frederickbalthasar
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frederick balthasar used to be egeu davy
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frederickbalthasar · 2 years ago
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lotuswasches​:
Ao ser anunciado que ganharia apenas punições por mau comportamento, Cheshire soltou um longo assovio impressionado, mas mantendo as mesmas expressões risonhas que lhe eram características de outra vida. Ele havia desafiado e enfrentado pessoas muito mais assustadoras – genocidas que o haviam abandonado naquele porão, inclusive! –, e um rosto sério de jaleco não era força o suficiente para intimidá-lo, ah, não. ❛❛ —- “Eu quero que faça o que eu estou mandando”. ❜❜ repetiu, duas oitavas acima do normal, revirando os olhos em seguida. ❛❛ —- E eu queria sair dessa merda de caixa de vidro pra poder seguir minha vida normal no meio dessa maldição nojenta, mas a gente não tem tudo o que a gente quer. ❜❜ deu de ombros, sentando-se na ponta da maca e cruzando os braços para poder encará-lo do outro lado da cela. Ou, ao menos, foi isso o que pensou em fazer. O choque que desceu pela sua nuca e costas fez com que ele se desequilibrasse, e os músculos retesassem como se alguém estivesse os puxando por debaixo da pele. O sorriso diminuiu um pouco, as expressões mudando para um misto de incredulidade enquanto levava uma mão para o local onde acreditava que o choque havia se originado. ❛❛ —- … O que caralhos tu fez comigo? ❜❜ falou, demonstrando que realmente não prestou atenção no monólogo explicativo de Balthasar. Deslizou o indicador e o polegar pelo local, e os dedos travaram ali quando a segunda onda de choque espalhou-se pelos músculos. A respiração de Lotus começou a ficar descompassada, demonstrando que estava em alerta; seu corpo humano já ativando os mecanismos necessários para fugir ou brigar. Ainda assim, a inconsequente mente Wonderlander não queria deixar barato. ❛❛ —- Cê acha mesmo que eu vou te obedecer com isso? ❜❜ ele deu risada, exibindo os dentes como sempre foi conhecido por fazer. Bem, aparentemente Balthasar não achava, mesmo, porque vieram mais e mais choques a cada frase engraçadinha que Lux tentou inferir. Uma coisa interessante sobre o corpo do cartomante, era que ele passou antes a vida inteira sendo um ser cuja forma corpórea era apenas aquilo: uma forma. Cheshire modificava as estruturas de si mesmo em pleno ar, misturava-se nele com facilidade. Ter carne, osso, nervos e músculos não transformáveis e que pesavam tanto no teleporte era algo novo, de fato. E quando os contaminava com as drogas, lícitas ou ilícitas, sentia-se muito bem – mas quando os estimulava de forma negativa como aqueles choques, sentia-se mil vezes pior. Durante as próximas horas, desenrolou-se uma batalha intensa entre a obsessão de Balthasar unida às fraquezas humanas que sabia bem explorar contra a mente e a vontade de Cheshire. Ele não conseguiu notar quanto tempo exatamente havia se passado (aquele homem não dormia, não sentia cansaço ou tédio?), mas notava, sim, que os choques só faziam piorar ao invés de acostumar-se com eles. Esgotou todos os xingamentos que havia conhecido (em inglês e espanhol), esgotou todos os pedidos de negociação, as gracinhas para distraí-lo. Esgotaram-se as forças, os caminhos para lutar. Não se lembra quando finalmente quebrou, como finalmente cedeu. Mas sabia estar ajoelhado no chão, a cabeça contra o vidro, chorando. A mandíbula estava recém destravada (não conseguia se recordar em que parte dos choques os músculos do rosto haviam congelado), então arranjou forças para subir as mãos e limpar as lágrimas e a saliva que escorria pelos cantos da boca. Subiu os olhos vagarosos, trêmulos, para a figura que parecia tão imponente acima de si, arrastando o rosto pelo vidro para apoiar primeiro a bochecha, e depois o queixo. Até tentou, uma última vez, fazer um comentário sarcástico, mas mesmo com a visão embaçada conseguiu identificar o movimento dele para apertar aqueles malditos botões, e o corpo se retesou em pânico de forma institiva. ❛❛ —- P-Para. ❜❜ se ouviu pedindo quando conseguiu reunir a voz outra vez. O primeiro verbo saiu esquisito até para ele, mas um pedido de confirmação do que havia falado fez com que engolisse em seco o próprio orgulho. ❛❛ —- P-Por favor, para. Não me machuca mais. ❜❜ não aguentava mais. Era só uma transformação, não era? Fazia o tempo todo na frente de Edward, oras. Deveria estar tudo bem! Tudo bem, ele se convenceu depois de horas de tortura de choque. ❛❛ —- E-Eu faço o que quiser, valeu? E-Eu faço. Mas para. Por favor. Não. N-Não… Não. ❜❜ negou com a cabeça, a sentindo pesada, zonza, esforçando-se para mantê-la ainda virada para cima, apoiada contra o vidro. Inspirou profundamente, a respiração entrecortada pelo o que eram resquícios de soluços do choro. E então, para a alegria de Balthasar, ele o fez, ali, ao vivo, aos seus pés: Lotus transformou-se na sua forma de gato preto, ainda trêmulo por conta do tratamento de choque. Mas ainda assim, um gato, finalmente.
