giorgiosatanas
the winter's bunch
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softcore by the neighbourhood playing softly in the background
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giorgiosatanas · 4 years ago
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lorcandodms​:
Trabalhar para uma pessoa que beirava a insanidade todos os dias tinha suas vantagens e uma delas era a quantidade absurda de pausas que Brandon fazia no dia quando estava encarregado de ser o estagiário de Lorcan e ninguém mais podia lhe pedir nada durante essas pausas já que o fotografo simplesmente podia mudar de ideia e chamá-lo para o trabalho e ele tinha que largar o que estava fazendo para voltar. O momento que passava era um claro exemplo disso, Lorcan não tinha exatamente dito o quanto tempo ele precisaria, só tinha virado as costas e saído do estúdio e do prédio, o que fazia Brandon achar que ele demoraria a voltar e terminar o que tinha de terminar - se voltasse naquela tarde - então enquanto isso o Mourina tomava seu café andando pelos corredores em busca de pequenas tarefas que pudessem ser necessárias como buscar café, tirar cópias, levar uma coisa ou outra para os outros andares ou só cuidar das coisas enquanto alguém ia ao banheiro, mas tudo parecia calmo no escritório, calmo e quieto suficiente para que a voz de Adrian ecoasse pelos corredores até ser captada pelos ouvidos de Brandon. Os pés quase que imediatamente se viraram e começaram a andar a procura do noivo e assim que o achou Brandon abriu um sorriso largo. °☆ — Hey! I didn’t knew you were coming by. —É claro que a expressão alheia logo o fez franzir o cenho e parar de sorrir se aproximando, uma mão tocando o braço de Adrian com delicadeza e carinho. °☆ — Is everything ok?
Ainda estava em seu pequeno transe de frustração quando a voz de Brandon soou como um estralar de dedos para que voltasse. Virou-se e fez questão de recebê-lo com um sorriso, que foi sumindo aos poucos com o passar de sua fala.  ❝ — Hi, liebling. I wasn’t planning to, but Dominic called me so we could discuss some details about spoils, aaand ❞ Levantou a mão que estivera o tempo todo atrás de si, a fim de mostrar o envelope para o noivo.  ❝ — It cost me my wrist but it’s done and i’m happy about it. ❞ Com o sucesso das duas últimas temporadas, Adrian sentira-se ainda mais inspirado para escrever a terceira, esta lhe dando mais trabalho pois tivera que pesquisar e estudar mais do que fizera para as outras temporadas. Perdera algumas noites de sono, mas tinha seu trabalho aprovado por pessoas do povo que seria representado. A pergunta sobre tudo estar bem lhe atingiu como um soco. Apesar de comunicação ser um dos pontos mais altos de seu relacionamento, não gostava de deixar Brandon preocupado. Seu lábio inferior tremeu, consequentemente fazendo beicinho, e apenas inclinou-se para frente, encostando a bochecha no ombro do mais alto. Aproveitou o fato da sala estar novamente vazia, caso estivessem acompanhados, não teria encostado em Brandon daquela maneira. Fechou os olhos, tentando parar as lágrimas que deixavam sua visão turva, mesmo com os óculos. ❝ — It’s my father. He’s getting worse. Slowly worse. Very little details, but I can notice it. ❞ Não querendo dar sorte ao azar, afastou o rosto do corpo alheio, ainda permanecendo próximo.  ❝ — He’s never been the greatest english speaker but he’s forgetting easy words and replacing them with italian ones. I have to keep speaking english to “put him on the line” ❞ Umedeceu os lábios, desviando o olhar.  ❝ — I was talking to him on the phone, and he invited us to have dinner with him and my mutter, and he took too long to “remember” your name, and called you Bradley. You know how much he adores you, so that’s one of the signals and... ❞ Àquela altura, já tinha deixado de impedir as lágrimas de virem, seu rosto já “assumindo” alguns tons avermelhados.  ❝ — I don’t know what to do. What to expect. We’re already doing everything we can. ❞         
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giorgiosatanas · 4 years ago
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lorcandodms​:
Pearl não queria admitir que estava procrastinando o máximo possível ter que concertar o estrago que haviam feito em seu mais novo projeto, na verdade não era bem culpa dos outros envolvidos no projeto, ela mesma tinha sido um pouco dúbia ao repassar informações criativas e todos haviam concordado que o resultado final tinha sido desastroso e que manter apenas um responsável pela arte era o melhor, entretanto Pearl realmente não queria começar o trabalho naquele instante e além de ficar quase meia hora no banheiro fazendo nada já faziam alguns minutos que andava pelos corredores procurando algo mais interessante pra fazer do que voltar ao escritório, A silhueta tão bem conhecida do marido lhe deu a brilhante ideia de ir até ele para distrações bem-vindas, mas só de chegar até a porta um engasgo de surpresa lhe escapou. °☆ — Oh, dear lord, what have you done?  —  Não que Dominic tivesse histórico de fazer coisas do gênero, entretanto a loira não duvidava de nada vindo das pessoas daquele prédio, ainda mais quando se tratavam de pessoas que já trabalhavam há muito tempo ali, a maioria ou era doida ou estava no processo de enloquecer e ela não os culpava.  °☆ — O que aconteceu aqui, meu Deus? Isso tudo pra tirar cópia? Podia tirar uma foto e mandado por email, menos árvores mortas.
