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Pichação e grafite como arte e resistências de rua
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Pichação e grafite como arte e resistências de rua
Ao longo dos anos o grafite e a pichação se tornaram fortes expressões de arte urbana, tomando as ruas. O movimento do grafite, que surgiu com o hip hop nos anos 70, nos Estados Unidos, ganhou o mundo inteiro, chegando ao Brasil por volta dos anos 80 e em São Luís no final da mesma década.
Já a pichação tem registro de surgimento em Pompéia, na Itália.
Após a erupção do vulcão Vesúvio, a cidade ficou completamente destruída e coberta por cinzas, e durante a redescoberta da cidade, muitos escritos feitos em carvão foram encontrados, e em sua grande maioria continham poesias, frases e mensagens políticas.
Muitos dos grafiteiros hoje conhecidos começaram com o movimento da pichação, na clandestinidade, e ao longo dos anos foram transformando suas expressões para o grafite, deixando as periferias e ocupando lugar de bastante destaque nas ruas ao redor do Brasil.
A seguir apresentamos um foto documentário sobre os dois movimentos, apresentando um pouco da linguagem e expressão de cada um.
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Com a propagação do aerossol após a Segunda Guerra Mundial, a pichação ganhou mais popularidade. Na revolta estudantil de 1968, em Paris, o spray foi usado como forma de protesto contra as instituições universitárias e manifestação pela liberdade de expressão.
Parede de pichações no Bairro de Fátima em São Luís.
Foto: Kélia Lemos.
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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É comum observar pichações em prédios públicos, e geralmente elas contêm assinaturas do grupo que representam. Em são Luís, facções rivais marcam os prédios do centro da cidade com os nomes de suas facções.
Foto: Kélia Lemos
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Desde a antiguidade é possível observar elementos da pichação.  Na Idade Média, padres pichavam os muros de conventos no intuito de expor sua ideologia, criticar doutrinas contrárias ou mesmo difamar governantes.
Nos dias atuais também vemos com frequência pichações contrárias ao sistema vigente.
Foto: Kélia Lemos
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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No Brasil existe uma diferença entre o grafite e a pichação. Ambas tendem a alimentar discussões acerca dos limites da arte, sobre arte livre, liberdade de expressão e vandalismo, pois muitos são os prédios e monumentos históricos marcados, principalmente, pela pichação. Na imagem, o centro histórico de São Luís.
Foto: Kélia Lemos
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Pichações são frases de protesto ou insulto, assinaturas pessoais ou mesmo declarações de amor, além disso, são também utilizadas como forma de demarcação de territórios entre grupos – às vezes gangues rivais.
Foto: Kélia Lemos   
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Pichação em código aberto na sede da ASBOA - Olho D’Água.  Artista: desconhecido
Foto: Ana Maria Bruzaca
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Pichações são constantemente utilizadas para deixar mensagens e até mesmo declarações. Pelas ruas, é comum observar “pixos” com dedicatórias.
Artista: desconhecido
Foto: Nazaré Nunes
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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As pichações em muitos casos demonstram guerra por poder e delimitação de território. Um risco em cima de uma pichação representa uma afronta para o grupo que pixou e o início de um rixa para quem “queimou” a pichação do grupo em questão.
Foto: Nazaré Nunes
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Processo de grafitagem com mais de um artista, que aconteceu no bairro do Sacavém em São Luís.
Os artistas desenvolvem o desenho no papel, preparam a parede que irá receber o grafismo e se dividem sobre quem fará o quê na arte.
Artistas: Fábio (rosto),  Bio (Tag), Ricardo (letras).
Fotos: Nazaré Nunes, Kélia Lemos.
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Principal representante do movimento antiapartheid e prêmio Nobel da paz 1993, o ex-Presidente da África do Sul, Nelson Mandela, é grafitado no muro da escola “Y Bacanga” no bairro do Fumacê, em São Luís.
Artista: Leros
Foto: Kélia Lemos
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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No centro histórico de São Luís os grafismos com mensagens de resistência política se misturam à paisagem local. Artista: ARF Foto: Kélia Lemos
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Grafismos e pichações se misturam em painel a céu aberto no centro histórico de São Luís.
Artista: Zegaliz
Foto: Kélia Lemos
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Além de quebrar a monotonia dos grandes centros urbanos, os grafismos também se consolidam como forma direta de expressão. Muitos painéis chamam a atenção para problemas sociais como o racismo, por exemplo.
Artistas: Andy e Jessy
Foto: Kélia Lemos.
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Manifestação artística contemporânea e essencialmente urbana, o grafite ganhou as ruas das principais metrópoles mundiais. Em muitos casos, o conjunto de pinturas formam verdadeiras galerias a céu aberto, como na avenida Litorânea, em São Luís.
Artista: Gardpam
Foto: Kélia Lemos
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Na Avenida dos Portugueses, no bairro do Sá Viana, o grafite se mistura à paisagem local, dando espaço à expressão dos grafiteiros de São Luís.
Artista: desconhecido
Foto: Kélia Lemos
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fotojornalismo-blog1 · 8 years ago
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Os atos de pichar e grafitar se tornaram mais do que simples expressões urbanas, mas um movimento de resistência social.
Artistas: desconhecidos
Foto: Kélia Lemos
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