Blog genérico e particular pra reclamar da vida, apreciar coisas do cotidiano e dizer o que não tenho coragem de dizer nem no Whatsapp.Se visualizar, não precisa responder.
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E o Nobel vai para...
Hoje saiu o vencedor do nobel de economia desse ano. Fui ver o twitter de um professor do mestrado cuja a área de estudo é a mesma do vencedor.
Ali ele faz comentários explicando pq o laureado merecia ganhar. Eu nao entendi praticamente nada do que ele disse. Assim vários pensamentos me sequestram, preciso externaliza-los:
- Será q eu tenho a capacidade de entender o trabalho de algum ganhador do nobel? Ou até mesmo qualquer produçao academica em economia de ponta?
- eu mal consigo ser um economista basico de acompnhamento de conjuntura. Nao tenho intuicoes e entendimentos interessantes, quem dirá compreender uma discussao na fronteira do conhecimento
- inevitavelmente eu ficarei obsoleto pois meu conhecimento e minha falta de interesse por ele limitarao meu futuro
- o que eu tenho que fazer para poder correr atrás desse prejuizo?
- qual área da economia eu gostaria de pelo menos compreender bastante? nao precisa ser a área do ganhador do nobel.... mas pelo menos alguma coisa
- eles tavam dizendo que os caras fundaram a teoria moderna da economia... devo estar na pre-historia, pois nunca havia ouvido falar
- estou fadado a ignorancia e a preguiça
eu só queria ser bom em alguma coisa
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Qual necessidade minha procrastinação atende?
Eu demoro muito para encarar uma tarefa, especialmente aquelas relacionadas ao meu trabalho. Eu adoto um comportamento de esquiva. Não quero pensar na tarefa, não quero saber se alguém está esperando que ela seja feita. Não quero saber o que deve ser feito exatamente.
É muito angustiante me ver não fazendo nada. Não fazer o que eu deveria estar fazendo. Aquilo que me faria sentir bem ao fim do dia. Um economista melhor, um cidadão mais completo.
Muitas vezes a tarefa demora muito menos tempo do que o tempo que eu a adio. Ela também se mostra mais simples de fazer do que eu imaginava, porém algumas vezes a tarefa é meio chata mesmo. Também fico chateado porque, devido à falta de tempo, tenho que fazer correndo, então sinto que não dei o meu melhor.
Talvez a explicação mais tradicional é que, ao adiar a tarefa ao máximo e nao dedicar meu maior esforço eu evito a frustração, caso eu tenha uma resposta negativa. Para justificar uma resposta negativa, eu teria o desleixo como justificativa.
Às vezes eu realmente só vejo preguiça. Querer ter as coisas de maneria fácil. Meu cérebro funciona à base da recompensa imediata. Neste caso eu tendo a colocar a culpa pra cima do celular.
Talvez haja uma necessidade por aceitação. Não quero lidar com o fato de que nao sei alguma coisa ou que o outros me digam isso.
Gostaria também de estar certo e saber o que fazer.
Estou ficando com preguiça desse post. Tive terapia hoje e falamos sobre muitas coisas. Mas a mensagem geral seria a ideia de se expor mais, passar pelo confronto e fazer as coisas do jeito que eu gostaria, para entao verificar a resposta externa.
Tudo muito confuso, me sinto incompleto, como e tivesse uma falha fundamental e irreparável. Ainda não sei identificar aquilo que é possível mudar e aquilo que devo aceitar. E, assim, descbrir como mudar.
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Tarefa Enrolada #2
Dessa vez tenho que fazer um relatório mensal com atualização dos dados.
Eu faço isso todo santo mês, já está quase no automático. Porém, desta vez, estou parado há horas em frente ao computador e simplesmente não consigo começar. Adiciona-se a isso o fato de eu evitar ler meus e-mails.
Por que eu criei uma aversão tão grande ao meu trabalho? Como destruir essa barreira que estou construindo?
Toda vez que eu faço uma tarefa eu olho pra trás e percebo quão fácil ela foi e o tamanho do alívio em te-la feita. Por que nao busco esse sentimento mais consistentemente?
Estou começando a achar que não sao tarefas específicas pelas quais estou criando aversão. É pelo meu trabalho como um todo. Não adianta tentar procurar motivos para eu querer fazer determinada tarefa. Acho que nao se trata mais do conteúdo.
