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Mais Valia e alienação
Marx tem como um dos pilares da teoria marxista o conceito da mais valia, que se dá ao entendimento do funcionamento do sistema capitalista e da disparidade entre o salário pago para o proletario e o seu o valor produzido pelo trabalho, ou seja a "mais-valia" é a diferença entre esse valor do trabalho e o salário que os trabalhadores recebem.
Ele descreve que dentre esse antagonismo da luta de classes entre a capitalista que detém os meios de produção e dos proletários que não detém, os proletários são instigados a vender sua força de trabalho a essa classe capitalista detentora dos meios de produção para seu próprio sustento e sobrevivência. Essa força de trabalho acaba que se transforma em uma mercadoria pois será vendida em troca de dinheiro no caso o salário,marx entende que existe nessa troca de mão de obra e do pagamento um certo tipo de exploração na remuneração dessa mão de obra, onde dentro do que se é produzido em uma fábrica por exemplo o trabalhador recebe muito menos daquilo que ele produz, no caso se em 20 dias de trabalho ele produz uma determinada quantidade de peças, porem o valor do seu salário se dá apenas a 9 dias de trabalho. Marx chama isso de trabalho necessário ( a quantidade de peças que se é produzida para chegar ao valor de seu salário, e o trabalho excessivo ( quantidade de trabalho que será totalmente detentora do patrão). A mais valia se consta neste trabalho excedente que são essas horas onde o trabalhador não é pago, ele cumpre um valor pelo qual não é remunerado.
marx também explica sobre os dois tipos de mais valia existentes:
‘’A produção de mais valia absoluta gira exclusivamente em torno da duração da jornada de trabalho; a produção da mais valia relativa revoluciona totalmente os processos técnicos de trabalho e as combinações sociais’’ (MARX, O Capital, Livro 1, Vol. 2, p. 586).
Outro aspecto que se dá de extrema importância para o funcionamento da mais valia é a alienação, onde o patrão cria um distanciamento do trabalhador em detrimento ao produto final de seu trabalho pois dentro do sistema capitalista o trabalho é totalmente fragmentado ao longo de uma cadeia de produção, onde o trabalhador participa de uma parte específica do processo inteiro e não possui uma compreensão do produto final.
Se compararmos ao tipo de trabalho que existia antes como o dos artesãos, ele era totalmente responsável pela produção e o valor do seu produto, assim sabendo exatamente o quanto de tempo de trabalho ele conseguia criar condições para sua subsistência.
No entanto, no sistema capitalista, com o afastamento do trabalhador de seu produto final, ele perde a capacidade de avaliar o valor de seu próprio trabalho, e para Marx essa perda de conexão possibilita ao capitalista apropriar-se de uma parte desse valor. Essa alienação, ao dividir o trabalho e obscurecer o verdadeiro valor do esforço do trabalhador, é fundamental para a dinâmica de exploração do capitalismo.
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Para compreender o comunismo
precisamos entender que ele é uma ideologia política e socioeconômica que tem por base instituir uma sociedade igualitária através do fim da propriedade privada, das distinções de classes sociais e do próprio estado.
Com vista nisso o contexto de toda esta ideologia se dá ao longo do séc XIX, durante a Revolução industrial onde ocorreram diversas mudanças num cenário econômico e social dos países europeus;Com isso o sistema capitalista estava se consolidando em uma perspectiva onde grande parte da população estava vivendo em condições insalubres de exploração trabalhista e miséria.
Muitos intelectuais da época começaram então a propor alternativas políticas ao sistema capitalista vigente a fim de encontrar uma solução a toda problemática existente no capitalismo e na situação da época, como no caso do comunismo.
Com isso surgiram os principais fundadores e pensadores desta ideologia que são:Friedrich Engels e Karl Marx que foram dois teóricos da época que deixaram uma grande herança tanto na área da filosofia, como da sociologia e influenciaram a maioria das forças partidárias políticas de esquerda, inclusive escreveram uma obra que se tem como base para o comunismo que foi o manifesto comunista,e ainda sim instaurou-se a teoria marxista.
Apesar deste dois terem uma grande influência sob o comunismo a teoria desta sociedade igualitária já foi proposta no período da antiguidade clássica.Em uma das obras de Plutão denominada ´´A república´´ , ele já propunha o conceito de uma sociedade ideal onde haveria a anulação da propriedade privada e deste “modelo familiar”, Plutão acreditava que se acabasse totalmente a ideia da propriedade privada os conflitos entre o Estado e o cidadão iriam acabar.E a extinção também deste modelo familiar que conhecemos haveria uma entrega maior do indivíduo ao bem público onde os filhos gerados seriam de total responsabilidade e cuidado do estado que garantiriam seu sustento e educação.
