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Reescrito.
Vou enterrar você E manter sua memória, Vivemos coisas incríveis juntos Mas precisamos te deixar ir Seus freios literalmente sem poesias
Um universo singular Mas que para continuar, É preciso se modificar Sua memória está guardada aqui E recriada, do seu próprio jeito…
Cálice, Não se cale.
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Borracha
Apagando as memorias de você, Cogitei não escrever sobre isso Mas ainda é muito fresco em minha mente
Foram tantos questionamentos, Mas agora, não mais Eu te falei tudo Eu te dei meu tudo Mas sempre foi demais
Sinto alívio, mas ainda dói Eu te amei, quer dizer Sua verdade esta sempre escondida em seus olhos
Sua mente escolhendo lados Mas que tipo de homem você é? Se é que é um
Mas eu vou descobrir, por mim mesma Ainda entorpecida Como um crime premeditado
Você não sai das minhas palavras, Mas não merece elas, Ou me merece Você vê? O que fizemos?
Agora não há mais volta, Mas se quer saber Eu estou muito aliviada
Você nunca foi um homem pra mim Ou pra qualquer outra, Você derrama dor por onde anda
E eu só posso dizer que sinto muito por você E por mim, que deixei ser machucada por ti.
Cálice, Cale-se.
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Flutuar
Pulando em cada nuvem de algodão, Nos meus sonhos eu vejo você O rumo? Já não sei Mas é divertido cortar o céu
Soltando a linha aos poucos, As vezes eu puxo demais Ou solto de menos Deixo a pipa voar além Das estrelas em seu olhar
Penso em suas palavras E como elas são maleáveis em minhas mãos E no carinho dos nossos dedos Enche a minha alma Quanta coisa mudou até agora
E eu o amo Muito Com M de música, ao ouvir tua voz E M de marte, ao olhar para você
Em cada degrau dessa jornada Me vejo mais e mais te querendo
O tempo é muito pouco para o muito que quero com você O espaço-tempo se torna desnecessário quando estamos juntos
Nas noites que dormi de sorrir Só porque sou sua princesa
Me sinto linda quando me toca E completa quando me olha Amada quando me beija E livre quando me ouve
Nas minhas viagens, os cheiros me lembram você E a calmaria que parecia nunca me pertencer Ganhou um lugar quando te conheci
Em nosso primeiro encontro, Pensei que seria um cometa Passaria no meu piscar de olhos
Mas você tem ficado, Ou eu que tenha me agarrado em você Tudo isso mudou nós dois
A verdade é que não há mais lugar que eu não vá contigo, Em qualquer que for, estou ao seu lado
Só porque eu sou eu E você gosta de mim assim Eu também gosto de você Do jeitinho que é Do cabelo arrepiado até a ponta do dedão do pé
Cálice, Cale-se.
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O que meus olhos dizem?
Eu não te conheço, Eu quero conhecer Mas até quanto? Ou quando?
Linda em seus olhos instigantes Mesmo que pidões, Não conseguem o que quer Não desestabilizam, o suficiente
Se esse olhar mudasse, o que seria? Já procurei saber, Me vi no espelho, na câmera, no reflexo E sempre é o mesmo Grandes e castanhos
Boba por você ou é assim que posso dizer Ainda te olho, Até quando acho que não tenho sentimentos Mas você me olha de volta E seu corpo diz o que você sabe, mas não vai me dizer
Olhos conhecidos, sim, você os conhece muito bem E não os quer de novo Mas esse brilho que traz Uma hora vai apagar? Você sente pena mas não se importa de fato É apenas o que é
Retratos de pessoas Talvez isso que eu seja Mas eu quero uma conexão profunda Que talvez agora, não é o momento Não choro por que foi tudo incrivel Mas choro por mim que estou cansada
O amanhã tão imprevisivel Carinhos sem significado Para quem não mereça
Nos lugares errados estou procurando você Na ideia de que sim você pode estar lá Pessoas, coisas, conexões, Tudo isso eu tenho
Mas não é um fato, é o que é… O lugar errado O que posso fazer se pra mim faz sentido?
Eventualmente sinto seu cheiro Eu me lembro de você E vou lembrar aqui, nesse plano
Lembro tudo que a gente viveu E não me pergunto se foi real Porque foi, no meu olhar Mas, o que meus olhos dizem para você Que essas palavras não?