O que mais impressionava Frederick era que apesar de tudo que já havia dito, o rapaz continuava com uma expressão de deboche estampada em seu rosto, em seu sorriso. Enquanto o tom irônico era pintado em sua voz e até mesmo a forma como ele havia imitado sua fala, o doutor apenas se mantinha com os olhos fixos. As bochechas não queimaram pela irritação do sarcasmo ali, não. Na verdade, ele não alterou nem um músculo de sua expressão. Tudo era questão de uma análise de comportamento. Não precisava saber muito mais sobre o rapaz, para ter certeza de que ele gostava de afetar as pessoas, gostava de atenção. Ficava claro que seu objetivo era irrita-lo. E se Frederick de fato se deixasse ser irritado, iria reforçar positivamente aquele comportamento - fazendo com que a mente do rapaz acreditasse que todas as vezes que debochasse, conseguiria o que queria: o psiquiatra fora de si pela irritação. Mas se Balthasar apenas ignorasse? Bom, não reforçaria aquele comportamento e talvez o homem gato aprendesse a ser mais educado. Sem falar nada, apenas com os olhos fixos dentro dos castanhos alheios, o psiquiatra tocou um botão: e aquele botão faria o trabalho por ele. Sabia que uma onda de choque desceria da parte de trás de sua cabeça, por dentro das cervicais, descendo toda a medula espinhal e eletrecutando de forma dolorida e lenta todo o corpo do rapaz. Mas isso não o parou, não de cara. Mas o bom era que Frederick não tinha pressa alguma. Sabia muito bem que aquilo poderia levar tempo, até porque, queria analisar como o corpo dele reagiria a noites sem dormir. Como a magia funcionaria naqueles casos. Também em situação de fome, de desidratação. E quais eram a diferenças para o corpo humano bem descansado, alimentado e hidratado. A fala com uma pergunta idiota (idiota, afinal, ele havia explicado tudo detalhadamente antes de começar com aquela sessão de estudos) estava apenas no meio quando Frederick tocou o botão mais uma vez, fazendo outro choque percorrer o corpo do rapaz. “Não se preocupe, eu tenho todo o tempo do mundo, homem gato” ele falou e foi possível ver um quase sorriso sádico ocupando o canto da boca de Frederick - que sentia algum prazer em saber que tinha total controle sobre o homem naquela situação. Nunca havia sido um homem que buscara poder, pois acreditava que era o conhecimento que os tornavam maiores. Mas ali? Era delicioso saber que tinha todo o controle sobre ele. 
