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filhotedomar · 6 months
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"   eles   realmente   precisavam   de   ,   sei   lá   ,   terapia   paterno   -   afetiva   ?   ou   video   aulas   :   como   ser   um   pai   melhor   .   "   pouco   se   importa  ,   ao   fim   .   desmond   ,   felizmente   ,   foi   criado   por   alguém   que   soube   equipar   o   lugar   vazio   do   dia   dos   pais   —   pelo   menos   até   quando   pode   .   "   oferenda   ?   de   vez   em   quando   .   "   admite   .   parte   de   si   ainda   almeja   uma   relação   de   pai   e   filho   como   todas   as   outras   —   não   que   poseidon   fosse   um   pai   ruim   .   mas   no   final   ainda   era   apenas   um   deus   .   "   ele   responde   ,   as   vezes   .   outras   apenas   fico   jogado   ao   silêncio   .   acho   que   esse   lance   de   poucos   filhos   é   um   pouco   ...   superestimado   .   somos   igualmente   ignorados   constantemente   .   "
balançou a cabeça, achando ter entendido onde desmond queria chegar com aquilo. ❛ é o costume. nada saudável, mas isso é algo que eles nunca foram nem entre si, não é com os filhos que seria diferente. ━━━━━ e então deu de ombros, observando a entrada para o local de oferendas mais atentamente. o que ninguém sabia, e era talvez seu segredo mais patético, é que uma vez ao ano ia ali falar com sua mãe. podia ser rancoroso e ainda assim, não conseguia deixar o comportamento patético para trás. ❛ você faz oferenda pro seu pai? ele não tem muitos filhos, provavelmente teria mais tempo pra te responder. em teoria.
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filhotedomar · 6 months
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as   vezes   precisa   se   controlar   .   ora   ,   como   não   sorrir   como   um   idiota  ao   olhar   para   giselle   ?   aquela   face   doce   ,   típica   da   garota   adormecida   .   embalada   adoravelmente   no   cobertor   que   já   haviam   os   abraçados   anteriormente   .   conforto   .   era   isso   que   ela   causava   em   si   .   uma   onda   irreparável   de   conforto   ,   segurança   .   algo   que   é   quase   impossível  de   sentir   no   estado   atual   do   acampamento   .   "   eu   também   prefiro   .   "   é   sincero   em   sua   totalidade   .   como   seria   se   ela   tivesse   ali   ,   em   seus   braços   ?   juntos   e   imersos   em   um   mundo   só   deles   .   "   amanhã   eu   vou   te   roubar   pra   mim   ,   só   para   você   saber   .   "   brinca   ,   com   fundo   de   verdade   —   o   desejo   de   traze   -   la   para   si   ,   mesmo   naquele   instante   ,   era   mais   forte   em   seu   âmago   .   "   dormir   depois   ?   o   que   fizeram   com   minha   garota   ?   "   ousa   chama   -   la   daquela   forma   .   minha   .   ora   ,   uma   palavra   cuja   qual   dançava   em   sua   boca   .   que   o   fazia   deixar   um   sorriso   feliz   em   seu   rosto   ,   focando   totalmente   ao   rosto   de   giselle   .   "   que   som   é   esse   ,   ein   ?   "   refere   ao   exclamar   de   reclamação   .   a   risada   que   toma   a   sua   boca   é   alegre   —   encantado   pelo   jeitinho   que   ela   é   dengosa   .   apaixonado   .   "   eu   ?   te   rejeitar   ?   isso   nunca   .   mas   quero   sua   segurança   acima   de   todo   o   resto   .   "   e   mordisca   a   própria   boca   ,   segurando   o   sorriso   e   a   vontade   de   dizer   que   o   que   mais   queria   era   ela   ali   .   apenas   isso   .   "   acho   que   estou   ansioso   com   tudo   que   está   acontecendo   .   da   forma   que   ...   tudo   tem   rolado   .   "
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      𖹭   ✿ ノノ     retém   o   ímpeto   por   um   bocejo   preguiçoso   ,   quiçá   ainda   não   esteja   tão   à   deriva   de   sobriedade   quanto   ao   sono   .    o   calor   agradável   da   manta   felpuda     tampouco   ajuda   reprimir   a   indolência   suave   .      na   verdade   prefiro   quando   você   está   perto   ,   baby   .   suspirou   ,   a   manha   legítima   e   tangível   no   timbre   soprado   ,   quando   enfim   abraça   a   pelúcia   do   travesseiro   .    apenas   move   a   cabeça   em   negativa   ,   não   deseja   preocupá-lo   com   algo   que   —   o   sono   sempre   tão   particular   à   sua   essência   —     não   lhe   deixa   minimamente   zangada   .   '   tô   feliz   de   ouvir   a   sua   voz   ,   hm   ,   posso   dormir   depois   .    exibe   um   sorriso   gentil   que   alcança   as   írises   calorosas   ,   o   suspiro   baixinho   quando   ,   outra   vez   ,   se   vê   refém   dos   traços   bonitos   do   rapaz   .     o   suspiro   dengoso   ,   porém   ,   agora   carrega   outra   nuança   de   reclamação   !      ora   ,  compreende   todo   o   babel   que   tange   o   acampamento   ,   embora   isso   por   si   só   não   justifique   a   falta   dele   .    o   bico   ousa   transparecer   por   uma   ínfima   fração   de   segundos   .        você   está   me   rejeitando   ?      oh   ,   tão   maldoso   .     os   pés   se   movem   no   ar   suspenso   do   cobertor   ,   a   sombra   suave   que   se   projeta   os   pés   se   movem   no   ar   suspenso   do   cobertor   ,   cuja   sombra   suave   que   se   projeta   em   figuras   sobre   a   parede   do   chalé   .  você   ...   está   com   medo   ?      de   tudo   isso   ?   