Nesta corrente de pensamento Engels e Marx,descrevem que em toda a história da humanidade foi marcada pela luta de classes que era caracterizada pelo conflito de uma classe opressora e da classe oprimida, que no contexto capitalista seria a burguesia que detém todos os meios de produção e todo lucro gerado em cima disso, e os proletariados que possuem apenas sua mão de obra;Que são a parte dos trabalhadores vistos como um produto em si e praticamente servos da sociedade burguesa e são submetidos às mesmas dinâmicas de mercado e competição que qualquer outro produto comercial, levando em consideração apenas o lucro e não levando em total consideração as condições de trabalho.
Dentro do comunismo haveria um estágio de transição que seria o socialismo Na teoria marxista para se instaurar o comunismo haveria um período de transição que se chama socialismo, que seria como uma fase intermediária entre os dois constituída pela propriedade coletiva dos meios de produção e busca pela igualdade social onde o Estado teria um papel majoritariamente participativo na gestão de recursos e distribuição igualitária de bens.
A transição de fato ocorre quando dentro deste cenário a sociedade avançaria para um estágio econômico e social marcado por uma grande quantidade de recursos e a extinção das classes, com isso a necessidade de um estado maior controlando tudo seria gradativamente menos necessária e cada cidadão iriam contribuir para a sociedade de acordo com suas necessidades e habilidades.
Marx e Engels acreditavam que no momento em que a classe dos proletariados adquirissem consciência de seu lugar na sociedade e buscassem uma organização para uma luta contra a classe da burguesia, estes deteriam o poder de tomar totalmente o controle do estado e conseguiram organizar um sistema de maneira mais justa e inclusiva sendo totalmente proprietários dos meios de produção e de seu trabalho. Assim iam extinguir as classes sociais e a existência do Estado, podendo se instaurar totalmente o comunismo.
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Leitura feita pelo comunismo sobre a privatização da Sabesp
A perspectiva do comunismo moderno em relação à especificidade das privatizações é profundamente enraizada na ideologia marxista, que defende a não ocorrência dessas transações. Sob a lente do comunismo, a idealização fundamental é a abolição completa da propriedade privada, postulando que os meios de produção devem ser coletivamente controlados pelos trabalhadores. Nesse contexto, a visão comunista rejeita a noção de um sistema em que a propriedade dos meios de produção é equipamento nas mãos de uma elite, resultando na exploração e na opressão dos trabalhadores.
No cerne da perspectiva comunista sobre privatizações, encontra-se a busca pela realização da igualdade social e a erradicação das distinções de classe. O comunismo aspira a eliminar a dicotomia entre patrões e empregados, construindo uma sociedade em que a colaboração substitua a rivalidade. A ênfase recai sobre a distribuição equitativa dos recursos e benefícios, com o objetivo de criar um ambiente em que cada indivíduo beneficie dos frutos do seu trabalho, livre de exploração econômica.
Além disso, é importante salientar que, na visão comunista, a abolição da propriedade privada não é um fim em si mesmo, mas um meio para alcançar a abolição do Estado. O comunismo busca transcender as estruturas estatais, pois regula os conflitos inerentes entre o Estado e o cidadão individual. A busca pela extinção do Estado reflete a crença de que as relações sociais podem ser organizadas de maneira mais justa e harmônica sem a necessidade de uma autoridade centralizada, resultando em uma sociedade mais igualitária e solidária.
Dessa forma, a visão comunista sobre o problema das privatizações transcende a mera oposição às transferências de propriedade específicas, alinhando-se a uma visão mais abrangente de transformação social, econômica e política.
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Comunismo e suas principais características
Para compreender o comunismo precisamos entender que ele é uma ideologia política e socioeconômica que tem por base instituir uma sociedade igualitária através do fim da propriedade privada, das distinções de classes sociais e do próprio estado.
Com vista nisso o contexto de toda esta ideologia se dá ao longo do séc XIX, durante a Revolução industrial onde ocorreram diversas mudanças num cenário econômico e social dos países europeus; Com isso o sistema capitalista estava se consolidando em uma perspectiva onde grande parte da população estava vivendo em condições insalubres de exploração trabalhista e miséria.