A primeira hora até que passou rápido. Frederick era um homem paciente afinal. Não clicava o botão assim que Lotus abria a boca, não. Ele esperava pacientemente para ouvir qual seria a piada. Qual seria sua tentativa de provcação. Qual seria o deboche da vez. Mas assim que tinha a resposta a sua pergunta mental - será que ele vai ceder agora? - e via que as falas continuavam abusadas, ele não hesitava em fornecer mais um pouco de eletricidade ao corpo dele. A segunda hora já não foi tão rápida. Dessa vez Frederick começou a ficar com um pouco de fome e até deu uns três minutos de alivio para Lotus, enquanto fora buscar uma maçã para comer durante os estudos. Era necessário que ele, como pesquisador, se mantivesse alimentado e hidratado, é claro, para não deixar nenhum detalhe passar diante de seus olhos. Bom, não que houvesse algo para assistir até então. Tudo que via era o homem gato se contorcer hora ou outra, conforme sentia os choques percorrendo cada pedacinho de seu corpo. A terceira hora foi mais divertida. As lágrimas fizeram com que um sorriso perverso tomasse os lábios de Frederick, pois ele sabia que o homem estava quase lá. Quase no ponto de exaustão em que não conseguiria mais resistir, apenas cederia ao que ele queria. Faltava pouco, ele sabia. Nesse ponto, o psiquiatra caminhava mais próximo do vidro, observando o homem cair vez ou outra, se remexer entre falas sarcásticas e piadinhas sem rumo. Se mantinha de pé e bem próximo para que Lotus visse que ele estava olhando-o de cima. Como deveria ser. E foi na quarta hora em que ele finalmente cedeu. A última piadinha provavelmente havia sido a pior delas e Frederick levou o dedo ao botão mais uma vez, pacientemente. Mas antes que apertasse, ouviu pela súplica. Esta que, naquele ponto, soava como música aos seus ouvidos. A expressão derrotada do rapaz contra o vidro, como se seu cérebro começasse a derreter era gostosa. Logo poderia transforma-lo em seu boneco pessoal, tinha certeza disso. O sorriso aumentou, e muito, e uma das sobrancelhas de Frederick se arqueou. “Eu já disse que paro. No momento em que você fizer o que eu mando.” a fala era simples e surtiu efeito. Pois segundos depois, o homem havia se tornado gato, como ele tanto queria. O sorriso de Balthasar se tornou enorme, até uma risada ele soltou diante da magia que acabara de acontecer. Correu para o monitor do computador e analisou as frequências da atividade cerebral, além de outros detalhes técnicos. Foi anotando tudo em seu caderno, em poucos segundos, animado demais. Ele ria em extase diante do resultado da tortura. Se levantou de uma vez da cadeira diante do computador e bateu no vidro com força, em animação “Agora volte a ser humano, agora. Agora, vamos.” toda a calma havia deixado o corpo dele, afinal, estava se divertindo com aquilo, com toda certeza. Seus estudos seriam um sucesso. Ele bateu mais uma vez contra o vidro e deu uma risada “Vamos, jovenzinho. Vamos nos divertir muito.”
As próximas quatro horas foram assim. Ele pedia para que o rapaz se tornasse gato. E depois que se tornasse gato. Podia ver a energia deixando cada pedaço do corpo de Lotus, mas eles estavam apenas começando. Porque logo depois os pedidos seriam diferentes. Pediria para que ele se teletransportasse, pois sabia que o homem era capaz de fazer isso. E seria ainda mais divertido. 
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frederickbalthasar · 3 years ago
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starter call!!!!! frederick + depois de transarem em um parque + @endcrkaya
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“Já podemos ir” ele disse, enquanto subia a própria calça, devagar. Subiu o zíper e em seguida abotoou-a. Sabia muito bem que aquilo era crime. Atentado ao pudor em um espaço público como o parque - não era o melhor dos cenários. Mas havia sido urgente. Frederick não era um homem que conquistava, que se envolvia. Não tinha tempo para coisas tão vazias e sem sentido. Ele apenas tinha necessidades físicas. E quando instigado, não havia por que esperar ou fazer algum tipo de vontade no outro. Estava excitado, queria foder, pronto, fodia então. E foi isso que acabou acontecendo atrás de seu carro, junto de Ender. Analisoui o homem mais uma vez, de cima abaixo, e sem qualquer hesitação, ele assentiu. “Agora já sabe que sou um homem de palavra. Como disse mais cedo, se continuar provocando, terá de aguentar as consequências, pois não sou um homem que aceita ser deixado excitado sem uma resolução” Frederick era frio e falava com o outro como se tivessem acabado de apertar as mãos - e não transado no meio do parque de Storybrooke. Ok, estava de noite, estavam meio escondidos. Mas ainda assim, se houvesse algum policial por ali, estariam perdidos. Ou não, afinal, os policiais da cidade não eram lá muito eficientes. “Você vai querer carona para sua casa?” não demonstrava qualquer sentimento, qualquer emoção. O que acontecera era apenas físico.
