Elliott R. Carter, 26 years old. musical producer & model. ❝ Hey, little monster, I got my eye on you... Where are you going, where you running to? Hey, little monster, you know it's all okay I'm gonna love ya, no matter what you say. I've got love on my fingers, lust on my tongue You say you got nothing, so come out and get some. ❞ 𝐴 𝑠𝑜𝑛 𝑜𝑓 𝑎 𝑏𝑖𝑡𝑐𝘩 𝑤𝘩𝑜 𝑤𝑎𝑠 𝑏𝑜𝑟𝑛 𝑖𝑛 𝘀𝗵𝗶𝘁 𝑎𝑛𝑑 𝑠𝑎𝑛𝑘 𝑖𝑛𝑡𝑜 𝑖𝑡 𝑒𝑣𝑒𝑛 𝑚𝑜𝑟𝑒 𝑎𝑠 𝑎𝑛 𝗲 𝘅 𝗰 𝘂 𝘀 𝗲 𝑓𝑜𝑟 𝑛𝑜𝑡 𝘩𝑎𝑣𝑖𝑛𝑔 𝑡𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑟𝑜𝑣𝑒 𝑜𝑟 𝑓𝑖𝑔𝘩𝑡. 𝐴 𝑠𝑜𝑛 𝑜𝑓 𝑎 𝑏𝑖𝑡𝑐𝘩 𝑤𝘩𝑜 𝑡𝑜𝑜𝑘 𝑠𝑜𝑚𝑒 𝑠𝑙𝑎𝑝𝑠 𝑓𝑟𝑜𝑚 𝑙𝑖𝑓𝑒, 𝑏𝑢𝑡 𝑤𝘩𝑜 𝑛𝑜𝑤𝑎𝑑𝑎𝑦𝑠 𝑢𝑠𝑒𝑠 𝙖𝙡𝙡 𝙩𝙝𝙚 𝙬𝙤𝙚𝙨 𝑡𝑜 𝘩𝑖𝑠 𝑎𝑑𝑣𝑎𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒.
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Toda a vontade de socar o namorado pela demora e a falta de respostas se esvaiu no exato momento em que avistou a figura alheia subindo as escadas como o rei que ele era. Estava digitando outra mensagem ofensiva para enviar ao loiro, mas devolveu o aparelho ao bolso, continuando a admirar como aquela roupa tinha ficado perfeitamente bem em Jinhwan. Ele era um puta exibicionista, mas nem por isso Elliott deixava de gostar menos dele, talvez aquele fosse um motivo que o fizesse se apaixonar cada vez mais pelo Kwon.
Continuou com aquele olhar bobo sobre o mais novo enquanto ele se aproximava e o sorriso pregado em seu rosto mostrava perfeitamente o quanto havia aprovado o visual do namorado. As mãos não tardaram a puxá-lo para si pela cintura quando sentiu os lábios dele sobre os seus e se Jinhwan pouco se importava com sua pose de idol, não era Elliott quem ficaria preocupado em ser discreto pra não trazer problemas ao amado. Tratou de devolver o beijo com igual intensidade enquanto as mãos o apertavam com toda aquela sua possessividade porque Jinhwan era completamente seu e ele não se cansaria de demonstrar isso. ー Uma hora você vai acabar me matando, escuta o que eu digo… ー Brincou ao segurar o rosto alheio entre ambas as palmas, olhando fundo nos olhos falsamente coloridos do mais novo antes de selar os seus lábios várias vezes. ー Parece que esperar valeu à pena, hm? Você tá perfeito.