Cálice, Cale-se.
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Noites de Jardim
O problema disso tudo É esse ímpeto imparável
Vais sempre me lembrar Aqueles de filme
Que nunca dá certo, Que a audi��ncia torce, Que bate na porta Mas no final…
Não são vocês.
Aqueles inalcançáveis Que estão ali pro desenvolvimento
Que aparecem e são o caos Mas só isso também
Sempre vais ser assim para mim.
Aqueles galãs de sonho Bad boys adolescentes
Mas como eu te quis Como quis que me amasse
Eu penso em você Não mais tanto quanto o tanto que já foi Mas ainda penso
Talvez porque você também Quer ser pensado assim
Não quero mais me perder em você Não acho nada!
Voltando, não para te odiar Mas pra indiferença tomar Tudo aquilo que eu já senti por você
Porque mesmo que eu ache o "nós" singular Na verdade o brilho é só meu Que ilumino você Nas minhas fantasias e sonhos desajeitados
Esmero palpável Diria louvável Tudo que fiz por você
Escrevo essas palavras Mas sem algo pra te dizer
Você passou, Está passando…
Meu cometinha no céu Foi bom te ver, Mas eu preciso viver
Porque depois de uma noite Vem a manhã E essa, não posso perder.
Cálice, Cale-se.
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Nuvens de algodão
Hoje o dia está lindo Radiante como o Sol Difícil não me sentir assim
Chegando tão alto Não voltamos mais atrás E para onde vamos? Realmente não sei
Tenho que desaprender a amar você É complicado, Estou tão aberta pra amar Que queria mesmo poder te amar hoje E logo hoje, O céu parece cheio de algodão Me pergunto se é uma cartola ou um passarão
Quanto mais cansada Mais honesta Até onde isso vai Para eu entender Que meus ciclos São pra te esquecer
Ou me lembrar De tudo que me feriu alguma vez Sempre querendo que fosse diferente Para aumentar minha coleção Você mas não exatamente você Idealizado em minha emoção
Inesquecivel, É o que quero que seja Ou esteja, sem esquecer Quem é você?
Eu já não caibo mais aqui O potinho de mim Que se não fosse tão dona Teria sumido daqui Mas as nuvens estão como algodão O que isso significa para meu coração?
Cálice, Cale-se.
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Bôa
Se você soubesse tudo que faço por você Que numa lista de espera Nem sequer existiria pra ti E as coisas obscuras dentro de mim Enterradas tão fundo Mas abertas a você
Te mostrando como me amar ou como amar Moldando para que seja para mim Ou moldada para ser sua
Porque sua risada Me faz sempre mudar de ideia Que quando nos conectamos Esqueço tudo que já me feriu alguma vez E quando a gente se beija...
E em noites que eu me sinto tão pequena Querendo me isolar de todos Só que não de você E outras noites que passei contigo Que nem sequer dormi e o tanto que sorri Mais noites que gostaria de passar ao seu lado
Porque eu gosto tanto de você Que quando vejo algo legal Quero que seja o primeiro a saber E quando vejo algo triste Quero saber se você acha isso também É que cê importa pra mim
E já não tenho vergonha De dizer para você Que meus medos não se apegam mais E os sussurros estão calados E que meu coração erra cada batida Toda vez que cê me chama de minha
Eu não preciso de você Nem você precisa de mim Mas gosto da disposição Que concordamos de alguma forma Que isso está dando certo Porque se não estiver Gostei do que vivi com você
Cálice, Cale-se.
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Sinapse
Utópico Profundamente em seu consciente A ingenuidade lhe cai bem O valor justo E a mente incompreensível
As duvidas se enterram Cada vez mais fundo Alimentando medos E a ansiedade no peito
Atrasando o caminho Buscando respostas em si Para entender que sua curiosidade É uma tentativa de resolver problemas Não necessariamente seus Mas ligados a você
A solidão é brutal E não lhe cai bem Mas parece inevitavel Apesar do tudo Não significa nada
A artesania até que é bonita Mas realmente reflete o verdadeiro? Esconda-se de mim Ou você perde O quer que seja que você acredita
Porque seu coração bate com o meu E nossos pulmões respiram em conjunto Mas isso continua não significando nada E você é um pedaço de mim
Só não consigo acreditar Que em todo esse tempo Eu me machuquei por você E conforme mais alto chegamos A queda parece latente
Mas onde é que você vá Eu vou correr para você Porque uma hora Júpiter alinha com Saturno
Cálice, Cale-se.