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filhotedomar · 6 months
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"   chorar   ?   eu   tenho   cara   de   quem   vai   chorar   ?   "   o   sentimento   diante   as   missões   ?   frustação  .   veja   ,   desmond   era   extremamente   dedicado   ,   focado   —   e   por   que   não   havia   sido   convocado   ?   havia   feito   algo   errado   ?   merda   .   as   pessoas   que   iam   estavam   correndo   riscos   ,   aquilo   era   claro   .   mas   confiava   em   seus   amigos   para   voltarem   minimamente   inteiros   após   tudo   aquilo   —   e   acima   de   tudo   ,   waldorf   invejava   essas   pessoas   .   "   hm   ?   ficar   bem   ?   "   a   risada   é   tranquila   ,   mesmo   diante   ao   caos   que   estava   prestes   a   se   instalar   .   "   você   não   estava   com   vontade   ?   se   aventurar   e   tudo   mais   .   receber   a   honra   .   "
ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ㅤchoose your favorite .
001 ━━ para quem não está em missão. a/n: donna está falando de alguém importante para seu personagem. pode ser amizade, romance, irmãos. o que você achar cabível.
˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ━━ o que foi, você vai chorar também? ━━ a pergunta não carregava um tom de julgamento. se muito, de surpresa. já tinha visto muita gente chateada pelos cantos desde que as missões foram retomadas. e por mais que o coração apertasse por todos, mesmo aqueles que só conhecia de vista, donna jo não era do tipo de chorava facilmente. o que fazia dela um ótimo ombro para chorar, para quem quisesse. ━━ não se preocupe tanto, vai. elu vai ficar bem e vai voltar logo! ━━ assegurou, presumindo que fosse devido a uma relação de proximidade que muse estava com aquela cara.
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002 ━━ flashback, depois do anúncio de zeus. a/n: pode ser para quem está em missão ou não!
˚。 ㅤ ㅤ ㅤ ㅤ ━━ e aí, como está se sentindo? ━━ perguntou, assim que se aproximou de muse. porque donna jo sentia-se apreensiva, ansiosa e preocupada. e isso que nem era ela que sairia em missão. não que tivesse qualquer receio de fazê-lo, mas depois de tanto tempo, depois de tudo o que tinha acontecido e tendo o próprio zeus anunciando que estava "a temporada de missões" estava aberta de novo, não parecia estranho sentir-se daquela maneira. ━━ acha que essa história toda vai acabar bem?
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filhotedomar · 6 months
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"   se   eu   entrei   aqui   ?   "   desmond   chega   a   rir  com   a   pergunta   alheia   .   aquele   ponto   ,   estar   diante   a   cachoeira   não   parecia   tão   usual   —   o   próprio   waldorf   tinha   uma   preferência   clara   a   água   salgada   do   mar   .   mas   as   vezes   ,   apenas   a   temperatura   gélida   das   águas   poderia   dar   o   choque   de   realidade   necessário   para   amansar   o   âmago   .   "   é   uma   ofensa   perguntar   isso   para   um   filho   de   poseidon   ,   andrew   .   "   as   pedras   o   chamam   .   desmond   senta   a   beirada   dos   grandes   rochedos   ,   tocando   e   sentindo   a   temperatura   se   fundir   com   seu   âmago   —   há   arrepios   que   abraçam   seu   corpo   ,   a   água   o   chamando   .   "   a   última   vez   que   entrei   …   festa   dos   lideres   ,   antes   disso   tudo   .   "   e   ,   a   lembrança   em   particular   ,   o   faz   sorrir   como   alguém   que   deseja   guardar   a   memória   para   sempre   em   si   —   como   alguém   que   almejava   por   mais   .   "   vir   com   você   ?   é   o   tipo   corajoso   ?   de   se   aventurar   aí   ?   "   a   pergunta   tem   seu   humor   além   do   usual   .   desmond   se   põe   de   pé   ,   avaliando   a   proposta   em   sua   frente   .   mas   não   é   como   se   o   filho   do   deus   do   mar   pudesse   recusar   algo   assim   ,   era   ?   "   vamos   .   se   é   tão   importante   assim   ,   eu   topo   .   "
open starter !!
local: cachoeira mágica
Eram poucas as vezes em que estava com tempo livre pra fazer absolutamente nada porque normalmente o filho de Himeros sempre mantinha a cabeça ocupada o máximo possível e só dormia quando apagava de exaustão, portanto aquela folga foi quase imposta a si por Quíron e pela enfermaria que não aguentava mais o ver por lá se queixando de dores de cabeça e derivados.
Não fosse pela intervenção, Andrew estaria limpando o arsenal ou os estábulos, mas lá estava ele encarando aquela cachoeira que parecia um véu sobre as rochas escuras. — Você já entrou aí? — perguntou para u pobre coitade que arrastou junto consigo naquela empreitada de descanso e relaxamento forçados. — Faz anos que eu não dou um mergulho. Você não quer vir comigo? Desculpa por te tirar o sossego, mas eu não pediria se não fosse importante.
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filhotedomar · 7 months
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ali   era   sua   segunda   casa   .   qualquer   mínima   chance   de   desequilíbrio  emocional   ,   necessidade   de   pensar   e   pico   de   energia   levava   desmond   a   apenas   um   local   :   arena   de   treinamento   .   não   poderia   dizer   que   se   tratava   de   alguém   viciado   naquilo   ,   mas   hiperfocado   ?   isso   com   certeza   .   "   é   que   eu   não   costumo   usar   espada   .   "   responde   ,   segurando   -   a   porém   corretamente   ,   ajeitando   a   posição   das   mãos   .   "   é   nisso   que   eu   estou   precisando   de   ajuda   .   quero   melhorar   meus   movimentos   ,   estão   longe   da   perfeição   .   "   em   seus   dedos   ,   a   empunhadura   se   movimenta   em   um   balançar   tranquilo   do   objeto   —   mas   sem   tanto   discernimento   .   "   usualmente   eu   fico   com   um   escudo   ,   então   consigo   proteger   .   mas   com   o   tridente   tenho   muito   mais   abrangência   de   movimento   do   que   com   a   espada   .   como   você   faz   ?   "   
A arena de treinamento era basicamente um segundo lar para o filho de Zeus, afinal, quando não estava exercendo suas funções ou dormindo, estava ali treinando, como se se preparasse para uma guerra, e naturalmente estava. Queria estar pronto para o caso de ter uma chance de se vingar. Ainda assim, nem sempre estava ali com cem por cento de foco, ainda gostava de conversar e trocar dicas com outros que treinavam, e foi assim que começou uma conversa com @filhotedomar. "Espera... Então você usa a empunhadura assim quando defende?" Demonstrou o que tinha entendido com a espada de treino que tinha em mãos. "Não te deixa um pouco aberto a contra-ataques?"