Minha mente está criando obsessões por outros assuntos: jardinagem, decoração, jogo de cores, vinhos. Estou muito ansioso pra ir a um Garden e comprar plantas para minha casa, mas admito que isso se trata de uma esquiva que ultrapassa o mero interesse.
Como estou me sentindo? Acho que repulsa, envergonhado, frustrado, culpado, incomodado, cansado, saturado,
Muito difícil explicar... É como se eu já tivesse fracassado. Estou com vergonha pelo que tenho feito e nao quero lembrar de como estou insatisfeito com o que produzo. Acho, então que se eu me livrar desse pensamento, de que o que fiz até agora é ruim, tenho mais condições de começar uma nova tarefa do zero. Não preciso carregar comigo julgamentos de coisas passadas, para coisas que nao tem relação.
Eu já fiz o que pude. Está no passado. Dei o meu melhor naquela situação e deu certo. Não há o que julgar ou corrigir.
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Tarefa enrolada #1
Tenho que simplesmente fazer um resumo da literatura sobre regras fiscais subnacionais.
A este estágio devo apenas resumir cada ums dos papers com mensagens gerais. Nao deve ser tao dificil, sabe? Já tenho até os papers escolhidos.
Por que eu quero fazer essa tarefa?
1. Eu tenho muito interesse em saber o que deu certo em outros países que pode dar certo para o Brasil. Há tantos problemas aqui, e eu gostaria de saber resolver todos. Não que eu me veja como salvador da pátria. Mas eu gostaria de ter uma resposta ou opinião sobre tudo.
(Por que eu quero tanto ter uma opinão sobre tudo? É por causa dos outros apenas? Não quero que ninguém pense que eu sou burro? E daí que pensem que eu sou burro? Ou que não sei o que deveria saber?)
Enfim, acho que há uma parcela de desejo em saber o que é melhor para o Brasil. Mas talvez eu devesse aceitar que a verdade absoluta, apesar de talvez existir, está fora do meu alcance, e minha opinião vai ser baseada naquilo que sei em determinado momento.
Fazer esse resumo é um passo nessa direção: acumular algum novo conhecimento, por menor que ele possa parecer, e transmitir para os outros.
2. Ajudar o Tesouro nacional a escolher as melhores regras fiscais para os estados brasileiros
Neste ponto acho que entra o descrédito que coloco no impacto do meu trabalho no banco. Eu duvido que isso terá algum efeito prático. Gostaria que alguém realmente se importasse com esse trabalho. Não há a responsabilidade. Não há consquencia se for bem ou mal feito.
Porém, se eu fizer bem o suficiente, sem precisar ser perfeito, pode ser que tenha relevancia
3. Eu sou bom em absorver conhecimento já “criado”, sintetizar em minha mente e transmitir de maneira clara e concisa. Eu gosto de fazer isso. Transmitir conhecimento.
Vou parar por aqui pq o sono está batendo pesado. Acho que ajudou? Lerei para minha terapeuta na próxima sessão.
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A saga do procrastinador
Minha terapeuta fala muito sobre “me conectar com as minhas atividades”. Há muitas mensagens confusas no que ela diz. Ela tentu de várias formas fazer com que eu encontrasse sentido e motivação nas coisas que devo fazer para o meu trabalho. Eu vejo resultado singificativo pra alguma coisa? Está de acordo com meus valores? Qual é o papel do trabalho na minha vida? Existe um motivo para mim, e não para os outros, que me faça querer cumprir aquela tarefa?
Isso tudo é extremamente difícil pra mim. Nao acho tangível. Acho abstrato. parece que eu nunca realmente entendo os motivos por trás das minhas ações. Para isso tento usar a comunicação não-violenta, CNV: 1. Observar os fatos, 2. Como eu me sinto perante aos fatos, 3. Quais necessadidades estão sendo atendidas ou deixando de ser atentidas, 4. Pedir o que quero.
Também tenho que entender os meus pensamentos quando procrastino com alguma coisa. Entender a diferença do meu estado mental entre quando eu adio uma atividade a a todo custo e quando eu finalmente decido agir.
Por isso, em mais uma digressão noturna (sao 1h da manhã de domingo para segunda), decidi que vou tentar usar este blog como rascunho para meu processo mental. Ou também, como ferramenta mara encontrar motivos naquilo que faço e tenho que fazer.
Me desejem sorte!
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E vamos de diário
Estou meio chocado com os posts que li nesse blog. Mal lembrava que havia mais de um post, quem dirá lembrava que me abria sobre meus problemas. Desapontador porém nao supreso, alguns problemas permanecem.