Kings never die ;
With: @lua-jinhwan
When: Feb 17, around 10pm ;
Where: LUA’s gym
Como se não bastasse as duas semanas de viagem curtindo o primeiro mês de namoro ao lado de Jinhwan, assim que retornara, a diretoria do campus resolveu adicionar mais uma semana no calendário para curtição. Claro que Elliott não perdeu tempo em sair e fazer o que bem entendesse, afinal se lhe davam algum tempo livre, ele fazia questão de aproveitá-lo ao máximo. E o primeiro dia foi muito bem aproveitado com o rapper em Seul. Após uma longa tarde acompanhando o namorado em um fan meeting, passaram algumas horas no melhor restaurante da capital assim como na Seoul Tower, não deixando de pendurar lovelocks e então finalizar a noite da melhor forma possível. Cada minuto ao lado de Jinhwan era recheado de uma surpresa diferente e Elliott não podia ficar mais satisfeito com a relação que tinham.
Finalmente o dia tão esperado por ele e pelos outros alunos do campus tinha chegado. Não era obrigatório um traje de gala, mas se não fosse para chamar atenção, Jinhwan sequer iria no tal baile e ele mesmo fora o responsável por comprar a a roupa de Elliott. O conjunto completo somado aos sapatos e mais outros acessórios custaram o olho da cara, mas nada tinha saído do seu bolso então estava tudo sob controle. O carro também não poderia faltar e logo o americano escolhera uma Huracan vermelha da garagem do seu tio para finalizar o visual. Estava perfeito.
Elliott sequer tinha se encontrado com Jinhwan no dia da festa, provavelmente o loiro estaria tirando um dia de princesa no salão para ficar ainda mais maravilhoso, então combinaram de se encontrar no campus mesmo. Não era muito cedo quando o veículo nada chamativo se espremia entre os outros carros à procura de uma vaga naquele estacionamento lotado. Atrair olhares era algo que o tatuado achava natural, não só pela altura, mas também pelos diversos desenhos espalhados pelo corpo; mas chegar em um carro nada popular assim como o visual claramente caríssimo atrairia com certeza a atenção da maioria do campus. E seu ego agradecia.
As horas passavam e nada do namorado aparecer e muito menos mandar uma mensagem. Cumprimentava alguns estudantes que passavam por si enquanto o solado do sapato batia insistentemente contra o piso, demonstrando a sua impaciência. Elliott odiava esperar, ainda mais quando podiam lhe avisar o motivo do atraso e sequer o faziam. Não importava o quão lindo Jinhwan estaria, ele não ia seria poupado do sermão. O tempo continuava a correr e Jinhwan não dera um sinal de vida, o que alimentou um pedacinho da insegurança que havia dentro de e ele se amaldiçoou por não ter perguntado o nome do lugar onde o maldito estava se aprontando. Faltava muito pouco para que Elliott não jogasse tudo para o alto e fosse embora, Jinhwan que se entendesse com ele depois e em outra hora porque o homem daquele momento não estava nem um pouco apto a conversar.
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Kings never die ;
With: @lua-jinhwan
When: Feb 17, around 10pm ;
Where: LUA's gym
Como se não bastasse as duas semanas de viagem curtindo o primeiro mês de namoro ao lado de Jinhwan, assim que retornara, a diretoria do campus resolveu adicionar mais uma semana no calendário para curtição. Claro que Elliott não perdeu tempo em sair e fazer o que bem entendesse, afinal se lhe davam algum tempo livre, ele fazia questão de aproveitá-lo ao máximo. E o primeiro dia foi muito bem aproveitado com o rapper em Seul. Após uma longa tarde acompanhando o namorado em um fan meeting, passaram algumas horas no melhor restaurante da capital assim como na Seoul Tower, não deixando de pendurar lovelocks e então finalizar a noite da melhor forma possível. Cada minuto ao lado de Jinhwan era recheado de uma surpresa diferente e Elliott não podia ficar mais satisfeito com a relação que tinham.
Finalmente o dia tão esperado por ele e pelos outros alunos do campus tinha chegado. Não era obrigatório um traje de gala, mas se não fosse para chamar atenção, Jinhwan sequer iria no tal baile e ele mesmo fora o responsável por comprar a a roupa de Elliott. O conjunto completo somado aos sapatos e mais outros acessórios custaram o olho da cara, mas nada tinha saído do seu bolso então estava tudo sob controle. O carro também não poderia faltar e logo o americano escolhera uma Huracan vermelha da garagem do seu tio para finalizar o visual. Estava perfeito.