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filhotedomar · 7 months
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"   se   quiser   posso   te   dar   aulas   básicas   de   conquista   de   pégasus   .   eles   ficam   bem   mais   tranquilos   quando   confiam   em   você   .   "   assente   ,   confiante   do   que   diz   .   não   sabe   bem   como   começara   a   se   aproximar   deles   —   mas   acabou   que   ,   pouco   a   pouco   se   tornou   o   que   era   atualmente   .   "   ou   talvez   seja   porque   eu   sou   filho   de   poseidon   ,   quem   sabe   ...   "   brinca   ,   com   certa   veracidade   .   é   claro   que   eles   tem   uma   correlação   maior   ,   mas   não   é   só   isso   que   importa   quando   ali   .   "   andar   de   moto   ?   acho   menos   perigoso   .   não   tem   muito   transito   só   a   possibilidade   de   cair   do   céu   .   "   e   ,   provavelmente   ,   não   estava   ajudando   no   trabalho   de   confiança   que   ali   insistia   .   com   certeza   não   .   "   eu   tenho   um   preferido   .   acho   que   nos   conectamos   bem   desde   sempre   .   o   nome   é   jon   snow   .   mas   não   fale   para   ele   sobre   a   série   ,   ele   detesta   comparações   .   "
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"Os pegasus não são agressivos, mas são... Imponentes. Não sei, eles triplicam de tamanho com as asas, é um pouco intimidante." Acabou por rir, balançando a cabeça. "Se for uma experiência parecida com andar de moto, acho que vou reconsiderar. Algum deles é seu preferido, Desmond?" Patrick ergueu a sobrancelha, interessado.
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filhotedomar · 7 months
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"   me   ver   assim   ?   em   uma   tela   pequena   ?   "   o   sorriso   ilumina   a   própria   face   .   sobre   a   luz   do   abajur   ,   desmond   encosta   contra   a   parede   ,   aproximando   o   celular   de   seu   rosto   para   a   olha   -   la   melhor   .   pouco   a   pouco   ,   identifica   os   olhos   preguiçosos   e   a   coberta   que   a   cobre   .   "   te   acordei   ,   elle   ?   "   pergunta   em   um   tom   doce   ,   levemente   preocupado   .   não   seria   dificil   o   fato   ,   tendo   o   conhecimento   que   se   tratava   da   filha   de   hipnos   .   mesmo   assim   ,   logo   outros   detalhes   são   absorvidos   por   si   —   como   as   pernas   balançando   para   cima   .   "   bem   ,   talvez   possa   até   ser   um   convite   mas   .   é   perigoso   agora   !   então   ...   ligação   ,   isso   é   o   correto   nessa   hora   .   "   também   não   tinha   ideia   do   que   poderia   parecer   a   levar   tão   tarde   para   seu   quarto   .   só   os   dois   .   até   mesmo   sua   mente   tende   a   pensar   aberturas  que   não   deveria   em   uma   ligação   tão   inocente   .   "   acho   que   só   conversar   comigo   já   ajuda   até   o   sono   vir   .   "   desmond   é   quem   deita   agora   ,   deixando   o   celular   um   pouco   afastado   enquanto   o   sorriso   é   claro   e   mantido   só   por   ela   .   "   não   te   vi   hoje   ,   aconteceu alguma   coisa   ?   "       
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                                   𖹭   ✿ ノノ      hmm   ,   eu   gosto   de   ver   você   assim      .  sussurrou   em   confidência   e   admiração   genuína   por   desmond   ,   o   sorrisinho   bobo   que   ilumina   a   feição   sonolenta   ante   à   alegria   da   surpresa   .  não   espera   uma   ligação   ;   tampouco   àquela   hora   da   noite   .   tal   que   tem   todo   o   cuidado   para   não   acordar   a   irmã   ,   onde   giselle   se   esconde   —   parcialmente   ,   visto   que   tem   uma   frágil   projeção   de   luz   sobre   o   vão   —     sob   a   manta   verde   limão   quentinha   .   apoia   o   rosto   sobre   a   mão   direita   ,   cujos   pés   se   movem    no   ar   quando   admira    a   camiseta   branca   abraçando   os   músculos   .   suspirou   ,   em   devoção   ,   quando   o   sonido   contido   de   um   risinho   repercute   próximo   ao   celular   minúsculo   !   baby   ,   baby   !      isso   parece   '   pra   mim   um   convite   !      "   venha   giselle   ,   durma   comigo   no   meu   quarto   "      .        empenhou-se   em   replicar   o   timbre   da   voz   do   rapaz   ;   embora   o   esforço   se   extingua   junto   a   um   riso   abafado   pela   mão   esquerda   .  você   quer   que   eu   te   faça   dormir   ,   meu   bem   ?         