Felizmente observo um progresso significativo. Já é junho de 2020 e simplesmente muita coisa aconteceu. Dissertação, emprego em Brasília, um namorado, me assumi pro meus pais, dois gatos e terapia bem feita.
Incrível como consegui resumir tão bem. Mas é isso. Esses são os acontecimentos chave quando olho em retrospectiva. Minha terapeuta me pergunta se observo as mudanças entre um ano e outro. Por nao me dar o devido mérito, tendo a dizer que não evoluo. Mas gostei de ler algumas coisas aqui.
Podemos enfatizar o fato do NAMORADO? Pois é, antes mesmo desse blog vingar como um depósito de infortúnios amorosos, eu encontrei o amor da minha vida. Sinceramente, no departamento pessoal estou melhor do que nunca. Obrigado vinicius, você é perfeito.
Fim do post de updates, quero discutir meus problemas de sempre.
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Visualização #1
Bom, como eu claramente não falo sobre o que este pequeno blog deveria falar, hora de contar mais uma experiência amorosa que se encaixa perfeitamente ao contexto dos temidos dois checks azuis.
O garoto me fala que na quinta-feira vai para cidade dele e, por isso, saímos na terça para curtir antes de suas férias de julho. Eis que quinta-feira à noite eu mando uma mensagem (um SMS pois ele estava sempre sem internet) lhe desejando uma boa viagem e boas férias no interior. Agradecendo meu ato de pura fofura, ele responde algumas horas depois, cerca de 11 da noite.
Bom, deixei por aí, e combinei comigo que só mandaria mensagem para ele novamente no domingo, para saber como havia sido o primeiro fim de semana com os amigos de infância. Estaria eu, ao tomar tal decisão, iniciando um jogo de sedução? A resposta é não, eu apenas não queria ser desesperado, porque isso afasta as pessoas e não adianta contestar, fui vítima disso diversas e vezes e já pratiquei esta atrocidade outras tantas.
Passa o fim de semana e me esqueço do lindo garoto de olhos claros que voltaria os meus braços em agosto. Segunda-feira, logo após o jogo do Brasil lembro-me de seu beijo e decido aproveitar a situação patriótica para puxar um assunto. Ele estava online quando mandei a mensagem “e aí, como está na sua cidade?” mas não visualizou (TRIGGERED). A princípio, não me exaltei, já que ele costumava demorar pra respnder e seu retorno era sempre carinhoso e tranquilizador.
Como em todos os meus fracassos amorosos, não poderia estar mais iludido, e ocorreu aquele famoso momento que você se toca: ele não está afim de você, anjo. Fui fazer minha checagem diária de stories, onde eu vejo pessoas cujas vidas não me interessa, fazendo coisas as quais elas julgaram ser relevantes para semi-conhecidos e quase-estranhos. Ao chegar na vez dele, depois de muitas (obrigado algoritmo do instagram, por ser tão ineficiente na ordem dos seus stories), ele postou foto num lugar que só podia ser na minha cidade. Para confirmar, o melhor amigo dele, que mora aqui, posta foto do meliante, neste mesmo lugar. Foi ai que bateu aquela sensação ruim, quase que de traição. E logo depois a vergonha de ter se colocado no papel de tapado por ter perguntado como estava na cidade dele. Ele só foi me responder horas depois para dizer “acredita que eu tive que ficar? Apareceu uma coisa pra fazer”. Deve ter percebido que foi flagrado graças à necessidade das pessoas de sobrecompartilharem suas vidas.
Vou tentar concluir, porque essa história saiu muito maior do que eu imaginava. Quando contei pros meus amigos, pude resumir em 5 mensagens de uma linha no whatsapp. Enfim, eu o respondi, fui legal, puxei o assunto do jogo pra ele não achar que estava irritado (eu estava mesmo, não to nem aí) e acabou ai a conversa. Sinceramente eu o perdoo, mas agora tenho três opções: 1- não falo mais com ele durante as férias e guardo uma ponta de sentimento, no aguardo para sua volta, em que ele se redimirá querendo me ver 2- quase igual ao 1, porém com alguma mensagem legal durante o mês de julho, para que ele saiba do possível interesse pós férias 3- não falo mais com ele e se ele me chamar pra sair não aceitar.
Desculpem-me, mas eu sou romântico, iludido, sonhador, inocente e misericordioso, logo me inclino para a opção 2, mas minha experiência sempre prega que a 3 é a mais segura. Eu ainda não aprendi a ser implacável.
