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Planejamento de conteúdo para Comunicação Interna. 

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Planejamento estratégico e proposta de criação de ferramentas de Comunicação Interna. 

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Produção de guia de estilo textual para produtos digitais - Exemplo AulaUP.

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Experiência com App Store Optimization - Aplicativo AulaUP na Google Play. 

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Experiência com App Store Optimization - Aplicativo AulaUP na Google Play.

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Muito longe pra ir pedalando?

Percebam como é importante debater a questão do uso da bicicleta como meio de transporte sim, mas sempre afirmando a necessidade de uma mobilidade urbana promotora do direito à cidade.

TV ligada no Globo Esporte. Minha mãe, motorista dona do seu veículo há muitos anos, me veio indignada "denunciar" a falácia que é essa história de substituição do carro pela bicicleta. Já pensou? Como faz pra ir trabalhar quando é muito longe? Demoraria um dia inteiro. Isso se chegar vivo, se não for atropelado pelo caminho! (Citando o exemplo de um membro da família que trabalha no Entorno do DF).

Realmente. Se a reportagem não aprofunda na questão, não mostra que a bike em muitos casos funciona como meio complementar ao ônibus e ao metrô; se não aponta que o transporte público é insuficiente/caro; se não resgata o fato de que as cidades são planejadas SÓ pros carros, fica parecendo mesmo que é só "subir na bicicleta e pedalar".

A quem interessa mostrar o quanto é bacanudo pedalar na cidade? À maioria dos "carristas" isso não passa de modinha. Façamos nós o contraponto do debate.

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Receita do mais velho (2012)

Uma bola cheia de espinhos com olhos, uma xícara de pimenta, olhos, um cinto, uma perna, uma bota de borracha, uma mamadeira, dentes de vampiro, um guarda chuva, veneno, pernas de barata, um casaco, uma minhoca, e uma xícara de lava fervente.

Coloca tudo numa xícara, mexe com a colher e bebe.

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Junho de 2012

E a gente acorda todo dia pra tentar fazer o que deve ser feito. A gente rega as plantas, a gente alimenta, a gente faz guerra com o espelho. Empilha panela furada, desencrava unha, cata piolho, faxina as teias de aranha das gavetas do peito – relutante. Puxa pra um lado, prende uma lágrima, puxa pro outro, se supera. Por isso é temperado, por isso tem nuance, por isso tem sabor, por isso tem verdade. O resto é fast-food, se liga.

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Na relação entre mãe/pai e filho, o respeito é uma casa formada por vários tijolinhos de coerência. Não existe respeito a priori, só no forjar das relações cotidianas. Não existe amor a priori, só onde há liberdade, tolerância, paciência. Não existe colaboração a priori, só onde há horizontalidade.

"Mãe, por que ninguém vê as crianças?"

Eu não ensino nada, só aprendo.

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Sempre fica a dúvida

Quando vejo a imagem de alguma pessoa muito bonita, atraente, interessante, descolada e fantástica nas redes sociais eu quase não consigo evitar o pensamento: será que lava a própria louça? Lavar a própria louça, pra mim, é parâmetro tal que anula/reafirma tudo.

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Deixa o menino dormir

Soneca da manhã: bebê acordado pelo carro do ovo. 30 ovos por 10 reais, direto da granja. Aceitamos baterias antigas(?).

Soneca da tarde: bebê acordado pelo carro de som da igreja. Mensagem inaudível, mal feita, porém barulhenta.

O maravilhoso mundo do marketing de bairro.

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Amanhã velho será

Bem que essa super valorização da juventude poderia mudar de foco. Ao invés de peles eternamente sem rugas, cabelos nunca brancos, corpos sarados, poderia ser: manter a capacidade de imaginação pra sempre. Principalmente a capacidade de imaginação de um mundo novo. Estamos precisados.

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Ter dois filhos é...

Depois de passar um dia exaustivo cuidando da virose de um, finalmente conseguir alguns minutos pra um banho quente e revigorante (raros momentos de solidão, saudades!), e de repente o mais velho aparecer querendo atenção na janelinha do banheiro.

- Mãe, ta vendo a minha mão?

...