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filhotedomar · 7 months
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as   vezes   desmond   sentia   falta   de   ter   crianças   em   seu   chalé   —   não   entenda   mal   ,   a   paz   é   uma   dádiva   ,   mesmo   assim   ,   um   número   restrito   de   integrantes   resulta   em   certa   solidão   em   algum   ponto   .   "   todos   eles   ?   uma   só   da   conta   ?   "   a   voz   carrega   um   sorriso   ,   não   tão   incomum   quanto   parecia   .   desmond   tenta   organizar   o   que   parece   faltar   ali   ,   mãos   ágeis   prendendo   o   ultimo   pedalinho   ao   pedaço   de   madeira   ao   qual   pertencia   .   "   enfrentávamos   qualquer   tipo   de   regra   da   natureza   ,   você   sabe   .   "   pode   ouvir   a   risada   surgindo   do   próprio   âmago   .   havia   sido   uma   criança   que   causava   certos   problemas   —   é   claro   .   mas   ,   ao   fim   ,   qual   semideus   dali   não   havia   sido   ?   "   o   tênis   ?   você   não   lembra   quando   apostamos   entrar   na   casa   grande   ?   "   é   claro   que   roubar   o   vinho   favorito   do   senhor   d   .   havia   sido   uma   péssima   ideia   .   "   você   lembra   quanto   tempo   ficamos   com a   responsabilidade   de   limpeza   dos   estábulos   ?   "
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Pietra olhava os irmãos de longe de braços cruzados vigiando para ver se algum iria tentar controlar os cisne do lago como ela expressamente tinha proibido, afinal por mais que tivesse magia não tinha como controlar o efeito de uma magia mal realizada naqueles pedalinhos. "Não hoje, tô de olho nas minhas crias." apontou com o nariz para as crianças rindo que nem hienas e um pedalinho no meio do lago "Oh se me lembro, a gente ia em quantos? Cinco?" perguntou com o riso nos lábios com a lembrança, sempre tinha sido a menor do grupo então sempre acabava sendo carregada junto "Mas acho que sinto mais saudade de quando a gente aproveitava o caça bandeira para fazer apostas idiotas. Os anos passam e ainda não acredito que teve coragem de roubar aquele tênis"
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filhotedomar · 7 months
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"   é   muito   estranho   te   liga   assim   ?   "   a   imagem   que   reflete   naquela   pequena   tela   é   bonita   e   doce   .   como   poderia   ,   alguém   com   olhar   sonolento  parecer   tão   preparada   para   uma   ligação   ?   desmond   sorri   ,   um   qual   encantado   ,   e   então   passa   alguns   segundos   a   admirando   .   "   o   quarto   é   grande   demais   .   ' �� tô   acostumado   a   dividir   com algumas pessoas .   "   refere   dos   anos   passados   .   orfanato   ,   time   ,   chalé  .   e   agora   ali   .   a   posição   ainda   lhe   causava   certos   calafrios   ,   mas   sabia   que   poderia   lidar   facilmente   .   "   achei   que   falar   com   você   me   ajudaria   a   resolver   as   coisas   ,   @vcight   .   "   
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filhotedomar · 7 months
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𝐩𝐨𝐯   —   𝐝𝐞𝐬𝐦𝐨𝐧𝐝   𝐰𝐚𝐥𝐝𝐨𝐫𝐟   .
perda   .   substantivo   feminino   .   do   latim   perdĭta   ,   ae   .   significa   o   ato   ou   efeito   de   perder   ,   fato   de   deixar   de   possuir   ou   de   ter   algo   ,   privação   de   alguém   com   quem   se   convivia   ,   morte   ,   falecimento   ,   aniquilamento   ,   destruição   ,   ruína    —    em   memória   de   hillary   waldorf   ,   seis   de   abril   de   dois   mil   e   dez   .
tw : doença terminal ; falecimento ; assunto sensível .
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já   fazia   alguns   meses   que   a   dor   havia   voltado   .   sinceramente   ,   pouco   conseguia   entender   o   porquê   de   tudo   aquilo   estar   sendo   assim   —   logo   quando   estava   feliz   novamente   ,   quando   pensou   que   tudo   estava   bem   .   as   contas   haviam   sido   pagas   ,   havia   conseguido   uma   casa   confortável   para   viver   .   nos   finais   de   semana   ,   os   dois   aproveitavam   a   praia   juntos   .   durante   a   semana   ,   até   mesmo   desmond   havia   começado   a   se   adaptar   à   nova   escola   —   nenhum   incidente   grave   desde   que   começara   o   futebol   .   estava   tudo   bem   .   deveria   estar   .   
para   ser   sincera   ,   no   começo   hillary   ignorou   .   uma   dor   aqui   ,   outra   ali   ?   nah   ,   não   eram   nada   .   apenas   resultado   do   esforço   muscular   .   mas   mês   após   mês   ,   ela   sentia   como   se   uma   voz   falasse   a   si   —   talvez   ,   realmente   houvessem   dito   algo   .   lhe   informado   para   parar   de   ser   tão   ...   burra   .   mas   ela   foi   .   ignorou   por   longos   um   ano   e   cinco   meses   .   e   quando   sentia   que   não   poderia   mais   aguentar   ,   foi   o   médico   que   lhe   deu   o   diagnóstico   de   que   tudo   havia   retornado   .   
hillary   chorou   .   noite   após   noite   .   depois   que   desmond   dormia   em   seus   braços   ,   inocentemente   .   ela   se   arrependeu   por   não   ter   procurado   antes   ,   ela   temeu   abandona   -   lo   tão   sozinho   ao   mundo   ,   ela   rezou   .   não   só   para   deus   ,   mas   para   um   deus   .   não   precisava   de   salvação   ,   precisava   de   uma   certeza   —   precisava   que   desmond   ficasse   bem   .   e   só   isso   .   
foi   nas   consultas   adjacentes   onde   descobrira   a   imensidão   da   doença   que   lhe   tomava   ,   como   cada   parte   de   si   sumia   para   dar   espaço   a   maldição   que   carregava   .   neoplasia   era   um   nome   bonito   demais   para   o   quão   doente   sua   cerne   se   encontrava   .   logo   ,   os   choros   noturnos   foram   substituídos   por   constâncias   .   até   que   nada   pode   ser   feito   a   não   ser   contar   para   a   pequena   criança   que   tudo   em   si   já   não   era   mais   tomado   por   energia   vital   —   mas   sim   consumida   por   um   câncer   sujo   e   cruel   .   