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Culpa dos inúteis
É uma coisa muito estranha estar rodeado de pessoas que te apoiam, que querem o seu melhor, que estão dispostas a te ajudar da forma que for, e você simplesmente não tem nem como pedir ajuda. Não há o que fazer.
Eu gostaria tanto de canalizar todo esse desejo que as pessoas têm de me ver bem para vencer a batalha que eu passo comigo mesmo ao longo das 16 horas que fico acordado.
No final, todo esse apoio que está perto dos olhos mas longe de alcance só me faz sentir mais ingrato, mais improdutivo, mais inútil e claro, mais culpado. E tem como não se sentir culpado? Crescer e viver rodeado de amor e privilégios, conforto e carinho e mesmo assim não se sentir satisfeito, não ter vontade de cumprir os deveres? Acho que eu finalmente faço parte da minha geração.
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Hoje eu agradeço
Dois posts em 10 minutos, isso é um recorde, mas para aliviar a aura negativa deste blog, vou listas algumas coisas pelas quais sou grato hoje e na minha vida:
- sou grato pelo amor de meus pais
- sou grato pela saúde da minha família
- sou grato por saber me expressar
- sou grato por ter amigos que se preocupam
- sou grato por ter avançado um pouco na minha tese
- sou grato por minha curiosidade
De novo, estou sob forte influência das culturas em voga, de positividade, linguagem e meditação. Agradecer faz parte destes ensinamentos e cá estou eu, publicamente cedendo a estas crenças, mas ciente de que ninguém verá
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Aqui estou eu novamente, em uma madrugada, à beira do sono.
Infelizmente não posso dizer que resolvi todos os meus problemas. Mas de alguma forma acho que sou (ou estou) uma pessoa melhor. Tenho um horário mais definido para o sono, não gasto tanto dinheiro, vou na academia regularmente, estou bebendo menos, procurei um trabalho voluntário... isso faz de mim melhor? São coisas que sempre quis fazer, mas o que mais tem aparecido a mim recentemente é a ideia de que devemos nos aceitar como somos, independente de onde, quando e como estamos.
Estou ciente de que tal dogma é repetido sem parar em todos tipo de conteúdo midiático ou de entretenimento, mas apenas agora faço um esforço genuíno de colocar esta ideia em meu contexto e analisar quais meu sentimentos sobre isso. Supostamente deveria me trazer paz, por enquanto me traz um certo vazio.
Ok, eu sou assim e me aceito por isso, mas e agora? Acho q minha cobrança interna não permite ver o potencial libertador do mantra. Vou tentar mais nos próximos dias e tentarei voltar mais rápido pra cá.
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Eu tenho um problema sério com o horário de dormir. Estou há meses planejando uma vida melhor, na qual eu praticaria bons hábitos e consiguiria atingir meus objetivos, mas eu tenho uma capacidade de ignorar minha organização que surpreenderia até o mais nativo dos cariocas.
E parece que tudo se volta para o meu sono e seus horários profanos. Dormir tarde, acordar tarde, atrasar a academia, atrasar o almoço, atrasar os estudos, perder o foco, tentar produzir, já é tarde, estou cansado, vou dormir. Repetir.
Estou decidido que o hábito fundamental para gerar outros bons hábitos é ter o sono muito bem organizado.
Deixo aqui registrado que meu principal desafio no momento é regular o meu sono.
Registro feito as 2:45 da manhã.
PS: sempre vou achar estranho o uso de gifs no tumblr pra ilustrar um post. Não sei se pra mim dizem que um texto por si só não é suficiente para a expressão do autor. Estaria eu sendo muito chato? Enfim, fiz o teste nesse post para formar uma opinião.
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Criei esse tumblr há um tempo e fiquei me perguntando como deveria ser o meu primeiro post para que este blog alcançasse a importância (pessoal) que eu desejo que ele tenha. Obviamente isso me levou a um ciclo de insegurança e inação, algo comum na minha vida, como será visto posteriormente.
Por isso, decidi me libertar da amarra do primeiro post e escrever simplesmente qualquer coisa. Espero que isso signifique um verdadeiro começo para meu passatempo autoral. Pelo menos aqui não tenho a pressão de terminar o que começo, uma questão também muito recorrente na minha vida. Eu estou mais do que ciente de que ninguém lerá isso, mas a sensação de escrever para alguém exige de mim coerência e criatividade, o que cairia bem neste momento pra minha mente.
É isso. Primeiro post feito. Na torcida para que haja mais.
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