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O som feito pela esposa lhe pegou desprevenido, dando um pequeno pulo de susto e prontamente virando-se para ela. Arqueou uma das sobrancelhas quando fora perguntado o que tinha feito, sendo que, era apenas uma testemunha da bagunça da sala.  ❝ — Actually, I just got here. If it was Giorgio you would probably be right to ‘’insta-blame’’ him. ❞ Voltou a olhar para dentro da sala, ainda sem saber o que dizer. Era impossível que um ser humano que apenas não soubesse mexer na impressora fizesse tal bagunça. Conhecendo seus colegas de trabalho, sabia que alguém teria descontado um momento de raiva ali e a culpa cairia em algum dos estagiários. ❝ — Eu não faço ideia. Uso essa impressora há muito tempo e isso nunca aconteceu. Talvez tenha entrado um surtado no meio dessa nova turma de estagiários? Ou, o mais provável, foi um de nós? Guess we’ll never know. E eu vou deixar esse documento pra depois. ❞ Negou com a cabeça, dando as costas para a sala. Ainda com a mão na cintura, voltou a arquear uma das sobrancelhas.  ❝ — Are you on a break?  ❞  
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giorgiosatanas · 4 years ago
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Sabia que metade de seu intervalo de almoço já tinha se passado quando finalmente conseguiu acalmar a estagiária que chorava copiosamente à sua frente. E mais da metade desse tempo fora tentando entender o que havia acontecido para deixar a garota tão chateada. Encontrava-se de pé, ao lado da mesa em que estava almoçando, almoço este que já estaria frio. Apesar de não se importar com o acontecido - que fora um simples deletar sem querer, apesar da importância do projeto - demorou a conseguir provar para a mais nova.  ❝ — Okay, okay, breathe. Breathe with me. ❞ Gesticulou para que fosse imitado ao suspirar fundo, sorrindo ao obter sucesso.  ❝ — Now, go buy yourself something to eat, enjoy the rest of the break and then, we’ll see what we can do. Alright?❞ A interrompeu quando percebeu que receberia mais desculpas, negando com a cabeça.  ❝ — No no no ma’am, no more crying or ‘’sorry’’. I’ll see you in a few minutes. ❞ Agradeceu mentalmente quando a mais nova se afastou, indo fazer o que havia pedido. Negou com a cabeça novamente, tentando não rir da situação. Voltou a se sentar, encarando o próprio prato.  ❝ — My trainees are blessed. They’re the best.❞  
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giorgiosatanas · 4 years ago
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Assim como a maioria dos roteiristas os quais tinha contato, Adrian comparecia poucas vezes no prédio a empresa. Eram no máximo dois dias, e não permanecia oito horas como a maioria. Os novatos julgavam seu trabalho extremamente fácil, porém, passava despercebido para os estes a órtese em seu punho esquerdo, resultado de uma crise de tendinite recente por passar tempo demais escrevendo e digitando. A mesma mão estava para trás, em suas costas, segurando - ou tentando - firmemente os envelopes que continham o roteiro da terceira temporada de spoils of war. Diferente dos demais dias, mantinha um semblante sério, e apesar da atenção estar toda em quem falava do outro lado do celular, seus olhos acompanhavam os carros que passavam na rua, atrás da janela.  ❝ — Yes, I just finished the third. The next one is avanti savoia. You’re still helping? ❞ A resposta positiva do pai fez com que um breve sorriso surgisse em seus lábios. Como neto de um dos oficiais do regimento Arditi, Adrian se sentia na obrigação de fazer um bom trabalho com a temporada, e a ajuda do pai era imprescindível.  ❝ — Of course I’m staying for dinner pappa, I miss spending time with you. ❞ As palavras que seguiram o pegaram de surpresa, de forma que acabou por demorar responder o pai.  ❝ — Oh, sorry, yes, Brandon is coming too. But I have to go, okay? We’ll speak more later. Ti amo anch'io. ❞ Desligou o mais rápido que pode, colocando o celular no bolso. Fechou os olhos, suspirando fundo, em sinal de frustração com o claro sinal do alzheimer de seu pai estar avançando, visto que trocara o nome de seu noivo por um sem qualquer conexão.           
