experienced witch on here by a long way, but I am trained in group work and management and could look at developing an admin team to achieve this.
I NEED TO KNOW IF THE EXPERIENCED WITCHES ON TUMBLR WOULD LIKE TO PARTICIPATE IN A BETTER WAY OF COMMUNICATING, ORGANISING THEMSELVES AND HELPING TO DEVELOP BOTH THEMSELVES AND OTHERS, AND IF THE BABY WITCHES OF TODAY WOULD LIKE TO BECOME WITCH APPRENTICES.
PLEASE CONTACT ME THROUGH MESSAGING SYSTEM OR REBLOG IF YOU ARE INTERESTED WITH HELLO ON YOUR REBLOG
INTERESTED
HAL....
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heechulizated · 3 years ago
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You don’t know my mom. She expects nothing less than perfection. Always. Sometimes I wonder if I could ever live up to it.
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heechulizated · 4 years ago
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thoughts on being gay?
recommend
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heechulizated · 5 years ago
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when someone asks me why i act like a different person everyday
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heechulizated · 5 years ago
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Hearing an alter open up to the therapist about shit you want kept secret:
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heechulizated · 5 years ago
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heechulizated · 5 years ago
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*When shits hitting the fan and the system is looking at the host like they should be doing something.*
Host: idk what y’all are looking at me for; I’ve got just as much trauma as the rest of you. Don’t know why you put me in charge I’m literally the least qualified for the job.
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heechulizated · 5 years ago
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new year new me *switches*
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heechulizated · 5 years ago
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Just your friendly neighbourhood reminder that GLASS will not-just as SPLIT never was- be a good representation of DID and actually has nothing to do with the actual disorder.
Thank you.
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heechulizated · 5 years ago
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A system is just a group chat in your brain
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