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frederickbalthasar · 3 years ago
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lotuswasches​:
queenley
Não poderia dizer que Cheshire lhe era importante de qualquer modo — no mais, tudo o que Iracebeth solicitava ao gato era unicamente na intenção de se vingar pela falta de respeito em Wonderland. Meras demonstrações de que quem tinha o controle em Storybrooke era a rainha. Mas devia admitir que sequer notou a falta de Lotus nos últimos tempos, e definitivamente não esperaria ser ele o tal problema de Frederick Balthasar. Já conhecia o médico o suficiente para saber que qualquer convite tinha motivos específicos, e nenhum de cunho social. Assim, conforme ele a guiava para um local específico, ela poupava comentários; apenas pela curiosidade, que podia ser as vezes maior que sua audácia. E que grande surpresa quando viu o latino atrás da jaula! Ou, bem, da caixa de vidro. “Incrível” Ela soltou, o sorriso entretido como quem vinha uma apresentação de circo. Queen se aproximou, vendo o rapaz aparentemente exausto. Não fazia a menor ideia do que Frederick vinha fazendo com ele, mas sem dúvida aparentava ser desgastante. “Com o teletransporte?” Quis reafirmar, ainda que soubesse a resposta. “Não é tão fácil, se quer saber.” Ok, era uma meia verdade. O feitiço em si era fácil, sim, mas Queenley não era das mais poderosas feiticeiras. Exigiria um certo esforço, e para tanto, precisava saber por que raios o homem estava interessado em Cheshire. “Antes de qualquer coisa, o que quer com Lotus?”
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@frederickbalthasar​ @lotuswasches​
Não era novidade que Lotus odiasse seu corpo humano, mas a única vantagem que havia encontrado – a de ter sensações físicas multiplicadas por um milhão por nunca ter tido um corpo totalmente físico antes – agora havia virado um verdadeiro tiro no pé. O veneno nas veias o deixou muito mais debilitado do que deveria, e demorou muito tempo para que ele se sentisse si mesmo outra vez. Ou, ao menos, a sombra diminuta dele próprio que havia se tornado em Storybrooke. Os últimos dias haviam sido terríveis, todos repletos de tentativas falhas de fuga; afinal, não adiantava nada ele conseguir se teleportar no máximo duas vezes se sempre parecia haver uma outra porta mais adiante que não conseguiria passar. Que inferno. E estava continuamente cansado, exaurido. Alguns diriam que estava até mesmo entrando em pânico ao pensar que aquela seria sua vida a partir de agora. Mas então, naquele dia, ela veio: descendo as escadas do porão, conseguiria identificar o som daqueles saltos em qualquer lugar. ❛❛ —- Iracebeth…? Queen! ❜❜ ele sorriu, vitorioso, enquanto corria para espalmar as mãos no vidro, o olhar esperançoso dirigido para a mulher que acabou de entrar pelo lugar. Não que as expressões duraram muito, quando observou o sorriso da mulher, encarando sua situação com tamanho deleite. Não. Não, não, não, absolutamente não. ❛❛ —- Espera, pera, peraí. Queen. Mi reina. ¹ Eu sei que eu não fui um súdito muito bom nos últimos tempos, ❜❜ ou na última vida. ❛❛ —- mas isso é um absurdo! Ei, eeei. ❜❜ gesticulou para que ela se aproximasse um pouco mais, mas mesmo se ela não o fizesse, continuaria falando. Cheshire nunca foi dos melhores em saber ficar quieto. ❛❛ —- Se me tirar daqui, eu prometo fazer qualquer coisa. Sem reclamar, juro. Não é divertido você me deixar miserável sem interferências? Vai terceirizar isso? ❜❜ Lotus era terrível pedindo por favor, ou implorando pela sua vida, mas estava dando o seu melhor. Principalmente quando desviou os olhos para Balthasar e sentiu a tensão que traziam aqueles orbes escuros de pálpebras baixas. Engoliu em seco, e voltou a se focar na mulher. ❛❛ —- Vai, qual é. Pelos velhos tempos! ❜❜