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giorgiosatanas · 4 years ago
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Dominic não costumava aceitar estagiários, pois sempre estava ocupado e não conseguia dar a atenção que os mais novos necessitavam, sendo assim, considerava um trabalho mal feito. Conquanto, sempre haviam aqueles que estavam fazendo o trabalho de conclusão do curso, então o polonês abria exceção e os aceitava, se desdobrando para dar atenção a tudo que precisava. Diferente de muitos, não os utilizava como burro de carga, e continuava fazendo pequenas tarefas, como a que estava se dirigindo para fazer, normalmente. Ao chegar na sala onde ficava a impressora que sempre usava, parou no vão da porta, a expressão claramente confusa. Olhou em volta, procurando por algum possível culpado, mas a sala estava vazia.  ❝ —  Holy shit...A impressora explodiu, foi isso? Esse prédio tá amaldiçoado. ❞ O sarcasmo era palpável em sua voz. Colocou uma das mãos na cintura, traçando como ia adentrar a sala. No mínimo, uma resma de papel estava espalhada pelo chão, enquanto outra estava aberta, e o vento vindo da janela próxima somente ajudava em espalhar mais papéis. 
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giorgiosatanas · 5 years ago
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Após meia hora dos calmantes terem sido tomados, Giorgio já não sentia mais a dificuldade em respirar e aflição. Odiava as sequelas que haviam sido deixadas após o ataque, porém, não havia muito o que fazer, a não ser conviver com aquilo. Assim que a tempestade se formou no céu, a primeira coisa que fizera fora sair quase literalmente correndo da sala que dividia com os demais arquitetos visuais e ir buscar Liesel. O pensamento de deixar a criança sozinha durante tal chuva lhe deixava ainda mais aflito do que ficar na área onde tomara um tiro no pulmão. Assim que percebera estar preso ali com os demais funcionários, deu-se o luxo de se deitar nas almofadas as quais sempre chamava de suas, com a filha deitada em seu peito. Segurava o celular a uma pequena distância da criança, e assim como ela, tinha os olhos presos na tela. Apenas desviou o olhar quando alguém se aproximou, não demorando a questionar.  ❝ — Você acha que essa tempestade vai demorar a passar? Eu realmente não gostaria de passar a noite aqui. ❞ Estava pronto para dizer qualquer outra coisa, quando a pequena ruiva lhe deu leves tapas no peito, lhe chamando por ‘pa��, e apontando para o celular. O vídeo que a distraía havia acabado, e claramente ela esperava que outro fosse colocado.  ❝ — Oh kleiner mond, i’m sorry. Let’s watch this one. ❞ Escolhera um vídeo de compilado de gatinhos, e logo a filha voltou a prestar atenção na tela do celular.      
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giorgiosatanas · 5 years ago
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Enquanto descia as escadas calmamente em direção a uma das áreas sociais, uma das mãos segurava no corrimão em busca de apoio, enquanto a outra segurava o celular, o qual dera o último suspiro de bateria assim que pisara na área. Apenas suspirou, guardando-o em um dos bolsos traseiros da calça escura. Assim que a chuva dera os primeiros sinais de que não seria tão simples, fora um dos primeiros a desligar o computador, e orientar os colegas que fizessem o mesmo, seguindo por desligar tudo da tomada na sala. O único medo que tinha no momento era de que algo fosse queimado ou que houvesse um curto circuito na energia do prédio. Permanecer no escuro durante uma tempestade daquelas somente pioraria o estado de alguns ali. Tinha em mente se aproximar de um grupinho de amigos que não estavam tão longe de si, mas o suor frio de um começo de hipotensão lhe fizera parar no meio do caminho. Se já não fosse tão pálido, deixaria óbvio sua situação com o tom de pele. Não demorou para sentir que poderia cair a qualquer momento, não demorando a se apoiar com uma das mãos em uma cadeira próxima. Levou uma das mãos até a testa, fechando os olhos e suspirando fundo. 