Elliott sequer tinha se encontrado com Jinhwan no dia da festa, provavelmente o loiro estaria tirando um dia de princesa no salão para ficar ainda mais maravilhoso, então combinaram de se encontrar no campus mesmo. Não era muito cedo quando o veículo nada chamativo se espremia entre os outros carros à procura de uma vaga naquele estacionamento lotado. Atrair olhares era algo que o tatuado achava natural, não só pela altura, mas também pelos diversos desenhos espalhados pelo corpo; mas chegar em um carro nada popular assim como o visual claramente caríssimo atrairia com certeza a atenção da maioria do campus. E seu ego agradecia.
As horas passavam e nada do namorado aparecer e muito menos mandar uma mensagem. Cumprimentava alguns estudantes que passavam por si enquanto o solado do sapato batia insistentemente contra o piso, demonstrando a sua impaciência. Elliott odiava esperar, ainda mais quando podiam lhe avisar o motivo do atraso e sequer o faziam. Não importava o quão lindo Jinhwan estaria, ele não ia seria poupado do sermão. O tempo continuava a correr e Jinhwan não dera um sinal de vida, o que alimentou um pedacinho da insegurança que havia dentro de e ele se amaldiçoou por não ter perguntado o nome do lugar onde o maldito estava se aprontando. Faltava muito pouco para que Elliott não jogasse tudo para o alto e fosse embora, Jinhwan que se entendesse com ele depois e em outra hora porque o homem daquele momento não estava nem um pouco apto a conversar.
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hand holding, lace, lovebirds, promise ring, st. valentine
Valentine’s Day asks | open
hand holding: do you like pda?
Uma das coisas que eu mais curto em um relacionamento é exibir, então isso tem que estar incluído na lista. Sem falar que a sensação é do caralho até porque quando demonstram em público, quer dizer que estão extremamente satisfeitos com você e a relação. Eu curto. Namoro sem umas demonstrações de afeto em público de vez em quando nem é namoro pra mim.
lace: who looks best in your favourite colour?
You.
lovebirds: at what point in a relationship would you make it ‘public’?
Here
promise ring: who do you see yourself being with in two years?
Here
st. valentine: what are your hopes for love this year?
Eu já comecei o ano com o pé direito então eu só espero que as coisas possam melhorar mais e mais.
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lace, harp, love notes, flowers
Valentine’s Day asks | open
lace: who looks best in your favourite colour?
My man, ofc.
harp: have you ever written a poem for a crush?
Here.
harp: love notes: who was your last valentine? where are they now?
KJ. On my bed.
flowers: what’s the best romantic gift to give someone?
My heart. lul
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first kiss, love knots, promise ring.
Valentine’s Day asks | open
first kiss: what’s the best way to be kissed?
Difícil escolher, mas fico entre aquele lento na chuva ou o afobado que te deixa com tesão.
love knots: would you like to forget the person you shared your first kiss with?
Here.
promise ring: who do you see yourself being with in two years?
Com toda a herança do meu tio nas minhas mãos, uma casa cheia de cachorros e claro, o Jin.
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100th date & giggle
Valentine’s Day asks | open
100th date: would you prefer to stay in or go out this valentine’s?
Eu sou preguiçoso, mas tô longe de fazer o tipo caseiro também. Prefiro sair pra todo canto e eu já fazia isso nos outros Valentine’s, nesse então se tornou obrigatório, só tendo o fato d'eu estar namorando como diferença.
giggle: what’s more important in an s.o.: intelligence or humour?
Here.
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giggle, lovebirdsm, harp
Valentine’s Day asks | open
giggle: what’s more important in an s.o.: intelligence or humour?
Here.
lovebirds: at what point in a relationship would you make it ‘public’?