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Prova de História

Que têm umas coisas difíceis na vida de toda munda ah isso tem. Mas vocês já tiveram que lidar com uma figura entrando na puberdade? Rapaz. Difícil. O daqui tá só chatice e estresse do início ao fim. Mas aconteceu que no último bimestre ele resolveu estudar pras provas e pra de História aqui em casa teve até professor particular. Conteúdo vai conteúdo vem, Constituição de 1988, etc., cai na prova a seguinte questão:

Quais são as formas de participação popular na Democracia? R: Protestar pela garantia dos direitos, já que é papel do Estado garanti-los.

A questão valendo 1,0 ponto a linda da professora deu 0,8 com o adendo "e as eleições". Nota da prova: 9,8.

O guri é enjoado, mas é politicamente bem colocado. 😂

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O afeto como coisa elementar

Se eu tivesse condições de defender alguma coisa hoje seria o afeto como elemento fundamental na prática das militâncias, sabia? O afeto compreendido como se deixar afetar, sair de um estado de indiferença pelos outros. Sorrir com os nossos sorrisos e chorar com as nossas angústias, as nossas. Noves fora as nossas longas reuniões, os nossos esforços físicos e financeiros na concretização das nossas ideias, das nossas estratégias; noves fora os cafés das longas noites de produção de textos, organização de materiais, eu queria saber mais das alegrias e dificuldades. O segundo nome do seu filho do meio. As histórias da sua avó. Os três últimos dedos de arroz do seu pote. O afeto. Essa linha colorida que falta nessa trança. Falta. E deixa esse bordado incompleto, fragilizado, insuficiente (pra mim). Se eu tivesse condições de defender alguma coisa hoje seria o afeto como elemento fundamental na prática de qualquer militância coerente à esquerda.

Dedicado à Tayane Pessoa, a minha melhor militante amiga, minha comadre.

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Ser mãe é...

Logo após o breve desejo suicida de ter mais um bebê ser atingida pela farra do cocô explosivo no lençol limpo recém trocado ao som de "há um mundo bem melhor" versão caixinha de música.

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Em algum dia de 2009

A imprensa brasileira amanheceu em festa, depois do confronto entre a polícia e os moradores da comunidade de Heliópolis, na noite desta terça-feira. Os profissionais de comunicação da TV se maquiaram com mais cuidado, e escolheram seus ternos mais escuros para falar do assunto, ao vivo, para o Brasil inteiro.

A dona de casa, que escolhia os ingredientes para o almoço enquanto ouvia a televisão, não pôde conter o impulso de fechar as janelas de casa, apesar de saber que na região a arma mais perigosa é o facão de capinar o quintal. Do som metálico que saía da televisão, podia distinguir o tom de gravidade na voz dos apresentadores, que convocaram especialistas em segurança pública, o capitão da polícia militar, e até um jornalista ferido no confronto.

Mais cedo, uma bela repórter fora acordada pelo telefone, que gritava a urgência da produção de uma matéria sobre segurança para reforçar o assunto do programa que seria apresentado logo mais. Correu para entrevistar moradores de condomínios fechados de classe média alta, lugares tidos como os mais seguros da cidade de São Paulo. No intuito de testar a seguran��a de alguns destes locais, valeu até realizar um pequeno teste com os porteiros, que seduzidos pela beleza da moça, tratavam de ir logo abrindo os portões, sorridentes.

E foi a manhã toda assim: dicas de segurança, não abra a porta para estranhos, não saia na rua, não coloque a cara para fora da janela, tenha um carro blindado, ‘a Daslu já tem colete à prova de balas?’, tenha medo, muito medo.

No discurso, teve jornalista exaltado que colocou morador e traficante no mesmo bolo. Os manifestantes viraram vândalos. Ninguém daquele lado foi ouvido, salvo uma senhora que fora filmada no meio do confronto aos prantos, tentando voltar para casa.

Na manhã de hoje, a televisão esteve mesmo foi preocupada em ensinar a população a se defender. Para isso, uma especialista em equipamentos de segurança para casas e apartamentos foi chamada para apresentar os lançamentos mais high -tech do setor. Pensou em cerca elétrica? Esquece. Os itens de segurança apresentados nesta manhã são para poucos bolsos.

Antes que o estrogonofe queimasse, o debate se desfez, e foram todos para a cozinha escolher um vinho para harmonizar, e a morte da jovem baleada durante troca de tiros na noite da última segunda-feira - tragédia apontada como motivo do confronto do dia seguinte - virou fenômeno natural.