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Instruções de uso
Podemos prolongar esse momento? Não para um "para sempre" Mas até quando a hora chegar?
Deixa eu te usar só um pouquinho nesse tempo? Você pode me usar também Eu sei, você não é assim
E cê também pensa no depois Mas e se a gente deixar pra resolver, só na hora?
Você toparia esse momento? Sim, estou sendo egoísta Pensando nos meus sentimentos e em meu ímpeto de não estar sozinha
Mas é que… A gente se dá tão bem Estou te pedindo demais? Se eu precisasse de você Você viria?
São pequenas coisas que quero e eu só aceito que seja você Deixando as injustiças de lado Você ainda me deixaria te usar um pouquinho?
Eu ainda procuro resoluções Só porque parece fácil demais estar com você E eu pareço impaciente? Talvez eu esteja, um pouco
Nem sei porque gostei tanto de ti Mas a gente não controla essas coisas né? Eu só quero achar um meio termo Mesmo depois de tanta bagunça
No fundo, eu guardo isso pra mim Que até que te pergunte Eu tenho medo, confesso De todo o processo escrito, na Constituição É só que nunca esquecerei sua expressão
Que me mantem na distância segura Aquilo me machucou internamente de formas que eu nem sei se sou capaz de curar Mas eu já tinha aceitado esse contrato
Lendo todos os termos até o fim Uma parte de mim, assinou acreditando em alguma entrelinha e está saindo com a nua e crua linha do contralto, no timbre sem brechas e na tentativa de harmonizar
Esperando que a mudança Dessa vez, vá colaborar pra mim, Mas enquanto isso não acontece Podemos prolongar esse momento?
Cálice, Cale-se.
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Espaço-tempo
Aceitando meu destino, pensei que depois de um tempo me acostumaria… Mas noites como essa, queria um conforto
Através de incontáveis erros O refugio dentro de mim No espaço-tempo da terceira pessoa Dentro da minha cabeça está somente eu
Através de cada porta, procurando o conforto algum sentido por estar feliz em minha melancolia
Apesar de minha mente tão cheia, também se encontra vazia, de coisas que não pertencem e se vão quando o dia chega
Eu posso fazer o que quiser E escolher meu próprio conforto Mas não há opções O que eu quero está muito além Do meu toque humano
Ou talvez seja disso que sinto falta.
Cálice, Cale-se.
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Alcatraz
O leve e doce toque venenoso e fatal A sedutora adaga letal adentrando meu ego
Vencendo o ímpeto ferido Apodrecendo o desejo para sentir o seu beijo Amargo o cortejo
Que se faz quando nos tocamos, seus olhos inundando meu corpo, meu semblante contido te pedindo… Um pouco mais… Dessa pressão fugaz
Quando meu quadril encaixa no seu Perfeitas suas mãos esculpindo a razão e perdendo a vazão
Te guiando através de minhas coxas o olhar infindável perpetuando o esmero
Lapidando o cristal limpando toda enfermidade se tornando efêmero nosso encontro mortal
Minhas vísceras respondem o que nunca te direi Exclamando seu nome para acalentar meu coração
No sentimento escultural moldado no triunfo, de meu grito gutural alcançando o profundo oceano do seu corpo
O prazer sendo o esboço do pertencimento tosco momentâneo, sem traços vislumbres dos amassos
infernais, fodidos entre toques marginais na sarjeta, implorais sentimentos reais
Sem saber o que faz na tragédia inevitável contando o tempo para se tornar, afável.
Cálice, Cale-se.