É público assim que a pessoa diz o ‘sim’. Eu gosto de exibir, mas até um certo ponto, muito público também não rola, é um saco.
harp: have you ever written a poem for a crush?
Eu escrevi uma cartinha quando eu tava no primário pra uma das alunas, mas ela me achou estranho porque eu tenho olhos puxados lmao. Tadinho do pirralho. O primeiro fora a gente nunca esquece.
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giggle, cupid, red.
Valentine’s Day asks | open
giggle: what’s more important in an s.o.: intelligence or humour?
Eu prefiro meio a meio, não quero namorar um(a) Einstein, mas também não quero namorar um burro. Assim como aquele pessoal morto que parece que tá existindo, saca? Se for uma pessoa bem humorada, já ganha pontos comigo.
cupid: have you ever been set up? have you ever set anyone else up? how did it go?
Nunca precisei dessas paradas e sinceramente, eu não curto muito não.
red: where will you be spending february 14th?
Restaurant - Seul Tower - Hotel 😊
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blush, love hearts, love knots
Valentine’s Day asks | open
blush: what could someone do this valentine’s to make you feel special?
Eu não sou lá um exemplo de romantismo, mas acho que as coisas simples já seriam o bastante. Um olhar mais demorado, um sorriso, aquele abraço e uma declaração bobina… Coisas assim lmao.
love hearts: where were you when you met your crush?
Here.
love knots: would you like to forget the person you shared your first kiss with?
Ih, deu errado porque eu nem lembro quem foi… Faz taaaaanto tempo já. 😂
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💌 25 valentine’s day asks: ballad, roses, love hearts
Valentine’s Day asks | open
ballad: best love song?
Sinceramente? Careless Whisper - George Michael ganha de lavada de qualquer uma dessas musiquinhas românticas pop aí.
roses: do you like picnic dates?
Vou confessar que eu nunca tentei, mas eu gosto sim. Mó daora ficar embaixo de uma árvore com seu mozão, naquele climinha de filme de comédia romântica de trintão.
love hearts: where were you when you met your crush?
É até engraçado falar sobre isso, mas eu tava enfiado em um colégio militar…
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💌 25 valentine’s day asks
first date: describe your ideal first date.
first kiss: what’s the best way to be kissed?
preference: sexuality? what’s your ‘type’?
blush: what could someone do this valentine’s to make you feel special?
hand holding: do you like pda?
family: how important is your family’s approval of your s.o.?
doves: what’s the most romantic thing someone’s done for you?
love hearts: where were you when you met your crush?
candy: favourite thing to eat on a date?
100th date: would you prefer to stay in or go out this valentine’s?
roses: do you like picnic dates?
giggle: what’s more important in an s.o.: intelligence or humour?
lace: who looks best in your favourite colour?
cupid: have you ever been set up? have you ever set anyone else up? how did it go?
lovebirds: at what point in a relationship would you make it ‘public’?
love knots: would you like to forget the person you shared your first kiss with?
promise ring: who do you see yourself being with in two years?
ballad: best love song?
aphrodite: how important are looks?
angel: do you like ‘bad boys’ or sweethearts more?
harp: have you ever written a poem for a crush?
red: where will you be spending february 14th?
love notes: who was your last valentine? where are they now?
flowers: what’s the best romantic gift to give someone?
st. valentine: what are your hopes for love this year?
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🎨 20 colour asks
red - what are you most passionate about? how did this passion develop?
orange - how many pieces of fruit do you aim to eat per day? what do you actually manage?
yellow - what’s your happy place? real or fictional?
green - do you prefer to be indoors or outdoors? which is your favourite flower to smell?
blue - which is your favourite mode of long distance transport? have you ever been on a plane? - if so, where?
indigo - what’re your top three favourite names? would you consider having children in the future?
violet - what’s your favourite cake flavour? are you any good at baking?
purple - do you support the royalty? who is your favourite historical figure & why.
pink - which is your favourite animal? zoos or farms?