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Frederick não tinha ideia de que o homem gato na verdade era um gato de Wonderland. E para ele, pouco importava saber quem ele era antes. Era tudo uma questão de coincidência. Conhecia Queenley desde que torturara Edward para ela. E sabia das habilidades da mulher, por isso esperava que ela pudesse lhe ajudar. E apesar das palavras trocadas entre eles, não se deu conta de que ele estava falando sério sobre ser um súdito. Na verdade, Lotus Lux parecia um homem tão fora de si a maior parte do tempo, que era dificil para que Frederick compreendesse quando é que ele estava falando a verdade e quando é que estava delirando. Não que os delírios não fossem realidade para a pessoa que era acometida por eles, mas de toda forma, ficava dificil compreender os limites de sua loucura. “Quero estuda-lo. Entender como a transfiguração acontece. O que acontecem com seus órgãos e sua atividade cerebral quando ele se torna gato. E também entender como ele é capaz de se teletransportar. Gostaria de estudar se isso seria possível de ser reproduzido em outro seres sem essas habilidades ou até mesmo potencializado nele mesmo. Quero saber os detalhes científicos e técnicos que esses poderem implicam no mundo humano” ele explicou com paciência e calma, mas foi interrompido pela voz de Lotus que parecia suplicar pela ajuda dela. Até mesmo sugerindo que ela mesma o tornasse infeliz. Maluco, de fato. Ou talvez fossem sequelas das drogas, iria descobrir com o tempo. Balthasar olhou o homem gato de cima a baixo, em uma expressão um tanto quanto arrogante e em seguida voltou-se a Iracebeth. A cena se dava como se Lotus fosse invisível. Como se fosse uma criança mimada que chorava, enquanto os pais decidiam seu castigo. Os dedos de Frederick foram até o vidro que separava o ser mágicos deles “Quero reforçar com a sua magia, para que ele não possa escapar. Aparentemente é um poder fraco, não consegue passar por aqui sem ficar exausto. Mas acredito que eu conseguirei dormir melhor, sabendo que ele não vai fugir, sim?”
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@rainhairacebeth​
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frederickbalthasar · 3 years ago
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lotuswasches​:
Verdade verdadeira, Lotus havia parado de escutar o maldito monólogo nos primeiros vinte segundos. Estava se sentindo terrível, e agora não era pelos efeitos físicos. Até sentia falta deles! Era muito mais fácil lidar com uma dor de cabeça monstruosa do que a sensação terrível no peito de que havia sido esquecido, humilhado, traído. Não que esperasse companheirismo de Iracebeth, a quem ele próprio havia traído inúmeras vezes em Wonderland e que resolvera fazer de sua vida um verdadeiro inferno em Storybrooke, mas definitivamente não esperava… Isso. Ser deixado no porão da casa de um homem insano que havia dito com todas as letras que havia sequestrado e aberto sua cabeça para poder usá-lo como um experimento contra sua vontade. As duas únicas coisas que havia abosrvido daquele discurso insuportável foi a oferta de droga estimulante e a pequena ameaça ali velada sobre alguma desobediência. Que gracinha. Cheshire era um Wonderlander; as consequências passavam batidas para os seres daquele mundo que detinham poderes e sabiam manejar aquela loucura. O que era um médico maluco querendo lhe avisar daquelas coisas? ❛❛ —- Entendidos, é. Saca só essa transformação aqui. ❜❜ erguendo a ele um punho errado, o cobriu com a outra mão para retirá-la de forma fantasiosa e mostrá-lo o dedo médio, fazendo uma careta como se fosse uma verdadeira mágica. A pose durou um trio de segundos antes de voltar para a insolência, relaxando-se ao se sentar na maca, despreocupado. ❛❛ —- Nah. Não tô afim. ❜❜ se recusou prontamente. ❛❛ —- Talvez por um desses seus estimulantes eu mude de ideia. ❜❜ era incrível como em tão pouco tempo depois da explicação minuciosa, Lotus já havia conseguido quebrar todas as regras que Balthasar o havia acabado de impor.