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giorgiosatanas · 5 years ago
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Os agradecimentos à mãe natureza foram feitos mentalmente, enquando dirigia-se para o banco de madeira que ficava ao lado da porta da entrada do prédio. Apesar das primeiras horas da manhã lhe forçarem a usar uma blusa de frio, estava contente de poder usar livremente a blusa de mangas curtas que estava por baixo da blusa de frio, no período pós-almoço. Sabia que na sala de trabalho, compartilhada com outras pessoas, o ar condicionado ficaria ligado até o fim do expediente. Sua atenção fora desviada para o celular ao receber uma mensagem de uma das cuidadoras da creche onde Liesel ficava no período em que estava trabalhando, e Lena também. Imerso na conversa, percebeu uma aproximação, mas resolveu não dar moral, visto que imaginava ser alguém da empresa indo pegar um ar fresco, assim como fizera. A mão firme tocou seu braço direito, começando a enterrar as curtas unhas no biceps do alemão, fazendo com que soltasse o celular em seu colo, a expressão assustada. Sentiu o corpo gelar ao encontrar o olhar ameaçador que conhecia bem, de seu ex, Seth, que caiu sobre si como uma tonelada.
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❝ — I’ve been waiting for this day for a long time, Giorgio. ❞ Imóvel, os olhos verdes se tornaram marejados quase imediatamente após ouvir a voz do ex, que não mudara em nada com seu tom ameaçador.  ❝ — Le...Let go of me. You’re hurting my arm. ❞ A voz trêmula não ajudara em nada, e o outro loiro acabou por apertar mais as unhas na epiderme de Giorgio.  ❝ — You’re already crying? That’s pathetic. As expected, of course. ❞ Descobrir que Seth ainda tinha aquele poder sobre si era desesperador e frustrante, visto que havia se livrado dele há dois anos, após quatro anos e meio do pior relacionamento que tivera em seus trinta anos de vida.  ❝ — Seth. Please. Let go of me and we’ll talk like normal humans. ❞ Suas palavras pareceram convencer o mais velho, que parou de enfiar as unhas em si, mas ainda segurava com força seu bíceps. Giorgio viu o alívio como uma oportunidade para fugir, então o fez. Segurou firmemente no celular e se levantou, ignorando a tentativa do outro em lhe segurar, o que causou arranhões até a metade de seu antebraço. Seu ombro colidiu com a porta de entrada, na tentativa desesperada de se afastar, e àquela altura, seu rosto já estava vermelho e algumas lágrimas corriam pelo mesmo. Em passos rápidos, seguiu para uma escada que daria ao primeiro andar, mas virou no meio do caminho ao ouvir a porta sendo aberta com violência atrás de si.  
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giorgiosatanas · 6 years ago
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lorcandodms‌:
Abby, por mais que não quisesse admitir, estava matando trabalho escondida atrás de um dos sofás da sala de integração, em parte porque não queria continuar a preencher relatórios sobre os estagiários, em outra parte por estar cansada dos próprios pupilos que pareciam usar o espaço de trabalho para testar sua resistência física fazendo as mais diversas merdas pelo escritório. Assim que a voz de Matthieu soou pela sala Abby se deixou dar uma risada e então levantou um pouco o corpo para apoiar o queixo no sofá e sorrir para a figura jogada no sofá.  °☆ — You should know that he is going to know is you because of your smell, that guy knows everything that happens with his place.