a   principio   ,   desmond   pouco   entendia   a   magnitude   do   que   acontecia   entre   sua   mãe   e   a   doença   .   o   porquê   de   ela   ir   tanto   ao   hospital   e   como   ela   voltava   cada   vez   mais   doente   ,   do   porquê   dos   fios   tão   lindos   cairem   de   sua   cabeça   ,   do   porquê   que   ,   cada   vez   mais   ,   ficava   mais   responsável   por   tudo   .   hillary   também   não   tinha   como   prepara   -   lo   .   para   si   ,   havia   uma   pequena   confiança   de   que   tudo   ficaria   bem   .   ela   tinha   fé   ,   esperança   .   mas   não   apenas   disso   se   fortalece   a   vida   .   
foi   no   dia   seis   de   abril   de   dois   mil   e   dez   .   doente   demais   para   andar   ,   mas   ainda   pobre   demais   para   estar   no   hospital   .   há   quem   diga   que   hillary   morrera   dormindo   mas   apenas   desmond   sabe   a   verdade   de   como   segurou   a   mão   da   progenitora   e   ,   em   um   clamor   silencioso   ,   rezaram   juntos   pela   passagem   plena   da   mulher   .   foi   um   pedido   ,   uma   súplica   .   nenhum   dos   dois   aguentava   mais   .   aos   doze   anos   ,   desmond   se   tornava   órfão   —   mas   aos   doze   aprendeu   que   existem   dores   mais   terríveis   que   morrer   .   mesmo   na   tristeza   e   na   raiva   ele   sabia   :   pelo   menos   agora   sua   mãe   seguiria   em   paz   .   pelo   menos   agora   ,   hades   a   recepcionaria   e   ,   feliz   ,   teria   a   chance   de   sentir   algo   além   da   dor   .
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filhotedomar · 7 months
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"   é   bom   ver   que   alguém   ainda   consegue   se   divertir   por   aqui   .   "   os   olhos   de   desmond   buscam   e   fixam   nos   mais   novos   .   as   crianças   correm   agitadas   naqueles   pedalinhos   ,   como   se   tudo   que   acontecesse   fossem   apenas   lembranças   ao   longe   ,   facilmente   esquecidas   .   ora   ,   cabe   aos   mais   velhos   a   preocupação  em   manter   todos   seguros   ,   a   salvo   .   "   você   está   vindo   pedalar   ?   tem   alguns   livres   aqui   .   "   indica   pela   fileira   ainda   disponível   .   parte   de   si   ,   bem   escondida   em   seu   âmago   ,   sente   falta   de   ser   como   eles   .   ingênuo   e   inocente   .   "   lembra   de   quando   éramos   crianças   igual   eles   ,   @pips-plants   ?   eu   adorava   essas   coisas   também   .   "   e quase   não   se   importava   com   guerras   do   lado   de   fora   .   quase   .   
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filhotedomar · 7 months
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"   logo   de   afrodite   ?   "   há   certa   surpresa   em   sua   voz   .   é   de   conhecimento   geral   como   alguns   deuses   tendem   a   ser   mais   sentimentais  do   que   outros   —   e   acredita   que   todos   sabem   como   a   deusa   poderia   ser   orgulhosa   .   "   talvez   ele   tenha   feito   isso   justamente   para   testar   se   ,   bem   ,   eles   iriam   dar   algum   ar   da   graça   .   "   uma   teoria   ,   ao   fim   .   o   silêncio   estava   deixando   todos   um   pouco   exaltados   —   apenas   não   esperava   que   a   exaltação   extrapolasse   tanto   assim   .   "   é   uma   merda   ,   particularmente   .   "   a   voz   ressoa   com   uma   risada   sem   humor   .   não   era   como   se   deuses   fossem   pais   presentes   ,   mas   tudo   ficava   estranho   quando   eles   simplesmente   sumiam   .   "   eu   não   sinto   falta   das   solicitações   egoístas   deles   mas   ...   de   certa   forma   fazem   falta   .   "
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OPEN STARTER !
local: entrada para as oferendas.
❛ estive no coreto agora há pouco. ━━━━━ fez um aceno com a cabeça na direção do local, enquanto apontava com o polegar, em seguida, deixando escapar uma gargalhada contida. ❛ e encontrei uma estátua de afrodite virada de cabeça para baixo na água. ━━━━━ então, o sorriso ameaçou aparecer por mais alguns instantes, tornando-se, posteriormente, apenas uma expressão neutra. ❛ considero um erro honesto, mas essa pobre alma só não ganhou uma maldição porque, bem, não estamos recebendo respostas. não dessa deusa, pelo menos. ━━━━━ e isso o levava ao local onde estavam agora. inclinou-se mais sob a entrada, e depois voltou. ❛ o que você tem achado de toda essa vibe de ter sido “abandonado por deus”? me sinto um pouco como se estivesse em esqueceram de mim.
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filhotedomar · 7 months
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"   é   ,   eu   não   acho   uma   boa   ideia   arriscar   .   "   desmond   dá   de   ombros   ,   aquele   ponto   ,   preferia   ousar   pela   segurança   do   que   por   qualquer   outra   coisa   .   no   final   ,   mal   sabiam   o   que   poderia   acontecer   .   "   os   pegasus   não   são   tão   agressivos   ,   vai   .   eles   são   uma   boa   escolha   .   quer   dizer   ,   quem   nunca   levou   uma   queda   ou   outra   ?   faz   parte   .   "
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"Eu queria arriscar ouvir as vozes, mas acho que perdi a coragem chegando mais perto. É sinistro demais." Sentiu o arrepio passar por seu corpo, a dúvida ainda plantada no fundo da mente. Talvez se afastar e manter a própria segurança era o melhor no dado momento. "Só bem? Eu estive pensando em fazer alguma outra atividade, tipo treinar com pegasus, mas não sei se me daria bem com eles. Qual a chance de eu despencar ou levar um coice, me diga você." Brincou, batendo o ombro no dele.
