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Ando com uma navalha no bolso
A trato como amiga
Um corte nunca chega ao osso
Mas ela me percorre no pulso, coxa e barriga
Como em um sacrifício antepassado
Meu sangue sagrado
É como água jorrado
Adoro vê-lo derramado
A paz que me traz
Me alivia mas é frugaz
Sua ardência me satisfaz
No entanto não faz desaparecer o sofrimento tenaz
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