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A primeira reação do alemão fora franzir o cenho ao ouvir alguém - que não havia visto ainda - lhe responder. Levantou a cabeça para procurar, encontrando Abby e acabando por sorrir de volta. A veracidade da frase lhe fizera rir, voltando a cabeça para as almofadas lentamente. Não olhara o celular nos últimos minutos, mas sabia que alguém já teria informado ao outro alemão que havia uma pessoa em seu canto no chão favorito.  ❝ — I’m surprised he didn’t show up yet. He kinda senses someone laying here. ❞ Perdera as contas de quantas vezes vira Giorgio discutir com alguém que chegara para se deitar ali antes dele.  ❝ — At any moment he’s gonna spawn here and start yelling at me. Not that I’m worried about it, I’m used to it. ❞ 
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giorgiosatanas · 6 years ago
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lorcandodms‌:
°☆ — Why is no one working in this goddamn company? —  Amaryllis já deveria estar acostumada com seus funcionários simplesmente não fazerem aquilo que lhes era mandado, mas sempre conseguia se surpreender com o quão cara de pau eles podiam ser quanto a isso.  °☆ — O feriado já acabou, podem voltar a fazer o trabalho de vocês, não é porque vão pro Oscar que estão de folga, a mamata acabou.
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❝ — Eu te disse pra comprar um chicote e acertar todo mundo que ficar propositalmente à toa. Mas eu sou o que quando falo isso? O louco. ❞ Apesar do tom extremamente sério, Hayden estava claramente brincando. O costume do Burton mais novo de brincar utilizando um semblante sério já havia lhe trazido diversos problemas, porém, não estava em seus planos parar de fazê-lo tão cedo.  ❝ — Olha, eu tô ofendido por esse “vão pro Oscar” porque eu sou justamente um dos meros mortais que não vai. ❞  
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giorgiosatanas · 6 years ago
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Matthieu não costumava passar muito tempo na área social, geralmente passava todo o intervalo na área de alimentação, distraido com qualquer coisa que conseguisse prender sua atenção, além do celular. Conquanto, nos últimos dias, desenvolvera um apreço grande pela área social, principalmente pelo silêncio que esta tinha em certos horários do dia. Olhando no relógio em seu punho, constatou que ainda tinha mais de uma hora livre. As almofadas que ficavam defronte uma das enormes janelas, onde geralmente sempre havia um papel pregado, escrito ‘’property of Giorgio” estavam vazias, e pareciam chamá-lo. Não pensara duas vezes em jogar-se nas almofadas, afundando aos poucos na maciez das mesmas.  ❝ — Tell Giorgio I’m not gonna pay the rent. ❞
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giorgiosatanas · 6 years ago
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flashforward. 
Matthieu e uma dor de estômago na mesma frase já não eram mais uma novidade para ninguém. O alemão costumava, corriqueiramente, estar tomando algum antiácido ou reclamando do incômodo da dor de estômago. A dor era acompanhada da resistência ao alimento, tanto ao cheiro, quanto para se alimentar, deixando abertura somente para água, café e chás verde e preto. Costumava tomar várias broncas por causa de tal comportamento, e apenas Lorcan, Claire e Valerie eram capazes de fazer com que pelo menos comesse uma fruta, e nada além disso, até que melhorasse. Estava tão acostumado a somente tomar o remédio e continuar com o que estivesse fazendo, que durante as primeiras horas de trabalho, permaneceu calado, apenas tomando um remédio e seguindo como se estivesse tudo normal. Teria permanecido mais, todavia, a dor se tornara incômoda a ponto de tirar sua atenção, impedindo completamente que trabalhasse. Não costumava sair mais cedo por uma série de motivos, mas naquele dia, parecia ser impossível permanecer na mesma posição por várias horas. Após despedir-se de Lorcan, dizendo que ficaria bem e que o outro não precisava lhe acompanhar até em casa, só esperava que o trânsito não estivesse tão caótico quanto costumava ser. 
Ao chegar em casa, nem mesmo toda a dor que sentia lhe impedeu de cumprimentar Lucky e Charmed da mesma maneira que sempre fazia: Dando beijinho na cabeça de ambos. Acompanhado de Charmed, demorou alguns segundos na cozinha para tomar outro remédio, porém não demorando em subir para o quarto, apenas desejando dormir o máximo que pudesse até o horário do treino do vôlei. Caso acordasse da mesma forma, faria questão de permanecer em casa, visto que o esforço só lhe faria mal.