turquoise - do you like being in the sea? which is your favourite sea side town to visit?
mint - do you like astrology? do you consider pluto a ‘real’ planet?
crimson - have you ever broken bones? do you enjoy going to the dentist?
amber - can you drive? if not, how do you get around?
lime - do you like monkeys? do you believe in evolution?
tangerine - how tall are you? do you ever wish you were any taller/shorter?
azure - which gender & sexuality label do you most identify with?
beige - which is your favourite type of soda? do you enjoy alcohol?
coral - which is your favourite disney movie? who makes the better movies, disney or pixar?
sapphire - do you wear any jewellery? what do you think looks best on other people?
gold - what do you consider to be your biggest achievement? when was the last time you won something?
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From bad to worse
When: Feb 01, 10:00AM
Where: Elliott’s house, Bronx, NYC.
[TRIGGER WARNING: agressão, homofobia e violência doméstica ]
Mesmo após não ter dormido o necessário, nada podia acabar com o bom humor de Elliott em uma manhã de quinta. O relógio sequer marcava oito horas quando o americano saltou da cama, tomou um banho rápido e desceu para a cozinha primeiro que todo mundo, decidido a preparar o café da manhã. Seus dias estavam sendo tão maravilhosos ao lado do namorado e a família estava contribuindo tanto que sequer parecia estar na mesma casa onde todo dia quebravam pratos, viviam gritando e acordavam a vizinhança. Não tocara no assunto com a sua mãe, mas tinha certeza que ela pelo menos conversou com o seu pai para não estragar a estadia do filho.
Cantarolava ao mesmo tempo em que cozinhava com um ânimo sem igual e trazia Jinhwan consigo, que não desgrudou de si em momento algum e em poucos minutos a mesa do café da manhã estava posta, com uma torre de panquecas e tudo o que tivessem direito. Tomava o café completamente satisfeito, acompanhando uma conversa aleatória entre mãe e irmã até Jinhwan resolver se pronunciar sobre querer conversar em particular com a mulher e Elliott deu de ombros, retribuindo o beijo do namorado antes de voltar a comer como se nada tivesse acontecido. Podia notar claramente a insatisfação presente no rosto do seu pai quando os dois se beijaram em sua frente, mas a opinião daquele homem homofóbico e machista era totalmente irrelevante. No entanto, Elliott mal podia esperar para que o velho soltasse ao menos uma palavra para dizer o que ele merecia ouvir.
O silêncio reinou na cozinha assim que Hyomin também se retirou na intenção de querer saber o que se passava com a mãe e Jinhwan dentro do quarto, deixando o irmão sozinho com o ��dono da casa”, que fazia questão de demonstrar o quão desgostoso estava com a estadia do filho e do namorado ao encará-lo sem parar. O tatuado até sabia disfarçar, focando a atenção no próprio prato, mas muito tempo sendo encarado acabou com a sua paciência e logo ele batia o garfo contra a louça, suspirando ao olhar o homem de cabelos grisalhos em sua frente. A pergunta sobre o que seu pai queria consigo foi praticamente cuspida e o clima estranho tomou conta da cozinha, tendo como resposta um “Eu devia ter dado um jeito nessa sua sem vergonhice faz tempo” e novamente, o jornal era usado para esconder o rosto do homem que era a fonte de todo o seu ódio.
ー Eu devia ter te mandado pro inferno há anos, mas ainda não fiz. Veja só. ー Elliott comentou naturalmente e se inclinou sobre a mesa para pegar mais uma panqueca, ignorando-o e continuando a comer como se o outro não existisse. Passaram bons minutos em silêncio, o pai, se escondendo atrás do jornal enquanto Elliott acabava com as panquecas restantes só para não ter que encará-lo. Ele poderia muito bem ir para outro cômodo, mas naquela relação, o americano não queria dar para o homem o gosto da vitória em situação alguma. Sabia que o namorado ia demorar bastante dentro do quarto enquanto arrumava a sua mãe, então resolveu lavar toda a louça do café da manhã e se entreter com qualquer outra atividade que desse tempo de Jinhwan terminar o que tinha que fazer lá em cima antes que o tatuado cometesse um homicídio.