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filhotedomar · 7 months
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como   o   mar   em   seus   dias   de   plenitude   ,   desmond   se   encontra   calmo   e   entregue   a   ela   —   não   há   preocupações  quando   ao   lado   da   garota   ,   não   há   nenhum   sentimento   negativo   para   rondar   seu   corpo   .   até   mesmo   o   cansaço   pouco   a   pouco   se   esvai   —   e   então   só   resta   eles   ,   em   uma   harmonia   quase   perfeita   ,   em   uma   conexão   única   .   "   você   é   a   melhor   que   eu   poderia   ter   .   "   o   sorriso   perpertua   sua   face   como   em   ambição   .   a   vontade   de   estar   junto   é   o   que   toma   -   lhe   cada   parte   das   células   ,   incapaz   de   ao   menos   se   afastar   .   poderia   até   mesmo   ser   engraçado   em   pensar   —   como   uma   figura   tão   pequena   conseguiria   ter   posse   de   absolutamente   tudo   em   si   ?   a   filha   de   hipnos   pouco   podia   notar   ou   ter   noção   ,   mas   ela   era   o   motivo   de   tudo   agitar   -   se   de   maneira   doce   em   seu   peito   .   "   sua   vida   ?   nah   .   eu   nunca   deixaria   isso   acontecer   ,   hm   ?   "   e   se   trata   da   maior   verdade   que   poderia   dizer   .   waldorf   daria   sua   vida   antes   de   deixa   -   la   partir  .   seria   deixado   ao   nada   ,   mas   a   salvaria   sempre   .   até   mesmo   ali   ,   fora   do   perigo   iminente   ,   ele   a   segura   por   entre   os   braços   ,   acariciando   a   cintura   e   beijando   de   forma   carinhosa   e   lenta   os   doces   lábios   de   giselle   .   poderia   alguém   ser   tão   bonita   como   ela   ,   quando   lhe   direcionada   aqueles   olhos   ?   "   eu   já   menti   pra   você   ,   elle   ?   é   claro   que   vou   ajudar   .   "   acena   com   a   cabeça   .   ainda   não   sabe   o   estado   que   o   chalé   de   hipnos   se   encontrava   e   tinha   responsabilidades  com   o   próprio   chalé   .   entretanto   ...   o   que   ela   pediria   que   ele   não   faria   no   mesmo   instante   ?   "   não   está   dividindo   .   "   afirma   em   certeza   ,   aproveitando   os   dígitos   no   caminhar   lento   .   um   beijo   é   roubado   ,   confirmação   do   que   havia   dito   anteriormente   —   que   apenas   a   ela   pertence   o   próprio   âmago   .   que   ninguém   sequer   poderia   rouba   -   lo   aquele   ponto   .   principalmente   após   tudo   que   haviam   vivido   .   "   campo   de   morango   .   "   o   sorriso   percorre   em   seus   lábios   ,   agitado   .   todos   estavam   preocupados   demais   com   reestruturar   suas   próprias   casas   que   haviam   esquecido   de   algumas   outras   tarefas   ,   ao   fim   .   "   quem   disse   que   não   ?   acho   que   é   meio   que   necessário   agora   .   me   roubar   só   para   você   um   pouco   .   "   ou   ,   talvez   ,   ele   poderia   ficar   louco   .   ora   ,   quem   não   sucumbiria   a   loucura   sem   a   ver   ?   se   mantivesse   uma   distância   tão   grande   por   tanto   tempo   ?   até   a   imagem   lhe   dá   calafrios   .   desmond   precisa   de   giselle   ,   mais   do   que   ela   é   capaz   de   compreender   .   a   imagem   de   a   ter   correndo   a   sua   frente   lhe   faz   rir   —   doce   ,   enamorado   .   waldorf   tem   o   ímpeto   de   correr   atrás   da   garota   ,   mas   se   segura  .   a   imagem   de   a   ter   assim   é   gostosa   demais   para   quebra   -   la   .   a   vontade   de   a   puxar   por   entre   seus   braços   quando   se   aproxima   é   demais   para   não   realiza   -   la   .   e   o   desejo   de   beija   -   la   ...   ah   ,   apenas   o   realiza   ,   sem   muito   mais   ao   que   pensar   .   "   você   vai   sempre   me   ajudar   a   recuperar   minhas   energias   .   todas   elas   .   "
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                                       𖹭   ✿ ノノ    lhe   é   legítimo   pensar   que   ele   é   o   seu   oásis   !   como   uma   verdeiramente   amante   de   clichês   —   ora   ,   é   uma   romântica   incurável   —   giselle   admite   que   ele   é   o   seu   sol   .   na   ausência   deste   ,   é   desmond   quem   lhe   acalenta   a   alma   e   recupera   o   ânimo   diante   a   monotonia   e   melancolia   do   dia   soturno   .  o   sorriso   é   como   um   bálsamo   que   cura   ,   inevitavelmente   ,   a   ansiedade   cultivada   pelos   dias   maus   .   bem   ,   eu   ajudo   você   .   imodesta   e   vaidosa   com   a   afirmação   de   que   irá   servir   de   ajuda   ,   giselle   exibe   um   sorriso   de   vitória   e   êxtase   !    uma   das   suas   linguagens   de   amor   ,   desmond   a   tem   por   completo   ,   é   atos   de   carinho   e   palavras   de   afirmação      .   sendo   que   quando   se   vê   agradável   ,   deuses   ,   a   filha   de   hipnos   quase   pode   o   corpo   à   mercê   de   nuvens   .    o   apelido   adorável   ,   minha   princesa   ,   fê-la   se   sentir   em   um   de   seus  cânticos   favoritos      .   salvo   !   com   a   minha   própria   vida   .   embora   a   sentença   soe   verossímil   a   uma   brincadeira      ,   a   garota   sequer   hesitaria   em   protegê-lo   em   tal   intensidade   .   ainda   que   tenha   o   cuidado   de   atenuar   a   confissão      ,   pois   se   aproxima   do   rapaz   ao   resvalar   os   lábios   em   selinhos   carinhosos   e   demorados   .  que   fê-la   sorrir   em   inocência   e   suavidade   ,   os   dígitos   que   brincam   com   a   derme   cálida   das   costas   desnudas   do   rapaz   .  oh   ,   você   vai   me   ajudar   ?   mesmo   ?      não   dúvida   que   ele   será   gentil   ,   embora   o   sorriso   sapeca   apareça   por   conta   da   imaginação   fértil   .   afinal   ,   vê-lo   sem   camisa   consertando   o   chalé   seria   uma   imagem   ...   