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Quando ele pareceu estar de acordo com o que dissera tão rapidamente Frederick deveria ter previsto que ele estava prestes a fazer alguma besteira. Mas ainda assim acompanhou atentamente a movimentação de suas mãos e em seguida arqueou as sobrancelhas ao ver o dedo médio levantado em sua direção. A expressão do psiquiatra não mudou, apenas seguiu o encarando com a mesma frieza de antes. “Acha que ganhará alguma coisa por ser mau educado? Não. Apenas punições.” o chip instalado na parte de trás da cabeça dele não era apenas usado para acompanhar a atividade cerebral, mas também tinha a capacidade de acionar dor no homem quando bem entendesse. E era isso que faria quando precisasse. “Eu não me importo com os seus desejos ou suas vontades superficiais. Eu quero que faça o que eu estou mandando” Balthasar seguia inalterado, mas é claro que a insolência do homem começava a lhe irritar. Gostava de ser obedecido como queria e, ao perceber que Lotus dificultaria aquilo, não pensou duas vezes antes de se sentar na cadeira presidencial diante da mesa e do computador que mostrava a atividade cerebral do homem gato e clicou dois botões - o que disparou uma onda de dor moderada no corpo alheio, para que entendesse que as vontades dele não seriam ouvidas ali. “Não quero saber dos seus caprichos. Transforme-se, agora, homem gato” ele falou voltando os olhos na direção dos dele, encarando-os fundo através do vidro que os separava. Não ligava de ver sua cobaia agonizando. Algo em si até parecia gostar daquilo. Com o cantinho da boca levantado, em um quase sorriso, clicou os mesmos botões mais uma vez. Mais dor. Não se importaria de continuar daquela forma pelo tempo que fosse necessário. Sabia que ele acabaria cedendo. E ele saberia quando o homem estivesse chegando em seu limite, poderia parar e deixa-lo aliviar até continuar mais e mais. Precisava que ele usasse seus poderes. Queria estuda-lo. E precisava de sua colaboração “Ande, deixe-me assistir o que sabe fazer.”
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frederickbalthasar · 3 years ago
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mulasemcabeca​:
📲: na minha casa não dá o Damien não deixa nenhum homem me visitar 😰😰😰
📲: posso ir na sua pfvr???
📲: vc tá ocupado agr???
📲: eu tô com medo não quero morrer
📲: ah beleza vou lembrar disso
📲: Venha. Por favor, sem muito barulho, sim? Estou com dor de cabeça.
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frederickbalthasar · 3 years ago
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sitomzok​:
📱: Bom dia, Frederick. Sigo bem e você? Receio que vá ter de ser mais especifico, tenho muitos pacientes e tenho tido alguns problemas recentemente por conta de meu não tão querido irmão. 
📲: Não deixe que seu irmão estrague os planos. 
📲: Edward Maddox. Tiffany Griffin. Eden Allard. Fiora Waller.
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frederickbalthasar · 3 years ago
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mulasemcabeca​:
📲: DOENÇA SEM CURA?
📲: eu não posso morrer agora freddie
📲: eu tenho muita coisa pra fazer ainda
📲: eu ainda tenho que desenhar vestidos pro met gala
📲: por favor vc tem q me ajudar
📲: eu não quero morrer por favor 🥺🥺🥺🥺🥺
📲: eu não gosto de hospital
📲: tem como fazer exame sem ir pro hospital? e sem usar agulhas? e sem tomar remédio?
📲: como que fala então?
📲: Talvez sim, talvez não. Apenas exames dirão. Mas enquanto isso, recomendo que beba bastante água e repouse o quanto puder. Sobre esse receio de ir ao hospital, se quiser posso te acompanhar. Poderia te examinar em casa, mas não temos os mesmos recursos e talvez não seja suficiente.
📲: O termo certo seriam pessoas portadoras de transtornos mentais.
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frederickbalthasar · 3 years ago
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starwasaquata​:
📲: bdiaaaaa!!
📲: td bom ctg dr?
📲: eu acho q da pra visitar simmm
📲: tem algum exame q preciso fazer a mais?