Os longos minutos chegaram ao fim quando Elliott pôde ouvir as vozes tanto do rapper quando da sua mãe e irmã e o que viu depois deixou o americano pasmo. Fazia muito tempo desde a última vez que vira a mulher arrumada daquele jeito e um sorriso mais que feliz se moldou em seus lábios, pena que não podia dizer o mesmo do pai, que fechou a cara assim que os olhos pousaram na beleza da mulher em sua frente. Até ia fazer um comentário, se não fosse Jinhwan ter aproveitado a primeira oportunidade para arrastá-lo dali. O tatuado se deixou ser arrastado pelo mais novo até o quarto e, quando a porta se fechou atrás de ambos, a confusão foi estampada no rosto de Elliott. Chegou a fazer uma infinidade de perguntas sobre o que poderia ter acontecido dentro do quarto, mas o coreano se recusava a respondê-las e começar a fazer as malas e repetir como era da sua vontade ir embora da sua casa o fez entender em instantes.
Ao invés de interrompê-lo, deixou que Jinhwan tivesse o seu tempo e fosse dar a sua volta pelo tempo que precisasse, ele precisava pensar também. Ao se aproximar da janela para espiar o namorado saindo, Elliott suspirou. Estava totalmente enganado ao pensar que a a viagem seria perfeita e não haveria uma briga sequer dentro daquela casa, o problema não era Elliott e sim o seu pai. E ele precisava dar um jeito naquilo o quanto antes, não dava mais para suportar.
Seria questão de alguns passos assim que cruzasse aquela porta para chegar no final da rua e pegar a sua arma ou o taco de baseball, ambos guardados na casa de um amigo enquanto o americano estava na Coréia do Sul. Elliott estava tão no limite que nem pensar nas consequências ele havia pensado, tantos anos de braços atados e aquela era a chance perfeita assim que Jinhwan saiu para dar uma volta. A mão tatuada se fechou em punho e acertou a parede, descontando um pouco da sua raiva ali antes de descer. Mesmo que a morte do seu pai viesse seguida de paz, ele não queria enfrentar a avalanche de problemas depois. Não queria dar para sua mãe mais uma vez o desgosto de ver o filho atrás das grades e muito menos perder o namorado por se sujar com o sangue daquele homem. Mas era tão difícil se controlar para não fazer algo do tipo, ainda mais por crescer presenciando aquele comportamento nojento e até hoje não ter feito nada por sua mãe ter medo, prezar pela família e dizer que ainda amava quem só lhe pisava.
De qualquer forma, não importava.
A porta bateu com força assim que deixou o quarto e o tatuado desceu as escadas, a sua raiva era tanta que pisava com força pelos degraus e o som ecoava pela casa. Pôde avistar os três já na sala, a mulher, um tanto cabisbaixa enquanto a filha tentava ampará-la e o homem cuspia dezenas de ofensas. Ficou parado onde estava como se a cena o tivesse deixado em choque e observava com atenção o velho empurrar Hyomin para o lado e esfregar o batom quase discreto dos lábios de sua mãe, dizendo coisas como ‘mulher minha não se arruma para ficar em casa’ e ‘esse batom te deixou com cara de puta’. A cena era tão irreal que ele se recusava a acreditar, mas infelizmente, não havia mentira alguma ali. Os olhos ocidentais voltaram-se para o americano e o sorriso que recebeu o fez seu estômago embrulhar e a vontade de estourar os miolos dele aumentava cada vez mais. Se não o tirassem da frente de Elliott, ele ia se arrepender.
“A sua bichinha acabou de sair, se eu fosse você tomava cuidado porque viado chifra mais que mulher.”