céus   ,   precisa   se   abanar   para   espantar   o   calor   ladino   que   acalenta   a   feição   jubilosa   .  espero   que   ninguém    ,   uh   ?   não   quero   dividir .     então   tem   a   coragem   de   entrelaçar   os   dígitos   aos   de   desmond      ,   o   olhar   que   finge   seriedade   quando   o   cenho   se   franze   em   cumplicidade   .  não   existe   dúvida   de   seu   ciúme   e   anseio   por   exclusividade   .    sendo   algo   que   surge   em   seu   âmago   com   intensidade   —   quiçá   devido   a   última   noite   com   desmond      .  oh   ,   campo   de   morango   ?      o   olhar   cintila   em   alegria   e   contentamento   pela   sugestão      ,   o   beijo   que   fê-la   sentir   o   coração   bater   forte   em   seu   peito   .  eu   preciso   lembrar   que   ,   hm   ,   você   agora   é   um   cara   responsável   !   não   posso   te   roubar   por   tanto   tempo   ,   des      .   um   charme   e   falsa   modéstia   ,   pois   sempre   arranjará   tempo   para   roubar   alguns   minutos   na   presença   do   homem   !   quando   pode   sentir   o   perfume   doce   do   campo   ,   giselle   soltou   a   mão   do   filho   de   poseidon   para   correr   à   frente   .   o   som   da   própria   risada   ressoa   em   mescla   de   adrenalina   e   gáudio   !      se   põe   a   andar   de   costas   somente   para   vê-lo   ,   as   nuvens   cinzentas   sequer   apartam   o   brilho   que   o   sonda   .   se   bem   que   ,   ah   ,   você   pode   descansar   aqui   comigo   !   até   recuperar   as   energias   .
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filhotedomar · 7 months
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não   carrega   nenhum   tipo   de   desfeita   ao   luto   de   terceiros   —   pelo   contrário   ,   respeita   o   bastante   a   situação   para   entender   todo   o   envolto   do   caso   .   se   fosse   um   de   seus   irmãos   ...   não   sabe   como   estaria   naquele   momento   .   mesmo   assim   ,   não   tende   a   deixar   o   luto   dominar   nem   uma   célula   de   seu   corpo   quando   em   frente   a   giselle   .   veja   ,   como   poderia   alguém   ser   tão   cativante   como   a   garota   ?   como   poderia   alguém   ter   olhos   tão   brilhantes   ?   mesmo   quando   ...   ela   está   focada   em   seu   abdômen  ?   desmond   ri   ,   divertido   .   "   você   é   .   mas   hoje   eu   preciso   de   ajuda   .   "   o   sorriso   se   mantém   em   seu   rosto   ,   observando   os   detalhes   ao   que   se   passa   em   giselle   ,   o   jeito   que   aquele   pé   se   move   —   doce   .   "   me   salve   ,   minha   princesa   .   "   os   dedos   acariciam   os   da   garota   ,   concentrado   em   ter   pelo   menos   alguns   minutos   do   que   pode   chamar   de   felicidade   a   si   .   "   acho   que   podemos   fugir   um   pouco   de   obras   ,   que   tal   ?   e   depois   posso   ajudar   no   seu   chalé   .   "   propõe   ,   a   guiando   para   longe   dali   .   desmond   não   carrega   um   plano   em   sua   mente   ,   pelo   contrário   ,   deixa   a   intuição   guiar   seus   passos   .   "   quem   mais   seria   ,   hm   ?   "   os   lábios   formigam   ,   uma   vontade   de   mais   .   moon   ousa   acariciar   aquela   face   ,   aproveitando   por   alguns   segundos   a   textura   da   pele   alheia   contra   seus   dígitos   .   "   você   nunca   me   cansa   ,   meu   bem   .   "   confessa   como   em   um   segredo   ,   a   tomando   em   um   beijo  lento   e   calmo   .   em   seguida   ,   a   leva   a   caminhar   ,   sorriso   pendente   em   sua   face   .   "   que   tal   campos   de   morangos   ?   é um   bom   esconderijo   .   "    
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                                    𖹭   ✿ ノノ         é   impossível   que   não   perceba      —   ou   sequer   admita   que   está   abnegada   —   da   melancolia   que   circunda   a   ambiência   .    a   morte   de   alguém   ,   ainda   que   não   seja   próxima   ,   resultou   em  imensidão   cinzenta   à   detrimento   de   seu   idolatrado   sol   .   consegue   perceber   até   mesmo   o   próprio   humor   volátil   ;   quiçá   somente   não   fica   à   mercê   de   completa    languidez   por   ser   bem   afortunada   .     mas   ,   ainda   sim   ,   sente   os   efeitos   da   suave   angústia   sobre   o   âmago   .    com   uma   garrafa   de   água   metálica   entre   os   dígitos   —   o   tom   verde   limão   sendo   um   destaque   à   distância   —  ,   giselle   perambula   por   onde   sabe   que   seu   corpo   almeja   lhe   guiar   .     o   bico   de   desânimo   quase   desaparece   quando   as   pupilas   dilatam   em   felicidade   .  que   o   luto   de   terceiros   lhe   perdoassem   ,   porém   ,   era   uma   dose   de   serotonina   e   tanto   vê-lo   sem   camisa   .   demora   alguns   segundos   para   elevar   o   olhar   ,   o   sorriso   de   quem   é   pega   no   ato   sequer   tem   notas   de   timidez   .   eu   achei   que   a   donzela   aqui   era   eu   !    ousou   brincar   quando   precisa   tomar   um   gole   de   água   ,   o   pé   direito   que   se   move   em   charme   sobre  o   solo   quando   sorri   para   ele   .    mas   de   repente   eu   posso   ,   hm   ,   te   salvar   .     morde   o   lábio   inferior   quando   precisa   do   exercício   mental   em   não   desviar   o   olhar   para   o   peitoral   suado   .     a   maioria   deles   sim   ,   mas   se   você   quiser   me   ajudar   !   toda   ajuda   é   bem   vinda   .   o   entrelaçar   dos   dígitos   fê-la   sorrir   com   inocência   ,   o   tingir   da   maçã   do   rosto   em   sinal   de   aconchego   e   esmero   .   uma   dose   de   serotonina   ?   eu   ?     soprou   quando   se   põe   na   ponta   dos   pés   ,   os   lábios   roçando   contra   os   dele   em   um   selar   demorado   e   afetuoso   .   vem   então   ,   uh   ?   prometo   que   não   vou   te   cansar   muito   !        