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Instigante
É instigante o fato de saber que Nunca vou te mostrar uma música que eu goste E o fato que você me instiga
Que nossos encontros São as escuras E é lá que nos instigamos
Que eu não vou te mostrar meu mundo E que vou conhecer bem o seu Que muito provavelmente beijarei outras bocas Pra esquecer um pouquinho o que você me faz sentir
E conforme o tempo passar Vou rezar que você seja apenas uma memória Só pra eu dizer pro meu cérebro que não era real o que senti Só pra esquecer como nossa química funcionava e como ela me deixava atordoada
Pequenos encontros durante a vida Que não vão durar para a vida Precisei de muitos corpos pra te esquecer Apenas pra me deparar com um, que me fez sentir o mesmo
E eu vou ficando nesse ciclo Só porque eu gostei demais de como você me fodeu Não só fisicamente
Cálice, Cale-se.
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Vislumbre
Não senti a intensidade do amor ao olhar para ele Mas seus olhos com certeza eram calmos e bonitos
Em contraste com o beijo doído, onde lágrimas tentavam não cair os olhos dele não brilhavam, e não sei dos meus, mas era intenso, talvez porque era um adeus antes mesmo de começar...
Cálice, Cale-se.
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Apego
Quero alguém pra conversar todo dia Mas eu não quero alguém pra conversar toda hora
Quero beijo e transa em qualquer dia Mas não quero ter que competir com outras
Quero atenção, respeito e inclusão Mas não quero que me deixe de lado
Quero rolê, viver, curtição Mas não quero o compromisso
Quero sinceridade, conversa, opinião Mas não quero que não leve a nada
Uma amizade, uma ficada qualquer Mas não diga que me ama A linha do apego é tênue demais
Nós dois não sabemos o que vai dar Então não me iluda enquanto não podemos dar mais
Que isso
Cálice, Cale-se.
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Tamarindos
Prolongamos o inevitável.
Na verdade, Errei, Fui eu quem prolonguei, Na esperança que ainda sentisse, Aquilo que eu nem sei se um dia senti
Mas foi memorável, Olhar para todos seus amigos e dizer um adeus silencioso Mesmo que eu tenha visto todos reunidos alguns dias depois
Foi lindo quando vi toda sua família pela última vez Foi lindo aquele dia no parque e olhar a certeza nos seus olhos
Em contraste com o talvez,
Nos meus,
Parece que quando não é pra ser...
Nosso corpo rejeita Nossa mente confunde O coração despeita
Mas no final é só dizer que está tudo bem
Porque está!
Talvez não da maneira que gostaríamos...
Mas quem nunca se decepcionou com tamarindos?
Cálice, Cale-se.
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Fuga
Estou dando fuga, dos roles imediatos, da inconsequência dos atos, que quase nunca, são pensados
Estou dando fuga, daqueles chatos, que deixam exaustos, com conceitos abstratos
Estou dando boatos para finalmente dar a fuga da qual meu eu, já não atura
Estou dando fuga, dessa loucura sem fim, numa vida perfeita, esculpida a marfim
E quem sabe eu digo sim, só pra assim, eu dar uma completa fuga perfeita, que não assusta e se funda, numa conversa, quem sabe, profunda.
Cálice, Cale-se.
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De tanto correr atrás
Tô sempre correndo atrás Mostrando que quero, Que me importo, Que gostei demais
Tô sempre correndo atrás De toda bagunça, Daquele apego, Que necessita de mais
Tô sempre correndo atrás Do amor, Da importância, E do sonho fugaz
Tô sempre correndo atrás Que de tanto correr, Não parei em nenhum lugar, Já não sei mais se pertenço
De tanto correr atrás Me perdi naquela importância, Daquela esperança, De significar mais
Tô sempre correndo atrás De tudo aquilo que não tive, Já tive ou já fui
Tô sempre correndo atrás Porque quem sabe, Naquele mesmo lugar, Pode já não ser mais o mesmo
Tô sempre correndo atrás Errados ou certos, A luta não parece pra mim
Mas sempre correndo atrás Que de incrível não me sinto de fato, Parece mais uma pedra no sapato
Mas tô sempre correndo atrás Pra ver que eu importo, Que penso, não corto
Tô sempre correndo atrás Do nada sério, Do não me importo
Tô sempre correndo atrás Daquilo que queria que fosse pra mim, Daquele egoísmo sem fim
E sempre correndo atrás Na injustiça, no querer, no fazer
Cansando de correr atrás Feridas, sintomas, anônimas, autônomas
De tanto correr atrás Já nem sei mais Se continuo a viver audaz
Cálice, Cale-se.
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