📲: Tudo bom. Obrigado
📲: Mais alguns, dependendo de como estiver sua saúde atualmente. Gostaria de uma relatório completo de seu sono, alimentação, assim como eventuais sintomas. Para que eu possa passar para o médico especialista.
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frederickbalthasar · 3 years ago
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mulasemcabeca​:
📲: eu to com dor de cabeça
📲: e dor no corpo
📲: e na garganta e no estômago
📲: e to espirrando
📲: e to com muito sono
📲: e meus rosto tá meio inchado eu acho, tá horrível
📲: qual doença vc trata então tipo gente doida?
📲: Podem ser muitas coisas. Desde doença imunes sem cura, que podem te matar em alguns dias, até um resfriado que acabou piorando por noites mal dormidas. Nesse último caso, você vai sobreviver. Seria uma boa ideia que fosse ao hospital fazer alguns exames.
📲: Desrespeitoso você usar esse termo. Mas sim.
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frederickbalthasar · 3 years ago
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📲: Eu sou psiquiatra. A psiquiatria é uma especialidade da medicina, sim, o que me torna um médico. Mas não sou um médico geral, entende? Normalmente trato de doenças relacionadas a mente. Mas isso não me fará te deixar na mão. Posso tentar te ajudar com o problema que tem. As respostas dessa tecnologia, Google, nem sempre são precisas. Mas talvez você tenha câncer. Ou caxumba. Ou sinusite. Precisarei avaliar. Ou te encaminhar para um especialista.
📲: Quais são os sintomas?
frederick texted 💬 you @mulasemcabeca
📲: Você ligou. O que foi?
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frederickbalthasar · 3 years ago
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frederick texted 💬 you @sitomzok
📲: Bom dia, Bruno. Como está? Gostaria de saber as atualizações sobre aqueles pacientes em potencial que você havia mencionado há algumas semanas.
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frederickbalthasar · 3 years ago
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frederick texted 💬 you @starwasaquata
📲: Bom dia, senhorita Waller. Gostaria de saber se posso visita-la essa semana, sim?
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frederickbalthasar · 3 years ago
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frederick texted 💬 you @suddenlyold
📲: Boa tarde, senhorita. Como está? Aqui quem fala é Frederick Balthasar, psiquiatra no hospital de Storybrooke. Alguns conhecidos me passaram seu número.
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frederickbalthasar · 3 years ago
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frederick texted 💬 you @mulasemcabeca
📲: Você ligou. O que foi?
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frederickbalthasar · 3 years ago
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📲: E o que fariam comigo? Me matariam? Me mandariam de volta ao mundo em que eu estava? Acha que temo alguma dessas coisas, Iracebeth? Não se engane. Quem tem mais a perder é você. Pelo que ouvi as coisas em Wonderland não brilhavam ao seu favor. E como sabe, tudo que pretendo é manter tudo em ordem para que não tenha de voltar àquela realidade. Nesse ponto, concordo com você, poucos ou ninguém se importariam com ele o suficiente para notar, mas não é necessário anunciar à cidade inteira que tenho algo a ver com isso.
📲: Tenha prudência, por favor.
rainhairacebeth​:​
📲: eu não sei exatamente o que te fez pensar que pode exigir qualquer coisa
📲: mas gostaria de te lembrar que se o seu brinquedinho está aí, é porque eu não estou atrapalhando nada
📲: se quiser, posso começar.
📲: E que vantagem tem se me atrapalhar? Sabe que eu mantenho todos longe de acordarem e se isso mudar, sabe que a desvantagem será sua. Estamos do mesmo lado, Iracebeth, e sinto dizer que se decidir me atrapalhar, muito irá mudar.