Muitos intelectuais da época começaram então a propor alternativas políticas ao sistema capitalista vigente a fim de encontrar uma solução a toda problemática existente no capitalismo e na situação da época, como no caso do comunismo.
Com isso surgiram os principais fundadores e pensadores desta ideologia que são:Friedrich Engels e Karl Marx que foram dois teóricos da época que deixaram uma grande herança tanto na área da filosofia, como da sociologia e influenciaram a maioria das forças partidárias políticas de esquerda, inclusive escreveram uma obra que se tem como base para o comunismo que foi o manifesto comunista,e ainda sim instaurou-se a teoria marxista.
Apesar deste dois terem uma grande influência sob o comunismo a teoria desta sociedade igualitária já foi proposta no período da antiguidade clássica.Em uma das obras de Plutão denominada ´´A república´´ , ele já propunha o conceito de uma sociedade ideal onde haveria a anulação da propriedade privada e deste “modelo familiar”, Plutão acreditava que se acabasse totalmente a ideia da propriedade privada os conflitos entre o Estado e o cidadão iriam acabar.E a extinção também deste modelo familiar que conhecemos haveria uma entrega maior do indivíduo ao bem público onde os filhos gerados seriam de total responsabilidade e cuidado do estado que garantiriam seu sustento e educação.
Nesta corrente de pensamento Engels e Marx,descrevem que em toda a história da humanidade foi marcada pela luta de classes que era caracterizada pelo conflito de uma classe opressora e da classe oprimida, que no contexto capitalista seria a burguesia que detém todos os meios de produção e todo lucro gerado em cima disso, e os proletariados que possuem apenas sua mão de obra;Que são a parte dos trabalhadores vistos como um produto em si e praticamente servos da sociedade burguesa e são submetidos às mesmas dinâmicas de mercado e competição que qualquer outro produto comercial, levando em consideração apenas o lucro e não levando em total consideração as condições de trabalho.
Dentro do comunismo haveria um estágio de transição que seria o socialismo Na teoria marxista para se instaurar o comunismo haveria um período de transição que se chama socialismo, que seria como uma fase intermediária entre os dois constituída pela propriedade coletiva dos meios de produção e busca pela igualdade social onde o Estado teria um papel majoritariamente participativo na gestão de recursos e distribuição igualitária de bens.
A transição de fato ocorre quando dentro deste cenário a sociedade avançaria para um estágio econômico e social marcado por uma grande quantidade de recursos e a extinção das classes, com isso a necessidade de um estado maior controlando tudo seria gradativamente menos necessária e cada cidadão iriam contribuir para a sociedade de acordo com suas necessidades e habilidades.
Marx e Engels acreditavam que no momento em que a classe dos proletariados adquirissem consciência de seu lugar na sociedade e buscassem uma organização para uma luta contra a classe da burguesia, estes deteriam o poder de tomar totalmente o controle do estado e conseguiram organizar um sistema de maneira mais justa e inclusiva sendo totalmente proprietários dos meios de produção e de seu trabalho. Assim iriam extinguir as classes sociais e a existência do Estado, podendo se instaurar totalmente o comunismo.
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Privatização
A privatização é um processo onde um serviço que originalmente era público, mantido com verba do Estado e movido sem fins lucrativos, é vendido para uma empresa privada que tem como objetivo principal gerar renda, desprezando o bem social. As implicações desse tipo de ação são diversas, como a precarização do trabalho, aumento dos preços dos serviços oferecidos por essas estatais, desvalorização do patrimônio público e dificuldade no acesso desses serviços para parte da população mais pobre.
A desestatização desses serviços tem raízes em eventos históricos, como as políticas de ajuste fiscal nas décadas de 1990 e 2000, que incentivaram a redução da participação do Estado na gestão dessas empresas. Isso foi acompanhado por pressões financeiras e a busca por investimentos privados para melhorar a infraestrutura. No entanto, de acordo com antecedentes, a privatização pode prejudicar a qualidade do serviço, causar aumentos nas tarifas e impactar negativamente as comunidades.
Essas consequências estão diretamente ligadas com a eventual privatização da Sabesp, pois ela desempenha um papel crucial na gestão de água e esgoto na região metropolitana de São Paulo. Sua privatização tem implicações significativas em diversas áreas. Economicamente, a privatização pode resultar em aumento das tarifas, prejudicando as comunidades de baixa renda. Ambientalmente, a gestão privada pode não priorizar a conservação ambiental. Além disso, a saúde pública pode ser afetada pela falta de investimentos em saneamento básico adequado.
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