 Os olhos abriram-se dois minutos antes do despertador, logo verbalizando em tom de voz baixo para o gato ao lado de si na cama sobre os dois minutos de sono que lhe foram roubados. Agradeceu pelo remédio ter finalmente feito efeito, podendo voltar aos poucos o jeito hiperativo que lhe era corriqueiro. Ainda estava extremamente adiantado para o vôlei, e claramente podia dormir mais, todavia, gostava de ser pontual, e o trânsito de New York nem sempre colaborava para tal feito. Podia sempre esperar algo diferente nas ruas movimentadas da cidade, que jamais falhava em lhe entreter. No vôlei, tudo seguira irritantemente igual ao trabalho: As primeiras horas foram completamente normais, mas ao aproximar-se do fim, a dor que lhe incomodara o dia inteiro voltou ainda mais forte, talvez, pelo esforço físico. 
Um banho depois, estava em casa, novamente, antes do horário previsto. Desta vez, com uma dor mais forte do que o comum. O cheiro de comida vindo da cozinha indicava que o marido estava presente, mas o que geralmente lhe deixava feliz, causou um enjôo enorme, lhe forçando a parar no vão da porta de entrada. Não esperou que o mal-estar passasse para ir o mais rápido possível para o sofá, colocando uma das almofadas por cima do rosto após deitar-se. Tanto tempo na mesma posição desencadeou em uma soneca, que era um tanto bem vinda no momento. Teria acordado feliz, caso não tivesse tido seu sono interrompido por uma pontada de dor e reflexo de vômito igualmente fortes, lhe causando um breve despero. A almofada fora arremessada longe de si, para que pudesse levantar e dirigir-se ao banheiro mais próximo de maneira rápida. Fora capaz de manter o líquido dentro da boca, mas ao cuspi-lo na pia, manchando-a de escarlate e nada além de tal cor, o desespero sentido ao acordar voltara tão forte quanto a dor que sentia.  ❝ — L...Lorcan? ❞ Chamou o mais alto que conseguia vocalizar no momento, esticando um dos braços para alcançar uma toalha não longe de si, enquanto sentia outra pontada de dor e reflexo de vômito semelhantes aos de segundos atrás.   
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giorgiosatanas · 6 years ago
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❝ —  Já pode parar de me olhar assim, tá? É a chance que tenho de encher a cara de doce. ❞ Antes de prosseguir com a fala, a italiana fez uma pausa, levando novamente a colher aos lábios. O brigadeiro no copo de vidro já encontrava-se no fim, e o preocupante era o fato de tê-lo enchido poucos minutos atrás.  ❝ — And oltre a¹, Jamie continua chutando minhas costelas quando paro de comer doce. Só estou agradando meu filho. ❞ Apesar da parte sobre ser chutada ser verdadeira, não acreditava que estivesse ligado ao fato de seu filho desejar doce. 
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giorgiosatanas · 6 years ago
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                                               SPOILS OF WAR
                          A series based on the worldwide success game Battlefied 1
Starring: Holden Bloodworth as Daniel Edwards, Louise Phillips as Emma Townsend, Delphina Tchakovysk as Isabel McManus, Maya Baumhauer as Eva Finch and Anni-Frid Fältskog as Samantha Pritchard 
Directed by: Dominik Kowalczyk and Sisell Carter
Written by: Adrian Breisacher 
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giorgiosatanas · 6 years ago
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giorgiosatanas · 6 years ago
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flashback.
Os dedões, em contato com a pele do marido, passaram a acariciar-lhe o rosto, num gesto de puro carinho, apesar do quase palpável desespero. Matthieu conhecia muito bem intoxicações por remédio, afinal, passara por várias na medicina veterinária, e tivera o desprazer de encontrar a própria mãe em tal situção, conquanto, ela não tivera a sorte de Lorcan. Caso fosse um ser humano normal, Matthieu teria destilado raiva ao deparar-se com a situação do moreno, todavia, não conseguia. Não conseguia nem ao menos, cogitar a ideia de aborrecer-se com Lorcan, e isso lhe irritava profundamente, pois caso invertessem os papéis, sabia muito bem o que iria ouvir pelos próximos e vários meses. Porém, a ausência do aborrecimento não queria dizer que estava tudo bem, e que teria facilidade para perdoar tal ato.  ❝ — That’s the wrong way to stop a kind of pain. ❞ O tom ainda era levemente desesperado, apesar de caminhar lentamente para a calma natural que exalava. 