Não fora preciso mais nenhuma palavra para fazer o sangue de Elliott entrar em ebulição e pelo visto o seu pai não tinha noção nenhuma do perigo que era mexer consigo. Praticamente voou de onde estava, desviando de todos os móveis como se esses não fossem nada até avançar no homem, acertando um soco certeiro em seu nariz. O mais velho cambaleou e quase caiu por cima de uma cadeira, ficando totalmente vulnerável para o americano, que aproveitou para montar em si quando ele caiu no chão e logo os punhos acertavam o rosto alheio repetidas vezes, com cada vez mais força. ー O que foi que eu te disse, seu merda?! Eu disse que ia acabar com a sua raça se eu voltasse e soubesse que você colocou essas mãos imundas em cima dela ou da Hyomin de novo. ー Os seus punhos já doíam como consequência da brutalidade dos golpes, seu pai até conseguiu agarrar um de seus pulsos, mas a raiva havia lhe presenteado com mais força e logo Elliott se soltou, voltando a golpeá-lo sem pausas. ー Eu te dei uma chance de mudar, seu arrombado e olha como você tá desperdiçando! Eu vou te matar!
Os gritos e súplicas de sua irmã e mãe preenchiam a casa e inclusive poderiam ser ouvidos pela vizinhança, mas como era aquela casa amaldiçoada, ninguém tinha coragem de se intrometer. E faziam muito bem, por sinal. Elliott não via absolutamente nada e sequer ouvia, todos os seus sentidos estavam focados no homem abaixo de si, que tentava a todo custo afastá-lo ou imobilizá-lo. Mas Elliott era mais novo, mais forte, dominava uma arte marcial e estava repleto de ódio. Sentiu então as mãos de sua mãe em seus ombros, junto ao pedido para que o soltasse em um claro sinal de choro e não teve como o americano não obedecer. Afastou-se de imediato, deixando-o apenas se erguer para prensá-lo contra a parede, os dígitos se fechando na garganta do homem mais velho, onde apertou com toda a sua força, vendo com satisfação ele perder o ar aos poucos.
ー Agradeça por eu não estar com a porra da arma aqui dentro… Eu só não acabo com você agora por causa da minha mãe, sem falar que vai ser mais satisfatório ver você apodrecendo atrás das grades, seu velho imundo. Enquanto eu e o meu namorado estivermos aqui, não quero ver você voltar, sacou? E eu acho bom não chamar a merda da polícia porque quem vai se foder aqui é você.ー Finalmente o soltou, agarrando o homem ensanguentado e com o nariz quebrado pela gola da camiseta enquanto o arrastava pelo corredor até a porta de entrada. Elliott praticamente escancarou a madeira e o empurrou para fora, acompanhando-o se embolar nos degraus e cair na calçada. ー Parece que se esqueceu de como eu sou, hm? Você lembra do motivo que me jogou na Coréia do Sul, paizinho? Isso é pouco perto do que eu quero fazer com você, seu filho da puta. Se dependesse de mim, nem vivo você estaria, agora experimenta ao menos pisar nesse bairro enquanto eu estiver aqui. Eu nunca estive sozinho, então se chegar perto, eu vou saber. AGORA VAZA!
A porta fora fechada na cara alheia e Elliott apoiou as costas na madeira, tentando controlar tanto os batimentos e a respiração para não hiperventilar ou ter um treco. Queria chorar, queria matar o homem lá fora com suas próprias mãos até não sobrar um pedaço para contar história simplesmente por ele ser o responsável em causar tanta dor naquela família. Ele seria preso, ah se iria… Mas no momento a sua preocupação era as duas mulheres na sala, precisava ampará-las. E foi isso o que fez, secando as lágrimas na camiseta manchada com o sangue do seu “pai” e retornou à sala, desejando que Jinhwan não retornasse para ver aquilo.
#( selfpara. )#( private. )#( tw: violence. )#( tw: homophobia. )#( muse development. )#( ooc : não consegui colocar no papel do jeito que eu queria mas tá aí. )
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