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frederickbalthasar · 3 years ago
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onde: telhado da ala psiquiátrica do hospital
com quem: @ncsrin
Abriu a porta de emergência que dava para o telhado do hospital, bem acima da ala psiquiátrica e de longe pode observar Nesrin sentada. Ainda era uma relação nova que vinha construindo. Mas saber que os métodos de tratamento da mulher convergiam com os seus era de bastante graça - poderia ter uma parceira com quem dividir seus grandes interesses de estudo. “Sabe, há alguns meses houve um acidente aqui.” Ele começou, relatando a história real, enquanto caminhava na direção dela. Vinham se encontrando ali todas as noites, para discutir o saldo do trabalho naquele dia. “Um paciente subiu e se colocou bem próximo do parapeito. Disse que se mantivesse os pensamentos felizes, ele iria ser capaz de voar” soltou um riso debochado, afinal, se não soubesse da magia existente em muitos de Storybrooke, teria achado a fala absurda. “E ele pulou. Olhou bem nos meus olhos e pulou. Mas parece que os pensamentos felizes o deixaram na mão, pois ele acabou no chão. O crânio estourou pela queda, ele foi de cabeça. Ele era novo ainda” contou até se sentar ao lado da psiquiatra e deixar que um sorriso no canto dos lábios ocupasse seu rosto. “Mas são ossos do ofício, não? A morte não me assusta há tempos” murmurou com um tom jocoso - isso porque era humano. E estava cercado de diversos outros seres, mágicos e mortos, que teriam menos medo ainda. “Como foram as coisas hoje? Continuou seu experimento?”
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frederickbalthasar · 3 years ago
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circevonstein​:
❝Interessante, tem algum trauma que queira compartilhar então? Não se acanhe, eu adoraria ouvir mais.❞ Sorriu em zombaria, por que sabia que ele não falaria mais sobre o assunto, ela apenas buscava formas de desviar a atenção de si. Winnifred adorava ser o centro das atenções, porém, odiava ter de compartilhar os próprios pensamentos em certas ocasiões, conhecimento dava poder aos outros e ela detestava a ideia de alguém ter poder sobre ela. ❝Nesse mundo, existem muitas formas de exercer poder, de ser útil… Mas a maioria não é tão divertida quanto se era antigamente.❞ Dinheiro era uma forma de poder, autoridade, sempre havia sido até mesmo na floresta encantada, ainda que isso fosse bem menos visível quando se tinha magia. Quando existia poder místico o suficiente para fazer se curvarem diante de você, quando se era aliada de um Deus. Retorceu o rosto a menção sobre estar perdida de amores, o mero pensamento lhe causava repulsa, preferia sentir um ódio inimaginável e destrutivo por alguém do que amor. ❝Definitivamente não, creio que se lembre como acabou a última pessoa da qual amei, lhe contei essa história.❞ Ainda que em definitivo não houvesse contado em detalhes, era o suficiente para que ele tirasse as próprias conclusões. ❝Que havia algo acontecendo é óbvio, mas receio que não tenha a resposta quanto a quem estava pregando tal peça, apenas que era uma pessoa de imenso poder. Não duvidaria se fosse Pierre, sinceramente.❞
“Não” respondeu de uma vez, pois jamais se abriria. Além disso, depois de tantos e tantos anos em Land of Untold Stories, Frederick já havia perdido boa parte de suas antigas memórias. Não sabia exatamente o que havia gerado muito de seus traumas, mas sabia muito bem que algo fazia com que ele despertasse uma versão descontrolada sua. Nem mesmo imaginava o motivo de luzes e gritos o deixarem descontrolado. Não entendia porque o frio lhe incomodava tanto e o motivo de ter sonhado tantas vezes com isso. Mas sonhava. Mas sentia. E era isso que sabia. “E os seus traumas?” Estava ansioso para descobrir mais acerca da mulher - que descobrira ser bruxa. Além disso, vinha levantando suspeitas das outras bruxas faltantes, que no passado sempre estavam juntas a Winnifred. Não era tolo e muito menos desatento - sabia que Elizabeth, Circe e Ashia não se desgrudavam e era algo completamente novo. “Eu concordo. Mas eu venho desse mundo. Diferentes de muitos de vocês. Mas eu não quero me contentar com o que as pessoas desse mundo consideram importantes” falou arqueando uma das sobrancelhas. Uma risada nasalada escapou do nariz do homem, quando ouviu o que ela disse. Lembrava-se bem da conversa que tivera com Circe - na época não sabia dizer que ela era a bruxa. E hoje as conclusões da conversa eram bem diferentes. “Fez declarações apaixonadas naquela noite, senhorita Von Stein” agora o tom era quase de deboche. Pois sabendo que não havia se passado de feitiçaria, poderia ficar mais tranquilo - apesar de querer entender do que se tratava.
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