Os dedos livres tocaram o punho de Lorcan, a fim de sentir o pulso, este revelando-se extremamente baixo e desagradando mais ainda o loiro.  ❝ — Stay here. I’ll be back in a minute. ❞ O levantar do chão fora tão rápido quanto o abaixar, tendo como destino o quarto ao lado. Rapidamente, estava voltando para o banheiro, tendo em mãos roupas limpas, e uma toalha. Colocou-os com cuidado na pia, optando por não acender a luz do banheiro, para não causar incômodos no marido; a luz que vinha do quarto teria de lhe ajudar no momento. Novamente, agachou-se defronte o moreno, as mãos firmes tocando-lhe ambos tríceps, trazendo os braços para si, passando-os por cima dos próprios ombros.  ❝ — I’m gonna lift you up, okay? Hold on. ❞ Tinha plena consciência de que Lorcan provavelmente não teria forças para se segurar em si, por isso, estava pronto para segurá-lo e se fazer de apoio. Finalmente, foi levantando-se lentamente, trazendo junto o Becker, até que ambos estivessem de pé. Ainda fazendo-se de apoio, calmamente ajudou a retirar as roupas que o moreno ainda usava, chutando-as para um canto em que não os atrapalhasse.  ❝ — After this bath, we’re going to the hospital. ❞ Novamente, ajeitou os braços de Lorcan ao redor de seus ombros, dando lentos passos na direção do chuveiro.   
Assim que ajeitou o moreno abaixo do chuveiro, abriu-o lentamente, esperando pela água morna. No momento, importava-se minimamente com as roupas que usava, as quais seriam molhadas pela proximidade. Sua maior preocupação estava ali, extremamente próximo de si, e claramente nada bem. Não demorou com o banho, interessado em ganhar tempo para que pudesse encaminhar-se com o marido para o hospital mais próximo. Com a mesma paciência em que entrara no box, saíra, parando ao lado da pia, onde deixara as roupas e a toalha. A toalha fora a primeira a ser utilizada, delicadamente secando o corpo alheio, aparentemente, sem pressa. Terminado, a toalha fora parar de volta na pia, agora, peça por peça, vestindo o marido, e finalizando com uma blusa de frio, que provavelmente lhe pertencia, e não a Lorcan. Um suspiro fora dado, antecedendo o ato: Com cautela, pegou o marido no colo, ajeitando de forma que pudesse encostar o rosto em seu ombro, caso desejasse. Seria mais rápido de tal maneira. 
No caminho, agradeceu pelo celular e a própria carteira ainda estarem em seus bolsos. Teve apenas o trabalho de pegar um travesseiro e a carteira de Lorcan, a qual descobrira estar na mesa da sala, próxima a entrada principal do apartamento. Aparentemente, tinha tudo que precisava, então não demorou para estar defronte o elevador, esperando sua chegada. Neste momento, pôde dedicar um olhar ao marido em seus braços, tentando ao máximo pelo menos oferecelher-lhe um sorriso, mas fora incapaz de fazê-lo. Acabou mostrando apenas a sombra do sorriso, não passando disso. Dentro do elevador, o pé batia-se contra o chão do mesmo, impaciente. Morar no último andar de um prédio como aqueles tinha seus contras, apesar de ter vários prós. Agradecia a qualquer divindade existente por não possuir uma música, pois apreciava bastante o silêncio no momento. 
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giorgiosatanas · 6 years ago
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O fotógrafo respondia atentamente às mensagens de um cliente, sanando suas dúvidas acerca do pagamento de uma sessão marcada para o dia seguinte. Somente os disparos, seguidos dos gritos fizeram com que voltasse à realidade, erguendo a cabeça. Antes que pudesse reagir propriamente, havia uma figura vestida nos trajes clássicos de la casa del papel na lanchonete, intimidando - ou tentando - os demais colegas de trabalho que se encontavam ali. Como acabou por encarar demais a tal figura, conseguiu a atenção deste, que no caminho, saiu recolhendo todos os celulares que podia, provavelmente a fim de que ninguém se comunicasse com a polícia ou qualquer outra pessoa. Os últimos foram Benjamin e os demais sentados na mesma mesa, e apesar de não apresentar resistência ao entregar o celular, por alguns segundos, o alemão teve a arma apontada para si.  ❝ — What kind of sick joke is this? ❞   
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