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filhotedomar · 7 months
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desmond   sabia   que   as   vezes   o   que   parecia   fácil   se   tornava   mil   vezes   mais   complicado   .   seja   por   insegurança  ou   até   mesmo   falta   do   momento   certo   .   nem   tudo   corria   como   era   para   ser   .   "   e   quem   nunca   tomou   decisões   assim   ,   ara   ?   "   comenta   com   certa   tranquilidade   —   a   verdade   é   que   ele   mesmo   já   havia   cometido   algumas   falhas   .   até   mesmo   recentemente   .   "   ei   .   mas   você   foi   embora   por   um   motivo   .   ele   não   deveria   ficar   bravo   assim   ,   se   não   deve   ser   um   idiota   .   "   e   é   claro   que   ,   moon   entende   o   porquê   de   tal   fato   magoar   tanto   ara   —   entretanto   ,   desmond   não   é   alguém   que   para   de   acreditar   em   seus   amigos   .   "   ele   me   parece   realmente   com   um   idiota   .   mesmo   que   não   fosse   o   que   queria   ouvir   ,   deixar   você   sozinha   foi   otário   .   "   e   há   um   som   de   insatisfação   que   sai   de   seus   lábios   ,   como   uma   irritação   pontual   .   "   eu   sei   que   está   doendo   .   essas   coisas   ,   as   vezes   ,   são   assim   .   mas   você   fez   sua   parte   ,   pediu   desculpas   pelo   que   fez   antes   .   algumas   pessoas   só   são   orgulhosas   demais   para   entender   ou   ouvir   que   somos   metade   humanos   e   erramos   .   qual   foi   ,   até   deuses   erram   um   pouco   .   o   tempo   todo   na   verdade   .   e   além   do   mais   ,   o   que   impedia   ele   de   ter   ido   atrás   de   você   ?   ficar   bravo   por   algo   que   poderia   ter   resolvido   foi   bem   incoerente   .   "
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Ara fitava o amigo, com um biquinho surgindo em seus lábios. Não tinha um contra-argumento para uma colocação tão bem feita quanto aquela ‘ a gente acaba complicando mais do que precisamos ’ e fora exatamente isso que a garota havia feito, a 2 anos atrás. Mesmo não sendo uma pessoa ansiosa, nem ela conseguiu se controlar perante seus próprios traumas e medos, principalmente de frente com o receio de ser abandonada por quem amava. — É culpa minha, sim, Des. Eu sei que é, e não falo isso para me martirizar ou me auto-flagelar, apenas… Eu tomei decisões que hoje estão me magoando e que magoaram pessoas que eu gosto muito também, lá no passado. — ele assentiu, cabisbaixa. — Eu comentei que gostava muito de um garoto aqui do acampamento, por muito tempo. Ele parecia gostar de mim também, mas… Fui embora, quando estava fazendo faculdade, sem nem explicar. Só que nunca deixei de gostar dele, e hoje eu disse isso para ele. Obviamente, ele me deixou falando sozinha, porque é o mesmo que eu teria feito, mas… Doeu.
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filhotedomar · 7 months
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era   óbvio   que   parte   o   que   dizia   era   uma   brincadeira   .   não   ousaria   deixa   -   lo   sozinho   ali   mas   ...   caralho  ,   como   era   cansativo   .   sentia   os   braços   queimando   em   um   pedido   silencioso   de   socorro   .   "   dois   ?   merda   ,   você   é   cara   de   pau   .   "   o   acusa   ,   mesmo   sendo   o   primeiro   a   solicitar   o   cochilo   .   depois   disso   ,   tudo   que   precisaria   era   que   hipnos   o   abençoasse   com   uma   ótima   noite   de   sono   .   "   acabando   ?   essa   parede   ?   "   as   vezes   ,   olhar   envolta   parecia   uma   punição   .   depois   de   terminarem   a   parte   braçal   ,   ainda   sobraria   a   limpeza   .   que   grande   merda  .   "   deveria   fazer   aquele   cachorro   voltar   aqui   e   limpar   toda   essa   bagunça   .   "
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Não tinha a pretensão de passar o dia consertando um chalé, quem dirá sozinho. Tanto que quando ouviu a proposta do irmão mais velho, Joseph o encarou incrédulo enquanto deixava o martelo repousar no chão bem ao lado de seu corpo. – Se você tirar um cochilo, pode ter certeza de que irei tirar dois. – Avisou conforme apontava o indicador para o mais velho. – Você não é o único cansado e não ficaria responsável por erguer uma parede sozinho. E qual é, já estamos quase acabando. – Tentou animar e incentivar o outro conforme analisava o local. Pelo menos Joseph já tinha refeito a janela quebrada e arrumado as camas.
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